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Modelo Entidade-Relacionamento - Teoria

Prof. Wellerson Oliveira e Equipe Exponencial

Matéria: Modelo Entidade-Relacionamento


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Modelo Entidade-Relacionamento

Assunto Página

1. Introdução 4

2. Entidades 5

2.1 Atributos 7

3. Relacionamentos 11

3.1 Cardinalidade 12

3.2 Tipos de Participação 14

3.3 Agregação 15

3.4 Generalização e Especialização 15

4. DER – Diagramas Entidade-Relacionamento 18

4.1 Representação de Entidades 18

4.2 Representação de relacionamentos 19

4.3 Cardinalidade e Participação 20

4.4 Agregação 21

4.5 Generalização/Especialização 23

5. Referências 24

Sumário das esquematizações:

Esquema 1. Definições de MER e DER 4

Esquema 2. Propriedades de uma entidade 5

Esquema 3. Exemplo de MER em consultório médico 6

Esquema 4. Atributos por obrigatoriedade 7

Esquema 5. Atributos por valores 8

Esquema 6. Atributos por quantidade de ocorrências 8

Esquema 7. Atributos por função 9

Esquema 8. Atributos determinantes x derivados 9

Esquema 9. Tipos de Atributo 10

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Esquema 10. Definições de relacionamento 11

Esquema 11. Esquema 5: Cardinalidades de um relacionamento 12

Esquema 12. Participação 14

Esquema 13. Agregação e entidades associativas 15

Esquema 14. Propriedades da generalização/especialização 16

Esquema 15. Representação de Entidades 18

Esquema 16. Entidade Funcionário com seus atributos 19

Esquema 17. Relacionamento entre as entidades Funcionário e


Departamento 19

Esquema 18. Representação de relacionamentos 20

Esquema 19. Relacionamento com cardinalidade indicada 20

Esquema 20. Cardinalidade 20

Esquema 21. Relacionamento com participação total 21

Esquema 22. Relacionamento por tipo de participação 21

Esquema 23. Representação de relacionamentos 21

Esquema 24. DER de uma consulta com uma entidade associativa 22

Esquema 25. Relacionamento por tipo de participação 23

Esquema 26. Generalização/Especialização da entidade Paciente 24

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1. Introdução
A modelagem entidade-relacionamento, modelo entidade-
relacionamento ou apenas MER, é um modelo conceitual utilizado para fazer
o levantamento de requisitos de um projeto de banco de dados.
O MER é um modelo de alto nível que independe do SGBD que será
usado para o projeto. Na verdade, nesse ponto, pode ainda nem haver
definição de quais ferramentas serão usadas. O objetivo é puramente
descrever os fenômenos e processos que se quer modelar.
O processo de criação de um MER passa pelo uso de duas definições:
Entidades e Relacionamentos. As entidades são as “coisas” que se quer
descrever, enquanto os relacionamentos definem como as entidades se
relacionam entre si.

Ao final, o MER é representado graficamente utilizando um Diagrama


de Entidade Relacionamento, ou apenas DER. O DER é uma
representação gráfica de fácil visualização que é utilizada como referência
para criação das tabelas e relacionamentos em um banco de dados.

MER - Modelo Entidade-Relacionamento

• Modelo de alto nível para Bancos de Dados


• Independe do SGBD
• Descreve os fenômenos do mundo real e a relação entre eles

DER - Diagrama de Entidade-Relacionamento

• Representação visual do MER


• Serve como referência para criação de tabelas e relacionamentos

Esquema 1. Definições de MER e DER

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2. Entidades
O primeiro conceito importante para o MER é o conceito de Entidade.
Uma entidade é uma representação abstrata de um objeto utilizada para
descrevê-lo em um MER.
Cada entidade é composta por um conjunto de valores que a definem,
chamados atributos. As entidades podem ser classificadas em: Entidades
Fortes e Fracas. Uma entidade é dita forte, quando ela independe de
outras entidades para existir. Por outro lado, uma entidade é dita fraca,
quando ela precisa de outras entidades para existir.

