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ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE

Análise Combinatória
Princípio Fundamental da Contagem
Princípio Multiplicativo
• Em eventos que ocorrem em várias etapas sucessivas e independentes, o número de
combinações será determinado pelo produto entre as possibilidades de cada conjunto

Princípio Aditivo
• Em experimentos que podem ser realizados de p modos ou q modos o número total de
formas de o acontecimento ocorrer é: T = p + q

Princípio da casa dos Pombos


• Se N pombos devem se abrigar em M casas e se N > M, então pelo menos 1 casa irá conter
+1 pombo

Fatorial
• Forma de decompor-se um número natural
• Para calcular basta multiplicá-lo por todos os seus antecessores até o número 1
• O fatorial é representado pelo sinal de exclamação “!”
• Ex: 4! = 4 · 3 · 2 ·1 = 24

Tipos de Agrupamento
Permutação
• Reordenação de elementos
Permutação Simples
• Número de maneiras de reordenar elementos distintos
• 𝑃𝑛 = 𝑛!
Determine quantos anagramas pode haver na palavra BRASIL
P6 = 6!
P6 = 6 · 5 · 4 · 3 · 2 · 1
P6 = 720
Permutação com Repetição
• Número de maneiras de reordenar n elementos, dos quais k são repetidos
𝑛!
• 𝑃𝑛𝑘 =
𝑘!

Determine quantos anagramas pode haver na palavra MATEMÁTICA


M repete 2x; A repete 3x; T repete 2x
2,3,2 10! 2,3,2 10 ∗ 9 ∗ 8 ∗ 7 ∗ 6 ∗ 5 ∗ 4 ∗ 3 ∗ 2 ∗ 1 2,3,2
𝑃10 = → 𝑃10 = → 𝑃10 = 151.200
2! 3! 2! 2∗1∗3∗2∗1∗2∗1
Permutação Circular
• Número de maneiras de reordenar elementos dispostos em círculo
𝑛!
• 𝑃𝐶𝑛 = ou 𝑃𝑐𝑛 = (𝑛 − 1)!
𝑛

Uma família é composta por 6 pessoas. Num restaurante, essa família vai ocupar uma mesa
redonda. Em quantas posições diferentes essas pessoas podem sentar-se em torno da mesa?
𝑃𝑐𝑛 = (6 − 1)! → 𝑃𝑐𝑛 = 5! → 120
Permutação Caótica
• Reordenar elementos, de modo que nenhum deles retorne para sua posição original
1 1 1 1 (−1)𝑛
• 𝐷𝑛 = 𝑛! [+ − + − +⋯ ]
0! 1! 2! 3! 𝑛!

Arranjo
• Seleção de elementos com importância de ordem
Arranjo sem Repetição
• Número de maneiras de sortear k elementos dentre n, sem repetição
𝑛!
• 𝐴𝑛,𝑘 = (𝑛−𝑘)!

Uma determinada escola decidiu sortear 3 estudantes aprovados para serem premiados com um dia
no clube, uma bola de futsal e um jogo de xadrez, respectivamente. Sabendo que 20 estudantes
foram aprovados e que esses três alunos seriam sorteados simultaneamente, qual é a quantidade de
resultados possíveis para esse sorteio?
𝑛! 20! 20!
𝐴𝑛,𝑘 = → 𝐴20,3 = → 𝐴20,3 = → 𝐴20,3 = 20 ∗ 19 ∗ 18 → 𝐴20,3 = 6840
(𝑛 − 𝑘)! (20 − 3)! 17!
Arranjo com repetição
• Número de maneiras de sortear k elementos, dentre n, permitindo repetição
• 𝐴𝑛𝑘 = 𝑛𝑘
Quantas placas de automóveis compostas de 2 letras nas duas primeiras posições, seguidas por
quatro algarismos nas demais posições (sendo 26 letras do nosso alfabeto) podem ser formadas?
𝐿𝑒𝑡𝑟𝑎𝑠 = 𝐴𝑅26,2 = 262 → 676
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 = 𝐴𝑅10,4 = 104 → 10.000
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 676 ∗ 10.000 = 6.760.000 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎𝑠

Combinação
• Seleção de elementos sem importância de ordem
Combinação Simples
• Número de maneiras de sortear k elementos, sem repetição, dentre n elementos
𝑛!
• 𝐶𝑘𝑛 = (𝑛−𝑘)!𝑘!

Quantas combinações são possíveis de serem formadas se em um conjunto de 5 frutas distintas


escolhermos 3 para montar uma salada?
𝑛! 5! 5! 5∗4
𝐶𝑘𝑛 = → 𝐶35 = → 𝐶35 = → 𝐶35 = → 10
(𝑛 − 𝑘)! 𝑘! (5 − 3)! 3! 2! 3! 2
Combinação Completa
• Número de maneiras de sortear p objetos quando há n tipos diferentes
𝑝 𝑛−1,𝑝 (𝑛+𝑝−1)!
• 𝐶𝑅𝑛 = 𝑃𝑛−1+𝑝 = (𝑛−1)!𝑝!

De quantos modos o cliente pode compor uma salada com 6 frutas, onde o cardápio oferece apenas
5 opções?

𝑝 𝑛−1,𝑝 (𝑛 + 𝑝 − 1)! (5 + 6 − 1)! 10! 25200


𝐶𝑅𝑛 = 𝑃𝑛−1+𝑝 = → 𝐶𝑅35 == → 𝐶𝑅35 == → 𝐶𝑅35 = → 210
(𝑛 − 1)! 𝑝! (6 − 1)! 6! 6! 5! 120
Probabilidade
Experimento aleatório
• É aquele que, mesmo repetindo diversas vezes sob condições idênticas, pode apresentar
resultados diferentes

Espaço amostral
• É o conjunto “S” de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório

Evento
• É qualquer subconjunto do espaço amostral. Sendo p a probabilidade que um evento
ocorra (sucesso) e q a probabilidade que ele não ocorra (insucesso)
• Para um mesmo evento existe sempre a relação 𝑝 + 𝑞 = 1
o Evento simples ou elementar: n(B)=1
o Evento impossível: C=Ø → n(C)=0
o Evento certo: D=U → n(D) = n(U)

Propriedades
• A probabilidade de um Evento A é: 0 ≤ P(A) ≤ 1
• A probabilidade de um Evento certo é igual a 1
• A probabilidade de um Evento impossível é igual a 0
• Se B é o Evento complementar, então P(B) = 1 – P(A)

Cálculo
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑛(𝑋)
• 𝑃(𝑋) = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑛(𝑆)

