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As partes fixam a vigência do presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º
de maio de 2022 a 30 de abril de 2024 e a data-base da categoria em 01º de maio.
O presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Profissional dos
Trabalhadores nas Empresas de Refeições rápidas (fast food) , com abrangência territorial em João
Pessoa/PB.
Para empregados com contrato de trabalho ativo de 1º de agosto de 2023 em diante, o piso salarial da
categoria profissional, a partir de 1º de maio de 2023, será de R$ 1.372,00 (um mil, trezentos e setenta e
dois reais). Para os que receberem acima do piso, o reajuate será concedido mediante negociação coletiva
ou livre negociação entre empregdo e empregador.
Parágrafo segundo: As diferenças retroativas a serem aplicadas em razão desta cláusula serão pagas
através de abono, em até cinco parcelas mensais, após o registro deste instrumento no Sistema Mediador,
do Ministério do Trabalho. Portanto, não haverá a necessidade de reabertura de folhas de pagamento para
a sua efetivação.
Parágrafo terceiro: Nos termos do art. 457, §2º, da CLT, o abono descrito nesta cláusula não integrará a
remuneração do empregado, não se incorporará ao contrato de trabalho e não constituirá base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
As empresas poderão estabelecer, revisar e alterar, a qualquer tempo, conforme a sua conveniência, plano
de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, cabendo-lhe identificar
os cargos que se enquadram como funções de confiança, podendo, ainda, estabelecer critérios de
promoção apenas por merecimento.
Ao empregado que for designado para exercer, em substituição e por período não inferior a 30 (trinta) dias
ininterruptos, a integralidade das funções de outro que perceba salário superior, e desde que não haja
divisão das responsabilidades com outro empregado, será assegurado igual salário ao do substituído,
durante o período da substituição, excluídas as vantagens pessoais.
Os benefícios concedidos pela empresa aos seus empregados, tais como vale alimentação ou refeição em
restaurante próprio ou conveniado, planos de saúde, odontológico, de medicamentos e auxílio creche, além
de outros previstos em lei ou nesta Convenção Coletiva de Trabalho, não possuem natureza salarial e não
se incorporam ao contrato de trabalho.
A critério das empregadoras, os benefícios previstos no presente instrumento poderão ser pagos ou
concedidos antes das providências exigidas pelo art. 614 da CLT, ou seja, antes da transmissão do presente
instrumento ao Ministério do Trabalho e Emprego, através do Sistema de Negociações Coletivas do
Trabalho – Mediador, inclusive, reconhecendo-se a validade daqueles benefícios antecipados durante o
processo de negociação e antes da assinatura do presente instrumento normativo, desde que confirmados
através deste instrumento.
Parágrafo único: A indenização de que trata a presente cláusula não integrará a remuneração do
empregado para fins de qualquer direito trabalhista.
OUTRAS GRATIFICAÇÕES
I) A gorjeta, doada espontaneamente pelo consumidor (que não é rateada, pois é do próprio empregado) ou
cobrada como serviço ou adicional na nota de consumo, não constitui receita própria das empresas.
II) Salvo disposição em contrário na forma autorizada por lei, as gorjetas serão distribuídas a todos os
empregados, cabendo à empresa escolher dentre os critérios de rateio definidos abaixo:
b) Na proporção de 40% (quarenta por cento) para os empregados lotados no salão, de 40% (quarenta por
cento) para os empregados lotados no serviço de produção e de 20% (vinte por cento) para os demais
empregados do estabelecimento.
c) Mediante sistema de pontos, no qual a empresa deverá especificar os cargos que dispõe, classificando-
os com o número de pontos correspondentes, a exemplo do quadro anexo;
Parágrafo único: Independentemente da opção tomada pela empresa (alíneas “a”, “b”, “c” ou “d” acima), a
gorjeta entregue espontaneamente pelo consumidor ao empregado pertencerá a este, autorizadas as
retenções descritas nesta cláusula.
