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Serviços Diferenciado (DiffServ)

Patrícia Corrêa Fonseca


Principais componentes em do
tratamento de QoS SBRC2001
Tratamento dos dados Ações de contrele sobre os
•Classificação dos Fluxos parâmetros de admissão (CAC)
•Prevenção do •Configuração estática
congestionamento •Sinalização por fluxo
•“Condicionamento”: shaping, agregado(MPLS)
policing, dropping •Sinalização por micro-
•Gestão do congestionamento: fluxo(RSVP)
escalonamento /enfileiramento
Plano de controle
Plano de dados
QoS
•Roteamento pelo caminho
mais curto
•Engenharia de tráfego
•Roteamento por restrições e
Plano de roteamento por fluxo agregados
Soluções existentes para a
garantia de QoS em redes IP
 IntServ 1994 – Integrated Services
 Fluxo em tempo-real e fluxo best effort
 Gerenciamento de QoS no nível de micro fluxos
 DiffServ 1998 – Differentiated Services
 Diferentes níveis de QoS alocados em diferentes
grupos de usuários
 Gerenciamento de QoS no nível de fluxos agregados

• Especificações do IETF
Internte Engineering Task Force
DiffServ

 A qualidade de serviço na solução DiffServ é


garantida através de mecanismos de
priorização de pacotes na rede
 Não utiliza nenhum tipo de mecanismo de
reserva de recursos
 Os pacotes são classificados, marcados e
processados segundo o seu rótulo (DSCP -
Differentiated Service Code Point )
Idéia básica da solução
DiffServ
 Reduzir o nível de processamento necessário
nos roteadores para fluxos de dados (streams ).
 Realizado com a definição de poucas "Classes
de Serviço" numa estrutura comum de rede
 Os inúmeros fluxos de tráfego (Pacotes IP)
gerados pelas aplicações são agregados a
poucas classes de serviço em função da
qualidade de serviço (QoS) especificada para o
fluxo.
Arquitetura de Serviços
Diferenciados - DiffServ

 Network Boundary: Localizado entre


Núcleo da Rede
diferentes domínios administrativos ou sistemas
autônomos
 Network Edge: particular nodo “limite”
Borda da Rede conectado a um conjunto de áreas cientes do
serviços diferenciados.
Arquitetura de Serviços
Diferenciados - DiffServ
 Formato do campo DS
 DSCP (Differenciated Services Code Point)
 DU (Currently Undefined)

DSCP CU
 Compatibilidade ascendente com o campo
ToS do IPv4
Arquitetura de Serviços
Diferenciados - DiffServ
 Utiliza-se dos elementos
 Per Hop Behavior
 Comportamento exterior observável de um nó
realizado por técnicas proprietárias de gerência
de filas de espera e de escalonamento
 Comportamento local ao nível de um nó e não
global ao nível da rede
 Traffic Conditioners
 Bandwidth Broker
Idéia básica da solução
DiffServ

Inúmeros fluxos de
tráfegos (pacotes
IP) gerado pelas Agrega os fluxos a Processamento fica mais
aplicações poucas classes de simplificado e independente
serviço em função da dos fluxos individuais das
QoS especificada para aplicações
o fluxo
Arquitetura de Serviços
Diferenciados - DiffServ
 Os roteadores de backbone roteiam "agregados
de fluxos”
 Cada pacote recebe um processamento
baseado na sua marcação (DSCP).
 O DiffServ define duas classes de serviço que
podem também ser entendidas como
"comportamentos" (PHB - Per-Hop Behavior),
na medida em que definem como os
equipamentos (Roteadores, ...) se comportam
com relação aos pacotes (Como os pacotes são
processados)
Classses definidas pelo
DiffServ
 Expedited Forwarding (EF):
 Provê o maior nível de qualidade de serviço.
 Emula uma linha dedicada convencional
minimizando os atrasos, probabilidade de
perda e jitter para os pacotes
 Utiliza mecanismos de traffic shaping,
buferização (buffering) e priorização de filas.
Classses definidas pelo
DiffServ
 Assured Forwarding (AF):
 Emula um comportamento semelhante a uma rede com pouca
carga mesmo durante a ocorrência de congestionamento.
 A latência negociada é garantida com um alto grau de
probabilidade.
 AF define 4 níveis de prioridade de tráfego (Ouro, Prata,
Bronze e Best Effort)*.
 Para cada nível de prioridade são definidos 3 preferências de
descarte de pacotes (semelhante ao Frame Relay).
 Este serviço usa mecanismos de Traffic Shaping (Token
Bucket pg15) e usa o algoritmo RED (Randon Early Detection
pg22), durante o congestionamento.

