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NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 2

Índice

Introdução .................................................................................................3
Fluxo Geral do Novo Processo de Exportação ................................................4
Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos Necessários à Exporta-
ção (LPCO - Exportação) ..............................................................................5
Formulação do pedido de LPCO ...................................................................6
Análise do pedido e emissão de documento LPCO ......................................... 7
Controles de saldo ......................................................................................8
Substituição de LPCO ..................................................................................8
Emissão de ofício .......................................................................................9
Declaração Única de Exportação - DU-E ........................................................9
Modalidades e tipos de exportação ............................................................10
Elaboração da DU-E .................................................................................10
Registro da DU-E e validação de trastamento administrativo ............................11
Inspeção documental ou física não aduaneira ..............................................13
Retificações na DU-E .................................................................................13
Cancelamento da DU-E .............................................................................14
Consulta sobre Incidência de Tratamento Administrativo ................................14
Módulo do Controle da Carga e Trânsito - CCT ............................................15
Módulo de Conferência Aduaneira .............................................................17
Detalhamento de mercadorias por meio de atributos .....................................17
Informações sobre a consulta......................................................................19
Anexos.....................................................................................................20
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1. Introdução

O Programa Portal Único de Comér- para o novo fluxo de exportação, criadas a


cio Exterior é uma iniciativa de reformulação partir de oportunidades de melhorias identifi-
dos processos de importação, exportação cadas após o mapeamento do sistema atual.
e trânsito aduaneiro e licenciamento. Com Considerando os resultados apontados atra-
essa reformulação, busca-se estabelecer pro- vés de consulta ao setor privado, o Governo
cessos mais eficientes, harmonizados e inte- Federal almeja implementar um sistema que
grados entre todos os intervenientes públicos traga benefícios reais aos exportadores, que
e privados no comércio exterior. Da reformu- atenda às necessidades dos intervenientes
lação dos processos, o Programa Portal Úni- e permita a redução nos prazos das opera-
co passa ao desenvolvimento e integração ções.
dos fluxos de informações correspondentes O processo de exportação brasileiro
e dos sistemas informatizados encarregados possui problemas significativos que atrasam
de gerenciá-los. a saída de bens do país e geram custos que
A primeira iniciativa nesse sentido foi tornam o produto brasileiro menos competiti-
o desenvolvimento da Plataforma do Portal vo no exterior.
Único de Comércio Exterior, já disponível Visando a melhorar a competitividade
através do sítio “www.siscomex.gov.br”. Tal das exportações brasileiras, integrantes da
interface introduziu a abordagem “single Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
window”, ou seja, acesso aos atuais e futu- da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX),
ros sistemas e possibilidade de acompanha- a Secretaria Executiva da Câmara de Co-
mento de todas as operações de comércio mércio Exterior (SE/CAMEX), das secretarias
exterior a partir de um local único, incluindo de fazenda estaduais e dos outros órgãos in-
a publicação de conteúdo pelos órgãos inter- tervenientes no comércio exterior vêm discu-
venientes de forma simples e ágil. tindo a reformulação dos procedimentos de
Atualmente, existem diferentes frentes exportação.
de trabalho dentro do Programa Portal Úni- A equipe técnica do projeto utilizou
co, envolvendo todo o governo brasileiro e a metodologia de gestão de processos na
contando com apoio e participação do setor execução desse trabalho. Na primeira fase,
privado. Dentre essas iniciativas, merece des- dedicou aproximadamente 300 horas de
taque o desenvolvimento do novo processo reuniões com os órgãos intervenientes com
de exportação, a ser concluído até o final de o objetivo de entender e mapear seus pro-
2016. Esse trabalho engloba o mapeamento cessos relacionados ao controle das expor-
dos processos atuais de exportação e a iden- tações. Em seguida, realizou a modelagem
tificação de necessidades dos intervenientes da situação atual, utilizando ferramenta de
público e privados para a criação de um suporte para gestão de processos. Assim,
fluxo contínuo de informações por meio do representou-se graficamente a forma como
Portal Único. Concluído este mapeamento, os processos são executados, desde o trata-
passa-se ao desenvolvimento de um sistema mento administrativo pelos órgãos anuentes
adequado para concretizá-lo. até o aduaneiro pela atuação da RFB e das
Esta cartilha se propõe a apresentar secretarias de fazenda dos estados. Com
à iniciativa privada as principais propostas base nesse mapeamento, foram discutidas e
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apresentadas sugestões para aprimoramento tão a equipe técnica do projeto partiu para
do fluxo das exportações brasileiras e dos uma proposta de transformação, um redese-
controles sobre elas incidentes. nho do processo, com foco em melhorias e
Ao finalizar a etapa de análise da inovações que promovam ganhos significati-
situação atual, foram identificados os prin- vos e aumentem o desempenho e a competi-
cipais problemas, pontos críticos, redundân- tividade das exportações do País.
cias e gargalos existentes no processo de A proposta de novo processo de ex-
exportação. Desse diagnóstico, avaliou-se a portação apresentada a seguir é o resultado
melhor forma de execução do processo com desse esforço.
as condições e infraestrutura existentes. En-

