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Roleplaying Game
HARBOR Roleplaying Game
DESENVOLVIMENTO
Rafael A. Brandt
Matheus Guazzelli
ARTE DA CAPA
...
ARTES INTERNAS
Raphael R. (Looplich), Lanzito
DIAGRAMAÇÃO
Rafael A. Brandt
REVISÃO
Capivara Pirata
Agradecimentos Especiais: Marcelo Souza, Isaac Abiel Denewitz, Wagner Andrade, Daniel Pinhão, Yann
Moraes, Jefferson A. Lima, Lipe Goodman, André Facco Brandt, Betina Santos, Luiz Cesca, Leoros
Daleborn, Guilherme Santos Rodrigues.
SUMÁRIO
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Quando eu olhei aquele abismo profundo do obscuro mar
parecia que estava me encarando de volta
como se tivesse vida própria
me sugando para baixo
me afogando
torturando
Eu ainda me lembro
de poder respirar
Aquela doença nos devastou, não havia mais local seguro
nem na terra, nem emHarbor
E mesmo diante das profundezas abomináveis em nossa frente
continuamos seguindo e nos mantendo resilientes
mesmo que em vão
A humanidade enfrentou seu fim na Terra, mas Os membros da primeira expedição sucumbiram
persistiu na busca por sobrevivência. Mesmo principalmente a uma doença misteriosa que se
diante da escassez, mantiveram viva a esperança. espalhou descontroladamente pelas instalações.
E essa perseverança levou à descoberta de Aqueles que resistiram à doença enfrentaram
Harbor: um planeta com uma atmosfera similar à mutações irreversíveis, transformando-se em
da Terra e uma hiperfauna repleta de recursos, criaturas grotescas, evocando semelhanças com
embora sua superfície fosse majoritariamente seres marinhos. Os sobreviventes da segunda leva
composta por mar, com poucas áreas de terra se armaram prontamente, permanecendo
firme. vigilantes, eliminando qualquer infectado que se
aproximasse, gradualmente “purificando” as
A primeira nave tripulada rumou para Harbor instalações. No entanto, a doença não era a única
assim que possível, levando apenas os ameaça; a fauna do planeta era diversificada e
suprimentos essenciais e uma equipe de ameaçadora, abrigando criaturas monstruosas
pesquisadores, biólogos, engenheiros, entre capazes de ceifar vidas em instantes, complicando
outros especialistas. Ao chegarem, estabeleceram a sobrevivência nesse ambiente hostil.
pontos seguros de pouso e prontamente Enfrentando múltiplos desafios, os sobreviventes
comunicaram que estavam seguros. Em seguida, começaram a se organizar, estabelecendo colônias
partiu a segunda nave, de maior porte, mais seguras, especialmente por meio de
transportando milhares de pessoas, embarcações utilizando os recursos
principalmente operários. Contudo, o pouso foi remanescentes, graças ao conhecimento dos
tumultuado, resultando na perda de comunicação engenheiros que sobreviveram. Logo, partiram
com a Terra. Os sobreviventes desembarcaram para novas terras, espalhando-se de maneira mais
apenas para descobrir que a equipe da primeira uniforme, estabelecendo postos avançados,
nave não havia resistido, enfrentando perigos mesmo diante dos perigos insondáveis que
insondáveis que os aguardavam. espreitavam nas profundezas abissais do oceano.
A Natureza inquietante de Harbor
Os limites da adaptabilidade humana são postos à Essa é apenas uma das muitas adversidades, sem
prova diante da vastidão insondável do cosmos, mencionar as enigmáticas enfermidades
revelando um achado inimaginável: a própria alienígenas que assolam os corpos dos
personificação do inferno. Harbor, em sua mamíferos, desfigurando-os e erradicando toda
natureza mutável, eclipsa a perspectiva das raças marca de humanidade.
inteligentes que ousam estabelecer-se neste
árduo planeta, constantemente evoluindo e As abominações marinhas variam desde uma
ascendendo a uma periculosidade que transcende ampla diversidade de peixes até colossos bizarros,
seus colonizadores, surpreendendo dotados de uma inteligência que transcende o
incansavelmente os exploradores. Assim, comum. Navegar pelas profundezas dos oceanos
sucumbimos, como um presságio inevitável para de Harbor, que superam em mistério e
aqueles que ousarem seguir nossos passos. profundidade os de nosso planeta natal, torna-se
Este mundo, quase inteiramente envolto por uma tarefa ainda mais desafiadora. A exploração
águas, abraça uma densa atmosfera saturada de destes abismos aquáticos requer não apenas
oxigênio, gerado por algas marinhas e a coragem, mas um arsenal de recursos
hiperfauna das últimas ilhas que persistem em tecnológicos e estratégias inovadoras para
erguer-se da terra firme. Contudo, essa profusão confrontar o desconhecido que ali reside.
de oxigênio apenas exacerba a
hostilidade do ambiente.
