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Rio de Janeiro
2012
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Rio de Janeiro
2012
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Aprovado em ____/____/____.
___________________________________________
Orientador: [Titulação e nome]
___________________________________________
Examinador 1: [Titulação e nome]
__________________________________________
Examinador 2: [Titulação e nome]
Rio de Janeiro
2012
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RESUMO
ABSTRACT
The present work aims to develop a set of images obtained from Inkjet printers to
verify if it is possible to make visual identification, through the various increases
implemented.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12
1.1Definição 12
TRABALHOS FUTUROS 58
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 58
APÊNDICE 1 – ESPECTROS 62
INTRODUÇÃO
O outro método consiste no exame químico das tintas contidas nos impressos obtidos
pelas diversas impressoras jatos de tinta utilizando-se cromatografia gasosa acoplada à
espectrometria de massas, sendo este, destrutivo.
Nas impressões gráficas convencionais (não digitais), essa arte precisa ser
transformada em um molde físico (matriz), que será usado para a aplicação da tinta no
suporte, mais ou menos como se fosse um carimbo. Nas impressões ditas digitais, não é
necessário produzir nenhuma matriz física, pois a arte será impressa diretamente no suporte
final, por meio de um dispositivo controlado por software, semelhantemente ao que ocorre
com as impressoras jato de tinta, e eletrofotográficas, por exemplo.
Desde então, essas tecnologias vêm conquistando seu lugar no mercado gráfico, pois
abrem possibilidades de diversificação na linha de produtos de impressão oferecidos. Este
crescimento é impulsionado por novos mercados como o de impressões de pequenas tiragens
e impressão de dados variáveis.
1.1 Definição
De acordo como a NBR 14934:2003 que trata da terminologia das artes gráficas, a
impressão sem forma é a “tecnologia de impressão utilizada na reprodução de originais cujas
imagens entintadas são transferidas direta ou indiretamente sobre os suportes sem a
necessidade de formas de impressão, empregando sistemas tais como jato de tinta,
transferência térmica, e impressão eletrostática”.
14
A primeira patente referente a este processo de impressão data de 1960, desde então
se tornou alvo de constante pesquisa e desenvolvimento. A impressão a jato de tinta tem sido
implementada em equipamentos com diferentes características e tem uma quantidade bem
ampla de aplicações. Fundamentalmente este sistema de impressão pode ser dividido em dois
grandes grupos: jato contínuo e gotas por demanda. Cada um destes dois grupos possui
subdivisões e a figura abaixo apresenta um mapa básico desta tecnologia:
Figura 1: Sistema dos tipos de impressora. Fonte: Apostila de Processos Gráficos – Impressão Digital
Esta carga, por sua vez, é controlada pelo sinal digital fornecido por placas, a partir
do arquivo digital rasterizado. A magnitude da carga nas placas é ajustada em valores pré-
determinados tendo até 32 níveis de carga.
Um nível de carga zero poderia causar uma deflexão máxima. Desta maneira, gotas
desnecessárias (referentes ao contra-grafismo) podem ser desviadas e retornar ao reservatório.
Apesar da qualidade, estes sistemas são lentos se comparados aos anteriores, sendo
17
O que difere esta tecnologia da que utiliza fluxo contínuo é que a pressão aplicada no
reservatório não é contínua, mas é somente aplicada quando é necessária a formação de uma
gota. A pressão é aplicada em resposta ao sinal digital eletrônico proveniente do computador.
instantaneamente se expande forçando a tinta a sair pelo bico ejetor. A bolha se rompe devido
ao calor da resistência e é neste momento que a gota é formada, seguindo para o suporte.
Todo o processo de formação da bolha e colapso acontece em frações de segundos. A tinta
então preenche novamente o reservatório e o processo é reiniciado. (FEUERHARMEL S.,
2011).
O cristal natural que possui esta propriedade é o quartzo. Por serem mais facilmente
sintetizadas, atualmente cerâmicas sintéticas a base de tetanato de bário ou zirconato de
chumbo são mais utilizadas (FEUERHARMEL S., 2011).