Probabilidade da União
Caso geral
• 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0
• Onde:
o n(A) → número de elementos correspondentes ao evento A
o n(B) → número de elementos correspondentes ao evento B
o n(Ω) → número de elementos no espaço amostral
o n(A ∩ B) → número de elementos na intersecção entre os eventos A e B

Em uma sala de aula, há 25 alunos, sendo que 15 deles são meninas e 10, meninos. Durante as aulas
de matemática, o professor resolveu fazer um sorteio entre os alunos que se saíram melhor no teste.
Sabendo que nessa sala há 8 alunos que usam óculos e que 3 deles são meninas, calcule a
probabilidade de o sorteado ser uma menina ou alguém que usa óculos
• 𝐴 → 𝑆𝑜𝑟𝑡𝑒𝑎𝑑𝑜 é 𝑚𝑒𝑛𝑖𝑛𝑎 → 𝑛(𝐴) = 15
• 𝐵 → 𝑆𝑜𝑟𝑡𝑒𝑎𝑑𝑜 𝑢𝑠𝑎 ó𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠 → 𝑛(𝐵) = 8
• 𝑛(Ω) = 25 alunos
• 𝑛(𝐴 ∩ B) = 3
15 8 3 20 4
𝐸𝑛𝑡ã𝑜, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒: 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = + − → =
25 25 25 25 5
Eventos mutuamente excludentes: 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩) = 𝟎
• 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)

Uma moeda foi lançada três vezes consecutivas. Qual é a probabilidade de se obter, exatamente,
duas caras ou duas coroas?
Ao se lançar a moeda 3 vezes consecutivas, teremos os seguintes resultados possíveis: 23 = 8
Se obter exatamente 2 caras: A = {(cara, cara, coroa): (cara, coroa, cara); (coroa, cara, cara)} = 3
Se obter exatamente 2 coroas: B ={coroa, coroa, cara); (coroa, cara, coroa); (cara, coroa, coroa)} = 3
3 3 6 3
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = + → →
8 8 8 4

Teorema do Evento Complementar


• O complementar de um evento corresponde a todos os elementos do Espaço Amostral que
não pertencem a tal evento
• Vale também para combinação de eventos (união e interseção) e probabilidades
condicionais
o 𝑃(𝐴̅) = 1 − 𝑃(𝐴)

No lançamento simultâneo de dois dados, vamos determinar a probabilidade de não sair soma 4
Espaço amostral : 6x6 = 36 elementos
3 1
Soma 4: {(1, 3),(3, 1),(2, 2)} = 36 → 12
1 12 − 1 11
𝑃 = 1− →𝑃 = →𝑃=
12 12 12

Probabilidade Condicional
• Quando sabemos que o evento A ocorreu
𝑃(𝐴∩𝐵)
o 𝑃(𝐵|𝐴) =
𝑃(𝐴)
o 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵|𝐴) 𝑃(𝐴)

Dois dados usuais e não viciados são lançados. Sabe-se que os números observados são ímpares.
Então, a probabilidade de que a soma deles seja 8 é:
Evento condicionado por sair resultados ímpares nos dois dados
A quantidade total de duplas de resultados é 36, pois 6x6 = 36
A quantidade de apenas resultados ímpares é 9, sendo
• 1 e 1; 1 e 3; 1 e 5 ; 3 e 1; 3 e 3; 3 e 5; 5 e 1; 5 e 3; 5 e 5
9
• 𝑝(𝐴) =
36

𝐷𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠, 𝑎𝑠 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑠 8 𝑠ã𝑜 3 + 5 = 5 + 3 = 8


2
• 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =
36

Substituindo na fórmula da probabilidade condicional:


𝑃(𝐴∩𝐵) 9/36 2
• 𝑃(𝐵|𝐴) = = =
𝑃(𝐴) 2/36 9
Eventos Independentes
• O resultado de um não influencia o resultado do outro
o P(𝐵|𝐴) = 𝑃(𝐵) e P(𝐴|𝐵) = 𝑃(𝐴)
o 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) 𝑥 𝑃(𝐴)

Considere uma urna contendo 50 bolas, destas 50 bolas, 20 são azuis e 30 vermelhas. Sorteando 1
bola de cada vez, toda vez a bola sorteada é reposta na urna. Qual é a probabilidade da primeira
bola sorteada ser azul e a segunda ser vermelha?
20 30 6
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐵) 𝑥 𝑃(𝐴) → 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑥 =
50 50 25

Teorema da Probabilidade Total


• Probabilidade do todo, a partir das probabilidades condicionais
o P(I) = P(I|A) P(A) + P(I|B) P(B) + P(I|C) P(C)

Suponha que duas fábricas forneçam lâmpadas para o mercado. As lâmpadas da fábrica X trabalham
por mais de 5 000 horas em 99% dos casos, enquanto as lâmpadas de Y trabalham por mais de 5
000 horas em 95% dos casos. Sabe-se que a fábrica X fornece 60% das lâmpadas. Qual é a chance de
que a lâmpada comprada irá funcionar por mais de 5 000 horas? Aplicando a lei da probabilidade
total, nós temos:
6
• 𝑃(𝐵1 ) = é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑖 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑓á𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑋
10
4
• 𝑃(𝐵2 ) = é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑓𝑜𝑖 𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑓á𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑌
10
99
• 𝑃(𝐴|𝐵1 ) = é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑋 𝑣𝑎𝑖 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 + 5.000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
100
95
• 𝑃(𝐴|𝐵2 ) = é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 𝑌 𝑣𝑎𝑖 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 + 5.000 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
100

99 6 95 4 594 + 380 974


𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴|𝐵1 )𝑃(𝐵1 ) + 𝑃(𝐴|𝐵2 )𝑃(𝐵2 ) → 𝑥 + 𝑥 → →
100 10 100 10 1000 1000
Assim, cada lâmpada comprada tem uma chance de 97,4% para o trabalho por mais de 5.000 horas

Teorema de Bayes
• Calcula a possibilidade de um evento acontecer, com base em um conhecimento que pode
estar relacionado ao evento
• Aplicando a fórmula é possível saber qual é a probabilidade da união de 2 eventos,
considerando eventos mutuamente exclusivos
𝑃(𝐵|𝐴) ∗ 𝑃(𝐴) 𝑃(𝐵|𝐴) 𝑥 𝑃(𝐴)
o P(𝐴|𝐵) = ou P(𝐴|𝐵) = 𝑐 𝑐
P(B) 𝑃(𝐵|𝐴) 𝑥 𝑃(𝐴)+𝑃(𝐵|𝐴 ) ∗ 𝑃(𝐴 )
• Onde:
o P(A|B): Probabilidade do evento A acontecer
o P(B|A): Probabilidade de B acontecer, dado que A já ocorreu
o P(A): Probabilidade de A ocorrer
o P(B): Probabilidade de B acontecer