2. Fluxo Geral do Novo Processo de Exportação

Assim como hoje, o Fluxo Geral de A DU-E compreenderá informações de


Exportação se inicia com a intenção de um natureza comercial, administrativa, aduanei-
operador privado em realizar uma exporta- ra, fiscal e logística que caracteriza a ope-
ção e finaliza com o embarque da mercado- ração de exportação das mercadorias nela
ria para o exterior. Nesse ínterim, contudo, contidas. Será o documento de base para
além de tratar com seus parceiros comerciais o despacho aduaneiro e deverá, portanto,
e da cadeia logística, o exportador deverá, abranger todas as mercadorias contidas em
mediante declaração específica, informar ao uma remessa de exportação sujeita a esse
governo a operação a ser realizada. Ade- procedimento.
mais, a depender das características de sua A emissão da Nota Fiscal Eletrônica
exportação, ele deverá atender exigências (NF-e) correspondente à exportação será
oriundas de legislação nacional, normas in- pré-requisito para a elaboração da respecti-
ternacionais ou aquelas impostas pelo país va DU-E (ressalvadas exceções a serem espe-
importador de sua mercadoria. cificadas). De posse da chave de acesso de
Essas exigências, em sua maioria, cada uma das notas fiscais, o exportador ou
se materializam pela obtenção de licenças, responsável pela declaração, já habilitado
autorizações, certificados, entre outros do- no cadastro de intervenientes do Siscomex,
cumentos. No sistema que abarcará o Novo elaborará a DU-E, conforme será detalhado
Processo de Exportação, será desenvolvido mais adiante.
um módulo específico para essas necessida- Com base nas informações prestadas
des, denominado Licenças, Permissões, Cer- na DU-E, o Portal Único informará o trata-
tificados e Outros Documentos (LPCO). Esse mento a ser aplicado pela Administração
módulo estará pronto para receber solicita- Pública à exportação em virtude da legis-
ções de análise e emissão de documentos de lação vigente e apontará as necessidades
forma paralela e independente do registro de de intervenção governamental nessa opera-
declaração sobre uma exportação, que tam- ção, se houver. Os controles administrativos
bém será efetivada em novo módulo específi- exercidos por órgãos distintos da RFB que
co e será denominada Declaração Única de eventualmente incidam sobre a exportação
Exportação (DU-E). Apesar de independen- poderão ocorrer paralelamente ao despacho
tes, contudo, tais módulos, entre outros do aduaneiro. Ou seja, via de regra, a atuação
sistema, darão suporte a um fluxo centraliza- do órgão anuente, quando exigida, não é
do de informações e guardarão relações de pré-requisito para início do despacho adua-
complementariedade e validação. neiro. Contudo, para que a mercadoria seja
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desembaraçada e liberada para embarque, ocorrer, de preferência, conjuntamente com
haverá, conforme o caso, a necessidade de a verificação física da RFB.
anuência de todos os demais órgãos compe- Não havendo outras pendências,
tentes além da RFB. como a necessidade de análise de pedido
A movimentação da carga de expor- e emissão de documento LPCO por órgão
tação, desde a sua entrada em recinto adu- anuente, a operação será automaticamente
aneiro até o seu embarque para o exterior desembaraçada e o embarque autorizado.
será controlada pelo Módulo de Controle de Havendo pendências, a operação ficará
Carga e Trânsito de Exportação (CCT), que aguardando a conclusão para que se dê o
trabalhará integrado ao da DU-E. desembaraço.
Após o registro da Declaração, a mer- O fluxo constante no Anexo I apresen-
cadoria poderá ser selecionada ou não para ta uma visão geral do processo, que por sua
conferência aduaneira por meio de gerencia- vez comporta pequenas variações a depen-
mento de risco ou por interferência manual da der das características da mercadoria. Há,
fiscalização aduaneira, sendo esta realizada por exemplo, hipóteses de conclusão do des-
por meio do Módulo de Conferência Adua- pacho após o embarque da mercadoria. Os
neira. Vale salientar que eventuais inspeções detalhamentos abordarão essas variações.
físicas por parte de órgãos anuentes deverão

3. Licenças, Permissões, Certificados e Outros Docu-


mentos Necessários à Exportação (LPCO - Exportação)

Além das formalidades aduaneiras, Essas demandas se dão mediante formulários


administradas pela Receita Federal do Brasil, em papel ou sistemas eletrônicos indepen-
podem incidir sobre as exportações outras dentes. Como a maioria das formalidades
exigências, como a obtenção de licenças, presentemente é externa ao SISCOMEX, esse
autorizações, certificados, dentre outros do- sistema acaba funcionando apenas como fer-
cumentos que devem amparar a exportação ramenta eletrônica de liberação de mercado-
de certas mercadorias. Essas exigências po- rias para início do despacho aduaneiro.
dem ter origem na legislação nacional, em Devido à independência de sistemas
normas internacionais ou serem impostas em relação ao SISCOMEX, a atuação dos
pelo país importador. Como exemplos, há órgãos competentes encontra-se hoje, muitas
os certificados CITES para mercadorias deri- vezes, duplicada. Isso ocorre porque, há a
vadas de espécies ameaçadas de extinção, emissão de autorização, certificado ou ou-
os certificados sanitários e fitossanitários in- tro documento semelhante, previamente à
ternacionais, a autorização para exercício operação de exportação. Posteriormente, no
da atividade de exportação de petróleo, a momento do Registro da Exportação, ocor-
autorização de exportação de substâncias re uma segunda intervenção do órgão a fim
controladas pela ANVISA, o certificado do de verificar se a operação efetiva está devi-
processo de Kimberley para diamantes, den- damente amparada pelos documentos antes
tre outros. por ele emitidos.
Para o cumprimento das exigências ¹É um processo que visa certificar a origem de dia-
necessárias à obtenção de cada um desses mantes, a fim de evitar a compra de pedras originá-
documentos, há atualmente mecanismos dis- rias de áreas de conflito. Foi criado em 2003 com
tintos de solicitação aos órgãos responsáveis. o objetivo de evitar o financiamento de armas em
países africanos em guerra civil.
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Com a implementação do Módulo de preende o conjunto de sistemas destinados a
Licenças, Permissões, Certificados e Outros viabilizar a integração, em um único espaço,
Documentos de Exportação (LPCO-Exporta- entre intervenientes públicos e privados no
ção) do Portal Único de Comércio Exterior, comércio exterior brasileiro e o compartilha-
as solicitações aos órgãos de governo dar-se- mento de informações entre eles; o segundo
-ão por meio de um único ponto na Internet, é o sítio eletrônico mediante o qual o Portal
sendo possível também o envio de dados via Único é acessado pelos operadores priva-
WebService. Cabe aqui diferenciar o Portal dos.
Único do Portal Siscomex: o primeiro com-

3.1. Formulação do pedido de LPCO

No acesso em tela, o exportador ou te no próprio formulário. As informações de


seu representante legal habilitado acessarão preenchimento do formulário poderão ser co-
o sítio eletrônico Portal Siscomex (www.sis- piadas de outro formulário previamente pre-
comex.gov.br) e, na aba de exportação, se- enchido ou enviado. Rascunhos poderão ser
lecionarão o Módulo LPCO. Será apresenta- salvos para envio futuro.
do um menu, com ferramentas de consulta e Junto com o formulário, serão apre-
diversos filtros, contendo todos os documen- sentadas ao exportador informações essen-
tos que podem ser solicitados por meio do ciais sobre o documento requisitado, como
sistema, a exemplo daqueles mencionados a explicação dos motivos pelos quais este é
nos parágrafos anteriores. Conforme novos exigido e a sua fundamentação legal.
processos forem integrados ao Portal, novos Concluído o preenchimento do formu-
documentos serão disponibilizados nesse lário, ele poderá ser enviado para a análi-
menu. se dos órgãos competentes. Com o envio, o
Ao selecionar o documento desejado, sistema validará as informações do formulá-
o exportador terá acesso ao formulário de rio com parâmetros internos para garantir a
solicitação. Esse formulário será diferente a coerência dos dados do formulário com as
depender do tipo de documento selecionado normas que embasam a demanda. Conclu-
(um formulário para solicitação de certifica- ída essa validação, se houver inconsistên-
do CITES será diferente de um para solicita- cias, o sistema solicitará a correção, caso
ção de autorização de exportação de pro- contrário, o processo estará disponível para
dutos controlados pela Polícia Federal), de os órgãos competentes pela emissão do do-
modo que somente serão exigidas informa- cumento solicitado. Um número de protocolo
ções necessárias à análise do órgão anuente identificando o processo será apresentado
responsável pela emissão do documento. Os ao exportador, facilitando consultas futuras.
dados cadastrais da empresa exportadora É importante lembrar que, alternativamen-
serão pré-preenchidos no formulário pelo sis- te, os formulários poderão ser enviados por
tema. Haverá a possibilidade de solicitação meio de WebService, mediante arquivos xml,
de documentos que amparem a análise do forma mais eficiente, rápida e de menor cus-
órgão. Esses poderão ser anexados de forma to, para empresas que exportam com maior
eletrônica, com assinatura digital, diretamen- frequência.
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3.2. Análise do pedido e emissão de documento