Exceto pela forma com que a tinta é impulsionada para fora, os sistemas térmico e
piezelétrico funcionam de maneira semelhante e são igualmente eficientes. Uma
particularidade do sistema piezelétrico é que não há a preocupação de usar tintas cuja fórmula
proporcione resistência aos constantes ciclos de aquecimento e resfriamento, o que, em tese,
dá mais liberdade na escolha dos pigmentos e corantes (FEUERHARMEL S., 2011).
Uma diferença prática entre os dois sistemas, no entanto, é que nas impressoras
piezelétricas (Epson) mais antigas, a cabeça de impressão (orifícios, canalículos, contatos
21
elétricos) constituía uma estrutura independente do reservatório de tinta. Assim, não era
necessário trocar todo o conjunto quando acabasse a tinta, e eventuais defeitos da cabeça de
impressão permaneciam presentes até que esta fosse substituída ou consertada. Em modelos
mais recentes, o reservatório de tinta passou a incorporar a cabeça de impressão. Nas
impressoras térmicas (Canon, HP), cabeça de impressão e reservatório sempre foi montado
em um cartucho descartável.
Com cabeça de impressão separada, como exemplo as impressoras Canon, nas quais
tanto a cabeça de impressão como os cartuchos podem ser comprados separadamente e por
isso são mais e havendo qualquer problema com a cabeça de impressão pode-se comprar uma
nova cabeça de impressão.(http://www.anasofia.net/pdf/producao_grafica_03.pdf, acessado
em 13/11/12)
A tecnologia de impressão a jato de tinta colorida é muito versátil com relação aos
tipos de trabalho que pode produzir. As máquinas podem ser rotativas ou planas. Algumas
máquinas rotativas têm a possibilidade de serem modulares (um módulo para cada cor) e de
utilizar um inversor para a impressão do verso, outras podem utilizar tintas especiais para
utilização como sistemas de provas. Ainda há equipamentos que têm as unidades impressoras
dispostas verticalmente, utilizadas na impressão de grandes formatos. As impressoras planas
podem imprimir os mais diversos tipos de suportes como papel, papelão ondulado, cerâmicas,
alimentos etc., bastando serem, máquina e tinta, adequadas ao tipo de aplicação escolhido.
visual humana, a qualidade final (resolução) das imagens não depende somente do tamanho
dos pontos e, além disso, pontos muito pequenos implicam menor velocidade de impressão.
As características de uma boa tinta são bastante ambíguas. Ela deve ser
suficientemente estável dentro do cartucho de impressão, a ponto de poder ser armazenada
por longos períodos sem sofrer alterações químicas, nem significativa evaporação – mesmo
depois que o cartucho estiver em uso. Ao ser ejetada, no entanto, deve secar quase que
instantaneamente. Uma boa tinta deve também conter alta concentração de colorantes (de
maneira a produzir boa qualidade de cor em uma camada que não tem mais do que 1 μm de
espessura no suporte impresso), mas não deve causar entupimentos nos finíssimos orifícios de
ejeção (nozzles), nem permitir a separação de seus constituintes sólidos e líquidos.
Logo após a ejeção da tinta pelo orifício (nozzle), forma-se uma coluna alongada que
se quebra (ainda no ar) em várias gotas esféricas: uma cabeça grande (a gota principal), e
diversas gotículas menores (satélites). Por serem menores, as gotas-satélites sofrem maior de-
saceleração pelo atrito com o ar. Como a cabeça de impressão se movimenta lateralmente
durante a ejeção da tinta, as gotas seguem uma trajetória ligeiramente inclinada em direção ao
papel. Logo, as gotas satélites, que sofreram maior desaceleração e demoram mais a atingir o
suporte, tendem a se depositar um pouco à frente da gota principal.
Conforme já foi visto acima, a tintas de impressoras jato de tinta são misturas de
corantes ou pigmentos, solventes, resinas e aditivos (plastificantes, antioxidantes e
bactericidas).