Seja um teste de drogas 99% sensível e 99% específico. Isto é, o teste produzirá 99% de resultados
verdadeiros positivos para usuários de drogas e 99% de resultados verdadeiros negativos para não-
usuários de drogas. Suponha que 0,5% das pessoas são usuárias de drogas. Se um indivíduo
selecionado aleatoriamente testar positivo, qual a probabilidade de ele ser usuário de drogas? Isto
é, qual a probabilidade de não se cometer um falso positivo
𝑃(+|𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜) ∗ 𝑃(𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜)
P(𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜|+) = P(𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜) ∗ 𝑃(+|𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜) + 𝑃(𝑛ã𝑜 𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜) 𝑃(+|𝑛ã𝑜 𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜)

0,99 𝑥 0,005
𝑃(𝑢𝑠𝑢á𝑟𝑖𝑜|+) = = 33,2%
0,99 𝑥 0,005 + 0,01 𝑥 0,995
ALGEBRA e ARITMÉTICA
Progressão
Progressão Aritmética
• A partir do 1º termo, o próximo é constituído pela soma do termo anterior com a razão r
• 𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟

Encontre o 25° termo de uma P.A cuja razão é 3 e o primeiro termo é 12


𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 → 𝑎25 = 12 + (25 − 1)3 → 𝑎25 = 12 + 23 ∗ 3 → 𝑎25 = 12 + 72 → 𝑎25 = 84

Termo Geral de uma P.A.


• Quando conhecidos o primeiro termo e a razão
• 𝑎𝑛 = 2𝑛 − 1

Soma dos termos de uma P.A.


(𝑎1 +𝑎𝑛 ) 𝑛
• 𝑆𝑛 =
2

Encontre a soma de todos os números ímpares de 1 a 100


Razão = 2; termos = 50
(1 + 99) 50 (100) 50 500
𝑆𝑛 = → 𝑆𝑛 = → 𝑆𝑛 = = 250
2 2 2

Progressão Geométrica
• Para encontrar o próximo termo a partir do 1° termo, realiza-se a multiplicação da razão
pelo anterior
• 𝑎𝑛 = 𝑎1 ∗ 𝑞 𝑛−1

Encontre o 10° termo de uma P.G, sabendo que q=2 e a1=5


𝑎𝑛 = 𝑎1 ∗ 𝑞 𝑛−1 → 𝑎10 = 5 ∗ 210−1 → 𝑎10 = 5 ∗ 29 → 𝑎10 = 5 ∗ 512 → 2560

Soma dos termos de uma P.G


𝑎1 (𝑞 𝑛 −1)
• 𝑆𝑛 =
𝑞−1

Encontre a soma dos 10 primeiros termos da PG (1,2,4,8,16,32...)


A1=1; q=2; n=10
𝑎1 (𝑞 𝑛 − 1) 1(210 − 1) 1(1024 − 1)
𝑆𝑛 = → 𝑆10 = → 𝑆10 = → 1023
𝑞−1 2−1 1
Potenciação e Radiciação
Potenciação
• Operação utilizada para indicar multiplicações consecutivas de um mesmo fator
• Seja a um número real e n um número natural, com n≥2. A potência de base a e expoente n
é o número an tal que:
𝑎∗𝑎∗𝑎∗…∗𝑎
o 𝑎𝑛 =
𝑛 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠

Casos Particulares
• Expoente unitário
o x1 = x
• Expoente zero
o x0 = 1
• Expoente negativo
1
o x-1 =
𝑥
• Expoente fracionário
𝑚
𝑛
o 𝑥 𝑛 = √𝑥 𝑚

Propriedades da Potenciação
Multiplicação de potências de mesma base
• 𝑥 𝑚 ∗ 𝑥 𝑛 = 𝑥 𝑚+𝑛

Calcule o valor de 23 *2 4
23=8; 24=16
23 * 24=27=128

Divisão de potências de mesma base


𝑥𝑚
• = 𝑥 𝑚−𝑛
𝑥𝑛

35
Calcule
32

3 5 - 2 = 3 3 = 27

Potência de potência
• (xm)n=xm*n

Potência de produto

(x*y)n = xn * yn

Potência de quociente
𝑥 𝑛 𝑥𝑛
• ( ) =
𝑦 𝑦𝑛
Radiciação
• Operação inversa da potenciação

Propriedades
1ª propriedade
• Se o radical possuir índice igual ao expoente do radicando, a raiz será igual à base do
radicando

𝑛
√𝑎 𝑛 = 𝑎
2ª propriedade
• O produto de radicais de mesmo índice é igual ao produto de radicandos
𝑛 𝑛

𝑛
√𝑎 × 𝑏 = √𝑎 × √𝑏
3ª propriedade
• O quociente de radicais de mesmo índice é igual ao quociente de radicandos
𝑛
𝑛 𝑎 √𝑎
• √𝑏 = 𝑛
√𝑏

Fatoração de Expressão Algébrica


• Consiste em escrever uma expressão algébrica em forma de produto

Fatoração por evidência


• Quando existe um fator que se repete em todos os termos do polinômio

Para fatorar a expressão 12x + 24y


12 é o fator de evidência (aparece em ambas parcelar)
Para determinar os números da fatoração basta dividir cada parcela pelo fator em evidência
12𝑥 ÷ 12 = 𝑥
24𝑦 ÷ 12 = 2𝑦
12𝑥 + 24𝑦 = 12 (𝑥 + 2𝑦)

Fatoração por agrupamento


• Polinômio como fator de evidência

Considere a expressão (a+b)*xy + (a+b)*wz²


O fator comum é o binômio (a+b)
(𝑎 + 𝑏)(𝑥𝑦 + 𝑤𝑧 2 )

Diferença entre 2 quadrados


• Podemos fatorá-la como sendo o produto da soma pela diferença

Fatore a expressão x²-y²


𝑥 2 − 𝑦 2 = (𝑥 + 𝑦)(𝑥 − 𝑦)
Trinômio do quadrado perfeito
• Considere o quadrado de lado (a+b) e observe as áreas internas
• Área do quadrado maior é dada por (a+b)²
• Área obtida pela soma dos quadrados e retângulos internos
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏²

• De maneira equivalente, temos que:


(𝑎 − 𝑏)2 = 𝑎2 − 2𝑎𝑏 + 𝑏²

Trinômio do segundo grau


• Considere o trinômio ax2 + bx + c. A sua forma fatorada pode ser encontrada utilizando
suas raízes, ou seja, os valores de x que zeram tal expressão
• Método mais conhecido é o de Bhaskara

