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MODELO CONCEITUAL

PROFª AMANDA SOUZA

03/08/2023
ROTEIRO DE AULA
OBJETO DO CONHECIMENTO: Modelo Conceitual

HABILIDADE: (EMIFFTP01) Investigar, analisar e resolver problemas do cotidiano pessoal, da


escola e do trabalho, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
planejando, desenvolvendo e avaliando as atividades realizadas, compreendendo a
proposição de soluções

OBJETIVOS:
• Relembrar a utilização do modelo conceitual;
• Criar exemplos de modelo Conceitual de banco de Dados através de exemplos práticos.

DA TEORIA À PRÁTICA: Resolução de Exercícios


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Banco de Dados

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O que é modelagem de dados?
• Praticamente tudo o que vamos fazer na vida exige um planejamento, ainda que
ele não seja visível, mas até de forma implícita fazemos planejamento o tempo
todo.
• Sua finalidade é garantir que o resultado atenda a um propósito inicial e,
portanto, precisamos definir as bases, o caminho, os recursos e diversos outros
aspectos para que obtenhamos sucesso naquilo que estamos prestes a fazer.
• Com banco de dados a história não é diferente e nesse aspecto é que entra um
termo conhecido como modelagem de dados, como veremos abaixo.

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O que é modelagem de dados?
• A modelagem de dados é uma técnica usada para a especificação das regras de
negócios e as estruturas de dados de um banco de dados.
• Ela faz parte do ciclo de desenvolvimento de um sistema de informação e é de
vital importância para o bom resultado do projeto.
• Modelar dados consiste em desenhar o sistema de informações, concentrando-se
nas entidades lógicas e nas dependências lógicas entre essas entidades.

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Modelagem de dados
• Modelagem de dados ou modelagem de banco
de dados envolve uma série de aplicações
teóricas e práticas, visando construir um
modelo de dados consistente, não redundante
e perfeitamente aplicável em qualquer SGBD
moderno.

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A modelagem de dados está dividida em:
• Modelo conceitual
• Modelo lógico
• Modelo físico

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Figura 1. As três camadas da modelagem
de dados: conceitual, lógica e física.

• Idealmente, o processo de
modelagem de dados deve ser
implementado através de uma
abordagem de detalhamento
sucessivo, com pelo menos três
camadas ou níveis de abstração,
partindo-se do nível mais
abrangente para o mais
detalhado (Figura 1).

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Elementos Estruturais de um
Modelo Conceitual de Dados

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1 - Entidades
• Formam um conjunto de “coisas” com conceitos comuns às quais desejamos
armazenar os dados.
• Entidades podem ser pessoas, lugares, organizações, objetos físicos e tangíveis.

• As entidades são representadas através de um retângulo com o nome da


entidade escrito em seu centro. Conforme figura a seguir, as entidades são
classificadas em dois tipos: Entidades Fortes e Entidades Fracas.

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1 - Entidades

Figura 1 - Notação de Entidade Forte x Entidade Fraca

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1 - Entidades
• As entidades fortes possuem um alto
grau de independência de existência
de identificação.
• Geralmente, outras entidades podem
depender dela para serem
identificadas.
• Podemos tomar como exemplo a
Figura 1 - Notação de Entidade Forte x entidade “BANCO”, onde a existência
Entidade Fraca
da mesma não depende de nenhuma
outra entidade para ser identificada.

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1 - Entidades
• As entidades fracas possuem
dependência de existência e/ou
identificação. São sempre ligadas a
outras tabelas através de
relacionamentos.
• Podemos tomar como exemplo a
entidade “AGENCIA”, onde a
Figura 1 - Notação de Entidade Forte x existência e identificação da mesma
Entidade Fraca
estão vinculadas a outra entidade
forte, no caso o “BANCO”.

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2 - Relacionamentos
• Relacionamentos são associações entre entidades
com um significado específico dentro do mundo real.
• Os objetos do mundo real não ocorrem de forma
isolada, eles se associam ou se vinculam.

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2 - Relacionamentos
• A figura de um relacionamento é representada através
de um losango, tal como as entidades os
relacionamentos são classificados em fortes ou fracos.
• Tal como as entidades, os relacionamentos também
possuem nome e devem expressar o real significado
dentro do contexto modelado.
• A figura a seguir mostra como os relacionamentos são
representados em um modelo conceitual de dados.

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Figura 2 - Notação de Relacionamento Forte
2 - Relacionamentos e Relacionamento Fraco

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2 - Relacionamentos
• Na figura acima DEPENDENTE é uma entidade fraca em relação ao EMPREGADO,
sempre que esta relação existir de forma fraca, o relacionamento também será
fraco, por esta razão o losango desta relação está representado com uma linha
dupla. Já na relação entre EMPREGADO e CARGO não há dependência de
existência ou identificação, pois um CARGO não depende de um EMPREGADO
para existir e ser identificado e vice-versa.