Descreve um objeto São definidas pelos


do mundo real seus atributos

Entidade
Forte
Dois tipos
Fraca

Esquema 2. Propriedades de uma entidade

Vamos a um exemplo para melhor ilustrar. Suponha que se deseja usar


o MER em um consultório médico. Cria-se então uma entidade chamada
Médicos, que irá armazenar todos os médicos que atendem nessa clínica e
seus atributos (código, nome, data de nascimento, CFM, especialidade etc.).
Então, para controlar o agendamento de consultas é criada também uma
entidade Consultas, que vai armazenar todos os atributos referentes às
consultas marcadas (código do médico responsável, horário de início, horário
de término, local etc.).
Nesse exemplo, podemos definir a entidade Médicos como uma
entidade forte, pois ela pode existir por si só, sem a necessidade de existência
de outra entidade. Já a entidade Consultas é classificada como fraca, pois
ela precisa que a entidade Médicos exista previamente, uma vez que não faz
sentido uma consulta médica sem um médico associado.
Por fim, para fechar o entendimento de entidades, precisamos entender
o que é um conjunto-entidade. Uma vez que aprendemos o que é uma
entidade, um conjunto-entidade é o conjunto de todas as instâncias de uma
entidade. Por exemplo, usando a entidade Médicos, o conjunto-entidade
seria representado por todos os médicos dessa clínica.

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MÉDICOS
Cria-se uma
Entidade
É uma ENTIDADE FORTE pois
existe sem necessidade de
outra entidade

Código

Nome

Atributos da
MER em um Entidade Data de nascimento
consultório MÉDICOS
médico
CFM

especialidade

CONSULTAS

Cria-se uma
Entidade ENTIDADE FRACA pois
precisa da entidade Médicos
(não pode marcar uma consulta
sem um médico associado)

Esquema 3. Exemplo de MER em consultório médico

(FCC / Técnico de Tecnologia da Informação da Fazenda


Municipal / 2019) Um técnico, ao efetuar a modelagem de um banco de dados
relacional, pode utilizar o modelo entidade-relacionamento no qual
a) entre dois conjuntos de entidades pode estar associado mais de um conjunto
de relacionamentos.
b) um conjunto de relacionamentos binário liga conjuntos de entidades com
exatamente dois atributos cada um.
c) conjuntos de relacionamentos não podem possuir atributos descritivos.
d) um conjunto de relacionamentos recursivo está associado a pelo menos 3
conjuntos de entidades.

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e) cada conjunto de entidades deve estar associado a no máximo 2 conjuntos


de relacionamentos.
Resolução:
No MER, duas entidades podem estar associadas à vários relacionamentos.
Portanto, a alternativa A está correta.
Gabarito: A

2.1 Atributos
Como vimos na seção anterior, os atributos (ou campos) descrevem
as entidades. Esses atributos podem ser de diversos tipos, e é importante
conhecer as principais classificações deles.
Com relação à obrigatoriedade, um atributo pode ser classificado
como obrigatório ou opcional. Como você deve imaginar, atributos
obrigatórios precisam necessariamente ter um valor associado. Atributos
opcionais podem assumir valores nulos. Por exemplo, na entidade Consultas,
o atributo médico responsável é obrigatório. Mas se pensarmos, por exemplo,
em uma clínica que atenda tanto presencialmente como virtualmente, o
atributo local é do tipo opcional, pois consultas virtuais não utilizam um local
físico.

Ex. Atributo
Médico
Obrigatório Responsável
em um
atendimento
Atributos Obrigatoriedade
Ex. Local
físico
Opcional (se tiver
atendimento
virtual)

Esquema 4. Atributos por obrigatoriedade

Com relação aos seus valores, os atributos podem ser simples ou


compostos. Os atributos simples são aqueles cujos valores são únicos e não
podem ser “quebrados” em mais de uma informação. Os compostos são os
atributos cujos valores podem ser derivados em outros atributos. Por
exemplo, na entidade Médicos o atributo “nome” é um atributo simples. Já
um atributo composto bastante comum é o de “endereço”, pois dele pode-
se derivar outros atributos como cidade, bairro etc.

