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Redes de Computadores
Como se pode notar, o modelo OSI é dividido em sete partes, as quais chamamos
de camadas, onde:
• Cada camada necessita dos serviços prestados pelas suas camadas vizinhas.
• Uma camada não sabe como a camada vizinha faz seu trabalho, ela apenas recebe
o produto já pronto para ser usado e faz seu trabalho em cima dele.
O Modelo TCP/IP, originado com a ARPANET para a rede do governo dos EUA,
possui quatro camadas principais, enquanto o Modelo OSI tem sete camadas distintas. No
TCP/IP, algumas funções foram agrupadas em camadas mais amplas, resultando em uma
estrutura mais enxuta e direta para a comunicação em rede. Isso simplifica o processo,
mantendo a robustez necessária para a rede, permitindo uma comunicação eficaz entre os
dispositivos.
1.1.5 Encapsulamento
À medida que os dados viajam pelas camadas do modelo OSI, cada camada adiciona um
cabeçalho específico. Isso gera unidades de dados distintas:
1. Camadas de 7 a 5: Chamadas de "dados".
2. Camada de Transporte: "Segmento".
3. Camada de Rede: "Pacote".
4. Camada de Enlace de Dados: "Quadro" ou "Frame".
5. Camada Física: "Bits".
Resolução de Atividades:
1. Que solução surgiu para resolver os problemas de incompatibilidade entre os
equipamentos de rede de diferentes fabricantes?
R. Padrões abertos, como o TCP/IP, permitem que dispositivos de diferentes fabricantes se
comuniquem facilmente, compartilhando dados sem esforço. Tecnologias padronizadas,
como o Ethernet, garantem a integração suave de equipamentos de marcas diversas em
redes, simplificando a conectividade entre sistemas variados.
2.Complete o modelo OSI com as camadas que faltam:
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
SESSÃO
TRANSPORTE
REDE
ENLACE
FÍSICA
3. Explique do que se trata um encapsulamento.
R. É adicionar informações extras aos dados antes de enviá-los pela rede, garantindo que
sejam transmitidos corretamente e cheguem ao destino apropriado.
4.Faça uma analogia, colocando o percusso de uma correspondência enviada por Cássia
que mora no Ceará para Aline que mora em Bruxelas, na Bélgica
Cássia Aline
Correio Correio
Carro de Carro de
Entrega Entrega
Viagem
www
cursoderedes
com
br
O processo do DNS ao converter um nome de domínio em um endereço IP pode ser
resumido assim:
1. O cliente DNS consulta o servidor DNS local com o nome completo do site.
2. O servidor DNS local consulta o servidor DNS raiz para encontrar o servidor TLD
responsável pelo domínio de topo (.br).
3. O servidor DNS local consulta o servidor TLD do domínio (.br) para descobrir o
servidor de autoridade do domínio específico (.com.br).
4. O servidor DNS local consulta o servidor de autoridade do domínio específico
(.com.br) para descobrir o endereço IP associado ao domínio desejado
(cursoderedes.com.br).
5. O servidor DNS local responde ao cliente DNS com o endereço IP solicitado.
“Mas se minutos depois, o usuário solicitar a mesma página novamente,o DNS vai fazer
todo esse percusso de novo?!”
Para evitar consultas repetidas, os servidores DNS locais têm um cache onde
armazenam consultas anteriores. Se um usuário solicitar a mesma página que outro já
acessou recentemente, o servidor DNS verifica seu próprio cache primeiro. Se o registro
estiver lá, ele responde rapidamente ao novo pedido, agilizando o acesso. Entretanto,
como os endereços IP podem mudar, esses registros no cache são descartados após cerca
de dois dias para garantir que as informações estejam atualizadas.
Resolução de Atividades:
1. Defina:
a) Servidor DNS raiz.
R. Um conjunto de 13 servidores em vários países, gerenciando todos os outros servidores
DNS. Eles têm o mapa dos servidores de Alto Nível (TLD).
b) Servidor DNS de alto nível.
R. Responsáveis por domínios como .com, .edu, .org, .gov e também por domínios de
países, como .fr, .br, .pt, entre outros.
c) Servidor DNS de autoridade.
R. Armazenam os domínios da internet, incluindo os de empresas, escolas, instituições e
pessoais. Para disponibilizar uma página na web, é preciso associá-la a um domínio
registrado em um servidor de autoridade.
2. Qual a importância do cachê para a velocidade da consulta DNS?
R. Ele armazena consultas já feitas, então quando o usuário solicitar novamente aquela
página, o servido DNS consultará primeiramente seu cache.
Resolução de Atividades:
1. Qual a função da camada de Apresentação e quais serviços ela oferece?
R. É responsável por apresentar os dados que vem das outras camadas à camada de
Aplicação e vice-versa. Trazendo tradução, compreensão e criptografia.
2. Como se dá a técnica usada pela camada de Sessão para conseguir reestabelecer uma
transmissão interrompida?