Fórmula de Bhaskara e fatoração do trinômio


• 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
−𝑏±√∆
• 𝑥= , 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
• A forma fatorada do trinômio 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 ´é: 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )(𝑥 − 𝑥2 )

Considere a expressão x² + x - 20
∆= 1 − 4(1)(−20) → ∆= 1 + 80 = 81
−1±9
𝑥=
2

x1=4; x2= -5
Assim a forma fatorada da expressão é:
(x-4)(x+5)

Cubo da diferença e da soma entre 2 números


• 𝐃𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧ç𝐚: (a − b)3 = (a − b)(a2 − 2ab + b2 )
• 𝐒𝐨𝐦𝐚: (a + b)3 = (a + b)(a2 + 2ab + b2 )

Sendo o número n=684²-683², a soma dos algarismos de n é:


𝑛 = 6842 − 6832 → 𝑛 = (684 + 683)(684 − 683) → 𝑛 = 1.367
Soma = 1+3+6+7=17

20092 −4
Determine o valor da expressão :
2009+2

𝑎2 −𝑏² (𝑎+𝑏)(𝑎−𝑏)
4 = 2² → → → 𝑎 − 𝑏 → 2009 − 2 = 2007
𝑎+𝑏 𝑎+𝑏
Produtos Notáveis
• São multiplicações em que os fatores são polinômios
• Existem 5 produtos notáveis mais relevantes
QUADRADO DA SOMA (𝒂 + 𝒃)𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝟐𝒂𝒃 + 𝒃²
QUADRADO DA DIFERENÇA (𝑎 − 𝑏)𝟐 = 𝑎𝟐 − 2𝑎𝑏 + 𝑏²
PRODUTO DA SOMA/DIFERENÇA (𝒂 + 𝒃)(𝒂 − 𝒃) = 𝑎𝟐 − 𝑏²
CUBO DA SOMA (𝑎 + 𝑏)𝟑 = 𝑎𝟑 + 3𝑎2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 + 𝑏³
CUBO DA DIFERENÇA (𝑎 − 𝑏)𝟑 = 𝑎𝟑 − 3𝑎2 𝑏 + 3𝑎𝑏 2 − 𝑏³

Equação do 2º Grau
• É uma equação cujo termo de maior grau está elevado ao quadrado
• ax2 + bx + c = 0 a≠0

Fórmula de Bhaskara

• A parte de dentro da raiz é o discriminante, mais conhecido como delta ∆


• ∆ = b² - 4ac
• Portanto, a fórmula pode ser reescrita assim
−𝑏 ±√∆
• X=
2𝑎

Discriminante Consequência
∆>0 2 soluções reais distintas
∆=0 2 soluções reais iguais
∆<0 Sem solução nos reais

Relações de Girard
• Fornecem duas informações: A soma e o produto das raízes
−𝑏
• Soma: 𝑥1 + 𝑥2 =
𝑎
𝑐
• Produto: 𝑥1 . 𝑥2 =
𝑎

Ponto máximo e ponto mínimo

• Para calcular o ponto máximo e o mínimo basta calcular o vértice da parábola, usando:
−𝑏
o Xv=
2𝑎

o Yv =
4𝑎

Na função y = x² - 2x +1, temos que a = 1, b = -2 e c = 1. Podemos verificar que a > 0, então a


parábola possui concavidade voltada para cima, possuindo ponto mínimo. Vamos calcular as
coordenadas do vértice da parábola
∆ 𝑏 2 −4𝑎𝑐 −22 −4∗1∗1 4−4
Yv = 4𝑎 → 𝑌𝑣 = 4𝑎
→ 𝑌𝑣 =
4∗1
→ 𝑌𝑣 =
4
→ 𝑌𝑣 = 0
−𝑏 −2
Xv= 2𝑎
→ 𝑋𝑣 =
2∗1
→ 𝑋𝑣 = 1
Razão e Proporção
Razão
• É o quociente do primeiro pelo segundo
𝒂
• ou a : b (com b ≠ 0)
𝒃

Proporção
• É a relação de igualdade entre duas ou mais razões

Propriedades das proporções


Propriedade Fundamental
• O produto dos meios é igual ao produto dos extremos
𝒂 𝒄
• = ⇔ b .c = a .d
𝒃 𝒅

Propriedade da soma ou da diferença


• A soma ou diferença entre os 2 primeiros termos de uma proporção está para o primeiro
termo, assim como a soma ou diferença entre os 2 últimos está para o terceiro termo
𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑
o = =
𝑎 𝑐 𝑎 𝑐
• A soma ou a diferença entre os 2 primeiros termos de uma proporção está para o segundo
termo, assim como a soma ou diferença entre os 2 últimos está para o quarto

𝑎+𝑏 𝑐+𝑑 𝑎−𝑏 𝑐−𝑑


o = =
𝑏 𝑑 𝑏 𝑑

Propriedade da soma ou diferença dos antecedentes e consequentes


• A soma ou a diferença dos antecedentes está para a soma ou diferença dos consequentes,
assim como qualquer antecedente está para o seu consequente
𝑎+𝑐 𝑎 𝑎−𝑐
o = =
𝑏+𝑑 𝑏 𝑏−𝑑

Regra de 3 Composta
• Método utilizado para encontrar valores desconhecidos, quando o problema envolve 3 ou
+ grandezas que possuem uma proporção
Se para alimentar uma família com 9 pessoas por 25 dias são necessários 5 kg de arroz, quantos kg
seriam necessários para alimentar 15 pessoas durante 45 dias?
• 1º passo: agrupar os valores e organizar os dados do enunciado.
Pessoas Dias Arroz (kg)
9 25 5
15 45 X

• 2º passo: interpretar se a proporção entre as grandezas é direta ou inversa.


o O par pessoas e arroz são grandezas diretamente proporcionais: quanto mais
pessoas, maior será a quantidade de arroz necessária para alimentá-los.
o O par dias e arroz são grandezas diretamente proporcionais: quanto mais dias
passarem, mais arroz será necessário para alimentar as pessoas
• 3º passo: igualar a grandeza arroz ao produto das grandezas pessoas e dias.
o Todas as grandezas são diretamente proporcionais a arroz, então a multiplicação
de suas razões corresponde à razão da grandeza que se tem a incógnita X
5 9 25 5 225 3375
= → = → 225𝑥 = 5 ∗ 675 → 𝑥 = → 𝑥 = 15
𝑋 15 45 𝑋 675 225
Logo, 15 kg de arroz são necessários para alimentar 15 pessoas por 45 dias
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais
Grandezas diretamente proporcionais
• São grandezas que crescem e diminuem juntas
• Razão entre elas é constante
𝑎
• =𝑘
𝑏