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2 - Relacionamentos
• Quando tratamos de relacionamentos, devemos ter em mente três
conceitos importantes que influenciam diretamente na modelagem e
entendimento de um modelo conceitual.
• Os conceitos são o grau, cardinalidade e tipo do relacionamento.

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Grau dos Relacionamentos

• O grau de um relacionamento corresponde ao número de


entidades envolvidas na mesma relação. O grau de um
relacionamento pode ser:

Binário: Onde duas entidades participam de um relacionamento.


Este é o grau utilizado na maioria dos relacionamentos.

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Grau dos Relacionamentos
• Ternário: Onde três entidades participam de um relacionamento.
• Muito se discute sobre o uso e aplicabilidade de relacionamentos com grau
maior que dois (ternários e n-ários) em modelos de dados.
• Alguns autores sugerem inclusive que esses relacionamentos não sejam
adotados.

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Grau dos Relacionamentos

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Grau dos Relacionamentos
• Ternário: Onde três entidades participam de um relacionamento.
Muito se discute sobre o uso e aplicabilidade de relacionamentos com
grau maior que dois (ternários e n-ários) em modelos de dados.
Alguns autores sugerem inclusive que esses relacionamentos não sejam
adotados.

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Grau dos Relacionamentos
• N-ário: Onde quatro ou mais entidades participam de um relacionamento.

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A figura a seguir mostra exemplos comuns de graus de relacionamentos.

Figura 3 - Grau dos Relacionamentos em Modelos Conceituais


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Cardinalidade
• A cardinalidade representa a quantidade de vezes que um elemento de um
conjunto de entidades pode, em um determinado instante, estar associado em
um dado relacionamento, a outros elementos de outras entidades.

Figura 4 – Exemplo do uso de Cardinalidade nos Relacionamentos

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• No exemplo acima, um EMPREGADO trabalha em uma e somente uma EMPRESA
e, em uma EMPRESA trabalham nenhum ou vários EMPREGADOS. Ou seja, dentro
do contexto que foi modelado, é impossível existir um EMPREGADO sem uma
EMPRESA associada, porém é totalmente viável criar uma EMPRESA e não
associar inicialmente algum EMPREGADO.

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Tipos de Relacionamentos
• O simples fato de associar duas entidades através de um relacionamento com
suas cardinalidades às vezes não são suficientes para representar todas as regras
de negócio existentes dentro dessas relações.
• Para isto, podemos usar mecanismos de representação um pouco mais
detalhados.

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Atributos
• Os atributos são informações que caracterizam as entidades e os relacionamentos.
• Um atributo pode: identificar, descrever, qualificar, quantificar ou registrar o
estado/situação/ocorrência de uma entidade.
• No modelo conceitual são representados através de “pirulitos” colocados juntos as
entidades.

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Atributos
• Os atributos podem ser classificados em quatro tipos:
• Atributo identificador;
• Atributo não identificado;
• Atributos multivalorados;
• Atributos compostos.

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Atributo identificador
• Atributo identificador: Representado através de uma bola cheia na extremidade do atributo.
• Atributos identificadores identificam ou compõe a identificação única de uma ocorrência em
uma entidade.
• Vale ressaltar que uma entidade e/ou relacionamento pode possuir mais de um identificador,
desde que os mesmos em conjunto componham a identificação única.

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Atributo não identificado
• Representado através de uma bola vazia na extremidade do atributo.
• Corresponde a maioria das ocorrências de uma entidade.
• Além disso, atributos não identificados podem ser opcionais, ou seja, em algumas
instâncias de entidade, alguns atributos poderão conter valores nulos.

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Atributos multivalorados
• Representado através de uma flor ou asterisco na extremidade do atributo.
• Atributos multivalorados são utilizados para representar mais de uma ocorrência de
valor de um atributo dentro de uma mesma instância de uma entidade.

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Atributos multivalorados
• Exemplo: Geralmente, uma pessoa possui mais de um número de telefone.
• Como o objetivo do modelo conceitual é capturar a essência do negócio sem levar
em conta aspectos de implementação, este tipo de abordagem é utilizado para
representar todas essas instâncias em um único atributo, porém deve-se ter em
mente que este tipo de abordagem não deve ser utilizado a partir da modelagem
lógica de dados, onde entrarão em cena os conceitos de normalização.

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Atributos compostos
• Representados através de uma oval com vários nós na extremidade do atributo.
• Atributos compostos são utilizados para representar mais de um tipo de
informação (qualificação) em um atributo.
• Tal como o atributo multivalorado, seu uso é recomendado somente no modelo
conceitual de dados.

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A figura a seguir, mostra os tipos de atributos utilizados em um modelo
conceitual de dados
O exemplo acima representa atributos
comuns aos alunos de qualquer
instituição: o número da matrícula é um
atributo identificador, o nome do aluno
é um atributo não identificador.