27
As tintas aquosas, ou à base de água, utilizam água como ingrediente primário, que
age como veículo para depositar o colorante (corante ou pigmento) nos substratos. Deve-se
notar que outros co-solventes (não-água) também são usados junto à solução de tinta para
ajudar a formar o jato desejado e o resultado da impressão. Ao imprimir, a primeira camada
de revestimento da mídia absorve a tinta. A água e os co-solventes, então, evaporam
permitindo que a camada seque e retenha os colorantes.
ÁGUA - Baixa a Viscosidade das tintas à base de água. Baixa, também o pH.
GLICOL PROPÍLICO - Para retardar a média de secagem das tintas à base de água.
Pode ainda ser usado para evitar a impressão suja. Deve-se adicionar em pequenas
quantidades.
Em estudos pretéritos verifica-se que em exames óticos, com auxílio de lupa até 40:1
e iluminação com ângulo de incidência variável, é possível analisar o brilho e a tonalidade da
tinta, bem como a absorção da mesma no papel. Algumas tintas são constituídas por
pigmentos sólidos em suspensão, como na Lexmark 3200, o que faz com que os mesmos
sejam depositados sobre as fibras do papel, conferindo sutil volume à impressão. Em outras
formulações os corantes são líquidos, sendo completamente absorvidos pelo suporte. O efeito
desses dois tipos de tintas pode ser facilmente diferenciado pela análise ótica. (Saldanha,
2004).
29
A análise visual dos impressos produzidos por impressoras a jato de tinta, com o
objetivo de identificá-las e individualizá-las, se baseia nas características intrínsecas de seus
impressos e nos defeitos que podem ocorrer nas impressoras
Outra característica própria das impressoras a jato de tinta é que elas estão sujeitas a
algumas distorções que ocorrem após a deposição das gotículas de tinta, especialmente em
papéis não revestidos (STONE, 1996 p. 11):
Figura 15: Heterogeneidade de forma e de diâmetro dos pontos de tinta, devida a distorções causadas pela
expansão e distribuição irregulares (papel não-revestido).
Assim como gotas de sangue que caem de uma pessoa em movimento produzem um
padrão de gotículas que indicam o sentido em que aquela pessoa se movia, as gotas-satélites
também são uma indicação segura do sentido em que a cabeça de impressão se deslocava no
momento em que produziu cada ponto impresso no suporte.
Figura 16: Gotas-satélites. À esquerda, detalhe ampliado. À direita, sua análise permite constatar qual o
sentido do movimento da cabeça de impressão no momento que cada região do impresso foi produzida.
As impressoras jato de tinta permitem ajustar a distância entre a cabeça de impressão
e a superfície a ser impressa, conforme a espessura do suporte. Assim, se o ajuste existente
não estiver de acordo com a espessura do papel utilizado, os orifícios de ejeção podem estar
demasiadamente próximos ou distantes. A primeira situação favorece a ocorrência de espirros
inespecíficos da tinta – spattering – (BIGELOW, 1996 p. 172), possivelmente aumentando a
formação das gotículas-satélites.
É importante frisar que nem todas as impressoras jato de tinta produzem gotas-
satélites. Um mesmo equipamento pode, inclusive, produzir essas gotículas em determinadas
situações e em outras não (dependendo das configurações usadas).
32
Figura 17: Impressões feitas no mesmo equipamento, em três modos de qualidade diferentes. No modo
fine, foram produzidas pouquíssimas gotas-satélites, possivelmente devido a uma redução na velocidade
da cabeça de impressão.
Figura 18: Impresso produzido por equipamento jato de tinta contínuo em papel comum não revestido.
Fonte: JÜRGENS, 1999.
Impresso produzido por equipamento jato de tinta contínuo. Pontos de diâmetros variáveis. A boa definição
das bordas dos pontos se deve ao uso de um papel revestido, não constituindo necessariamente uma
característica das impressoras contínuas.
Figura 19: Impresso produzido por equipamento jato de tinta contínuo. Fonte: JÜRGENS, 1999.