Em uma gráfica são feitas impressões de livros escolares. Em 2 horas, são realizadas 40 impressões.
Em 3 horas, a mesma máquina produz mais 60 impressões, em 4 horas, 80 impressões, e, em 5
horas, 100 impressões
Tempo 2 3 4 5
Impressões 40 60 80 100
2 3 4 5 1
𝑘= = = = →
40 60 80 100 20
Grandezas inversamente proporcionais
• Aumentando uma delas a outra diminui
• Produto entre elas é constante
• 𝑎 .𝑏 = 𝑘

João decidiu contar o tempo que levava indo de casa à escola de bicicleta com diferentes
velocidades. Observe a sequência registrada
Tempo (min) 2 4 5 1
Velocidade (m/s) 30 15 12 60
2 4 5 1
𝑘 = 2 𝑥 30 = 4 𝑥 15 = 5 𝑥 12 = 1 𝑥 60 → = = = → 𝑘 = 60
1 1 1 1
30 15 12 60

Matemática Financeira
Termos Utilizados
• J: Juros
• C: Capital
• I: Taxa de Juros
• T: Tempo
• M: Montante

Juros Simples
• Funcionam com apenas 1 taxa
• Valor de correção dos juros é calculado sempre a partir do capital inicial

Fórmulas
• 𝐽 = 𝐶∗𝐼∗𝑇
• 𝑀 = 𝐶 + 𝐽
Num balancete de uma empresa consta que certo capital foi aplicado a uma taxa de 30% ao ano
durante 8 meses, rendendo juros simples no valor de R$ 192,00. O capital aplicado foi de:
𝐽 = 𝐶 ∗ 𝐼 ∗ 𝑇 ; J = 192; C = ?
I = 0,3 em um ano → 0,3/12 = 0,025 em um mês
T = 8 meses
• 192 = 𝐶 ∗ 0,025 ∗ 8
192
• = 𝐶 = 960
0,2
Juros Compostos
• A cada período a taxa é calculada em cima do valor corrigido
• O capital inicial é usado como base apenas no primeiro período

Fórmulas
• 𝐶(1 + 𝐼) 𝑇 = 𝑀

Um pequeno investidor decide realizar uma aplicação no Tesouro Direto, um fundo de investimento
muito pouco arriscado, porém que rende mais que a poupança tradicional. Considerando-se que tal
investimento rende aproximadamente 7% ao ano no regime de juros compostos, quanto uma
aplicação de R$ 100,00 renderia ao final de dois anos?
C = 100 reais; I = 0,07 ao ano ; T = 2 anos
• 100.(1 + 0,07)2 = M
• 100.(1,07)2 = M
• 100.1,1449 = M
• 114,49 = M
O rendimento (R) é dado pela subtração entre o montante e o capital inicial:
• R=C–M
• R = 114,49 – 100
• R = 14,49

Funções
• Aplicação que relaciona os elementos de 2 conjuntos não vazios

Domínio, contradomínio e imagem de uma função


• São conjuntos não vazios e podem ser finitos ou infinitos
• Domínio: Saem os valores que serão transformados pela fórmula da função
o Todo elemento X do domínio tem pelo menos uma imagem Y no contradomínio
• Contradomínio: Onde os valores do domínio chegam
• Imagem: Subconjunto, formado pelos elementos que chegam no contradomínio
Dada a função f(x) = 2x – 3, o domínio {2, 3, 4} e o contradomínio composto pelos naturais entre 1 e
10, qual é o conjunto imagem dessa função?
Para determinar os valores da imagem, será necessário aplicar cada valor do domínio na função.
f(x) = 2x – 3
f(2) = 2·2 – 3
f(2) = 1
Descobriremos: f(3) = 3 e f(4) = 5, portanto, os elementos do contradomínio que representam
algum elemento do domínio são: 1, 3 e 5, portanto a imagem é: {1, 3, 5}

Tipos de Funções
FUNÇÃO SOBREJETORA FUNÇÃO INJETORA FUNÇÃO BIJETORA
Contradomínio = Imagem Entradas distintas geram saídas Injetora e sobrejetora
Não há elemento não relacionado na distintas simultaneamente
imagem
MATRIZES E DETERMINANTES
Matrizes
• São organizações de informações
numéricas em uma tabela formada por
linhas e colunas
• Toda tabela tem o formato 𝑚 ∗ 𝑛, onde
m=linhas e n=colunas

Classificação das Matrizes


Matriz Linha Possui somente uma linha 𝐴 = [2 4 6]
Matriz Coluna Possui somente uma coluna 2
𝐴=[ ]
6
Matriz Nula Todos os elementos = 0 0 0
𝐴=[ ]
0 0
Matriz Quadrada Nº colunas = Nº linhas 1 3
𝐴=[ ]
5 9
Matriz Transposta Resultante da troca de linhas pelas 1 3 1 5
𝐴=[ ] é 𝐴𝑡 = [ ]
colunas de outra 5 9 3 9
Matriz Oposta Obtida trocando os sinais dos 1 3 −1 −5
𝐴=[ ] é−𝐴 =[ ]
elementos 5 9 −3 −9
Matriz Identidade Elementos da diagonal principal = 1 e 1 0
𝐴=[ ]
o restante = 0 0 1

Propriedade das Matrizes


Adição e Subtração
• Deve somar/subtrair todos os elementos correspondentes de uma com a outra
• Só pode somar/subtrair matrizes do mesmo tipo (nº de linhas e colunas iguais)

Determine a soma das matrizes


1 2 2 4 1+2 2+4 3 6
𝑋 = [3 4] 𝑌 = [ 6 5] → 𝑋 + 𝑌 = [3 + 6 4 + 5] → 𝐴 = [9 9]
5 6 1 3 5+1 6+3 6 9

Determine a subtração das matrizes


1 2 2 4 1−2 2−4 −1 −2
𝑋 = [3 4] 𝑌 = [ 6 5] → 𝑋 − 𝑌 = [3 − 6 4 − 5] → 𝑆 = [−3 −1]
5 6 1 3 5−1 6−3 4 3

Multiplicação de um nº real por uma matriz


• Multiplica-se o número real por cada elemento da matriz

Determine 𝐴 ∗ 2
2 3 2∗2 3∗2 4 6
𝐴=[ ]→2∗𝐴=[ ]=[ ]
4 6 4∗2 6∗2 8 12
Multiplicação entre Matrizes
• Só é possível se o nº de colunas de uma matriz for igual ao nº de linhas da outra
• Matriz resultante tem nº de linhas da 1ª matriz e nº de colunas da 2ª matriz