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Simples Ex. Nome

Atributos Valores
Ex. Endereço
Compostos (pois pode derivar outros
atributos como rua,
bairro, cidade, pais, CEP)

Esquema 5. Atributos por valores

Com relação a quantidade de ocorrências, os atributos podem ser


monovalorados ou multivalorados. Os atributos monovalorados assumem
apenas um valor para cada entidade. Já os atributos multivalorados, são
aqueles que podem assumir mais de um valor por entidade. Tomando como
exemplo a entidade Médicos, o CFM é um atributo monovalorados, pois cada
médico pode ter apenas um. Entretanto, o atributo Especialidade pode ser
classificado como multivalorado, pois cada médico pode ter mais de uma
especialidade associada.

Ex. CFM
Mono (cada médico só
tem 1)
Atributos Valores
Ex. Especialidade
Multi (cada médico pode
ter +1)

Esquema 6. Atributos por quantidade de ocorrências

Com relação à função, os atributos podem ser classificados como:


Descritivos, nominativos ou referenciais. Atributos descritivos
armazenam valores que apenas descrevem a entidade associada. Na entidade
Médicos, atributos como data de nascimento e especialidade são atributos
descritivos. Atributos nominativos são aqueles que identificam uma entidade.
No mesmo exemplo, o atributo CFM serve como identificador de cada médico,
e pode ser classificado como nominativos. Por fim, atributos referenciais são
usados para relacionar duas ou mais entidades. No nosso exemplo, usando as
entidades Médicos e Consultas, o atributo “código” é usado para identificar
univocamente um médico e é usado referenciar cada médico na entidade
Consultas. Este é, portanto, um atributo referencial.

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Ex. data de nascimento,


especialidade
Descritivos
(valores descrevem
entidade associada)

Ex. CFM
Atributos Função Nominativos (identificam uma
entidade)

Ex. Código do Médico


pra ser usado na
Referenciais entidade Consultas
(relacionar 2 ou +
entidades)

Esquema 7. Atributos por função

Por fim, mais duas classificações são importantes para esse assunto.
Os atributos determinantes são os atributos que identificam univocamente
uma instância da entidade, como o atributo CFM na classe Médicos. Esses
atributos também são chamados de Chaves, e tem um papel importantíssimo
nos relacionamentos, que veremos na próxima seção. Os atributos também
podem ser derivados. Os atributos derivados são atributos que podem ser
calculados a partir de outros atributos e não precisam ser armazenados. Por
exemplo, idade é um atributo derivado da data de nascimento.

Ex. CFM na classe


Médicos
determinantes
(chaves) (identificam
univocamente uma
instância da entidade)

Atributos
Ex. Idade é
derivado de data de
nascimento
derivados (calculados a partir de
outros atributos e não
precisam ser
armazenados)

Esquema 8. Atributos determinantes x derivados

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Segue abaixo o resumo dos tipos de atributos:

Atributo

Por Por quantidade


obrigatoriedade
Por valores Por função Determinantes Derivados
de ocorrências

Obrigatórios Simples Monovalorados Descritivos

Opcionais Compostos Multivalorados Nominativos

Referenciais

Esquema 9. Tipos de Atributo

(FCC / Técnico de Tecnologia da Informação da Fazenda


Municipal / 2019) Tendo recebido a atribuição de efetuar a modelagem de
dados relacional, um técnico ao especificar os atributos de um conjunto de
entidades deve atentar que
a) se um atributo do tipo simples for do tipo literal, irá ocupar até 2 bytes de
armazenamento.
b) um atributo do tipo derivado pode ser calculado a partir dos valores dos
demais atributos desse conjunto de entidades.
c) um atributo do tipo composto ocupa o espaço de armazenamento equivalente
a 4 bytes.
d) um atributo do tipo múltiplos valores podem assumir até dois tipos de dados,
por exemplo, booleano e inteiro, simultaneamente.
e) um atributo do tipo valor único tem o mesmo valor para todas as entidades
do conjunto de entidades.
Resolução:
Vamos revisar cada alternativa.
• Alternativa A: Como vimos, o MER não descreve modelo físico e,
portanto, informações sobre armazenamento estão fora do seu escopo.
Incorreta
• Alternativa B: Essa é exatamente a definição de um campo derivado.
Correta.

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• Alternativa C: Mesma explicação do item A. Incorreta.


