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Para a Lis e a Iris, a ventania e a calmaria da minha vida.

Ilan

Para a Candela, a minha menina furacão.


Lucía

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Ela nasceu numa manhã de tempestade.
Enquanto a mãe dava à luz, lá fora chovia
e trovejava. A menina furacão veio ao mundo
mesmo no momento em que um relâmpago
estrondoso descia do céu.

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Ela nasceu com os olhos bem abertos, vivos e inquietos.
A sua boca mexia-se sem parar, pois queria o conforto do colo da mãe.
Rapidamente todos descobriram a força da ventania nos pulmões da menina furacão.
Ela chorava com uma força sem igual. E sorria com a mesma intensidade.

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A menina furacão nunca passava despercebida. Depois do biberão,
que bebia sempre com muito ânimo, ela ficava com o rosto todo
salpicado de leite.
E quando começou a gatinhar, foi um «salve-se quem puder»!

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