LPCO

Ao receber o formulário para análise, pondentes documentos. Esses documentos


o órgão competente terá três opções: formu- serão sempre eletrônicos, recebendo um
lar exigência, indeferir o pedido ou emitir os código gerado pelo Portal Único, e, quan-
documentos solicitados (um mesmo pedido do necessário, poderão ser baixados em for-
pode abranger a emissão de mais de um do- mato de arquivo padronizado. A depender
cumento pelo órgão competente). das características dos documentos e de seu
A formulação de exigência ocorre na amparo legal, versões físicas também pode-
hipótese de haver erros ou incompletudes rão ser emitidas pelo órgão. Há hipóteses
no pedido. Notificação da exigência ao ex- em que essa versão física é necessária por
portador ou ao seu representante será apre- demanda do país importador, como certifica-
sentada em sua caixa de entrada no Portal dos sanitários e fitossanitários, por exemplo.
Siscomex assim que formulada pelo órgão. Quando puder ser digitalmente assinados,
A qualquer momento, o exportador poderá os documentos poderão ser baixados direta-
consultar seus processos, tendo o resultado mente do Portal Siscomex. Já quando houver
do andamento em tempo real. Ao localizar a necessidade de assinatura física, carimbo
o processo com status “em exigência”, o usu- ou impressão em papel específico, o órgão
ário tomará conhecimento da exigência do indicará ao exportador, via Portal Siscomex,
órgão competente e poderá fazer as corre- o local para a retirada dos documentos.
ções diretamente no formulário original do O documento eletrônico emitido con-
pedido, sem a necessidade de adoção de terá o código identificador, as informações
procedimentos externos ao sistema, inclusive preenchidas pelo exportador no formulário
quando da necessidade de anexação de do- de pedido, o prazo de validade, a quantida-
cumentos. Satisfeita a exigência, o processo de e valor totais amparados (quando couber)
retornará para análise do órgão competente. e definição, se é válido para uma ou para
Na hipótese de indeferimento do pedido, mais exportações. Não há um padrão geral
será apresentada a devida motivação. A de informações para todos os documentos
notificação sobre o indeferimento será apre- emitidos pelo sistema, pois essas informa-
sentada imediatamente na caixa de entrada ções precisam se adequar ao caso concreto,
do exportador, ou seu representante, no Por- conforme previsto na regulamentação perti-
tal Siscomex e o processo correlato também nente. Ou seja, uma autorização da Polícia
poderá ser acessado via ferramenta de con- Federal não tem necessariamente o mesmo
sulta. Eventuais recursos administrativos ou prazo de validade de uma autorização emiti-
judiciais em face da decisão que indeferiu o da pela Anvisa.
pedido devem ser apresentados nos protoco- No momento da exportação, essas
los dos órgãos correspondentes. Contudo, a informações constantes em autorizações, li-
eventual revisão da decisão original e rever- cenças, entre outros documentos, serão vin-
são do status do pedido serão processadas culadas pelo exportador e validadas automa-
pelo órgão diretamente no sistema, sendo ticamente pelo sistema com aquelas prestadas
imediatamente notificadas ao exportador. na DU-E. Para isso, o código do documento
Quando houver o deferimento do pe- eletrônico deverá ser preenchido na declara-
dido, serão emitidos pelo órgão os corres- ção, de modo a automatizar a conferência.
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Fica assim dispensada a anuência do órgão documentação previamente emitida pelo ór-
emissor no momento da efetivação da expor- gão deixará de existir, conferindo maior agi-
tação, ou seja, a atual anuência em RE para lidade às operações.
fins de conferência da operação em face da

3.3. Controles de saldo


Na hipótese de um documento emiti- abatimento de saldos de forma automática,
do ser válido para mais de uma exportação sendo possível a consulta do saldo disponí-
ou prever limites gerais de valor ou de quanti- vel no Portal Siscomex. O valor da opera-
dade, a cada vinculação desse documento a ção será deduzido do saldo remanescente
uma exportação declarada será dada baixa do respectivo documento LPCO vinculado (se
do saldo do valor correspondente. Quando o houver) no momento de registro da DU-E Na
saldo restante para o documento é esgotado, hipótese de cancelamento da declaração vin-
ele não poderá mais ser empregado para culada, o valor será estornado.
uma nova operação. O sistema fará esse

3.4. Substituição de LPCO


Caso mudem as circunstâncias que LPCO com nova quantidade a ser estabelecida
embasaram o pedido original de documento pelo órgão e com prazo também a ser definido
emitido por meio do Módulo LPCO, será possí- por ele. O novo documento é o que passa a
vel ao exportador solicitar a emissão de outro valer a partir da data de sua emissão, sendo
documento com base no pedido do primeiro. cancelado o anterior. Contudo, o documento
Se, por exemplo, a empresa obteve uma auto- anterior permanecerá válido para as opera-
rização para a exportação de dez toneladas ções realizadas anteriormente, ao seu amparo.
de produto no prazo de um ano, mas, poste- Cumpre esclarecer que os documentos
riormente, precisou da ampliação desse limite não se comunicam. Ou seja, se ao amparo do
para quinze toneladas, poderá aproveitar a primeiro documento foram exportadas cinco
demanda original para suplementar a quanti- toneladas, essa quantidade não será abatida
dade autorizada. Assim, o exportador acessa- do saldo daquele que o sucede. Tampouco o
rá o formulário do pedido original e o aprovei- eventual saldo remanescente do primeiro pode
tará para solicitação de novo LPCO com base ser usado após a emissão do segundo, sendo
no mesmo processo, o que deverá agilizar a perdido com o seu cancelamento. Assim, no
análise pelo órgão competente. Entretanto, a exemplo aqui tratado, caso deseje acatar o pe-
autorização para alteração de alguns campos dido de ampliação do limite autorizado de dez
do formulário dependerá da natureza da ex- toneladas para quinze, dada a exportação an-
portação. terior de cinco toneladas, o órgão deverá emi-
Para o órgão competente, a demanda tir novo documento autorizando dez toneladas
de novo documento em substituição àquele an- a serem exportadas. Se o órgão quiser manter
teriormente emitido chegará com marcação do o prazo original, este emitirá o novo documen-
aspecto modificado em relação ao pedido ori- to com prazo inferior a um ano, de modo a
ginal, permitindo análise mais célere do novo fazer com que a data de fim da validade do
pedido. Se a solicitação de alteração do docu- segundo documento corresponda à que seria a
mento original for deferida, será emitido novo do primeiro.
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3.5. Emissão de ofício

Em certos casos, quando não se justi- pensando-se a anuência a cada operação.