Determine 𝐴 ∗ 𝐵
2 3 1 3 0
𝐴=[ ]𝐵= [ ]
4 6 2 1 1

Determinantes
• É um nº associado a uma matriz quadrada (m=n)

Determinantes de 1ª ordem
• É igual ao próprio elemento da matriz
𝐷𝑒𝑡𝑋 = [8] = 8

Determinantes de 2ª ordem ou 2x2


1. Multiplica-se os valores constantes nas diagonais, uma principal e outra secundária
2. Subtrai os resultados obtidos dessa multiplicação
2 5
𝐷=[ ] → 3 ∗ 2 − 7 ∗ 5 → 6 − 35 → −29
7 3
Determinante de 3ª ordem ou 3x3
• Regra de Sarrus: repetir as 2 primeiras colunas logo depois da 3ª
• Calcula-se a multiplicação em diagonal da direita para a esquerda
• Em seguida, calcula-se a multiplicação do outro lado da diagonal
• Soma-se cada uma delas, em seguida, subtrai-se o resultado

(1 ∗ 5 ∗ 8) + (2 ∗ 6 ∗ 2) + (3 ∗ 2 ∗ 5) → 40 + 24 + 30 → 94
(2 ∗ 2 ∗ 8) + (1 ∗ 6 ∗ 5) + (3 ∗ 5 ∗ 2) → 32 + 30 + 30 → 92
𝐷 = 94 − 92 = 2

Teorema de Laplace
• Método para calcular o determinante de matrizes com ordem igual ou superior a 4

Cálculo do Cofator
• Selecionar uma fila (preferencialmente a com + elementos =0)
• Somar os produtos dos números da fila selecionada pelos seus cofatores
• O cofator de uma matriz de ordem ≥ 2 é definido como: 𝑨𝒊𝒋 = (−𝟏)𝒊+𝒋 ∗ 𝑫𝒊𝒋
o Aij = Cofator
o i = Linha onde se encontra o elemento
o j = Coluna onde se encontra o elemento
o Dij = Determinante da matriz de eliminação da linha i e da coluna j
Determine o cofator do elemento A23, da matriz A indicada

• Calcula-se o determinante da matriz de eliminação linha 2 e coluna 3


2 1
𝐷23 = [ ]=4−3=1
3 2
• O cofator será encontrado substituindo o valor de 𝐷23 na expressão
𝐴23 = (−1)2+3 ∗ 1 = −1

Cálculo do Teorema de Laplace


Encontre o determinante da matriz B, indicada abaixo

Determinante será encontrado fazendo:


• 𝐷 = ∑ 𝑎𝑖𝑗 ∗ 𝐴𝑖𝑗 → 𝐷 = 𝑎11 𝑥 𝐴11 + 𝑎12 𝑥 𝐴12 + 𝑎13 𝑥 𝐴13 + 𝑎14 𝑥 𝐴14
• 𝐷 = 4 𝑥 𝐴11 + 5 𝑥 𝐴12 + −3 𝑥 𝐴13 + 0 𝑥 𝐴14

A partir daqui, se calcula o cofator de A11, A12 e A13 (A14 = 0)


−1 3 1
1. 𝐴11 = (−1)1+1 [−3 2 1] → 𝐴11 = 1 ∗ (−10 + 6 + 6) − (−45 + 2 + 4) = 𝐴11 = 1 ∗ (2) −
2 −2 5
(−39) = 41
2 3 1
2. 𝐴12 = (−1)1+2 [1 2 1] → 𝐴11 = −1 ∗ (20 + 0 − 2) − (15 − 4 + 0) = 𝐴12 = −1 ∗ (18 −
0 −2 5
11) = −7
2 −1 1
3. 𝐴13 = (−1)1+3 [1 −3 1] → 𝐴13 = 1 ∗ (−30 + 0 + 2) − (−5 + 4 + 0) = 𝐴13 = 1 ∗ −28 −
0 2 5
(−1) = −27

Aplicando-se a regra de Sarrus, podemos substituir os valores encontrados na expressão


• 𝐷 = 4 𝑥 41 + 5 𝑥 − 7 + −3 𝑥 − 27 → 164 − 35 + 81 = 𝟐𝟏𝟎
GEOMETRIA
Geometria Plana
Conceitos Importantes
Reta, Segmento de Reta e Semirreta
• Reta: Linha ilimitada unidimensional, pode apresentar 3 posições:
o Horizontal
o Vertical
o Inclinada
• Segmento de Reta: Parte da reta, o qual está delimitada por dois pontos
• Semirreta: Limitada somente num sentido

Plano
• Corresponde a uma superfície plana bidimensional: Comprimento e largura
• Nessa superfície que se formam as figuras geométricas

Ângulos
• Formados da união de 2 segmentos de reta, a partir dum ponto comum (vértice do ângulo)
Classificação
• Ângulo reto = 90°
• Ângulo agudo < 90°
• Ângulo obtuso 90°> <180°
• Raso = 180°
• Côncavo 180°> <360°
Ângulos Complementares
• Juntos medem 90°
Ângulos Suplementares
• Juntos medem 180°
Ângulos Adjacentes
• Compartilham um vértice e um lado comuns
• Podem ser complementares ou suplementares

Área
• Equivale a medida da superfície de uma figura geométrica

Perímetro
• Corresponde a soma de todos os lados de uma figura geométrica

Figuras da Geometria Plana


Triângulo
• Polígono formado por 3 lados
Classificação quanto aos lados
• Equilátero: Lados e ângulos internos = 60°
• Isósceles: 2 lados e 2 ângulos internos congruentes
• Escaleno: Todos os lados e ângulos internos diferentes
Classificação quanto aos ângulos
• Retângulo: 1 ângulo interno de 90°
• Obtusângulo: 2 ângulos <90° e 1>90°
• Acutângulo: 3 ângulos internos <90°
Área
Triângulo Retângulo Triângulo Equilátero Triângulo Qualquer
𝒃𝒄 𝐿²√3 𝑏ℎ
𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 𝐨𝐮 𝑨 = 𝐴= 𝐴=
𝟐 4 2

Quadriláteros
• Polígono que possui 4 lados
Classificação
• Quadrado: 4 lados com mesma medida e ângulos = 90°
• Retângulo: 4 lados com ângulos = 90°
• Losango: Quadrilátero que apresenta 4 lados iguais
• Trapézios: São quadriláteros com um par de lados paralelos chamados de base

Área e Perímetro
Quadrado Retângulo Losango Trapézio
𝑨 = 𝒂² 𝐴 = 𝑎𝑏 𝐷 .𝑑 (𝐵 + 𝑏)ℎ
𝐴= 𝐴=
𝑷 = 𝟒𝒂 𝑃 = 2(𝐵 + 𝐻) 2 2
𝑷 = 𝟒𝒂 𝑃 = 𝐵 + 𝑏 + 𝐿1 + 𝐿2