III) Do total da gorjeta cobrada como serviço ou adicional na nota de consumo ou entregue
espontaneamente pelo consumidor ao empregado, autoriza-se a retenção dos seguintes percentuais,
destinada ao custeio dos encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, derivados da sua integração à
remuneração, observada a Súmula nº. 354, do Tribunal Superior do Trabalho:
a) 20% (vinte por cento) para as empresas inscritas em regime de tributação diferenciada;
b) 33% (trinta e três por cento) para as empresas não inscritas no regime de tributação diferenciada.]
Parágrafo único: Mensalmente, o empregador poderá optar por não reter os percentuais de 20% (vinte por
cento) e 33% (trinta e três por cento) descritos neste inciso, revertendo-o ao empregado como abono de
natureza indenizatória, nos termos CLT. Ainda que adota essa prática, o empregador poderá voltar a praticar
as deduções máximas, autorizadas por este instrumento.
IV) Caso a empresa cesse a cobrança da gorjeta após o decurso de 12 (doze) meses, deverá incorporar a
sua média anual ao salário contratual do empregado, salvo o estabelecido em Acordo Coletivo de Trabalho.
V) A gorjeta espontânea, não incluída na nota de consumo e recebida diretamente do consumidor pelo
empregado será apurada mediante o preenchimento diário de “nota declaratória”, sob a forma de livro ou
formulário próprio, devidamente preenchidos e assinados pelo empregado declarante. Portanto, é dever
exclusivo do empregado fazer constar a gorjeta espontânea na referida nota declaratória, sob pena do
mesmo arcar com os ônus da sua omissão.
VI) Será constituída comissão paritária intersindical, composta de 03 (três) representantes do sindicato
laboral (dentre aqueles que laboram em empresas que praticam a cobrança de gorjetas) e 3 (três)
representantes do sindicato patronal, sendo, em ambos os casos, dois titulares e um suplente, para
acompanhamento e fiscalização da regularidade da cobrança e distribuição da gorjeta, pelo período de
vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho. Os representantes titulares do sindicato laboral gozarão de
garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções para que forem eleitos, pelo período de
vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho.
VII) O empregado participará do rateio das gorjetas apenas nos dias em que ele, efetivamente comparecer
ao trabalho, não comparecendo, o total das gorjetas será destinado aos demais empregados, nos termos
desta cláusula.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho fornecerão aos seus empregados, a
partir do registro deste instrumento no Ministério do Trabalho e Emprego, um auxílio alimentação ou
refeição por dia efetivamente trabalhado, no valor de no mínimo R$ 10,50 (dez reais e cinquenta centavos),
através de crédito em cartões eletrônicos ou tickets.
Parágrafo primeiro: O valor correspondente ao vale alimentação, por tratar-se de verba indenizatória, não
integra a remuneração do empregado para qualquer efeito.
Parágrafo segundo: Ficarão desobrigados do cumprimento desta cláusula as empresas que fornecerem
refeição aos seus empregados, sendo que tal fornecimento, em razão do seu caráter indenizatório, não
integrará o salário do empregado para qualquer fim.
Parágrafo terceiro: A refeição descrita nesta cláusula, a critério do empregador, poderá ser aquela
comercializada por ele aos seus clientes.
AUXÍLIO TRANSPORTE
As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho poderão fornecer aos seus empregados
um auxílio combustível por dia efetivamente trabalhado, em substituição ao vale transporte, correspondente
à fração do valor devido pelo empregador a título de vale transporte ou do valor necessário ao
deslocamento da residência para o trabalho, ida e volta, desde que o empregado faça a opção pelo auxílio,
caracterizando o referido auxílio como verba indenizatória, não integrando o salário do empregado para
qualquer efeito.
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
As empresas que não tiverem seguro de vida em grupo para os seus empregados, em caso de morte de
seu trabalhador, pagarão ao cônjuge sobrevivente ou, na sua falta, aos seus herdeiros, mediante a
apresentação do atestado de óbito, o valor correspondente a 1 (um) piso salarial da categoria vigente, na
data do óbito.