R. A técnica de marcação, pois ela vai incluindo marcações nos dados que estão sendo
enviados.
5.3. CAMADA DE TRANSPORTE (Modelos OSI e TCP/IP)
Na camada de Transporte, os dados recebidos da camada de Sessão são divididos
em segmentos para serem enviados à camada de Rede (ou de Acesso à Rede no modelo
TCP/IP). Esses segmentos são o Protocol Data Unit (PDU) nessa camada, e é aqui que a
segmentação dos dados ocorre para facilitar a transmissão pela rede.
O que é a PDU?
Na rede, uma unidade de dados de protocolo (PDU) é a unidade básica de troca
entre entidades que se comunicam usando um protocolo de rede especificado. Ao trabalhar
com uma pilha de protocolos multicamadas, como o conjunto de redes TCP/IP, o uso da
PDU correta é importante ao discutir interações de protocolo.
Resolução de Atividades:
1. Explique o que é uma transmissão orientada para conexão.
R. A aplicação envia um pedido de conexão para o destino e usa a “conexão” para transferir
dados.
2. Qual a função de um acknowledge?
R. Indica o reconhecimento ou aceitação de um comando ou função por parte de um
sistema.
3. Qual a relação entre o MTU e o serviço de controle de fluxo TCP?
É o MTU quem diz a quantidade máxima de dados que podem ser enviados/recebidos em
um segmento TCP
4. Cite uma vantagem e uma desvantagem dos protocolos TCP e UDP.
TCP → Desvantagem: A transmissão é de um para um.
Vantagem: Não ocorre a perda de dados
UDP → Desvantagem: Pode ocorrer perda de dados
Vantagem: Transmissão é de um para muitos
5.4.2. Protocolo IP
O Internet Protocol (IP) é crucial para o endereçamento dos dispositivos em redes.
Cada dispositivo deve ter um endereço lógico, conhecido como endereço IP. O IP opera na
camada de rede, transformando os segmentos recebidos da camada de transporte em
datagramas, que são os pacotes usados na camada de rede. Existem duas versões
principais do IP: o IPv4, que é a versão mais amplamente utilizada, e o IPv6. O IPv4 ainda
é o padrão predominante na maioria das redes atualmente.
Os endereços IP são atribuídos aos hosts da rede para identificar a rede à qual
pertencem e os próprios hosts nessa rede. No IPv4, os endereços são compostos por 32
bits divididos em quatro conjuntos de 8 bits, chamados de octetos, representados em
notação decimal. A parte mais à esquerda identifica a rede e a parte mais à direita identifica
os hosts nessa rede, funcionando como um nome de família (rede) e nome dos membros
(hosts).
Se eu usar os 3 primeiros octetos do endereço IP acima para identificar a rede e o último
octeto para identificar o host, dessa forma:
O endereço ficará assim:
192.168.100.56/24
Onde o /24 indicará a máscara de sub-rede, ou seja, a quantidade de bits que foram usados
no endereço
para identificar a rede a qual pertence este host. Podemos concluir que, este host
especificamente, está na
sub-rede 192.168.10 e o código dele é o 56.
É claro que podemos usar diferentes máscaras de sub-rede paraidentificar uma sub-rede e
um host, mas para facilitar as coisas foram criadas as classes de endereços IP:
. Classe A
Na classe A usamos 1 octeto para identificar a sub-rede e 3 octetos para identificar o host:
Esta classe é mais usada em sub-redes com grande número de hosts, onde é necessária
uma variedade maior de endereços. Neste caso a máscara de sub-rede será /8, pois
apenas os 8 primeiros bits do endereço serão usados para identificar a rede. Você também
verá a máscara de sub-rede representada assim: 255.0.0.0.
.Classe B
Na classe B usamos 2 octetos para identificar a sub-rede e 2 octetos para identificar os
hosts:
Nesta classe, a quantidade de endereços reservados para as sub-redes é igual a de
endereços reservados para os hosts. A máscara de sub-rede será /16 ou 255.255.0.0.
.Classe C
Na classe C usamos 3 octetos para identificar a sub-rede e 1 octeto para identificar os hosts:
Esta classe é a mais usada em redes de pequeno porte, onde o número de hosts na rede
não ultrapassem os 253 hosts. A máscara de sub-rede é /24 ou 255.255.255.0.
1.4.3. IPv6
O esgotamento de endereços IPv4 levou à criação do IPv6, uma versão expandida do
protocolo que oferece uma quantidade colossal de endereços. Enquanto o IPv4 tem 32 bits,
o IPv6 possui 128 bits, possibilitando uma quantidade praticamente ilimitada de endereços.
A transição para o IPv6 é complexa e gradual, já que bilhões de dispositivos estão
atualmente configurados com IPv4. Atualmente, muitos sistemas e equipamentos possuem
suporte tanto para IPv4 quanto IPv6, permitindo uma transição mais suave.