Círculo
• Conjunto de todos os pontos de um plano
• O raio corresponde a medida da distância entre o centro e sua extremidade
Área e circunferência

A = 𝜋𝑅²
C = 2 𝜋𝑅²

Polígonos
• Figuras geométricas planas formadas pela união de segmentos de reta e a área representa
a medida de sua superfície
Área
• Cálculo Geral = semiperímetro x apótema
• 𝐴𝑝𝑜𝑡𝑒𝑚𝑎 = 𝑎
• 𝐿𝑎𝑑𝑜 = 𝐿
• 𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 6 ∗ 𝐿 (ℎ𝑒𝑥á𝑔𝑜𝑛𝑜)
𝑃
• 𝑆𝑒𝑚𝑖𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑝 =
2
• Á𝑟𝑒𝑎 = 𝑝 ∗ 𝑎
Área do hexágono
√3
Formado pela união de 6 triângulos equiláteros, que tem como fórmula: 𝐿2 ∗ 4

√3 √3
Dessa forma, possui 6x a área de um triângulo equilátero: 6 (𝐿2 ∗ 4
) 𝑜𝑢 3𝐿2
2

Geometria Espacial
• Estuda os objetos que possuem mais de uma dimensão e ocupam lugar no espaço

Volume dos sólidos


Pirâmide Cone Cilindro Prismas Cubo Esfera
𝑨𝒃 𝒉 𝜋. 𝑟 2 . ℎ 𝑉 V=2 V = 2 𝐴𝑏. ℎ 4
𝑽= 𝑉= 𝑉 = 𝜋. 𝑟 ³
𝟑 3 = 𝜋. 𝑅2 . ℎ 𝐴𝑏. ℎ 3

Trigonometria
Funções Trigonométricas
• Funções relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um ângulo de 90°

Cateto oposto
𝐒𝐞𝐧𝐨 =
Hipotenusa

Cateto adjacente
𝐂𝐨𝐬𝐬𝐞𝐧𝐨 =
Hipotenusa

Cateto oposto
𝐓𝐚𝐧𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞 =
Cateto adjacente

Círculo Trigonométrico
• Usado no estudo das funções trigonométricas
Ângulos Notáveis
Relações Trigonométricas 30° 45° 60°
Seno 1/2 √2/2 √3/2
Cosseno √3/2 √2/2 1/2
Tangente √3/3 1 √3

Teoria Euclidiana
Lei dos Senos Lei dos Cossenos Lei das Tangentes
Num determinado Em qualquer triângulo, o quadrado de Estabelece a relação entre
triângulo, a razão entre o um dos lados, corresponde a soma dos as tangentes de 2 ângulos
valor de um lado e o seno quadrados dos outro2 lados, menos o de um triângulo e os
do seu ângulo oposto, será dobro do produto dos 2 lados pelo comprimentos de seus
sempre constante cosseno do ângulo entre eles lados opostos

a b c 𝑎2 = b2 + c 2 - 2bc * cos 𝛼 1
= = 𝑎+𝑏 𝑡𝑎𝑛 [ (𝐴 + 𝐵)]
SenA SenB SenC b2 = a2 + c 2 - 2ac * cos 𝛽 = 2
c 2 = a2 + b2 - 2ab * cos 𝜑 𝑎−𝑏 1
𝑡𝑎𝑛 [ (𝐴 − 𝐵)]
2
LÓGICA
Tipos de Raciocínio
Dedução
• Determinar a conclusão.
• Utiliza-se da regra e sua premissa para chegar a uma conclusão
• Associado aos matemáticos
• Ex: Quando chove, a grama fica molhada. Choveu hoje. Portanto, a grama está molhada

Indução
• Determinar a regra.
• É aprender a regra a partir de diversos exemplos de como a conclusão segue da premissa
• Associado aos cientistas
• Ex: A grama ficou molhada todas as vezes em que choveu. Então, se chover amanhã, a
grama ficará molhada

Abdução
• Determinar a premissa
• Usa-se a conclusão e a regra para defender que a premissa poderia explicar a conclusão
• Associado aos diagnosticistas e detetives
• Ex: Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido

Silogismo
• Argumento formado por duas premissas e uma conclusão
• Ex: Todo esforçado conseguirá passar. Beca é esforçada, com isso, beca conseguirá passar

Proposições
• Sentença que pode ser classificada como VERDADEIRA ou FALSA
• Não são proposições
o Sentença exclamativa: Que noite agradável!
o Sentença interrogativa: Qual sua idade?
o Sentença imperativa: Chute a bola
o Sentença optativa (exprime desejo): Que Deus o conserve

Lógica bivalente e as leis do pensamento


• Conhecida por lógica proposicional, clássica ou aristotélica
• Obedece 3 princípios conhecidos por Leis do Pensamento

Leis do Pensamento
• Identidade
o Uma proposição verdadeira é sempre verdadeira, e uma falsa é sempre falsa
• Não Contradição
o Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo
• Terceiro excluído
o Uma proposição ou é verdadeira ou falsa

Proposições simples
• Simples: Não pode ser dividida em proposições menores
o Negação: ~P
o Equivalência: ~(~P) ≡ P
Proposições compostas
• Combinação de 2 ou + proposições simples por meio do uso de conectivos

Conjunção (e): P e Q / P ∧ Q
o Verdadeira somente quando as proposições Q e P são ambas verdadeiras
o Ex: Sou estudiosa e sou determinada

Disjunção (ou): P ou Q / P V Q
o Falsa somente quando as proposições P e Q são ambas falsas
o Ex: Sou estudiosa ou sou determinada

Disjunção exclusiva (ou exclusivo): P ou Q / P V Q


o Falsa quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor
o Ex: Ou sou estudiosa ou sou determinada

Condicional (implicação): P implica Q / P→Q


o Falsa somente quando a 1° proposição é verdadeira e a 2° falsa
o Ex: Se sou estudiosa então sou determinada

Bicondicional (se somente se): P ↔ Q


o Verdadeira quando ambas as proposições tiverem o mesmo valor
o Ex: Sou estudiosa se somente se sou determinada

Conjunção Disjunção D. Exclusiva Condicional Bicondicional


P Q P∧Q PVQ PVQ P→Q P↔Q
V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

Tautologia, contradição e contingência


• Tautologia
o Proposição cujo valor lógico da tabela-verdade é sempre verdadeiro
• Contradição
o Proposição cujo valor lógico é sempre falso
• Contingência
o Proposições cujos valores lógicos podem ser tanto V quanto F, dependendo
diretamente dos valores atribuídos às proposições simples que a compõem