AUXÍLIO CRECHE
A empregadora poderá celebrar contrato de trabalho por prazo determinado, nos termos da Lei nº. 9.601/98,
regulamentada pelo Decreto nº. 2.490/98, ficando estabelecidas desde já a indenização abaixo
discriminada, em caso de rescisão unilateral antecipada do contrato por qualquer das partes contratantes.
Parágrafo único: Em caso de rescisão, sem justa causa, por parte da empregadora, o empregado
dispensado fará jus à indenização de vinte e cinco por cento da remuneração a que teria direito até o termo
do contrato, a qual não poderá ser inferior a um salário contratual. Da mesma forma, no caso de rescisão
por parte do empregado, sem justa causa, o mesmo se obriga a indenizar o empregador em igual valor.
Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado
reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.
Parágrafo único: A alteração de que trata o caput desta cláusula, com ou sem justo motivo, não assegura ao
empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será
incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
Parágrafo primeiro: Considerando que o empregador não tem acesso às informações previdenciárias do
empregado para efeito de aposentação, a garantia do emprego descrita nesta cláusula está condicionada à
prévia comprovação, pelo empregado, do preenchimento dos requisitos ali indicados, mediante
apresentação, à empresa, da documentação legal respectiva, até um dia após o recebimento do aviso
prévio de rescisão contratual, sob pena de decadência do direito do empregado.
a) A revista íntima do empregado, que não se confunde com a revista pessoal, é proibida para ambos os
sexos, evitando-se, desse modo, eventuais constrangimentos aos obreiros.
b) A revista pessoal é considerada legítima, desde que não atente contra a dignidade e a intimidade do
empregado, pois consiste em prerrogativa do empregador, no exercício do poder diretivo, não
caracterizando prática excessiva de fiscalização.
c) Considera-se não discriminatória e não abusiva a revista em bolsas, sacolas e pertences dos
empregados, quando realizada de maneira impessoal, sem discriminação de origem, raça, sexo, cor, idade,
hierarquia funcional ou quaisquer outras formas discriminatórias.
d) Não se configura abusiva a revista pessoal realizada de forma apenas visual, sem contato físico,
utilizando-se ou não de aparelho detector de metais ou qualquer mecanismo de filmagem, podendo ser
identificados e etiquetados os bens do empregado.
e) Considera-se sempre abusiva a revista íntima configurada nas hipóteses de apalpação do corpo do
empregado ou, mesmo que não haja contato direto com o corpo, haja exposição de trajes e/ou partes
íntimas.
f) Em qualquer caso, considera-se abusiva a revista realizada perante terceiros, que não sejam também
empregados ou colaboradores do empregador. Entretanto, considera-se não abusiva quando efetivada
perante terceiros, nas hipóteses em que a revista é extensiva ao público em geral que adentra ao
estabelecimento do empregador, como ocorre, por exemplo, em bancos, instituições financeiras e eventos
esportivos e culturais.
g) Mostra-se abusiva a revista nos armários destinados à guarda dos pertences dos empregados, quando
realizada sem a presença do trabalhador.
É obrigatório ao empregado que receber alta previdenciária apresentar-se à empresa no dia útil
imediatamente subsequente à alta, recebendo protocolo de apresentação, sob pena de ter o período de
inércia considerado como falta injustificada, podendo ser caracterizado o abandono de emprego.
Parágrafo primeiro. Caso o empregado tenha ingressado com recurso contra a alta previdenciária, deverá
comunicar a empresa também no dia útil imediatamente subsequente à alta, que fornecerá contra recibo da
referida comunicação, sob pena de ter o período de inércia considerado falta injustificada, podendo ser
caracterizado o abandono de emprego.