33
Além da CNH também foram utilizados outros impressos diversos, assim como
cédulas falsificadas, de diversas denominações, da segunda família do Real.
Das vinte impressoras utilizadas apenas uma consistia em impressora a jato de tinta
industrial, a saber a impressora DILLETA 500i, utilizada pela Casa da Moeda do Brasil para
imprimir a numeração e o código de barras do novo passaporte brasileiro.
Após a obtenção dos impressos, utilizou-se o VSC 5000 para realizar imagens com
aumentos de 10:1; 18:1; 40:1 e 80:1 e o VSC 6000 para obtenção das imagens com aumentos
de 60:1 e 130:1.
34
Para fins de organização das imagens apenas as imagens com aumentos de 10:1 e
130:1 ficarão dispostas no corpo do trabalho. As imagens na íntegra estarão disponíveis no
Apêndice II.
CANON IP1900
EPSON
STYLUS C83
AP 410 N
35
HP PSC 1310
CARTUCHO
COMPATÍVEL
HP Photosmart
C4780
HP DESKJET
3535
HP DESKJET
F4480
36
HP Photosmart
C4700
HP OFFICEJET J
4680
HP DESKJET
930 C
HP PSC 2510
Photosmart
37
HP Photosmart
Plus B210 a
HP DESIGNJET
1055 CM
FALSIFICADAS
CÉDULA DE
R$50,00
CÉDULA DE
R$100,00
38
HP Photosmart
8100 séries
CARTUCHO
RECARREGADO
HP Deskjet
D1600 séries
CARTUCHO
RECARREGADO
HP Photosmart
7200 série
CARTUCHO
REMANUFATU
RADO
HP OFFICEJET
4500
39
EPSON L200
LEXMARK
Z515
DILETTA 500i
Desta forma é possível concluir que os exames óticos com variação de aumento
podem ser utilizados na comparação de impressos produzidos por impressoras a jato de tinta,
sendo considerados como exames excludentes.
No caso destes exames não serem conclusivos se faz necessário o exame diretamente
nas tintas, podendo ser exames óticos, não destrutivos, ou químicos, destrutivos.
43
Foram retiradas amostras de 9cm2 de área dos vinte impressos obtidos através das
diversas impressoras jato de tinta já descritas.
Estas amostras foram retiradas da região da fotografia, amostra “1” que corresponde
45
à amostra colorida, da região de impresso preto, amostra “2” e de uma região onde não havia
qualquer impressão, amostra “3” que corresponde ao branco.
Para a escolha dos solventes que iriam ser utilizados foi selecionados a água, outros
solventes comuns, de fácil disponibilidade e com alta polaridade: Acetona, Acetonitrila, e
Metanol e outros encontrados na literatura: Clorofórmio e DMSO.
É importante esclarecer que foi utilizada amostra de 9cm2 e com uma quantidade
suficiente de solvente para submergir completamente a amostra.
Cromatogramas
HP deskjet 930c HP Photosmart HP Photosmart
c4680 c4780
DMSO solúvel solúvel solúvel Fig. I.4
Clorofórmio insolúvel insolúvel insolúvel Fig. I.3
Acetonitrila insolúvel insolúvel insolúvel Fig. I.2
Acetona insolúvel insolúvel insolúvel Fig. I.1
Metanol Parcialmente Parcialmente Parcialmente Fig. I.5
solúvel solúvel solúvel
Água solúvel solúvel solúvel ---
Na análise dos dados obtidos nos cromatogramas verificou-se que o DMSO, apesar
de extrair muitas substâncias não poderia ser utilizado por ser muito pouco volátil, muito
polar, com ponto de ebulição muito alto e por isso ficava fortemente retido na coluna, o que
acarretou em picos referentes a solventes muito largos e com cauda, e na presença de
resquícios do solvente até o fim da corrida, não promovendo, desta forma, uma boa
metodologia de extração.