• Alternativa D: Vimos que um atributo múltiplo possui um valor de
atributo do qual pode-se derivar outros valores, isso não significa, entretanto,
que ele armazene mais de um valor. Incorreta.
• Alternativa E: Vimos que um atributo do tipo único (ou simples) recebe
apenas um valor que não pode ser derivadas mais informações dele. Entretanto,
cada instância da entidade pode assumir um valor diferente. Incorreta
Gabarito: B

3. Relacionamentos
Agora que já aprendemos sobre entidades, o segundo passo para
entendermos o MER é aprender como elas se relacionam. Os
relacionamentos são responsáveis por essa informação. O
relacionamento pode ser definido como uma estrutura que indica uma
associação entre duas ou mais entidades.
Um relacionamento pode relacionar um número arbitrário de entidades.
Denomina-se como relacionamento binário, o relacionamento que associa
apenas duas entidades. Relacionamento ternário, é o que relaciona apenas
três entidades. A classificação segue esse padrão indefinidamente. O número
de entidades que um relacionamento está associado chama-se grau de um
relacionamento.

Estrutura que indica associação entre duas ou


mais entidades

BInário - Une DUAS


Relacionamento entidades

Grau de um TERnário - Une TRÊS


relacionamento entidades

N-ário

Esquema 10. Definições de relacionamento

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3.1 Cardinalidade
Uma definição importantíssima e bastante cobrada em concurso é a de
cardinalidade de um relacionamento. A cardinalidade indica como duas
entidades estão relacionadas. Existem três tipos de cardinalidade:
• 1:1 (lê-se um para um): Indica que o relacionamento entre duas
entidades permite que uma instância da primeira entidade se ligue
unicamente à uma instância da segunda entidade, e vice-versa.
• 1:n (lê-se um para muitos): Se duas entidades, A e B, possuem um
relacionamento desse tipo, uma instância de A pode se ligar à várias
instâncias da entidade B. As instâncias de B, entretanto, podem se ligar
apenas à uma instância de A.
• n:n (lê-se muitos para muitos): Se duas entidades, A e B, possuem um
relacionamento desse tipo, instâncias da entidade A podem se ligar à mais de
uma instância de B e vice-versa.

Permite que uma instância da


primeira entidade se relacione
1:1
com apenas uma instância
da segunda entidade.

Permite que uma instância da


primeira entidade se relacione
com várias da segunda, mas
Cardinalidade 1:n
cada instância da segunda,
apenas com uma da
primeira.

Permite que uma instância da


primeira entidade se relacione
com várias da segunda, assim
n:N
como uma instância da
segunda pode se relacionar
com várias.

Esquema 11. Esquema 1: Cardinalidades de um relacionamento

Para exemplificar os tipos de cardinalidade, vamos pensar nas duas


entidades que já temos: Médicos e Consultas. Além disso, vamos criar duas
novas: Especialidades e CFM. Na entidade Especialidades, teremos
informações referentes à várias especialidades médicas como: pediatria,
traumatologia etc. Na entidade CFM teremos informações de cada número de
CFM.
Usando essas entidades, podemos dizer que as entidades Médicos e
CFM possuem uma cardinalidade 1:1, pois um médico só pode ter um CFM e

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vice-versa. Já a cardinalidade do relacionamento entre as entidades Médicos


e Consultas é do tipo 1:n, pois um médico pode ser responsável por várias
consultas, porém uma consulta só pode ser feita por um único médico. Por
fim, o relacionamento entre Médicos e Especialidades é do tipo n:n, pois
um médico pode ter várias especialidades na sua carreira, e vários médicos
podem compartilhar da mesma especialidade.

