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Discípulo deve olhar para seu Mestre e dEle aprender o quanto foi

amado (Mt 26.57-68; 27.1-2; 11-54)


Em Hb 12.1-3, o Senhor nos chama a considerar como nossos irmãos
foram testemunhas da Fé Genuína e por ela perseveraram até as últimas
consequências. Mas o Senhor impulsionou o autor da Carta aos Hebreus a
mostrar que nosso olhar deve está fitos, sem vacilar, sem desviar o olhar é
para o Senhor Jesus, Autor e Consumador da nossa Fé, o Alfa e Ômega, e
como Ele esteve disposto a deixar a alegria completa do que sempre foi, e
é, ou seja, Deus, para se tornar a propiciação, favor de Deus para o nosso
perdão e reconciliação com Deus, nossa completa salvação.
Diante disto, quero convidá-los a observar a Via-Crucis, pois neste
contexto da vida do nosso Mestre, muito, mas muito mesmo, Ele se
submeteu para nos resgatar. Óh que grande amor!
Mt 26.57-68
E os que prenderam Jesus o levaram à casa de Caifás, o sumo sacerdote,
onde se haviam reunido os escribas e os anciãos. Mas Pedro o seguia de
longe até ao pátio do sumo sacerdote e, tendo entrado, assentou-se entre os
serventuários, para ver o fim. Ora, os principais sacerdotes e todo o
Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o
condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas
testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse:
Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. E,
levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que
estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote
lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o
Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos
declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do
Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote
rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de
testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece?
Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe
davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo,
quem é que te bateu!

Mt 27.1-2; 11-54

Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo


entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; e, amarrando-o,
levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos.
Jesus estava em pé ante o governador; e este o interrogou, dizendo: És
tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado
pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe
perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não
respondeu nem uma palavra, vindo com isto a admirar-se grandemente o
governador.
Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um
dos presos, conforme eles quisessem. Naquela ocasião, tinham eles um
preso muito conhecido, chamado Barrabás. Estando, pois, o povo reunido,
perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a
Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado.
E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas
com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito. Mas os
principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse
Barrabás e fizesse morrer Jesus. De novo, perguntou-lhes o governador:
Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás!
Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja
crucificado! Responderam todos. Que mal fez ele? Perguntou Pilatos.
Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!
Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o
tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou
inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! E o povo todo
respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos! Então,
Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para
ser crucificado.
Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório,
reuniram em torno dele toda a coorte. Despojando-o das vestes, cobriram-
no com um manto escarlate; tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha
na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dele, o
escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus! E, cuspindo nele, tomaram o
caniço e davam-lhe com ele na cabeça. Depois de o terem escarnecido,
despiram-lhe o manto e o vestiram com as suas próprias vestes. Em
seguida, o levaram para ser crucificado.
Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem
obrigaram a carregar-lhe a cruz.
E, chegando a um lugar chamado Gólgota, que significa Lugar da
Caveira, deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis
beber. Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando
a sorte. E, assentados ali, o guardavam. Por cima da sua cabeça puseram
escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. E foram
crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua
esquerda. Os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e
dizendo: Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-te a
ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz! De igual modo, os
principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo,
diziam: Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel!
Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo
agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus. E os
mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam sido
crucificados com ele.
Desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas sobre toda a terra. Por
volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste? E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Ele
chama por Elias. E, logo, um deles correu a buscar uma esponja e, tendo-a
embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-lhe a beber. Os
outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo. E Jesus,
clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito.
Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo;
tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos
corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros
depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a
muitos. O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto
e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor e disseram:
Verdadeiramente este era Filho de Deus.

A humilhação do Senhor Jesus foi grande: Ele deixou sua glória para se
tornar como um de nós. Ele. Sendo Senhor dos senhores, Rei dos reis, se
tornou servo. Sujeito a todo tipo de adversidade temporais desta vida:
fome, frio, sede, tristeza por um ente querido que partiu, porém não
pecou para ser nosso Sumo-Sacerdote junto ao Pai.
No Getsemani, angustiou até suar sangue, em conflito emocional
imensurável por saber com drástico é a situação do pecado diante de Deus
Pai. Porém não abandonou os planos do Pai, por nos amar.
Ele foi traído com beijo de um “amigo”, abandonado por seus seguidores,
mesmo depois de muitos alertas que Ele mesmo fez, advertindo a cada um
deles. Foi levado na surdina, na madrugada a casa dos mais poderosos
religiosos de seu tempo, e lá foi zombado, acusado falsamente, cuspido e
rejeitado. Foi conduzido aos governadores de seu tempo, e diante destes
ridicularizado e menosprezado, açoitado e condenado à morte. No
Calvário, foi pregado na cruz. Foi morto e sepultado.
Mas a morte não deteve nosso Senhor, Salvador e Rei. Ressuscitou, subiu
aos Céus e em breve voltará para reunir os seus, que com seu sangue
comprou, para eternamente fazer o povo que escolheu desfrutar de sua
grandeza.
Diante disto:
Você compreende como foi amado pelo Pai?
Você está disposto a renunciar sua vida em pecado, para viver para Ele?
Você está disposto a se comprometer com pregação do Evangelho que
mostra ao homem que ele necessita do Senhor e Salvador Jesus, e que Ele
tem uma vida nova a lhe conceder pela graça, mediante a Obra do Senhor
Jesus na Cruz?
O que lhe falta para se render totalmente a Cristo? Hoje pode ser sua
última chance!

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