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UNIVERSIDADE LICUNGO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Curso: Licenciatura em Informática 4° Ano - 2023


Cadeira: REDES MULTI SERVIÇOS

Aula 03 – Qualidade de Serviço (QoS) e Sinalização e provisão de recursos

A - QUALIDADE DE SERVIÇO (QOS) – Conceito

Do ponto de vista do utilizador de uma aplicação ou serviço que requer a cooperação de uma ou
mais redes para o transporte de dados, a Qualidade de Serviço (QoS – Quality of Service)
recebida está relacionada com o grau de satisfação experimentado e depende de vários factores
 A avaliação subjectiva (perceptiva) do utilizador;
 As expectativas do utilizador (relacionadas com custo e tipo de serviço, tipo de terminal,
etc.);
 As capacidades do terminal no processamento de fluxos multimédia;
 O comportamento e desempenho das redes envolvidas.

Do ponto de vista da rede, o conceito de QoS é usado para caracterizar a capacidade de dar
tratamento diferenciado a fluxos ou classes de tráfego com características e requisitos diferentes
e providenciar diferentes níveis de garantia de entrega (largura de banda, atraso, perdas) de
forma consistente e previsível.
 Deve ser possível medir e quantificar o comportamento de uma rede, de forma objectiva,
com base num conjunto limitado de parâmetros de desempenho (QoS).

Qualidade de Serviço (QoS) – princípios

Uma rede suporta Qualidade de Serviço quando dispõe de um conjunto de mecanismos que lhe
permitem satisfazer diferentes requisitos de tráfego e de serviço colocados por elementos de
rede (e.g., um host, um router ou uma aplicação).

A oferta de QoS requer a cooperação de várias camadas protocolares e dos equipamentos


terminais e elementos de rede envolvidos no processo de comunicação extremo-a-extremo.

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Os requisitos de QoS de utilizadores e aplicações devem ser mapeados em valores de atributos
de serviços de rede.

Os atributos de um serviço de rede são descritos por um conjunto de parâmetros de desempenho


(parâmetros de QoS), que devem ser observáveis, mensuráveis e controláveis.

A rede e os utilizadores negoceiam contratos que são descritos por meio de parâmetros de
tráfego e de QoS e estabelecem níveis de garantia de QoS diferenciados por tipo de serviço.

Garantias de QoS
Absolutas vs. Relativas
 Absolutas – as garantias dadas a uma classe são expressas de uma maneira que é
independente das garantias oferecidas a outras classes;
 Relativas – as garantias dadas a uma classe são expressas em termos relativos, por
exemplo: uma classe recebe melhor serviço que outra(s) classe(s) do ponto de vista de um
ou mais parâmetros de QoS.

Quantitativas vs. Qualitativas


 Quantitativas – as garantias quantitativas são expressas em termos numéricos, de forma
determinística ou estatística;
 Qualitativas – as garantias qualitativas são expressas de forma imprecisa (garantias vagas
– loose guarantees), por exemplo: atraso pequeno, taxa de perdas reduzida, melhor que
best effort (melhor esforço).

Determinísticas vs. Estatísticas


 Determinísticas – garantias quantitativas expressas sob a forma de limites precisos
(garantias fortes – hard guarantees);
 Estatísticas – garantias quantitativas expressas em termos estatísticos (garantias brandas
– soft guarantees).

Comutação de Pacotes e QoS


As redes de comutação de pacotes foram originalmente concebidas e projectadas para suportar
serviços de dados que não requeriam garantias quanto à largura de banda e ao atraso.
 Exploravam multiplexagem estatística para partilha eficiente de recursos;
 As redes IP, que operam no modo de comutação de datagramas (connectionless), nem
sequer garantem a entrega de pacotes (serviço best effort).

