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Ndaikeza Fabrice
Universidade Rovuma
Campus de Nacala-Porto
2021
Aiuba João Momade Omar
Ndaikeza Fabrice
Universidade Rovuma
Campus de Nacala-Porto
2021
Indices
1. Introdução................................................................................................................................. 4
3. Conclusão ............................................................................................................................... 12
4. Bibliografia............................................................................................................................. 13
1. Introdução
O presente trabalho que tem como tema Protocolos de Reserva e de Recursos (RSVP) é um
componente chefe de um novo tipo de Internet sendo desenvolvido, conhecido como serviço
integrado de Internet (Internet Integrated Service). A ideia geral é aprimorar a Internet para
suportar transmissão de dados em tempo real. O RSVP é um protocolo de sinalização do nível de
transporte para reservar recursos das redes IP não fiáveis.
Um protocolo de sinalização é utilizado pelas aplicações (hosts) para informar ou solicitar à rede
sua necessidade de qualidade de serviço (QoS). Na internet e outras redes, QoS é a conceito de
que taxas de transmissão, taxas de erros e outras características podem ser medidas, melhoradas
e, até certo ponto, garantidas com antecedência. Além disso, os protocolos de sinalização
permitem também que os equipamentos de rede (Roteadores) possam trocar informações no
sentido de cooperarem visando a garantia da qualidade de serviço aceita pela rede.
O RSVP é um protocolo de sinalização usado por emissores, receptores e routers para reservar
recursos na rede e para manter a informação de estado associada.
O RSVP permite a reserva de recursos em cada nó da rede mas não realiza funções de
Encaminhamento, Controlo de Admissão ou Escalonamento de Pacotes, implementados por
outros componentes da arquitetura. Os pedidos de reserva de recursos têm de ser validados face
aos recursos disponíveis (Controlo de Admissão) e permissões de carácter administrativo (Policy
Control) (Ruela, 2005-06)
(Ruela, 2005-06)
(Ruela, 2005-06)
p – peak rate
r – token bucket rate
b – bucket size
M – maximum datagram size
m – minimum policed unit
RSpec é apenas especificado para o serviço Garantido e inclui:
Aplicações que se adaptam a perdas ou atrasos ocasionais têm um desempenho aceitável mesmo
quando usam um serviço best effort, desde que não ocorra congestionamento. O objectivo do
Serviço de Carga Controlada é emular o serviço best effort que se obteria numa rede pouco
carregada, isto é, o desempenho deve ser praticamente independente da carga, não se
deteriorando de forma percetível com o aumento da carga.
Esta caracterização é intencionalmente imprecisa e significa que este serviço não oferece
garantias quantitativas firmes, mas apenas que – uma percentagem muito elevada de pacotes é
entregue com sucesso – o atraso sofrido pela maior parte dos pacotes submetidos em
conformidade com o contrato (TSpec) não excede de forma significativa o atraso mínimo que se
obteria com a rede pouco carregada.
O emissor especifica um TSpec (não é necessário indicar o peak rate), não sendo especificado um
RSpec; a rede limita a quantidade máxima de tráfego deste tipo (Controlo de Admissão) e
escalona-o numa classe separada.
A rede verifica a conformidade do tráfego caracterizado pelo TSpec; tráfego não conforme é
enviado como best effort. (Ruela, 2005-06)
O Serviço Garantido oferece garantias estritas para aplicações com requisitos de tempo real:
Largura de banda garantida, atraso extremo-a-extremo majorado (e controlado passo a passo);
não é especificado pelo utilizador, mas pelo serviço no momento em que é invocado, ausência de
perdas de pacotes conformes nas filas de espera dos routers. Os recursos são reservados por
fluxo, com base num Flowspec (TSpec e RSpec); se o pedido for aceite, cada router ao longo do
percurso reserva uma largura de banda R e um número de buffers B para o fluxo
Os valores Ctot e Dtot representam a soma de termos C e D que devem ser considerados em cada
router ao longo do percurso e que dependem, entre outros, do algoritmo de escalonamento, da
largura de banda e do atraso de propagação da ligação física com o próximo router e do tamanho
máximo dos pacotes do fluxo. (Ruela, 2005-06)
As principais vantagens apontadas ao modelo IntServ, por comparação com o modelo de QoS
ATM, são a robustez (soft state) e a escalabilidade do mecanismo de reserva de recursos (iniciada
pelos receptores).
As reservas iniciadas pelo (s) receptor(es) têm algumas limitações: Requerem instalação e
manutenção de informação sobre rotas nos routers, As reservas são unidirecionais, o que obriga a
duplicar os procedimentos no caso de serviços com tráfego bidirecional, e requrem dois passos.
Para além disso, o modelo tem limitações de escalabilidade, que põem em causa a sua viabilidade
em redes de grande dimensão, devido ao facto de a reserva de recursos ser temporária e orientada
a fluxos individuais:
Foram propostas soluções alternativas ou extensões ao RSVP para ultrapassar algumas das
limitações identificadas – Protocolos baseados em reservas iniciadas pelo emissor – Agregação
de reservas (Aggregate RSVP), com aplicação em IntServ over DiffServ. Actualmente está em
discussão no IETF um novo modelo de sinalização designado por NSIS (Next Steps in Signaling)
adequado para os novos cenários de redes de comunicação de 4ª Geração (4G). (e, 2000)
3. Conclusão
Com término de trabalho tivemos conclusão de que os protocolos de reserva tem grande
importância e também tem as suas desvantagens (elevada de informação de estado nos nós),
alterando o cenário normal de desatribuição de recursos pelos utilizadores e aplicações.