(FCC / Analista de Tecnologia da Informação - Análise e


Desenvolvimento / 2019) Uma determinada Agência de Águas possui
diversas unidades de atendimento distribuídas em regiões geográficas no
município de sua jurisdição. Para desenhar um Diagrama Entidade-
Relacionamento – DER para essa Agência, um Analista de TI obteve os seguintes
requisitos:
− As regiões são identificadas por duas letras e três números.
− Cada região possui até dez unidades de atendimento dependendo da extensão
abrangida.
− As unidades de atendimento são numeradas sequencialmente de 1 a n dentro
de cada região.
− Cada unidade de atendimento só atende a região a que está relacionada.
O Analista nomeou a entidade Região como REG, a entidade Unidade de
Atendimento como UNAT e o relacionamento entre elas como RGU e desenhou
corretamente
a) UNAT relacionado com REG na cardinalidade n:m no relacionamento RGU,
sendo REG entidade fraca de UNAT.
b) REG relacionado com UNAT na cardinalidade n:1 (n no lado REG e 1 no lado
UNAT) no relacionamento RGU, sendo UNAT entidade fraca de REG.
c) RGU como entidade associativa na cardinalidade n:m entre REG e UNAT.
d) REG relacionado com UNAT na cardinalidade 1:n (1 no lado REG e n no lado
UNAT) no relacionamento RGU, sendo UNAT entidade fraca de REG.
e) RGU como entidade associativa na cardinalidade n:1 (n no lado REG e 1 no
lado UNAT) entre REG e UNAT.
Resolução:
Pelo levantamento de requisitos do funcionário, cada região possui várias
unidades de atendimento, porém as unidades de atendimento atendem apenas
a região onde está inserida. Portanto, REG e UNAT têm um relacionamento 1:n.
Além disso, não é possível existir unidades de atendimento sem uma região
associada, portanto UNAT é uma entidade fraca de REG. Apenas a alternativa D
satisfaz as duas condições simultaneamente.
Gabarito: D

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3.2 Tipos de Participação


Os tipos de participação dizem respeito a obrigatoriedade ou não de
haver o relacionamento entre duas entidades. A participação pode ser parcial
ou total.
Diz-se que a participação de uma entidade A no relacionamento com a
entidade B é parcial se instâncias da entidade A podem existir sem estarem
associadas à uma instância da entidade B. Por exemplo, um médico recém-
contratado terá sua instância na entidade Médicos, porém sem estar
relacionado à nenhuma instância da entidade Consultas.
Por outro lado, diz-se que a entidade A possui participação total no
relacionamento com B, se todas as suas instâncias obrigatoriamente
precisarem estar relacionadas com alguma instância de B. No mesmo
exemplo, uma consulta só pode existir se houver um médico associado.
Portanto, a entidade Consultas tem participação total no relacionamento
com a entidade Médicos.
Existe a possibilidade de haver relacionamento dentro de uma
mesma entidade. O relacionamento nesse caso é chamado de auto
relacionamento, pois a entidade está relacionada consigo mesma. Podemos
imaginar uma entidade chamada funcionário, que tem como um dos
atributos o cargo de cada funcionário. Então, nessa entidade, um gerente e
seus subordinados serão instâncias da mesma entidade e, portanto, é possível
criar um relacionamento entre elas.

PARTICIPAÇÃO

PARCIAL TOTAL

Havendo um relacionamento entre Havendo um relacionamento entre


as entidades A e B, uma instância as entidades A e B, uma instância
de B PODE EXISTIR sem estar de B NÃO PODE EXISTIR sem
relacionada a A. estar relacionada a A.

Esquema 12. Participação

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3.3 Agregação
Uma importante definição dentro do MER é o conceito de agregação.
Por definição, é impossível no MER que um relacionamento esteja relacionado
com um outro relacionamento. O modelo prevê apenas relacionamentos entre
duas entidades.
Quando uma situação desse tipo acontece, lança-se mão da
agregação. A agregação agrupa um relacionamento dentro de um bloco,
como se fosse uma entidade, dando origem à um novo tipo de entidade,
chamada Entidades Associativas.
Uma entidade associativa possui as mesmas características de uma
entidade comum e, portanto, pode se relacionar com outras entidades. Um
exemplo ilustrativo de quando a agregação pode ser usada é o caso de uma
empresa que vende um produto qualquer. Dentro do MER dessa empresa,
existe a entidade Produto e a entidade Vendas, que possuem um
relacionamento entre si, uma vez que uma venda só existe se um produto for
vendido.
A empresa decidiu então que, sempre que uma venda é feita, o
funcionário ganha uma comissão proporcional ao valor do produto vendido.
Uma nova entidade chamada Comissões é criada, porém esta precisaria se
ligar ao relacionamento criado entre Produto e Vendas. Assim, cria-se uma
agregação no relacionamento, transformando-o em uma entidade
associativa, que pode agora se ligar à entidade Comissões.