ficar que o pedido de autorização ao órgão A mesma solução pode ser emprega-
ocorra pelo Módulo LPCO ou durante o perí- da para a distribuição de cotas na hipótese
odo de transição para o novo processo, por de seu critério de distribuição ter base no
exemplo, será possível que o órgão emita de histórico de exportação das empresas. O ór-
ofício documento eletrônico por meio desse gão concedente emitirá, independentemente
módulo a fim de automatizar a conferência de pedido do exportador, licença de expor-
da conformidade da operação no momento tação para uso de cota no limite da quan-
de registro da Declaração. tidade a que a empresa tem direito devido
Tome-se a hipótese de uma empresa ao seu histórico de exportações. O saldo da
ter que habilitar seu estabelecimento para a cota será deduzido a cada vinculação da li-
produção do bem X e que somente aquelas cença ao item de DU-E correspondente.
habilitadas sejam autorizadas a exportá-lo. Em ambos os casos, restaria ao expor-
Presentemente, o órgão anui cada operação tador o preenchimento, na DU-E, do código
de exportação no RE para confirmar que a do documento emitido na ferramenta LPCO e
empresa está habilitada como produtora. a conferência da operação estaria totalmen-
Com o Portal Único, o órgão criará um docu- te automatizada, o que traria agilidade ao
mento no LPCO para que o sistema reconhe- processo.
ça automaticamente essa habilitação, dis-

4. Declaração Única de Exportação – DU-E

No novo processo de exportação, a tística das exportações do Brasil.


operação terá por base a DU-E, que substi- Os registros, dados, documentos (di-
tuirá os atuais: Registro de Exportação (RE); gitalizados) e controles necessários ao longo
Declaração de Exportação (DE), em suas do processo de exportação serão informados
versões na Web e no grande porte; e De- diretamente na DU-E, uma única vez, na medi-
claração Simplificada de Exportação (DSE). da de sua disponibilidade, pelo interveniente
A DU-E será, assim, o documento eletrônico que deles dispuser.
que compreenderá informações de natureza Tanto quanto for possível, haverá inte-
comercial, administrativa, aduaneira, fiscal gração da DU-E com outros sistemas públicos
e logística que caracterizam a operação de e privados, de maneira a evitar a redundân-
exportação das mercadorias nela contidas. cia ou inconsistência na prestação de infor-
A DU-E será empregada para a realização mações. Os dados poderão ser registrados
dos controles aduaneiro e administrativo inci- diretamente na DU-E e este os transmitirá para
dentes sobre a operação, inclusive realizados os demais sistemas ou, se as informações já
posteriormente ao embarque da exportação. tiverem sido prestadas nesses outros sistemas,
Ela também será a base para apuração esta- eles serão transmitidos para a DU-E.
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4.1 Modalidades e tipos de exportação

Primeiramente, vale salientar que se próprio exportador;


propõe a ampliação das modalidades e ti- b.Exportação Porta a porta - processa-
pos de exportação, opções disponíveis no das pelos Correios ou por empresas de trans-
registro da DU-E, para o que segue: porte expresso internacional (courier)²;
c.Exportação Consorciada - quando
• Modalidades: duas ou mais empresas se juntam para aten-
a.Exportação Normal – com registro da der a uma mesma exportação, cada qual
declaração antes do embarque da mercado- produzindo uma parte das mercadorias ex-
ria para o exterior portadas³;
b.Declaração a Posteriori – com regis- d.Exportação por Conta e ordem -
tro da declaração após o embarque da mer- quando uma empresa é contratada por outra
cadoria para o exterior. para, em nome desta, executar o despacho
• Tipo: aduaneiro de exportação e outras atividades
a.Exportação Própria - realizada pelo ligadas à logística da exportação .
²Atualmente, apenas declarações simplifica- ³Atualmente tal operação só é possível por meio de
das de exportação podem ser registradas pelos cor- empresas “trading”. Essa operação permitirá que
reios ou empresas de courier em nome do exportador. cada empresa tenha seu próprio item na DU-E, corres-
pondente à parte que lhe cabe na exportação, assim
Essa operação é diferente daquela intermediada por como receber esta parte individualmente ou ainda
empresas “trading”, quando as mercadorias são ven- obter financiamento da sua exportação, o que hoje
didas a esta, com fim específico de exportação. não é possível.

4.2 Elaboração da DU-E

Haverá três formas básicas de elabo- mercadoria determinada contida na decla-


ração da DU-E: ração, sendo semelhante aos atuais Registro
•Importação da Nota Fiscal eletrônica de Exportação ou adição de Declaração de
(NF-e), com posterior complementação dos Importação. As informações básicas do item
dados; da DU-E correspondem às informações de um
•Manual - para os casos previstos em item de nota fiscal. Assim, cada item da DU-E
norma de dispensa de NF ou utilização de estará vinculado a um único item de nota fis-
NF em formulário; e cal que instruir o despacho de exportação,
•Via estrutura própria (Webservice). sendo a recíproca verdadeira. Consequente-
Na hipótese de preenchimento com mente, uma NF-e só poderá ser vinculada a
base na NF-e, o exportador ou o responsável uma DU-E, enquanto uma DU-E poderá conter
pela elaboração do DU-E deverá indicar as várias NF-e.
notas fiscais (chave de acesso) das mercado- Dados específicos das NF-e como su-
rias que ele pretende exportar. bitem de NCM, descrição, quantidade, uni-
Uma DU-E poderá ter um ou mais dade comercial e valor migrarão diretamente
itens. O item da DU-E corresponde a uma do Ambiente Nacional da NF-e/SPED para a
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DU-E correspondente. Os outros dados neces- mentos emitidos no Módulo LPCO que ampa-
sários para operação de exportação, como o ram a exportação de itens presentes na DU-E
seu enquadramento, deverão ser preenchidos deverão ser nela informados. Assim, após
para complementar o item de DU-E. Cumpre a emissão do documento requerido pelo ór-
destacar que apenas itens de nota fiscal com gão, o exportador deverá vincular seu LPCO
o CFOP do grupo 7.000 (saídas para o ex- emitido à sua operação, informando código
terior) poderão ser alocados a uma DU-E. O correspondente na respectiva DU-E, podendo
item de DU-E será especificado no nível de assim concretizá-la. Via de regra, a informa-
subitem (8 dígitos) da NCM, com eventual ção dos LPCO que amparam a exportação
detalhamento por atributo (ver capítulo 8. De- de mercadorias contidas na DU-E poderá ser
talhamento de mercadorias por meio de atri- feita mesmo após o registro desta, contudo,
butos. em certas situações, a falta dessa informação
Eventuais documentos necessários à impedirá o desembaraço aduaneiro.
instrução da DU-E serão a ela diretamente Na hipótese de elaboração da DU-E
anexados em campo próprio a que corres- sem a nota fiscal ou com NF em formulário,
ponder o documento, ficando armazenados a diferença reside no fato de que as infor-
automaticamente no sistema. Isso dispensará mações sobre os itens da DU-E deverão ser
a criação manual de um dossiê eletrônico e preenchidas manualmente.
continuará permitindo que um único upload Na hipótese de registro por estrutura
de documento possa ser vinculado a várias própria, a declaração será apresentada ele-
declarações, licenças, entre outros. As únicas tronicamente por meio de arquivo do tipo
exceções serão os casos em que, por força xml para o webservice do Portal Único, sem
de dispositivos de acordos internacionais, se necessidade de acesso ao sítio na Internet.
exija a apresentação do documento em pa- A formatação do arquivo xml será definida
pel. posteriormente com a participação dos inter-
Como explanado anteriormente, para venientes privados.
atender algumas restrições ou exigências es- Concluído o preenchimento da DU-E,
peciais de tratamento administrativo, o expor- o exportador ou o responsável pela declara-
tador deverá requerer junto aos órgãos de ção poderá salvá-la para registro posterior ou
governo licenças, permissões, certificados ou registrá-la com ou sem pendências de trata-
outros documentos, solicitação que, no Por- mento administrativo dando-se inicio ao trata-
tal Único de Comércio Exterior, ocorrerá por mento aduaneiro, como explicado abaixo.
meio do Módulo LPCO. Os códigos de docu-