Parágrafo segundo. Caso o empregado não labore durante o processamento do recurso/ação apresentado
em face do INSS, deverá declarar de próprio punho ou por outro meio perante a empresa expressamente
esta condição, eximindo-a do pagamento dos respectivos salários e demais consectários durante este
período.
Parágrafo terceiro. Quando a empresa efetuar o encaminhamento previdenciário, esta deverá cientificar o
empregado do conteúdo da presente cláusula.
I - Não é considerado tempo à disposição do empregador e não será computado como período
extraordinário, o tempo que o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de
insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas
dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: práticas religiosas; descanso;
lazer; estudo; alimentação; atividades de relacionamento social; higiene pessoal; troca de roupa ou
uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
II - O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação no posto de
trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo
empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
Sem prejuízo de outras jornadas previstas em lei, a jornada de trabalho diária dos empregados poderá ser
de 07:20 (sete horas e vinte minutos), em seis dias na semana.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
Independentemente de acordo individual com cada trabalhador, as horas laboradas pelos empregados em
excesso às jornadas diárias contratadas, ou a diminuição das horas trabalhadas, estas últimas quando
autorizadas pela empregadora, poderão ser computadas no Banco de Horas semestral.
Parágrafo segundo: Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação
integral da jornada extraordinária, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
Parágrafo terceiro: As horas extras decorrentes de trabalhos em sobrejornada realizados nos feriados e não
compensadas no prazo estabelecido nesta Convenção Coletiva de Trabalho, serão pagas com o adicional
de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal.
Parágrafo quarto: O pagamento de horas extras não descaracterizará o presente Banco de Horas.
O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada não implica a repetição do
pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal
de 44 horas, sendo devido apenas o respectivo adicional.
Para jornadas superiores a seis e de até oito horas diárias fica assegurada a concessão de um intervalo
para repouso e alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo individual escrito ou
coletivo em contrário, não poderá exceder a 2 (duas) horas. Portanto, através de acordo individual entre
empregado e empregador, o intervalo intrajornada pode ser superior a 2 (duas) horas, desde que não
ultrapasse 04 (quatro) horas diárias.
Parágrafo único: A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e
alimentação implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo
de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
CONTROLE DA JORNADA
As partes convencionam que as empresas poderão adotar o sistema da quinta folga mensal, para
compensação antecipada dos feriados civis, religiosos ou convencionais, nos termos dos art. 68, 69 e 70,
da CLT.
Parágrafo primeiro: Para a compensação prevista nesta cláusula, será concedida a todos os empregados
que trabalham aos domingos e feriados (conforme previsão no Decreto nº. 27.048/1949), além de uma folga
em um dia da semana, um domingo por mês não trabalhado.
Parágrafo segundo: Não sendo concedida a folga de que trata o parágrafo primeiro desta cláusula, fica o
empregador obrigado a pagar o dia de trabalho no feriado em dobro, na folha do mês, ou conceder folga
compensatória dentro do próprio mês.
Parágrafo terceiro: Esta cláusula não se aplica aos empregados que laboram na jornada de 12 (doze) horas
de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso.
Parágrafo quarto: As empresas que não adotarem o regime de compensação denominado “quinta folga”
previsto nesta cláusula, se do ramo de alimentação, deverão conceder o repouso semanal pelo menos em
um domingo por mês.
Sem prejuízo de outras jornadas previstas na legislação ou nos contratos individuais de trabalho, fica
permitida a adoção de jornadas de 12 (doze) horas diárias de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de
descanso, com divisor de 220 (duzentas e vinte) horas mensais, conforme escala a ser organizada pela
empresa, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
Parágrafo único: A remuneração mensal pactuada pelo horário de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) abrange os
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados e serão
considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral e, quando fornecer
uniformes, é lícita a inclusão nestes de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de
outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada.
Parágrafo primeiro: As empresas que exigirem o uso de uniforme padronizado deverão fornecê-lo
gratuitamente e em quantidade suficiente que permita a troca diária por motivo de higiene e asseio, em
razão da atividade de prestação de serviços.