AGREGAÇÃO

Permite resolver o problema de Cria uma


criação de um relacionamento Entidade
entre relacionamentos Associativa

Esquema 13. Agregação e entidades associativas

3.4 Generalização e Especialização


O último conceito antes de entrarmos nos diagramas de entidade-
relacionamento (DER) é o de generalização/especialização. Nesse conceito,
uma entidade pode ser dividida em subclasses. Esse conceito é importante,
pois algumas entidades podem ser abrangentes e, dentro delas, subclasses
podem ter atributos diferentes. Quando uma generalização/especialização é
criada, a entidade passar a ser chamada de superclasse.
A generalização acontece quando existem no modelo mais de uma
entidade que podem ser agrupadas em uma só entidade. A especialização
ocorre quando uma entidade pode ser subdividida em outras entidades.

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Por exemplo, uma empresa de vendas pode ter uma entidade chamada
Cliente, entretanto pode vender tanto para pessoas físicas quanto pessoas
jurídicas. Nesse caso, cada tipo de cliente pode ter atributos diferentes. Para
pessoas físicas, o identificador pode ser o CPF e para jurídicas o CNPJ. Assim,
criar subclasses dentro da entidade Cliente pode ser necessário.
A operação de generalização/especialização pode ser dividida quanto a
sua participação e compartilhamento. Quanto a participação, a
generalização/especialização pode ser:
• Total: Quando todas as instâncias precisam, necessariamente, estar
dentro de uma ou mais subclasses.
• Parcial: Quando não há obrigatoriedade de as instâncias da
superclasse estarem dentro de uma das subclasses
Já em relação ao compartilhamento, a generalização/especialização pode
ser:
• Exclusiva: Quando uma instância da superclasse pode estar dentro de
no máximo uma subclasse.
• Não-exclusiva: Permite que instâncias da superclasse possam estar
em mais de uma subclasse.

Acontece quando pode-se AGRUPAR várias


GENERALIZAÇÃO
entidades existentes.

Acontece quando pode-se SUBDIVIDIR uma


ESPECIALIZAÇÃO
entidade em várias.
Generalização/
Especialização

TOTAL: Quando todas as


instâncias precisam estar
dentro de uma subclasse.
PARTICIPAÇÃO
PARCIAL: Quando não há
obrigatoriedade de uma
Podem ser entidade participar de uma
subdivididas subclasse
quanto a
participação ou
compartilhamento EXCLUSIVA: Uma instância
pode estar dentro de, no
máximo, uma subclasse.
COMPARTILHAMENTO
NÃO-EXCLUSIVA: Uma
instância pode estar em mais
de uma subclasse

Esquema 14. Propriedades da generalização/especialização

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(CCV-UFC / Técnico de Tecnologia da Informação / 2019)


Sobre o Modelo Entidade Relacionamento (MER), é correto afirmar:
a) Devido ao fato de ser um modelo conceitual, a sua notação não permite a
especificação de atributos multivalorados e compostos.
b) Trata-se de um modelo conceitual, onde são descritos aspectos das
entidades, relacionamentos e atributos que compõem o projeto da base de
dados.
c) Por se tratar de um modelo de alto nível, o MER somente permite a definição
de relacionamentos simples entre as entidades, sem ser especificada a
multiplicidade.
d) O MER é desenvolvido na etapa final do processo de desenvolvimento da
aplicação, contendo os detalhes de configuração para a implantação física do
banco de dados.
e) O MER contém o passo a passo para a implantação de uma base de dados no
servidor físico, incluindo os comandos de configuração do banco de dados
escolhido.
Resolução:
Vamos revisar cada alternativa.
• Alternativa A: Como vimos na seção 2.1, atributos multivalorados e
compostos podem sim ser representados. Incorreta.
• Alternativa B: Essa alternativa bate com a descrição apresentada de
MER. Correta.
• Alternativa C: Vimos que relacionamentos mais complexos podem sim
ser representados. Incorreta.
• Alternativa D: Vimos que o MER é utilizado para modelar as
necessidades do projeto, sendo executado antes de qualquer outra ação.
Incorreta.
• Alternativa E: Vimos também que o MER é agnóstico à tecnologia, ou
seja, ele não contém passo a passo para nenhuma implantação, possui apenas
um modelo conceitual. Incorreta
Gabarito: B