4.3. Registro da DU-E e validação de tratamento


administrativo
Um despacho de exportação se inicia- da mercadoria do País. O registro de uma
rá pelo registro de uma DU-E. Via de regra, DU-E previamente elaborada implicará a sua
o registro da DU-E independerá de eventuais vinculação a uma carga a ser submetida a
autorizações ou licenças ou apresentação de despacho. Essa carga será identificada com o
documentos não exigidos para a fiscalização código de Referência Única da Carga (RUC),
aduaneira. Assim, esses poderão ser obtidos assunto que será tratado mais adiante. O có-
ao longo do processo de despacho de ex- digo da RUC poderá ser criado pelo exporta-
portação, em princípio, até o embarque da dor e por ele preenchido durante a elabora-
mercadoria, quando a apresentação desse ção da DU-E ou gerado automaticamente pelo
documento for exigência impeditiva à saída sistema no momento do registro da DU-E.
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Com base nas informações prestadas válido ou deve passar por inspeção documen-
na DU-E, o Portal Único informará o tratamen- tal ou física por órgão competente distinto da
to a ser aplicado pela Administração Pública RFB. Caso se tratar de simples necessidade
a uma exportação em virtude da legislação de LPCO, sem necessidade de inspeção, há a
vigente e apontará as necessidades de inter- necessidade de prestação de informação na
venção governamental nas operações (ver DU-E do código de um documento emitido no
abaixo a possibilidade Consultar Incidência módulo LPCO, válido para a operação a ser
de Tratamento Administrativo). Ou seja, será realizada. Na hipótese de inspeção física ou
informado ao exportador e registrado na documental, poderá ser exigida a prestação
DU-E se a exportação conta com alguma res- de informações complementares à declara-
trição ou exigência especial (certificações, li- ção, mediante formulário do módulo LPCO,
cenciamentos, autorizações, inspeções físicas quando a conclusão da operação, e seu con-
ou documentais, proibições, etc.) em virtude sequente desembaraço estará pendente de
de características da mercadoria ou da opera- anuência do órgão competente.
ção, tais como, destino, origem, exportador, Nas hipóteses de necessidade de
fundamentação legal, e aspectos comerciais LPCO, a validação da vinculação de LPCO
diversos. emitido com a DU-E correspondente ocorrerá
Com base nas informações de trata- de forma totalmente automatizada pelo sis-
mento administrativo, o Portal garantirá a exe- tema. De posse de código identificador do
cução das restrições e exigências previstas. LPCO emitido, o exportador poderá atender
Diferentes tratamentos administrativos serão pendência de obtenção de documentos exigi-
aplicáveis às exportações e incidirão sobre as dos pela legislação, excetuados os de caráter
operações, quando parâmetros, definidos em aduaneiro, que sejam requisitos para a con-
lei e registrados no sistema, estiverem presen- cretização de sua operação.
tes. Os resultados da validação de tratamento No momento do registro da DU-E, o
administrativo gerida pelo sistema são os se- sistema avaliará se o número informado é vá-
guintes: lido, se o LPCO por ele indexado está vigente
i) Exportação sem restrição: não há e se é compatível com as mercadorias lista-
exigência além das aduaneiras para a expor- das na DU-E em questão, para as quais há a
tação. necessidade de apresentação do documento.
ii) Alerta: não há necessidade de in- Se o LPCO estiver vencido, o sistema o consi-
tervenção de órgãos de governo distintos da derará inválido, impedindo sua vinculação à
aduana para a conclusão da operação, po- DU-E e exigindo a correção para conclusão
rém há informação prestada pelo sistema aos do registro. Depois das validações, o Módulo
exportadores acerca de fato relevante relacio- LPCO retornará as informações necessárias
nado à operação. ao Módulo da DU-E para que as pendências
iii) Proibição: em vista de certa proibi- em questão sejam atendidas. Isso poderá ser
ção legal, esta finalidade não permite que a visualizado pelo exportador por meio da alte-
DU-E seja registrada em virtude de proibição ração da sinalização da pendência de verme-
de exportação relacionada a algum de seus lho ou amarelo para verde, como explicado
itens. É informada a motivação da proibição abaixo.
pelo sistema. Para a concretização do regis- Qualquer restrição ou exigência espe-
tro, será necessária a correção da informação cial a que se refiram os tratamentos adminis-
ou exclusão do item proibido. trativos estarão registradas na DU-E por meio
iv) Necessidade de LPCO ou de inspe- de sinalização semelhante a um sinaleiro (fa-
ção documental ou física por autoridade não rol). Pendências marcadas em vermelho serão
aduaneira: um ou mais itens da DU-E deve impeditivas ao desembaraço para a exporta-
estar respaldado por um LPCO compatível e ção e deverão ainda ser cumpridas pelo ex-
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 13
portador; pendências assinaladas em amare- te à exportação declarada será abatido do
lo não são impeditivas ao desembaraço, mas saldo do LPCO vinculado. Quando os limites
ainda não foram atendidas pelo exportador; autorizados forem atingidos, ele será conside-
e pendências sinalizadas em verde, indepen- rado esgotado, não podendo ser informado
dentemente de sua natureza, já foram ade- em nova DU-E. LPCO emitido para uma única
quadamente atendidas pelo exportador. operação e vinculado a uma DU-E também
Visto que o LPCO poderá ser emitido será baixado e esgotado automaticamente
para abarcar mais de uma operação, ou seja, quando de sua vinculação e do embarque da
para quantidades, valores ou número de ope- mercadoria para o exterior respectivamente.
rações pré-determinadas, uma funcionalida- No caso da mercadoria não ser embarcada
de específica no Módulo LPCO possibilitará e da DU-E ser cancelada, haverá o estorno
maior controle de sua utilização e evitará seu do limite no LPCO, esse deverá recuperar seu
uso indevido. Em consulta ao Módulo LPCO, o status anterior caso conste como baixado ou
exportador poderá visualizar todo o histórico esgotado. Caso o saldo remanescente em um
de vinculações de DU-E ao documento emiti- LPCO válido não seja suficiente para a expor-
do. Com base na unidade de medida esta- tação que se pretende, mais de um LPCO po-
tística, o valor ou quantidade corresponden- derá ser vinculado à DU-E correspondente.

4.4 Inspeção documental ou física não aduaneira


Há situações em que, devido a exi- são de código de documento LPCO que, a de-
gências legais ou ao interesse do exportador pender da natureza da inspeção, será vincu-
(como para a obtenção de certificados), há a lado à DU-E automaticamente pelo sistema ou
necessidade de inspeção física ou documen- manualmente pelo exportador ou pelo anuen-
tal da mercadoria por autoridade não adua- te. A partir dessa vinculação, o sinaleiro da
neira. DU-E registrará verde para essa pendência,
A necessidade de inspeção ao órgão de modo a permitir o desembaraço e decor-
anuente será apontada pela DU-E. Caso ne- rente embarque da mercadoria.
cessário, a complementação de informações A conclusão de intervenção de autori-
por meio de preenchimento de formulário no dade não aduaneira não será condição para
Módulo LPCO será exigida. A conclusão da o início do despacho aduaneiro, apenas para
inspeção gerará, em qualquer caso, a emis- a sua conclusão.

