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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do PL.UDI.001 - Página 1/11
PLANO
Documento
Título do PLANO E MEMORIAL DESCRITIVO DE Emissão: 18/05/2021 Próxima revisão:
Documento PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM Versão: 1 18/05/2023
RADIODIAGNÓSTICO
1. INTRODUÇÃO
Este documento tem como base legal a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº
330 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde (MS), de 20 de
dezembro de 2019, a qual estabelece os requisitos sanitários para a organização e o funcionamento
de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista, e regulamenta o controle das exposições
médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou
intervencionistas.
Esse plano deve ser aplicado em conjunto com os Programas de Proteção
Radiológica, de Garantia da Qualidade e de Educação Permanente.
O descumprimento do disposto na RDC nº 330 constitui infração sanitária, nos termos
da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e
penal cabíveis.
2. SIGLAS E CONCEITOS
ABFM – Associação Brasileira de Física Médica
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CPF - Cadastro de Pessoa Física
CRM/MG – Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais
Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
EPI – Equipamento de Proteção Individual
HC-UFTM - Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
IOE – Indivíduo Ocupacionalmente Exposto
kV – Quilovolt, unidade de medida de tensão elétrica
mA – Miliampere, unidade de medida de corrente elétrica
mm – Milímetro, unidade de medida de comprimento
MS – Ministério da Saúde
mSv – Milisievert, unidade de medida de dose equivalente ou dose efetiva
NR – Norma Regulamentadora
PACS – Sistema de Comunicação e Armazenamento de Imagens
PL - Plano
POP – Procedimento Operacional Padrão
RDC - Resolução da Diretoria Colegiada
RT - Responsável Técnico
SEI – Sistema Eletrônico de Informações
SPR – Supervisor de Proteção Radiológica
UDI – Unidade de Diagnóstico por Imagem
HC-UFTM
Responsável Legal Ana Lucia de Assis Simões
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 755.154.406-25
Cargo Superintendente
Unidade de Diagnóstico por Imagem
Responsável Técnico (RT) Hélio Antônio Ribeiro Junior
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 162.208.858-10
Cargo Médico Radiologista
Registro profissional (CRM) MG-34765
Responsável Técnico (RT) substituto Fernando Machado Maia
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 877.368.026-53
Cargo Médico Radiologista
Registro profissional (CRM) CRM: MG-52151
Unidade de Cardiologia
Responsável Técnico (RT) Fernando De Martino
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 739.930.426-20
Cargo Médico Hemodinamicista e chefe da Unidade
Registro profissional (CRM) MG 36.107
Responsável Técnico (RT) substituto
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.)
Cargo
Registro profissional (CRM)
Unidade de Bloco Cirúrgico
Responsável Técnico (RT) Luciano Alves Matias da Silveira
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 068.871.436-66
Cargo Chefe da Unidade de Especialidades Cirúrgicas
Registro profissional (CRM) MG 55.006
Responsável Técnico (RT) Marco Aurélio Sertorio Grecco
Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) 100.262.738-96
Cargo Médico da Unidade do Sistema Locomotor
Registro profissional (CRM) MG 29560
Supervisão de Proteção Radiológica
Cópia Eletrônica não Controlada
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos.
® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados
www.Ebserh.gov.br
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RADIODIAGNÓSTICO
4. RESPONSABILIDADES ESPECÍFICAS
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Relação descritiva das salas de exames, equipamentos de aquisição de imagens e sistemas
de registro de imagens radiológicas está registrada em processo do Sistema Eletrônico de
Informações (SEI), específico para este fim, e encontra-se à disposição para consultas e auditorias
na Unidade de Diagnóstico por Imagem (UDI).
As orientações referentes às salas e equipamentos radiológicos encontram-se nos
Programas de Proteção Radiológica e de Garantia da Qualidade.
6.1 Justificação
O benefício produzido por uma prática radiológica ao indivíduo exposto ou à sociedade deve
compensar o detrimento que pode ser causado pela mesma.
Deve-se considerar técnicas alternativas disponíveis com o mesmo objetivo, mas que envolvam
menos ou nenhuma exposição a radiações ionizantes.
6.2 Otimização
As doses de radiação individuais e coletivas devem ser as mais baixas possíveis, considerando o
objetivo da exposição (p. ex. a obtenção de imagens com qualidade suficiente para um
diagnóstico preciso) e os fatores sociais e econômicos. O princípio da otimização deve ser
aplicado nos projetos e construções dos equipamentos e instalações, e durante os
procedimentos de trabalho.
8. EQUIPE DE TRABALHO
A relação nominal de toda a equipe, suas atribuições, qualificações e cargas horárias está
discriminada em processo SEI, específico para este fim, à disposição para consultas e auditorias na
UDI.
Realizar apenas os exames radiográficos que, após exame clínico e cuidadosa consideração
das necessidades de saúde geral do paciente, sejam julgados necessários e devidamente
prescritos por profissional legalmente habilitado;
Averiguar a existência de exames radiográficos anteriores que tornem desnecessário um
novo exame;
Selecionar adequadamente os parâmetros de exposição (kV, mA e tempo ou mAs);
Evitar a repetição de exames, utilizando técnicas corretas de exposição e processamento
confiável e consistente;
Colimar apropriadamente o feixe primário, para minimizar o volume de tecido irradiado e
melhorar a qualidade da imagem;
Observar os níveis de referência de radiodiagnóstico estabelecidos na RDC/330;
O tamanho do receptor de imagem (p. ex. o cassete) deve ser o menor possível, consistente
com o tamanho da região anatômica a ser estudada, e o campo de radiação não deve ultrapassar o
seu tamanho;
Os cassetes nunca devem ser segurados com as mãos durante a exposição;
Todos os indivíduos ocupacionalmente expostos (IOE) devem usar sempre um monitor
pessoal de dose (vide item 12. Controle Ocupacional).
O assentamento dos registros de dose para cada IOE deve ser preservado durante o
período ativo do indivíduo, até atingir a idade de 75 anos e, pelo menos, por 30 anos após o
término de sua ocupação, mesmo que já falecido. Podem ser utilizados meios adequados de
armazenamento digital.
Brasil, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Comissão Nacional de Energia Nuclear. Norma
CNEN NN 3.01 de março de 2014.
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego. Norma regulamentadora NR 32 de 2002. Dispõe sobre a
saúde do trabalhador de instituições de saúde. Secretaria de Comunicação, Brasília, 2002.
Brasil, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria
Colegiada RDC Nº 330 de 20 de dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 52, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 53, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 54, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 55, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 56, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 57, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 58, de 20
de Dezembro de 2019.
Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa N° 59, de 20
de Dezembro de 2019.
Validação
Fernando Machado Maia, chefe da UDI Data: 27/01/2021
Jaime José da Silva Junior, chefe da Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalhador Data: 10/03/2021
Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente Data: 23/04/2021