Figura 7 - Notações utilizadas em atributos


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A figura a seguir, mostra os tipos de atributos utilizados em um modelo
conceitual de dados
Já o atributo telefones é um atributo
multivalorado, onde representa os diversos
telefones que um aluno possui. Endereço é
considerado um atributo composto, pois é
formado pela composição da UF, Cidade e
Logradouro.

Figura 7 - Notações utilizadas em atributos


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Atividades

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O que é um modelo conceitual em um banco de dados?
a) Um diagrama que representa a estrutura de um banco de dados.
b) Uma implementação física de um banco de dados.
c) Um conjunto de regras para manipular dados em um banco de dados.
d) Uma linguagem de programação usada para consultar bancos de
dados.

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O que é um modelo conceitual em um banco de dados?

a) Um diagrama que representa a estrutura de um banco de dados.


b) Uma implementação física de um banco de dados.
c) Um conjunto de regras para manipular dados em um banco de dados.
d) Uma linguagem de programação usada para consultar bancos de dados.
Resposta correta: a) Um diagrama que representa a estrutura de um banco de
dados. Comentário: Um modelo conceitual é uma representação visual da
estrutura e das relações dos dados em um banco de dados, sem levar em
consideração a implementação física ou detalhes técnicos.

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Qual é o objetivo principal de um modelo conceitual?

a) Descrever como os dados serão armazenados fisicamente.


b) Definir as consultas e operações que podem ser realizadas no banco de dados.
c) Identificar as entidades, atributos e relacionamentos relevantes no domínio do
problema.
d) Implementar as restrições de integridade referencial do banco de dados.

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Qual é o objetivo principal de um modelo conceitual?
a) Descrever como os dados serão armazenados fisicamente.
b) Definir as consultas e operações que podem ser realizadas no banco de dados.
c) Identificar as entidades, atributos e relacionamentos relevantes no domínio do
problema.
d) Implementar as restrições de integridade referencial do banco de dados.
• Comentário: O objetivo principal de um modelo conceitual é capturar e descrever
as principais entidades envolvidas no problema, seus atributos e os
relacionamentos entre elas. Ele fornece uma visão abstrata dos dados antes de
sua implementação física.

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Qual notação é comumente usada para representar um modelo
conceitual?
a) UML (Unified Modeling Language).
b) SQL (Structured Query Language).
c) XML (eXtensible Markup Language).
d) ER (Entity-Relationship).
Comentário: O modelo ER, ou Modelo Entidade-Relacionamento, é uma notação
gráfica comumente usada para representar um modelo conceitual. Ele utiliza
entidades, atributos e relacionamentos para descrever a estrutura do banco de
dados.

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Quais são os componentes básicos de um modelo conceitual?
a) Tabelas, colunas e chaves primárias.
b) Classes, métodos e propriedades.
c) Entidades, atributos e relacionamentos.
d) Consultas, inserções e exclusões.

Comentário: Os componentes básicos de um modelo conceitual são as entidades


(representam objetos no domínio do problema), os atributos (características das
entidades) e os relacionamentos (associações entre as entidades).

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O que representa um relacionamento "Um-para-Muitos" em
um modelo conceitual?
a) Um relacionamento onde uma entidade se relaciona com várias outras entidades.
b) Um relacionamento onde uma entidade se relaciona apenas com uma outra
entidade.
c) Um relacionamento onde várias entidades se relacionam com uma única entidade.
d) Um relacionamento onde várias entidades se relacionam com várias outras
entidades.

Comentário: Em um relacionamento "Um-para-Muitos", uma entidade está associada a várias


outras entidades, enquanto as outras entidades estão associadas apenas a essa entidade específica.
Isso é representado por uma linha com um símbolo de cardinalidade "1" no lado de um
relacionamento e um símbolo de cardinalidade "N" no outro lado.

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Modelagem conceitual
• A técnica de modelagem conceitual mais difundida é a abordagem entidade
relacionamento(ER).
• Nesta técnica, um modelo conceitual é usualmente representado através de um
diagrama, chamado diagrama entidade relacionamento(DER). A Figura3
apresenta um DER parcial para o problema da indústria.

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Modelagem conceitual

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Introdução MySQL
• MySQL é um sistema de gerenciamento de
banco de dados relacional de código aberto
(RDBMS) que utiliza a linguagem SQL
(Structured
• Query Language) para fazer consultas e
gerenciar seus bancos de dados.
• Ele foi desenvolvido pela Oracle Corporation e
se tornou uma das opções mais populares para
armazenar e gerenciar dados.

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O que é SGBD
• SGBD é a sigla para Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados. É
um software responsável por gerenciar e controlar o acesso aos dados
armazenados em um banco de dados.
• Ele oferece uma interface para que os usuários possam inserir,
modificar ou consultar informações no banco de dados de forma
segura e eficiente.

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