4.5. Retificações na DU-E

A DU-E poderá ser retificada livremen- ou anuentes, será repetida a análise de risco
te até o início do procedimento fiscal adua- pela RFB ou a validação de tratamento ad-
neiro, que se dará a partir da “apresentação ministrativo, podendo ser apresentadas novas
da carga para despacho” (ver capítulo 6. Mó- exigências ao exportador.
dulo do Controle de Carga e Transito). Após As alterações na DU-E, em informações
isso, se dará o início do procedimento fiscal e oriundas de NF, poderão ser realizadas por
a consequente perda da espontaneidade pelo meio da exclusão ou inclusão de Nota Fiscal.
exportador. A cada retificação feita na DU- Após a apresentação da carga para despa-
E, se tratar-se de campos de interesse da RFB cho, essa alteração poderá ser feita também
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 14
diretamente na DU-E. Neste caso, haverá a cionadas à correspondente NF complementa-
geração automática de um “evento” a ser en- da e, consequentemente, não gerarão novos
viado para registro na NF-e correspondente, itens de DU-E.
de maneira a manter-se a integridade entre os Atualmente, uma NF só complementa
dados da DU-E e da NF-e. outra NF, sem identificar qual o item de NF
A inclusão ou exclusão de uma NF em está sendo complementado. Assim, caso haja
uma carga submetida a despacho acarretará mais de um item na NF complementada, a as-
a atualização da DU-E associada àquela car- sociação entre o item complementar e o item
ga, gerando tantos novos itens da DU-E quan- complementado será feito pelos respectivos
tos forem os itens da NF incluída, ou cance- códigos de produto. Caso haja mais de um
lando os itens da DU-E que se referirem a uma item na NF complementar com o mesmo códi-
NF excluída, mantendo-se, assim, a relação go de produto ou não haja um código de pro-
de um item de DU-E para cada item de NF-e duto correspondente, o sistema deverá alertar
do despacho. ao usuário para ele fazer a indicação manual
No caso de notas fiscais complemen- da associação.
tares de quantidade ou valor, elas serão adi-

4.6. Cancelamento da DU-E

A DU-E poderá ser cancelada auto- deste para uso em outra DU-E, caso válido
maticamente pelo sistema, devido a decurso para uma operação, ou estorno dos valores
de prazo para apresentação da carga para correspondentes à DU-E cancelada, caso vá-
despacho; pelo exportador ou declarante an- lida para mais de uma operação, com limites
tes do início da apresentação da carga para de quantidade ou valor.
despacho; e em outras hipóteses previstas em O fluxo constante no Anexo III apresen-
regulamentação. ta uma visão geral do processo de elabora-
O cancelamento de uma DU-E com um ção de uma DU-E, contemplando as situações
LPCO vinculado acarretará a disponibilidade detalhadas anteriormente.

5. Consulta sobre Incidência de Tratamento Administrativo


Especialmente para novos exporta- destino, enquadramento) a incidência de um
dores, importa haver ferramentas simples e ou mais tratamentos administrativos sobre as
acessíveis para se identificar as eventuais res- operações pesquisadas, conforme fluxo apre-
trições ou exigências especiais de incidentes sentado no capítulo 3. Licenças, Permissões,
sobre determinada exportação. Certificados e Outros Documentos Necessá-
Constará dentre as ferramentas dispo- rios à Exportação (LPCO - Exportação).
nibilizadas pelo Portal Único de Comércio Quanto à necessidade de LPCO, a
Exterior a Consulta sobre Incidência de Tra- nova Consulta sobre Incidência de Tratamen-
tamento Administrativo. Essa funcionalidade to Administrativo informará o documento es-
permitirá que os interessados, sem necessi- pecífico requerido para efetivação da ope-
dade de qualquer habilitação prévia, consul- ração e sua base legal. Quanto à inspeção
tem, com base em parâmetros que caracteri- documental ou física a ferramenta informará
zam uma exportação (como NCM, país de o órgão responsável e a justificativa e base
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 15
legal para a intervenção. em função da incidência ou não de tratamen-
O anexo III apresenta fluxo do contro- to administrativo.
le administrativo e o tratamento aduaneiro

6. Módulo do Controle da Carga e Transito - CCT

O módulo de Controle de Carga e Tran- Esse controle se baseará fundamentalmente nas