Verificou-se, também que, nas condições utilizadas na coluna e com o metanol como
solvente, as substâncias extraídas possuíam baixo tempo de retenção, saíram logo no início da
corrida, consistindo nos glicóis que conforme a literatura são os responsáveis pela fixação da
tinta no papel.
Foram retiradas amostras, de 9cm2 dos impressos que continham tintas coloridas, das
20 impressoras analisadas que foram extraídas com metanol e analisadas por CG/EM. Para
cada uma das amostras foi realizada também a extração com metanol de uma mesma
quantidade de papel em branco, seguida de análise, para obtenção de uma análise em branco.
(RISTON J. R., 2011)
47
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
5,32 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,12 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,36 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
1
espectro de massas obtido não permitiu identificação da substância com as bibliotecas disponíveis.
48
4,53 1,6-hexanodiol
5,34 Etriol
4,56 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
4,11 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
4,55 1,6-hexanodiol
4,85 Butoxi-etoxi-etanol
5,31 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
49
5,32 Etriol
5,73 1-(2-hidroxietil)-2-pirrolidona
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,32 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,32 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,13 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
5,76 1-(2-hidroxietil)-2-pirrolidona
3,90 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,32 Etriol
3,52 Glicerina
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
5,74 1-(2-hidroxietil)-2-pirrolidona
51
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,53 1,6-hexanodiol
3,51 2,6-dimetil-4-heptanol3
4,10 2-pirrolidona
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,33 Etriol
5,61 1,2,6-hexanotriol
4,10 2-pirrolidona
5,32 Etriol
Foram retiradas amostras de 9cm2 dos impressos que continham tintas pretas, das 20
impressoras analisadas que foram extraídas com metanol e analisadas por CG/EM, chegando-
2
cromatograma de baixa qualidade não permitiu identificação de componentes minoritários.
3
espectro de massas obtido indica essa estrutura como mais provável, mas não permitiu identificação inequívoca
52
se ao seguinte resultado:
TEMPO DE CROMATOGRAMAS
IMPRESSORAS SUBSTÂNCIAS ENCONTRADAS
RETENÇÃO
3,52 a Glicerina
3,67
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
5,33 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
3.91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,35 Etriol
4
cromatograma de baixa qualidade não permitiu identificação de componentes minoritários.
5
espectro de massas obtido não permitiu identificação da substância com as bibliotecas disponíveis.
53
5,52 Trietanolamina
6,39
4,11 2-pirrolidona
5,32 Etriol
6,14 Trietanolamina
4,85 Butoxi-etoxi-etanol
5,30 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,57 1,6-hexanodiol
5,32 Etriol
4,11 2-pirrolidona
4,11 2-pirrolidona
4,57 1,6-hexanodiol
6
espectro de massas obtido não permitiu identificação da substância com as bibliotecas disponíveis.
7
espectro de massas obtido não permitiu identificação da substância com as bibliotecas disponíveis.
54
3,90 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,51 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
5,75 1-(2-hidroxietil)-2-pirrolidona
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,51 1,6-hexanodiol
3,91 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,54 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
55
4,51 1,6-hexanodiol
5,34 Etriol
3,91 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,51 1,6-hexanodiol
5,32 Etriol
5,71 1-(2-hidroxietil)-2-pirrolidona
3,90 1,5-pentanodiol
4,11 2-pirrolidona
4,51 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
3,90 2,6-dimetil-4-heptanol8
2-pirrolidona
4,11
1,6-hexanodiol
4,54
Butoxitrietileno Glicol
6,44
8
espectro de massas obtido indica essa estrutura como mais provável, mas não permitiu identificação
inequívoca.
56
3,50 Glicerina
3,90 1,5-pentanodiol
4,10 2-pirrolidona
4,55 1,6-hexanodiol
5,31 Etriol
4,10 2-pirrolidona
5,30 Etriol
Na análise química das tintas foi extraída apenas uma amostra tripla (colorida, preta
e papel em branco) de cada tipo de impressora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho consistiu em uma análise preliminar com o objetivo de buscar novas
metodologias de exames em impressos produzidos através de impressoras a jato de tinta,
baseando-se nas características físicas da impressão e na composição química das tintas.