As técnicas de comutação de pacotes evoluíram com o objectivo de suportar integração de


serviços na mesma rede, com diferentes níveis de garantia de entrega de pacotes.
 A tecnologia ATM (Asynchronous Transfer Mode) foi desenvolvida com estes
objectivos;
 As redes ATM suportam nativamente QoS, o que é facilitado pelo facto de operarem no
modo de comutação de circuitos virtuais (connection oriented)

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Necessidade de QoS em redes IP
Apesar de as redes IP convencionais se basearem no paradigma best effort, tal não impediu a
sua utilização para o transporte de tráfego com requisitos de tempo real, mas a qualidade
oferecida depende do nível de tráfego na rede e dos mecanismos de adaptação (débito, atraso,
perdas) implementados pelos equipamentos terminais.

O suporte de QoS em redes IP torna-se inevitável por várias razões


 Redes IP convencionais já transportam tráfego com requisitos de tempo real e tráfego
multimédia sem garantia de entrega (tipicamente sobre RTP/UDP/IP);
 O IP é o único protocolo de internetworking aceite universalmente;
 A tendência actual para comunicações totalmente baseadas em IP (all-IP networks)
acentuar-se-á com a emergência de redes de nova geração (pós 3G), caracterizadas por
uma grande diversidade de tecnologias de acesso (nomeadamente wireless).

QoS em redes IP – contexto e desafios


O suporte de QoS em redes IP requer extensões ao modelo best effort e a resolução de
problemas complexos que colocam novos desafios e que devem ter em conta aspectos de
natureza muito diferente.
 Aumento continuado de tráfego gerado por aplicações de tempo real e aplicações
multimédia extremamente exigentes (VoIP, vídeo conferência, streaming (transmissão)
de áudio e vídeo, etc.) e por novas aplicações (e.g., grid computing - computação em grelha);
 Convergência de terminais fixos e móveis;
 Integração de infra-estruturas com e sem fios;
 Limitações de redes de acesso sem fios – recursos limitados (potência, largura de
banda), alterações das condições do canal, handovers frequentes, etc.;
 Necessidade de combinar mecanismos ao nível de rede (pacote) com mecanismos de
QoS de nível mais baixo.

 Ambiente dinâmico e heterogéneo – utilizadores móveis, redes ad-hoc e redes móveis,


tráfego altamente variável;
 Necessidade de soluções escaláveis;
 Necessidade de actualizar (upgrade) o elevado número de routers instalados;
 Necessidade de mecanismos de QoS dinâmicos e automáticos (provisão de recursos,
negociação de serviços, reserva e atribuição de recursos, etc.).

QoS em redes IP – dimensões do problema


Os problemas a resolver têm um carácter multi-dimensional
 Diferentes camadas protocolares e planos envolvidos (dados, controlo, gestão);
 Diferentes escalas temporais – curta (pacotes, bursts - rajadas), média (fluxos ou sessões),
longa (planeamento e ciclos de provisão de recursos);
 Diferentes âmbitos de controlo – acções locais ou globais;

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 Diferentes tipos de sistemas e diferentes modelos de organização e cooperação, baseados
em diferentes papéis e diferentes relações de negócio e confiança entre as partes
envolvidas;
 Diferente granularidade (regularidade) – fina (aplicações individuais ou fluxos simples)
ou grossa (classes de tráfego ou fluxos agregados);
 Diferentes mecanismos e respectiva integração;
 Diferentes paradigmas – mecanismos centralizados ou distribuídos, centrados nos
sistemas terminais (hosts) ou na rede, acções iniciadas pelo emissor ou pelo
receptor, controlo em ciclo aberto ou fechado, etc.
 Diferentes tecnologias que têm de interfuncionar.

São possíveis diferentes arquitecturas (modelos) de QoS (por exemplo, IntServ e DiffServ em
redes IP).