Equivalências lógicas
• 2 proposições são equivalentes quando todos os valores lógicos (V ou F) são iguais para
todas as combinações de valores lógicos atribuído

Conjunção
• Equivalência é a inversão das proposições simples de lugar
o P∧Q=Q∧P

Disjunção
• Nega a primeira, implicando a segunda
• Inversão das proposições simples de lugar
o P∨Q=Q∨P
o P ∨ Q = ~P → Q
Condicional
• Nega a primeira ou a segunda
• Nega tudo e inverte.
o P → Q = ~Q → ~P
o P → Q = ~P ∨ Q

Bicondicional
• É o próprio bicondicional ,invertendo as proposições
• Negando as duas proposições na posição original
• Negando as duas proposições, invertendo a ordem
o P↔Q=Q↔P
o P ↔ Q = ~P ↔ ~ Q
o P ↔ Q = ~Q ↔ ~ P
o P ↔ Q = (P → Q) ∧ (Q → P)
• ATENÇÃO!
o (P↔Q) significa que P→Q e ao mesmo tempo Q→P logo: (P→Q)∧(Q→P)

Disjunção Exclusiva
• É a própria disjunção exclusiva, invertendo as proposições
• Negando as duas proposições na posição original
• Negando as duas proposições, invertendo a ordem
o P∨Q=Q∨P
o P ∨ Q = ~P ∨ ~Q
o P ∨ Q = ~Q ∨~P
o P ∨ Q = (P ∧ ~Q) ∨ (~P ∧ Q)
o P ∨ Q = (P ∨ Q) ∧ ~(P ∧ Q)
• ATENÇÃO!
o Disjunção exclusiva significa ou a outra, nunca as duas. Logo: (P∧~Q)∨(~P∧Q)
o Uma é verdadeira ao mesmo tempo que outra é falsa. Logo: (P∨Q)∧~(P∧Q)

Negação de Proposições e Leis de Morgan


Conjunção
• 1ª Lei de Morgan: Para negar a conjunção, nega-se as 2 proposições e troca o E por OU
o ~(P ∧ Q) = ~P ∨ ~Q

Disjunção
• 2ª Leis de Morgan: Para negar a disjunção, nega-se as 2 proposições e troca o OU E
o ~(P ∨ Q) = ~P ∧ ~Q

Condicional
• Regra da amante: Mantemos a primeira E negamos a segunda.
o ~(P → Q) = P ∧ ~Q

Bicondicional
• Negação é uma disjunção exclusiva.
• Mantém-se o bicondicional e nega-se apenas uma das proposições
o ~(P ↔ Q) = P ∨ Q
o ~(P ↔ Q) = ~P ↔ Q
o ~(P ↔ Q) = P ↔ ~Q
Disjunção Exclusiva
• Negação é um bicondicional
• Mantém-se a disjunção exclusiva e nega-se apenas uma das proposições
o ~(P ∨ Q) = P ↔ Q
o ~( P ∨ Q) = ~P ∨ Q
o ~(P ∨ Q) = P ∨ ~Q

Proposições quantificadas
• Sentenças abertas transformadas em proposições com o uso de quantificadores

Quantificadores Universais (∀)


• "TODO(S)", "TODA(S)", "QUALQUER", "NENHUM"
o Ex: Todo aluno é estudioso

Negação de quantificadores universais


• A negação do quantificador universal utilizará um quantificador existencial
• Se o verbo for afirmativo, a negação utilizará um verbo negativo
• Se o verbo for negativo, a negação utilizará um verbo positivo
o Ex: Algum aluno não é estudioso

Quantificadores Existenciais (∃)


• "ALGUM", "PELO MENOS UM", "EXISTE"
o Ex: Algum político é honesto
Negação de quantificadores existenciais
• A negação do quantificador existencial utilizará um quantificador universal
• Se o verbo for afirmativo, a negação utilizará um verbo negativo
• Se o verbo for negativo, a negação utilizará um verbo positivo
o Ex: Todo político não é honesto / Nenhum político é honesto

Proposições categóricas
• Estabelecem uma relação de inclusão /exclusão entre 2 categorias
• Não deixam de ser proposições quantificadas
• Representadas pelas letras A, E, I e O
Conjuntos numéricos
• É uma coleção de objetos ou elementos bem definidos que possuem características em
comum

Símbolos

Tipos de conjuntos
• Finito: Quando é possível contar seus elementos e a contagem termina
• Infinito: Apresenta uma quantidade ilimitada de termos
• Universo: Pertencem todos os elementos possíveis
• Vazio: Não possui elementos
• Unitário: Possui apenas um elemento

Conjuntos numéricos
Números Naturais
o Formado por todos os números inteiros não negativos
o ℕ = {𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒, 𝟓, 𝟔, . . .}

Números Inteiros
o São os números naturais e seus respectivos simétricos (negativos)
o ℤ = {..., −𝟒, −𝟑, −𝟐, −𝟏, 𝟎, 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒...}

Números Racionais
o Abrange os quocientes ou resultados de divisões entre números inteiros
o Abrange frações, números decimais, dízimas periódicas, e inteiros
o ℚ = {𝒙 | 𝒙 = 𝒂 𝒃, 𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒆 𝒃 ∈ ℤ, 𝒄𝒐𝒎 𝒃 ≠ 𝟎}

Números Irracionais
o Não podem ser obtidos da divisão de dois inteiros
o Formados por uma sequência infinita de algarismos

Números Reais
o Formado pela união dos números Racionais e Irracionais
o ℝ = {𝒙 ∈ 𝑹 | 𝒙 ∈ ℚ 𝒐𝒖 𝒙 ∈ 𝑰}

Operações com conjuntos

Intersecção de Conjuntos
• Quando os elementos pertencem simultaneamente a um ou mais conjuntos

União de Conjuntos
• É a junção dos seus termos; caso haja elementos que se repitam eles serão escritos uma vez

Diferença de Conjuntos
• Procurar os elementos que pertencem somente a um dos dois conjuntos

Leis de Morgan nos Conjuntos


• (A ∪ B)𝐶 = 𝐴𝐶 ∩ 𝐵𝐶
• (A ∩ B)𝐶 = 𝐴𝐶 ∪ 𝐵𝐶
Dados os conjuntos U: {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}; A: {2,4,6,8,10} e B: {5,10}
Verifique que (A ∪ B)𝐶 = 𝐴𝐶 ∩ 𝐵𝐶
A ∪ B = {2,4,5,6,8,10}
Logo, (𝐴 ∪ 𝐵)𝐶 = {1,3,7,9}

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