sito - CCT terá como uma de suas premissas a notas fiscais que amparam as movimentações da
adoção de uma única solução e um único fluxo carga ou na correspondente RUC.
para qualquer tipo de carga e qualquer modal Tanto quanto for possível, haverá inte-
de transporte. gração do CCT com outros sistemas públicos e
As diversas mercadorias de um mesmo privados, de maneira a evitar-se a redundância
despacho estarão vinculadas entre si pela DU-E e ou inconsistência na prestação de informações.
comporão uma determinada carga a ser subme- Os dados poderão ser registrados diretamente
tida a despacho. Um dos elementos identificado- no CCT e este os transmitirá para os demais sis-
res dessa carga será a Referência Única da Car- temas ou, se as informações já tiverem sido pres-
ga (RUC), a qual atenderá as recomendações da tadas nesses outros sistemas, eles serão transmiti-
Organização Mundial de Aduanas para a Uni- dos para o CCT. O CCT permitirá a transmissão
que Consignment Reference. A RUC poderá ser direta de informações, individualmente ou em
criada pelo próprio exportador, segundo regras bloco, pelo sistema dos intervenientes (depositá-
específicas de formatação, ou criada automatica- rios, operadores portuários e transportadores).
mente pelo sistema, quando do registro da DU-E. A entrada ou saída física de mercadorias
A maior parte dos controles realizados pelo CCT de exportação em recinto aduaneiro será regis-
se dará por meio da RUC. Além disso, a RUC trada pelo depositário no CCT, ou por meio de
facilitará o rastreamento de uma dada carga até WebService ou diretamente no sistema. Cabe-
o seu destino final, assim como facilitará o inter- rá ao depositário informar a recepção e a saí-
câmbio de informações entre a aduana brasilei- da das cargas por meio da indicação das NFs
ra e as aduanas estrangeiras que já utilizem esse juntamente com outros dados relevantes para o
mesmo conceito. Futuramente, a RUC permitirá controle do fluxo de cargas. A apresentação da
também que dados de uma DU-E sirvam de base carga para despacho, em regra, se dará auto-
para a elaboração de uma declaração de impor- maticamente, quando a NF que ampara essa
tação no exterior e, consequentemente, facilitará carga tiver sido recepcionada em recinto adu-
os controles e agilizará a entrada dos produtos aneiro e para esta mesma NF houver uma DU-E
brasileiros no exterior. Na eventualidade de ha- registrada. O CCT diferenciará a carga apenas
ver consolidação de duas ou mais cargas, esta recepcionada em recinto e que for mantida em-
deverá ser registrada no CCT pelo consolidador. barcada em veículo ou reboque daquela que for
Essa operação gerará uma RUC máster (MRUC), recepcionada e armazenada. Consequentemen-
a qual atenderá as mesmas regras de formata- te, haverá uma funcionalidade para registrar o
ção aplicáveis à RUC. carregamento em veículo da carga armazenada
O CCT conterá registros de todas as ou o descarregamento daquela recepcionada e
movimentações de cargas despachadas para mantida embarcada. Ademais, a unitização ou
exportação, armazenadas ou não em recintos desunitização de carga em contêiner no interior
aduaneiros, até o seu embarque para o exterior, de recintos aduaneiros também deverá ser regis-
inclusive quando submetidas a trânsito aduanei- trada no CCT, a fim de manter-se a coerência
ro, sendo os dados relevantes dessa movimenta- entre o número de volumes que entram e saem
ção compartilhados entre esse módulo e a DU-E. do recinto.
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 16
Com base na RUC ou MRUC, o CCT con- O trânsito aduaneiro de mercadoria de-
trolará o que pode ou não embarcar ou transi- sembaraçada poderá ser iniciado ou concluído
tar. Se as condições para embarque ou trânsito individual ou conjuntamente, com base nas DU-E,
tiverem sido atendidas, inclusive se o registro da RUC, NF, ou dos manifestos de carga que ampa-
conclusão da conferência aduaneira pela RFB e ram o transporte.
de eventuais controles por parte de órgão anuen- Diferentemente do que ocorre atualmen-
te tiverem sido informados ao CCT, a carga esta- te, o CCT tratará separadamente a autorização
rá autorizada a embarcar ou transitar. para trânsito aduaneiro, realizada pela RFB, e
O embarque antecipado de carga será o seu efetivo início, registrado no sistema pelo
inteiramente controlado pelo módulo CCT e pelo depositário ou pela RFB, isso porque não neces-
Módulo de Gerenciamento de Risco (GR) e pro- sariamente a carga sai do recinto e o trânsito é
cessado em bases similares a qualquer outro des- iniciado no momento em que ele é autorizado
pacho de exportação, sem a necessidade do atu- pela RFB, razão pela qual se pretende registrar
al Pedido de Embarque de Mercadorias (PEM), os eventos que realmente acontecem no fluxo lo-
fundamentalmente por meio da inclusão na DU-E gístico e quando eles efetivamente acontecem.
da NF-e de exportação, após a sua emissão. Na concessão do trânsito serão definidos
O controle do embarque das cargas de sua rota e prazo de conclusão, com base nas co-
exportação e a averbação do despacho se dará, ordenadas geográficas de início e fim do trajeto
em regra, com base nas informações do “car- (georreferenciamento). Como, em realidade, um
regamento da carga” no veículo e com a “ma- trânsito pode ser iniciado ou concluído em um re-
nifestação do transporte”, ambos registrados no cinto aduaneiro, mas também fora de recintos, o
CCT. Dependendo do modal de transporte uti- sistema deverá permitir não apenas o despacho
lizado e, eventualmente, das circunstâncias da de exportação, mas também o início e conclusão
exportação, essas duas etapas poderão ocorrer de trânsito em outros locais, os quais serão iden-
individual ou simultaneamente, mas sempre infor- tificados no sistema pelas coordenadas geográ-
madas por aquele que efetivamente realizar a ficas informadas na DU-E. No caso de trânsito
operação. internacional, serão utilizadas as coordenadas
O “carregamento” será fundamentalmen- geográficas UN/LOCODE do destino final.
te o registro do carregamento de uma determina- Se for o caso, com base nos dados pres-
da carga em um determinado veículo transpor- tados no CCT e na DU-E, serão gerados e emi-
tador, por meio da informação em sistema da tidos pelos transportadores, por meio de funcio-
identificação do veículo e das cargas nele em- nalidade própria no CCT, o MIC/DTA ou TIF/
barcadas. Essa funcionalidade individualmente DTA, se tratar-se de transporte internacional com
só ocorrerá nos casos em que o interveniente que direção a país signatário do Acordo sobre Trans-
carregar o veículo seja distinto do interveniente porte Internacional Terrestre (ATIT), ou a DTAI,
que fará o transporte. se tratar-se de transporte internacional do Brasil
A “manifestação” será fundamentalmen- para a Venezuela.
te a informação de qual veículo transporta qual No caso de embarque internacional com
carga. É a vinculação, em sistema, entre outros: transbordo em aeroporto nacional, o trânsito po-
da RUC; do número do manifesto e do conhe- derá ser concluído automaticamente em bases
cimento de carga; da identificação do veículo/ similares àquelas atualmente existentes.
vagão/contêiner e suas respectivas taras; e do
peso bruto total das cargas.
vam contêineres serão objeto de registro. Basicamente
Acondicionamento de vários volumes de uma mesma será a informação em sistema das notas fiscais, todas de
DU-E/RUC em um contêiner, quando essa operação ocor- uma mesma DU-E, que serão acondicionadas em um ou
rer dentro de um recinto, ou seja, quando a carga tiver mais contêineres, e a identificação destes. Essa operação
sido recepcionada solta no recinto. Para controle pelo vinculará no CCT um certo contêiner a uma ou mais NF
CCT, apenas as unitizações e desunitizações que envol- nele contidas.
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 17

7. Módulo de Conferência Aduaneira


Há várias propostas para a simplificação ver alguma pendência impeditiva de embarque,
da sistemática do despacho e conferência adua- a operação ficará aguardando seu atendimento
neira, a seguir destacam-se pontos cujo desenvol- para se dar seguimento ao desembaraço. A so-
vimento, no âmbito do Projeto Nova Exportação, lução da eventual pendência será apresentada
se encontra mais avançado. ao depositário pelo CCT e ao exportador pela
Após o registro da DU-E, a operação de DU-E, conforme fluxo apresentado no capítulo 3.
exportação poderá ser selecionada para confe- Licenças, Permissões, Certificados e Outros Do-
rência pelo módulo Gerenciamento de Risco - GR cumentos Necessários à Exportação (LPCO - Ex-
ou manualmente pela fiscalização. Finalizada a portação)
conferência, o seu resultado será enviado para Ressalta-se que a conclusão do despacho
os módulos CCT e DU-E, podendo essa confe- aduaneiro, neste novo sistema, envolve o cum-
rência ser considerada concluída sem ou com primento das exigências administrativas (LPCO e
pendências. Se não houver pendências ou se as inspeção não aduaneira) que se não forem reali-
pendências, tanto de conferência pela RFB quan- zadas impedirão o desembaraço.
do outras com órgãos anuentes, não forem impe- Se tiver sido exigida inspeção física pelo
ditivas de embarque, a operação será automati- módulo de controle administrativo ou demanda-
camente desembaraçada, havendo o status de da pelo exportador/embarcador (demanda pró-
desembaraçada e de desembaraçada com pen- pria), o sistema deverá agendar a verificação
dência para diferenciar essas situações. Se hou- física conjunta de todos os órgãos.