QoS – componentes funcionais


É necessário suportar um conjunto muito diversificado de funções em dispositivos de rede e
equipamentos terminais – estas funções podem ser organizadas num conjunto de componentes
genéricos:
 Gestão de Recursos (Resource Management) – os recursos da rede devem ser geridos
tendo em conta objectivos de optimização (de acordo com um ou mais critérios);
 Gestão de Serviços (Service Management) – a rede deve disponibilizar serviços de
acordo com um contrato negociado com os utilizadores (clientes);
 Gestão de Políticas (Policy Management) – a operação da rede deve ser governada por
um conjunto de regras bem definidas, que têm de ser impostas;
 Gestão de Tráfego (Traffic Management) – é necessário controlar o tráfego gerado pelos
utilizadores:
 Para verificar e forçar a conformidade com os serviços contratados e as políticas
aplicáveis;
 Para usar recursos de forma tão eficiente quanto possível;
 Para cumprir os objectivos de QoS negociados e contratados.

Estas funções são implementadas por diferentes mecanismos que podem ser vistos como blocos
básicos constitutivos duma arquitectura de QoS.

B - SINALIZAÇÃO E PROVISÃO DE RECURSOS


Os routers e os comutadores têm de ser configurados com informação que permita controlar as
suas acções de despacho (por exemplo, regras de classificação, tabelas de comutação e
encaminhamento, parâmetros de escalonamento e de gestão de filas de espera / buffers, etc.)

As acções de (re)configuração podem ser realizadas de diferentes modos e em escalas temporais


muito diferentes:

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 Reconfigurações de longo prazo realizam-se tipicamente por procedimentos de gestão e
estão associadas à provisão de recursos (resource provisioning);
 Reconfigurações de curto prazo são necessárias como resultado de pedidos de
utilizadores e realizam-se por meio de procedimentos de sinalização:
 Os protocolos de sinalização (novos ou como extensões de protocolos existentes)
têm de transportar informação relativa a QoS (para reserva de recursos, suporte de
encaminhamento com QoS, etc.).
 A natureza das aplicações presentes e futuras (e do tráfego que geram) introduz o
requisito de negociação de contratos com carácter dinâmico entre utilizadores e
fornecedores de serviços (e entre estes) e também de configuração de recursos da rede de
forma dinâmica e automática.

SLA – Service Level Agreement (acordos bilaterais)


Os serviços com QoS são oferecidos com base no estabelecimento de acordos bilaterais –
Service Level Agreements (SLA) - acordos de nível de serviço.

Um SLA é estabelecido entre um cliente (customer) e um fornecedor (provider) do serviço, e


especifica as características do serviço a receber pelo cliente e as responsabilidades das partes
envolvidas.
 Em SLAs estabelecidos entre operadores de rede, uma das partes desempenha o papel de
cliente e a outra, o de fornecedor (os papéis podem inverter-se noutros SLAs).

Os aspectos técnicos de um SLA são descritos num Service Level Specification (SLS).

O conceito de SLA/SLS foi introduzido no contexto do modelo DiffServ mas o seu âmbito de
aplicação é geral.

DiffServ ou serviços diferenciados é um método utilizado na tentativa de conseguir qualidade


de serviço em grandes redes, como a Internet.
O método DiffServ opera sobre grandes volumes de dados em oposição a fluxos ou reservas
individuais. Isto implica uma negociação para todos os pacotes de, por exemplo, um ISP ou
uma universidade. Os acordos resultantes destas negociações são designados de "acordos de
nível de serviço" (Service Level Agreements), e envolvem geralmente um valor por parte das
operadoras de telecomunicações. Estes acordos especificam que classes de tráfego serão
servidas, que garantias são necessárias para cada classe, e qual o volume de dados para cada
classe.

Subscrição de um serviço
A subscrição de um serviço requer um processo de negociação de um SLA, que inclui um
acordo relativo às políticas de QoS a observar:
 O cliente descreve os requisitos de QoS por meio dum descritor de tráfego e valores alvo
de parâmetros de QoS;

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 O fornecedor pode aceitar ou rejeitar as condições ou propor garantias de QoS
alternativas para o descritor de tráfego indicado pelo cliente.