* Os níveis de prioridade foram inspirados na premiação dos jogos olímpicos


Arquitetura de Serviços
Diferenciados - DiffServ
 Exemplo:
f = medida do fluxo de pacotes do endereço IP a.b.c.d
if ( f < 200kbps )
then DS-byte = x
else DS-byte = y
if ( f > 600kbps )
then Descartar os pacotes “excedentes”
Princípios de DiffServ

 Objetivos
 A solução deve ser aplicável a todas as aplicações sem
necessidade de API em particular, nem de protocolo
de sinalização particular (como RSVP)
 Os roteadores do núcleo da rede não devem mais ter
que controlar a instanciação de micro fluxos nem
gerenciar os estados associados
 Os ISPs poderiam diferenciar os serviços que eles
propõem a seus clientes
Princípios de DiffServ
 Abordagem proposta por DiffServ consiste em
 Classificar, na borda da rede, cada micro fluxo em
uma classe de serviço pré definido. Essa
classificação se efetua em função de vários
campos do pacote IP
 Tratar de forma adaptada cada classe de serviço
no núcleo da rede
 Os micro fluxos de host a host são assim
reagrupados em um fluxo agregado que é tratado
de forma particular no núcleo da rede
Questões a resolver em uma
arquitetura DiffServ
 Plano de dados
 Classificação (classifier)
 Identificar os pacotes que pertençam a uma classe
 Escalonamento (scheduler)
 Serviço garantido (escalonamento/rejeição) para todos s
pacotes de uma classe
 Configuração/Policiamento
 Plano de Controle
 (Política de controle)
 Plano de roteamento
Análise crítica de DiffServ
* Vantagens
 Forma simples de diferenciar as classes de serviços
para um ISP (base de uma tarifação diferenciada
 A gerência de classes de tráfego se aplica aos fluxos
agregados sem utilizar explicitamente nenhum
protocolo de sinalização
 Resolução dos problemas de escalabilidade de IntServ
 Os roteadores do núcleo da rede se preocupam apenas com
a classificação
 As funções complexas serão realizadas unicamente na borda
da rede
Análise crítica de DiffServ
* Inconvenientes
 Complexidade crescente das técnicas de configuração
e do dimensionamento do núcleo da rede
 Falta de maturidade dessas técnicas
 Importância da engenharia de tráfego para conhecer
com precisão:
 Os perfis do tráfego e os volumes transitandos nos nós da
rede
 A topologia da rede e as diferentes rotas
 As garantias de QoS são relativas a uma classe de
tráfego agregada e nào mais a um fluxo aplicativo
IntServ X DiffServ

 Alocação de recursos  Priorização do tráfego


Serviços são alocados de O tráfego de rede é classificado e os
acordo com as requisições recursos de rede são alocados
de QoS e sujeitos às de acordo com o critério de
políticas de gerenciamento política de gerenciamento da
de bandwidth. bandwidth.
O protocolo RSVC – Resource Para permitir QoS, a classificação dá
ReSerVation Protocol - é um tratamento preferencial para
usado para reservar aplicações identificadas como
recursos em um caminho de tendo mais demanda por
nós intermediários da rede; recursos.
IntServ X DiffServ
 Sinalização RSVP
 Controle de Admissão
 Classificador/Policiamento
 Policiamento
 Escalonador de pacotes
 Escalonador
 Não escalável
 Fluxo de tráfego em uma ou
 Tráfego em uma única infra-
mais redes
estrutura de rede
 Escalável
 Reserva “soft” de recursos
 Trafego em uma ou mais rede
 Funciona em paralelo ao fluxo
dos protocolos TCP e UDP
Próximo assunto: As
ferramentas que suportam
QoS
 Mecanismo de controle de congestionamento
de TCP
 Ferramentas de condicionamento de tráfego
 Ferramentas para o tratamento de filas de
espera
 Ferramentas para o tratamento de
congestionamento

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