Parágrafo segundo: Em caso de extravio do fardamento por culpa do empregado, salvo desgaste natural
pelo uso, o empregado arcará com as despesas do novo fardamento.
Para justificar a sua ausência ao trabalho por motivo de saúde, o empregado deverá apresentar atestado
médico ou odontológico à empresa, e, quando ficar impossibilitado de informar pessoalmente as razões da
sua ausência, ele deverá se encarregar para que a empresa tome conhecimento do atestado, enviando-o
por terceiro ou por meio eletrônico, devendo, em todo caso, apresentar a via original do atestado à
empresa, na data do seu retorno ao trabalho, sob pena de não justificação das faltas.
Parágrafo único: O disposto nesta cláusula não exime o empregado de ser avaliado pelo médico da
empresa, a quem cabe homologar ou não o atestado, em decisão fundamentada, devendo o empregado
comparecer ao médico da empresa quando solicitado, ainda que durante a vigência do atestado. Se o
empregado não puder se locomover neste período, o médico da empresa, a critério desta, poderá examinar
o empregado em sua residência ou local onde ele se encontrar. Recusando-se o empregado a ser avaliado
pelo médico da empresa, este poderá não homologar o atestado.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Parágrafo único: Caso o empregador não proceda com o recolhimento da mensalidade sindical, no prazo
estipulado acima, deverá pagar ao Sindicato obreiro o valor devido em dobro, mais correção monetária
calculada pelo INPC e juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO DA TAXA NEGOCIAL – SINDICATO PROFISSIONAL
Conforme autorizado em assembleia geral dos empregados, as empresas descontarão, em parcela única,
do abono a ser pago ao empregado (descrito neste instrumento), a importância de R$ 52,00 (cinquenta
e dois reais), à título de contribuição de taxa negocial.
Parágrafo primeiro: O empregado poderá se opor ao desconto, na sede do Sindicato Laboral, no prazo de
5 (cinco) dias úteis, contados do registro do presente Termo Aditivo.
Parágrafo segundo: O valor descontado deverá ser repassado ao sindical laboral até o dia 10 do mês
subsequente ao pagamento do abono, podendo a empresa fazê-lo por meio de boleto bancário solicitado
diretamente à entidade sindical através do e-mail financeirofastfood@hotmail.com, por meio de
transferência bancária para a conta corrente nº 4858-1, operação 003, agência nº 0037, da Caixa
Econômica Federal, CNPJ nº 27.443.981/0001-06, ou por meio de PIX chave CNPJ nº 27443981/0001-06,
favorecido Sindicato Fast Food PB.
Parágrafo terceiro: A taxa negocial de 2023, aqui instituída, não afasta a exigibilidade da contribuição
assistencial relativa ao ano calendário de 2022, prevista no Primeioro Termo Aditivo à Convenção Coletiva
de Trabalho.
Parágrafo terceiro: A empresa, quando notificada, deverá apresentar no prazo máximo de 15 (quinze) dias,
as guias de recolhimento da contribuição negocial devidamente pagas e autenticadas, com a respectiva
relação dos(as) trabalhadores(as) contribuintes.
DISPOSIÇÕES GERAIS
APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO
A presente norma coletiva abrange toda a categoria de alimentação na base territorial prevista neste
instrumento, como restaurantes, bares, lanchonetes e similares, inclusive aqueles que adotam sistema fast
food ou formas tradicionais de preparo de alimentos e atendimento, ficando sem efeito, portanto, a Cláusula
Trigésima Primeira do CCT originário.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
MANOEL DA COSTA
PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP.REFEICOES COL. CONV.RAP.A BORDO DE AERONAVES, COZINHAS E
REST.INDAL.REFEICOES ESC.PLAT DE PET E HOSPITALES DO ESTADO DA PB
ANEXOS
ANEXO I - ATA
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)