A própria natureza adaptou-se
e floresceu para tolerar essa
abundância, concebendo
as mais extraordinárias
aberrações tanto no domínio
vegetal quanto no animal.
Aqueles que se aventuram
a colonizar este recanto hostil
demandam equipamentos espe-
cializados para respirar sem
sucumbir à intoxicação provocado
pelo excesso do elemento vital.
Glauco
A doença dos Mares
A complexidade dos ecossistemas recém-descobertos em Harbor suscitou indagações sobre possíveis
organismos e ameaças desconhecidas para a espécie humana. Essas questões foram prontamente
respondidas de maneira impactante. A notável adaptabilidade da natureza local revelou-se assombrosa
ao engendrar um agente patogênico singular, capaz de infestar predominantemente mamíferos,
desencadeando metamorfoses que os transmutaram em criaturas mutantes, evocativas de diversas
entidades marítimas.
Esta patologia exibe uma variabilidade impressionante em seus efeitos, manifestando-se de forma
distinta em cada indivíduo afetado. Enquanto na maioria dos casos, suas consequências se restringem a
simples deformações, existem relatos de transformações drásticas, culminando na metamorfose em
formas gigantescas, assemelhando-se a moluscos colossais, comparáveis aos polvos do oceano.
Tempos Atuais RPG
Bem-vindo(a) à era pós-23 anos desde a chegada RPG, ou Role-Playing Game, é um tipo de jogo
da Valkyria, a última nave a aportar em Harbor. onde os participantes assumem papéis fictícios,
Anteriormente uma espaçonave de transporte, foi criando personagens e interpretando suas ações
adaptada para suportar as tremendas pressões e decisões em um ambiente imaginário. Em geral,
das profundezas aquáticas, transformando-se em há um mestre ou narrador responsável por criar a
um colosso submarino. Contudo, sua queda história, descrever o cenário e arbitrar as regras
abrupta deixou-a praticamente inutilizável, do jogo, enquanto os jogadores criam e controlam
relegando-a ao papel de abrigo para os seus personagens, interagindo com o mundo
sobreviventes que agora lutam pela existência criado e tomando decisões que afetam a
nesse ambiente impiedoso. narrativa.
Em Harbor, os jogadores enfrentariam uma
Seja um especialista técnico ou um combatente experiência intensa de RPG, onde cada um
treinado, nenhuma preparação é suficiente para representaria um sobrevivente descendente da
encarar a vida neste planeta, onde a adaptação nave Valkyria. Eles moldariam suas identidades,
constante é a única constante. Harbor evolui à habilidades e personalidades, criando
medida que nos adaptamos a ele, desafiando protagonistas que teriam
constantemente nossos limites e estratégias de que lidar com os desa-
sobrevivência. fios únicos do pla-
neta hostil.
Ameaças
Ameaças comuns, como a temida doença Glauco,
assolam esse território hostil. Os sobreviventes
precisam manter-se vigilantes, pois esta
enfermidade é considerada a mais devastadora
entre todas as que assombram Harbor.
AEGIS
Os AEGIS representam o ápice da
engenharia enviada junto à nave Valkyria
para desbravar os mistérios e desafios do planeta
Harbor. Esses robôs pilotáveis são uma síntese
impressionante de tecnologia avançada e
versatilidade, concebidos para enfrentar uma
gama diversificada de tarefas e desempenhar
funções cruciais na jornada dos sobreviventes.
Módulos Aegis
Os módulos disponíveis para os AEGIS são peças fundamentais na adaptação e na versatilidade desses
robôs diante dos desafios de Harbor. Cada módulo representa uma função específica, permitindo que
esses autônomos robôs pilotáveis desempenhem uma ampla gama de tarefas e sejam adaptados para
atender às necessidades dos sobreviventes da Valkyria. Aqui estão alguns exemplos de módulos:
Equipamentos projetados
para a extração de
recursos do ambiente,
como minérios, amostras
de solo, elementos vitais
para a sobrevivência e
outros materiais
necessários para a
manutenção da vida na
Valkyria.
Energia Nuclear:
Os submarinos da Valkyria são
alimentados por sistemas
de propulsão baseados
em energia nuclear. Esse
tipo de propulsão oferece
uma fonte de energia
altamente eficiente e
duradoura, permitindo
que os subma-
rinos naveguem
por longos períodos
sem a necessidade de
reabastecimento, esse-
ncial para as explorações em
um planeta vasto e desconhecido
como Harbor.