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4. DER – Diagramas Entidade-Relacionamento


Agora que já aprendemos todas as teorias referente ao MER, vamos
entender como eles são representados graficamente dentro de um
DER. Para essa seção, vamos mostrar como representar graficamente todos
os conceitos que vimos nas seções anteriores.

4.1 Representação de Entidades


Em um DER, as entidades são representadas por quadrados com seus
nomes no centro. Os atributos são representados por elipses nomeadas no
centro e ligados às suas respectivas entidades. Sempre que o nome de
um atributo estiver sublinhado, significa que aquele atributo é uma chave. A
Figura abaixo ilustra o DER de uma entidade chamada Funcionário.

Entidades Quadrados

Elipses
Representação
das Atributos
ENTIDADES
ligados às suas
respectivas
entidades

nome de um
Chave atributo estiver
sublinhado

Esquema 15. Representação de Entidades

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Esquema 16. Entidade Funcionário com seus atributos

Na Figura acima, o atributo cod-funcionario é uma chave da entidade.


Outro ponto importante é que, quando os atributos não são importantes na
representação, eles podem ser omitidos do diagrama por simplicidade.

4.2 Representação de relacionamentos


Em um DER, os relacionamentos são representados por losangos. De
cada ponta do losango sai uma linha que vai até uma entidade. Vamos mostrar
um relacionamento simples entre a entidade Funcionário e a entidade
Departamento. Nesse caso, vamos omitir os atributos de cada entidade por
simplicidade.

Esquema 17. Relacionamento entre as entidades Funcionário e


Departamento

Na Figura acima, podemos ver a representação de um relacionamento


entre as entidades Funcionário e Departamento.
Temos agora o básico das representações de um DER. Vamos inserir
agora os próximos conceitos.

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Representação de
Relacionamentos Losango
RELACIONAMENTOS

Esquema 18. Representação de relacionamentos

4.3 Cardinalidade e Participação


A cardinalidade de um relacionamento normalmente vem ao lado de
cada entidade que participa do relacionamento, logo acima da linha que liga
a entidade ao relacionamento.
No nosso exemplo na seção anterior, onde temos o relacionamento
entre as entidades Funcionário e Departamento, podemos afirmar baseado
na teoria apresentada que esse relacionamento é do tipo 1:n, pois um
funcionário só pode fazer parte de um departamento, porém um departamento
pode ter vários funcionários. Vamos ver como fica o DER acrescentando essa
informação analisando a Figura abaixo.

Esquema 19. Relacionamento com cardinalidade indicada

Simples, não é? Basta apenas inserir a cardinalidade ao lado da entidade


para indicar que tipo de relacionamento está sendo apresentado.

ao lado da acima da linha


Representação de entidade que que liga a
CARDINALIDADE participa do entidade ao
relacionamento relacionamento

Esquema 20. Cardinalidade

Falando agora de participação, lembre-se que a participação pode ser


parcial ou total. No caso da participação parcial a notação é exatamente a
mesma da apresentada na figura acima. Já quando a participação é total, a
notação comum é que a linha que liga a entidade ao relacionamento é dupla.

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No nosso exemplo, todo funcionário precisa estar em um departamento,


o que configura uma participação total. A Figura 4 mostra como ficaria essa
representação.

Esquema 21. Relacionamento com participação total

A notação com duas linhas também é usada quando uma das entidades
é fraca em relação à outra. Lembram do conceito de entidades fortes e fracas?
Entidades fortes podem existir sem que suas instâncias estejam ligadas à
alguma instância de outra classe. Entidades fracas precisam dessa ligação,
obrigatoriamente, para existir.

Participação
1 linha
PARCIAL
Representação de
RELACIONAMENTO
Participação
2 linhas
TOTAL

Esquema 22. Relacionamento por tipo de participação

4.4 Agregação
A notação para agregação é a de um losango rodeado por um
quadrado, indicando uma entidade associativa (relacionamento
transformado em entidade).