Desta forma é possível concluir que os exames óticos com variação de aumento
podem ser utilizados na comparação de impressos produzidos por impressoras a jato de tinta,
sendo considerado método excludente.
Foi extraída apenas uma amostra tripla (colorida, preta e papel em branco) de cada
tipo de impressora.
Uma vez que é inviável a criação de um banco de dados que vá exaurir todas as
possibilidades de modelos de impressora e cartuchos de tinta, o método apresentado é
unicamente excludente, permitindo apenas afirmar com certeza de quais impressoras os
impressos em questão não foram originados. No caso de exames comparativos de diversos
impressos o método permite afirmar, no caso de espectros divergentes, que os mesmos foram
produzidos por tintas diferentes
Para haver uma validação estatística do método seria necessário extrair uma maior
quantidade de amostra (amostras triplas) de cada impressora, verificando-se a
reprodutibilidade dos resultados, a precisão e a robustez do método, entre outros parâmetros
de avaliação.
59
TRABALHOS FUTUROS
Outra análise possível de ser realizada seria mudar as condições da extração e então
se verificar se ocorre extração de outros grupos de substâncias, pois nas condições que foram
utilizadas houve extração basicamente de glicóis, substâncias mais leves que saem com menor
tempo de retenção. (Barrero-Moreno, 2007).
Quanto aos exames óticos, um estudo possível seria avaliar como reagem as tintas de
impressoras a jato de tinta quando submetidas a outros recursos do VSC 5000, por exemplo, a
medição da intensidade RGB das tintas, colorimetria, espectros de absorção, transmissão e
refletância, luminescência na região do infravermelho e UV.
Cabe ressaltar que as análises espectrométricas realizadas pelo VSC não são robustas
nem preciso-exatas como de um espectrômetro. No mesmo sentido estão as análises
colorimétricas baseadas na CIE 1931 e 1960, servem apenas para comparação/estudo no
mesmo equipamento (de preferência em análises realizadas simultaneamente). Estas análises
são úteis, basicamente, para eliminar o subjetivismo da detecção das cores pelo olho humano.
(FOSTER+FREEMAN, 2006).
60
REFERÊNCIAS
Apostila com fórmulas para fabricação de tintas INK JET/ DESK JET, Projeto de
Deionizadores, acessado em 13/11/12 pelo
site:http://www.tutorzone.com.br/como_fazer/projeto%20de%20Fabrica%E7%E3o%20de%2
0tintas%20deskjets%20w%20injet.pdf
EMANUELLI LR, Produção de tintas digitais à base de solvente – Parte 1, acessado pelo site:
http://genesistintas.com.br/blog/2012/09/26/producao-de-tintas-digitais-a-base-de-
solvente-2/ em 26/09/2012.
61
APÊNDICE 1 – ESPECTROS
I - ESCOLHA DO SOLVENTE
I.1 Acetona
64
I.2 Acetonitrila
65
I.3 Clorofórmio
66
I.4 Dimetilsufóxido
67
I.5 Metanol
68
A - CANON IP1900,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
89
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
90
C - AP 410 N,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
91
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
92
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
93
Aumento de 40:1
Aumento de 60:1
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
94
Aumento de 40:1
Aumento de 60:1
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
95
H - HP PHOTOSMART C4780,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
96
I - HP DESKJET 3535,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
97
J - HP DESKJET F4480,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
98
K - HP PHOTOSMART C4700,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
99
L - HP OFFICEJET 4500,
M – HP OFFICEJET J 4680,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
101
N- HP DESKJET 930 C,
Aumento de 130:1
Aumento de 80:1
102
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
103
Aumento de 40:1
Aumento de 60:1
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
104
Q – EPSON L200,
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
105
R – LEXMARK Z515,
Aumento de 40:1
Aumento de 60:1
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
106
S – DILETTA 500i e
Aumento de 80:1
Aumento de 130:1
107