A subcrição de um serviço pode incluir um acordo relativo a funções de condicionamento de


tráfego – Traffic Conditioning Agreement (TCA) – que especifica:
 Regras de classificação de pacotes e perfis de tráfego correspondentes;
 Regras de condicionamento (marking-marcando / shaping-moldando / policing-
policiando / dropping-interrompendo) a aplicar aos fluxos de tráfego selecionados pelo
classificador:
 Podem ser explicitamente indicadas no SLA;
 Podem ser implicitamente derivadas dos requisitos do serviço ou de políticas de
provisão de recursos.

Invocação de um serviço
Uma vez subscrito, um serviço pode ser invocado, sendo verificada a respectiva conformidade
em relação ao perfil do serviço acordado durante a subscrição.

A invocação pode ser implícita, não requerendo sinalização:


 É o caso de um SLA estático – conforme os casos, o serviço pode ficar imediata e
permanentemente disponível após a subscrição (até ao termo do contrato) ou apenas
durante períodos predefinidos.

A invocação pode ser explícita e um protocolo de sinalização / reserva de recursos deve ser
usado para solicitar o nível de QoS requerido:
 É o caso de um SLA dinâmico, que está sujeito a um processo de Controlo de Admissão.

Tráfego em conformidade com o contrato (isto é, com o respectivo descritor de tráfego) deve
ser transportado pelo fornecedor de serviço com as garantias de QoS acordadas (atraso, jitter -
instabilidade, taxa de perda de pacotes, etc.), que caracterizam o nível de QoS a providenciar.

Caracterização de tráfego – objectivos


A caracterização de tráfego gerado por uma fonte, por meio dum número limitado de
parâmetros (descritor de tráfego), é essencial para a negociação de um contrato com a rede e
desempenha um papel importante em várias funções que têm de ser suportadas pela rede e pelas
fontes de tráfego.

Em primeiro lugar, a descrição do tráfego pela fonte constitui a base para a negociação:
 A rede impõe um conjunto de parâmetros e a fonte selecciona o conjunto de valores que
melhor caracteriza as características do seu tráfego;
 A rede decide se o contrato pode ser aceite (Controlo de Admissão), com base na
estimativa dos recursos necessários para cumprir os objectivos de desempenho.
 No caso de o contrato poder ser aceite, a rede deve reservar (comprometer) os
recursos requeridos;

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 Os nós da rede, devem implementar mecanimos de escalonamento e de gestão de
buffers (filas) com o objectivo de dar tratamento diferenciado aos fluxos de tráfego, de
acordo com os contratos.

Uma fonte de tráfego deve conformar o tráfego de acordo com o contrato (shaping):
 Os valores acordados são usados como entradas para um regulador (shaper) na fonte, de
modo que o tráfego enviado para a rede esteja em conformidade com o contrato (traffic
shaping), aumentando a probabilidade que a rede trate o tráfego de acordo com o
esperado.

A rede deve monitorizar o tráfego para verificar conformidade com o contrato:


 Os mesmos valores são usados como entradas para um policiador (policer) na entrada da
rede, que deve aceitar pacotes conformes e descartar (ou atrasar) pacotes não conformes
(traffic policing), de modo a evitar congestionamento ou que fontes mal comportadas
possam degradar a QoS fornecida às fontes bem comportadas.

Descritores de tráfego
Os descritores de tráfego devem possuir algumas propriedades úteis:
 Devem ser representativos, isto é, devem descrever os fluxos de forma tão rigorosa
quanto possível, de modo que os recursos reservados pela rede sejam os adequados para
satisfazer os requisitos;
 Devem ser facilmente verificáveis (e.g., para shaping ou policiamento);
 Devem ser utilizáveis – a fonte deve ser capaz de descrever o tráfego e a rede de realizar
Controlo de Admissão de forma simples e rápida;
 Devem ser preserváveis – a rede deve poder preservar as características do tráfego ao
longo da rota (mantendo assim correspondência com os recursos reservados) ou
recalcular os recursos necessários, no caso de ter de modificar as características do
tráfego.

Diferentes descritores de tráfego foram propostos para uso em redes reais (em particular, redes
ATM e redes IP):
 Consideram-se normalmente três parâmetros básicos – débito de pico (peak rate), débito
médio (average rate) e tamanho máximo de rajada (maximum burst size) – que podem ser
combinados de modos diferentes para formar um descritor de tráfego.