8. Detalhamento de mercadorias por meio de atributos

A Nomenclatura Comum do Mercosul lidade de informações necessárias sobre deter-


(NCM), que deriva do Sistema Harmonizado minados produtos aos intervenientes públicos e
(SH) de Designação e de Codificação de Mer- privados do comércio exterior brasileiro.
cadorias, elaborado e atualizado pela Organi- Não raro, os operadores de comércio
zação Mundial de Aduanas – OMA, constitui necessitam apresentar uma vasta matriz de in-
atualmente a base para a classificação de mer- formação para as autoridades governamentais
cadorias nas operações de comércio exterior a respeito dos produtos que comercializam. Tais
do Brasil. Ao SH, formado de códigos de seis dados podem incluir identificação do produto,
dígitos, foram agregados o sétimo e o oitavo nome comercial, classificação, categorização,
dígitos, para formação da NCM, de maneira a ingredientes, processo de fabricação, compo-
permitir descrições mais detalhadas de merca- sição, critérios sobre conformidade do produ-
dorias transacionadas para atendimento das to, entre outras características. Nesse sentido,
especificidades do Mercosul. Em certos casos, intensifica-se a utilização de outros sistemas de
contudo, mesmo o maior detalhamento pela classificação e identificação de produtos que,
NCM é insuficiente para a individualização de além de concorrer entre si, engendram a re-
produtos, principalmente quando enquadrados dundância na prestação de informações.
em códigos de conteúdo amplo, como os des- A necessidade de maiores informações
critos apenas com as expressões “outras” ou
“outros”. Dessa forma, a NCM, por si só, não Código das Nações Unidas para Locais de Co-
tem sido capaz de prover a quantidade e qua- mércio e Transporte.
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 18
sobre as mercadorias é hoje suprida pela exis- ponsável pela administração do sistema inter-
tência de esquemas adicionais de classifica- nacional de código de barras, ao permitir que
ção. O Governo Brasileiro tem se valido da aos códigos da NCM sejam associados atri-
Nomenclatura de Valor Aduaneiro e Estatística butos para detalhar as diversas características
(NVE), administrada pela Receita Federal do que os produtos possam assumir. Essa nature-
Brasil, e de Destaques de Mercadoria, adminis- za híbrida garante ao mesmo tempo robustez
trados pela Secretaria de Comércio Exterior em e flexibilidade a esse sistema. Assim, o sistema
coordenação com os demais Órgãos Anuentes. de atributos pode perfeitamente atender às dis-
Como ambos os sistemas têm estruturas distin- tintas necessidades dos órgãos intervenientes
tas, o operador privado de comércio exterior no comércio exterior, bem como beneficiar o
se depara com a necessidade de classificar setor privado.
adequadamente seu produto em sistemas pa- A flexibilidade, por exemplo, é vanta-
ralelos, que não guardam relação harmônica gem que advém da possibilidade de inclusão
ou coerência entre a NCM, os Destaques ou a de campos que não precisam necessariamente
NVE. Ademais, observa-se que outras deman- manter relação com a estrutura do SH. Essa
das de prestação de informação ocorrem de sistemática tem potencial para substituir os Des-
maneira descentralizada (dentro e fora do Sis- taques de Mercadoria e os códigos utilizados
comex) e dão origem a dados não padroniza- pela NVE, uma vez que as informações conti-
dos e de difícil gerenciamento (fornecidos em das nesses códigos poderão ser coletadas por
campos livres de informações complementares meio desses campos de informação. De forma
ou por meio de documentação adicional). semelhante, as informações complementares
Para solucionar essas questões, tem-se para fins estatísticos, quando necessárias, po-
desenvolvido, no âmbito do Programa Portal derão ser mais eficientemente implementadas.
Único de Comércio Exterior, a proposta de um Neste caso, se a informação requisitada se re-
sistema de classificação híbrido, que conjuga fere a um valor numérico, a utilização de atri-
a estrutura hierarquizada do Sistema Harmoni- butos apresenta vantagem sobre os códigos da
zado e da NCM com uma camada de atributos NVE e dos Destaques de Mercadoria, pois não
a estas associáveis. Entende-se por atributo o estão limitados a trabalhar com intervalos ou
que é próprio ou particular a uma mercadoria, faixas de valor (por exemplo: “capacidade en-
o que a diferencia, individualiza. Um ou mais tre 500 ml e 1000 ml”). Por meio dos atributos,
atributos podem ser vinculados à mesma NCM será possível coletar valores que correspondem
e os sistemas que comporão o Portal Único irão exatamente à característica da mercadoria em
requerer o preenchimento da informação per- campo numérico pré-formatado.
tinente ao atributo da mercadoria em virtude É importante ressaltar que o sistema será
do valor preenchido no campo NCM. Quando capaz de validar e aplicar regras de negócio
exigido, esse preenchimento será obrigatório, sobre os valores dos atributos. Dessa forma,
impedindo envio de declarações e pedidos em dependendo dos valores declarados, o sistema
caso de omissão. Usando essa camada adicio- será capaz tanto de direcionar a operação de
nal de informação padronizada, as empresas comércio exterior para anuência de determina-
podem garantir o correto reconhecimento dos do órgão de governo, como de sensibilizar o
produtos não só através da cadeia de supri- gerenciamento de risco administrativo ou adu-
mentos, mas na prestação de informações aos aneiro para alertar sobre uma eventual descon-
órgãos intervenientes no Comércio Exterior, fa- formidade na operação.
cilitando e agilizando suas análises. Para a gestão da criação e alteração
O Cadastro de Atributos do Portal Úni- de atributos será criada uma estrutura de go-
co se assemelha a conceitos já trabalhados vernança no âmbito do Portal Único. Uma
internacionalmente, como o Global Product comissão técnica implantará a associação de
Code (GPC), criado pela Instituição GS1, res- certo atributo a determinada NCM de forma a
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 19
manter a harmonização dos dados de comér- forma flexível e eficaz. Por fim, acredita-se que
cio exterior no Brasil e a evitar a prestação re- a utilização dessa sistemática produzirá bons
dundante de informações pelos intervenientes ganhos em termos de facilitação de comércio,
privados. Pretende-se que a sistemática de utili- uma vez que unificará o meio pelo qual infor-
zação de atributos de produtos, dinamicamen- mações adicionais sobre as mercadorias são
te associados aos códigos da NCM, venha a solicitadas e a forma como são prestadas, con-
suprir a necessidade de informação tanto dos ferindo-lhes maior clareza e utilidade.
órgãos de governo como do setor privado, de

9. Informações sobre a consulta

Será realizada, no período entre 07 a 30 de outubro de 2015, consulta ao setor privado sobre o novo
processo de exportação. Tal consulta objetiva aproximar os novos procedimentos de exportação dos
anseios da iniciativa privada.
Caso tenha alguma sugestão sobre as propostas supracitadas, favor envia-las para o e-mail:

consulta@siscomex.gov.br
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 20
Anexo I

realizar_operacao__exportacao
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO 21
Anexo II

20150828_elaborar_REB
Anexo III

20150828_realizar_controle_administrativo_e_tratamento_aduaneiro
NOVO PROCESSO DE EXPORTAÇÃO
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