Losango
Representação de
Agregação rodeado por um
RELACIONAMENTOS quadrado

Esquema 23. Representação de relacionamentos

Como exemplo, vamos trazer o exemplo da seção 3.3, onde as entidades


Médico e Paciente se relacionam através de uma consulta e é necessário
transformar o relacionamento Consulta em uma entidade associativa, para

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relacioná-la com a entidade Medicamento através da prescrição. A Figura 5


ilustra esse exemplo.

Esquema 24. DER de uma consulta com uma entidade associativa

Perceba que a entidade associativa Consulta se comporta exatamente


como uma entidade comum, sendo necessário inclusive indicar a cardinalidade
do relacionamento.

(FCC / Analista Judiciário - Infraestrutura em Tecnologia


da Informação / 2019) Suponha que no Tribunal Regional Federal da 4a
Região – TRF4, durante o levantamento de requisitos para formação de um
banco de dados, um Analista obteve informações que o levaram, numa primeira
etapa, a desenhar o seguinte Diagrama Entidade-Relacionamento (DER):

Como observou posteriormente, um relacionamento com outro relacionamento


não atende adequadamente a notação do DER. Todavia, a entidade Lei deveria
se relacionar com Pesquisa a fim de atender corretamente os requisitos de

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negócio apresentados pelo cliente, que era referenciar as leis ao par ordenado
representado pelo relacionamento Pesquisa. A solução DER adequada
desenhada por ele, posteriormente, foi
a) transformar os relacionamentos Pesquisa e Referência em um único
relacionamento ternário.
b) transformar o relacionamento Pesquisa em entidade associativa.
c) relacionar a entidade Lei com a entidade Processo, diretamente.
d) relacionar a entidade Lei com a entidade Cidadão, diretamente.
e) transformar o relacionamento Pesquisa em entidade fraca de Processo.
Resolução:
Aprendemos que sempre que é necessário ligar dois relacionamentos, uma
entidade associativa deve ser criada. Por isso, transformar o relacionamento
Pesquisa em entidade associativa é a alternativa correta.
Gabarito: B

4.5 Generalização/Especialização
Por fim, a notação para a criação de subclasses após utilizar
generalização/especialização é também simples de entender. Vamos
supor que, por qualquer motivo, a entidade Paciente tivesse que ser dividida
em homens e mulheres. Nesse caso, a generalização/especialização é
representada por um triângulo. Das pontas do triângulo saem novas linhas
indicando as novas entidades.
Lembrando que os modelos de agregação/generalização possuem
algumas divisões que influenciam sua notação. Por exemplo, sempre que a
generalização/especialização for total, a linha que liga a superclasse ao
triângulo deve ser dupla. Já quando a generalização/especialização for
exclusiva, a notação é incluir um d, no centro do triângulo que divide as
subclasses.

Triângulo

Representação de linha dupla a que


GENERALIZAÇÃO / Total liga a superclasse ao
ESPECIALIZAÇÃO triângul

"d" no centro do
Exclusiva
triângulo

Esquema 25. Relacionamento por tipo de participação

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A Figura abaixo mostra a generalização/especialização da classe


Paciente nas duas subclasses Homem e Mulher. Nesse caso, a
generalização/especialização é tanto total quanto exclusiva.

Esquema 26. Generalização/Especialização da entidade Paciente

5. Referências
• Modelo Entidade-Relacionamento (MER) e Diagrama Entidade-
Relacionamento (DER). Disponível em:
https://www.devmedia.com.br/modelo-entidade-relacionamento-mer-e-
diagrama-entidade-relacionamento-der/14332
• SIQUEIRA, F. Banco de Dados I – Aula 4: Modelo Entidade e
Relacionamento. Disponível em:
https://sites.google.com/site/uniplibancodedados1/aulas/aula-4---modelo-
entidade-e-relacionamentos
• FILETO, R. O Modelo Entidade-Relacionamento. Disponível em:
https://www.inf.ufsc.br/~r.fileto/Disciplinas/INE5423-2010-1/Aulas/02-
MER.pdf

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