Peak rate (débito de pico)


Informalmente, o débito de pico (peak rate) é o débito instantâneo máximo de uma conexão (ou
fluxo).
Em redes com pacotes de tamanho constante o peak rate é definido como o inverso do intervalo
mínimo entre pacotes consecutivos (e.g., peak cell rate em ATM).

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Em redes com pacotes de tamanho variável, o peak rate deve ser especificado relativamente a
uma janela temporal, sendo o maior valor médio medido em todos os intervalos com a duração
especificada:
 A escolha da janela temporal deve ser tal que confira significado prático ao débito de
pico e permita distingui-lo do débito médio.

O peak rate é muito sensível a pequenos desvios dos padrões de tráfego (quer na própria fonte
quer devido ao processo de multiplexagem temporal assíncrona ao longo da cadeia de
comunicação):
 Este aspecto é especialmente evidente em redes ATM, o que justifica que à sua definição
seja associada uma tolerância temporal.

Average rate (débito médio)


A definição do débito médio (average rate) de uma fonte requer que seja especificado o
intervalo de tempo durante qual a média é calculada:
 Para um dado intervalo definido, o débito médio é igual ao número de bits gerados pela
fonte dividido pela duração do intervalo.

Um mecanismo de controlo do débito médio requer dois parâmetros – uma janela temporal e o
número de bits que é possível transmitir nessa janela:
 Dois mecanismos típicos são jumping window e moving (pulando janela e se movendo) /
sliding window (janela deslizante).

Em jumping window (pulando janela) a média é calculada em janelas temporais consecutivas


(não sobrepostas) e o processo é reiniciado em cada intervalo (janela):
 O débito médio é muito sensível à escolha do instante de início do processo de medida
(e.g., de acordo com a definição seria possível um burst (explosão) que ocorresse no final
de uma janela e no início da seguinte, ainda que o mesmo burst não fosse permitido se
ocorresse integralmente numa mesma janela com idêntica duração).

Em sliding window (janela deslizante) a média é obtida (continuamente) em todos os intervalos


de tempo com a duração da janela definida, e, portanto, o controlo é apertado e independente de
qualquer instante inicial (por exemplo, em Frame Relay o Committed Information Rate (Taxa
de Informação Comprometida) é definido desta maneira).

Engenharia de Tráfego / Gestão de Recursos


As funções de Engenharia de Tráfego têm como objectivo a gestão de recursos de rede de modo
que o tráfego submetido seja mapeado de forma óptima na topologia da rede (optimização de
recursos e de desempenho):
 A utilização eficiente de recursos e a minimização de custos, face aos requisitos de
tráfego previstos, consegue-se distribuindo o tráfego em rotas selecionadas, de forma a
equilibrar a carga nas ligações e a evitar congestionamento.

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As técnicas de Engenharia de Tráfego têm sido principalmente usadas no cálculo de percursos
que permitam acomodar padrões de tráfego altamente previsíveis (em termos médios) e com
variação lenta ao longo do tempo:
 Neste caso, o processo de alteração de rotas é desencadeado por variações de padrões de
tráfego de longo prazo.

Os cenários emergentes caracterizam-se por padrões de tráfego imprevisíveis e variáveis, bem


como por alterações topológicas frequentes, em escalas temporais curtas – tráfego de tempo real
e multimédia, terminais móveis e com ligação a várias redes (multi-homed), redes móveis, redes
ad-hoc, etc.:
 As funções de Engenharia de Tráfego são necessárias para estabelecer e manter de forma
dinâmica as configurações da rede, de modo a acomodar os requisitos variáveis dos
utilizadores, de acordo com informação de QoS dinâmica.

Referências:
E. Mykoniati et al., Admission Control for Providing QoS in DiffServ IP Networks: The Tequila
Approach, IEEE Communications Surveys and Tutorials, January 2013, pp. 38-44

Docente: Msc. Timóteo G. Samo

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