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Modelagem de dados

Modelação conceitual
Características do Modelo Conceitual.
Modelo Entidade-Relacionamento (MER)
Modelagem
Técnica aplicada à construção de modelos de
dados que consiste em desenhar o sistema de
informações, concentrando-se nas entidades
lógicas e nas dependências lógicas entre essas
entidades.

Está dividida em:


Modelo conceitual
Modelo lógico
Modelo físico
Modelagem

Menor Abstracção

Modelos

Maior Abstracção
Modelo Conceitual
 Constitui um nível intermédio entre a
realidade informativa e o nível lógico global da
arquitectura. (Mais alto nível de abstracção)
 Se define exteriormente ao SGBD, realizando-
se de maneira manual a transformação entre o
modelo conceitual e o lógico.
 Não há limitações ou aplicação de tecnologia
específica
Modelo Conceitual
Exemplo:
 MER(Modelo Entidade Relação), e as suas
variações
 Modelo Entidade/Associações
Modelo lógico
Conjunto de ferramentas conceituais para a descrição dos
dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das
restrições de consistência e integridade

Leva em conta algumas limitações e implementa recursos


como adequação de padrão e nomenclatura.

Define as chaves primárias e estrangeiras.

Deve ser criado levando em conta os exemplos criados no


modelo conceitual.
Modelo Lógico
Dividem-se em:
baseados em objetos,
baseados em registros.
Modelos lógicos baseados em objectos

Descrição dos dados nos níveis conceitual e de


visões de usuários.

No modelo orientado a objetos, código executável


é parte integrante do modelo de dados
Modelos lógicos baseados em registros

Descrição dos dados nos níveis conceitual e de


visões de usuários
Banco de dados é estruturado em registros de
formatos fixos, de diversos tipos
Cada tipo de registro tem sua colecção de
atributos
Há linguagens para expressar consultas e
actualizações no banco de dados.
Modelos lógicos baseados em registos

Exemplos:
Relacional
Rede
Hierárquico
Modelo Relacional
Nome Rua cidade conta saldo

Jose Marien Ngouabi Huambo 203 3000

João Amilcar Cabral Luanda 308 598

João Amilcar Cabral Luanda 405 700

Antonio Ndunduma Benguela 405 700

Antonio Ndunduma Benguela 607 3426

No modelo relacional, dados e relacionamentos entre dados


são representados por tabelas, cada uma com suas colunas
específicas.
Modelo de Rede

Que é idêntico ao modelo hierárquico mas cada


registo pode possuir mais que um pai
Modelo Hierárquico

Em que cada registo possui um e um só pai, tal como


os ficheiros e pastas no computador, não podendo um
registo possuir mais que um pai

No modelo hierárquico, os dados e relacionamentos são


representados por registros e ligações, respectivamente.
Modelo físico
Leva-se em conta as limitações impostas pelo
SGBD escolhido

Deve ser criado sempre com base no modelo


lógico
Fases de um projecto de
BD
Mini-Mundo

Análise e Coleta de
Requisitos

Requisitos do Banco de
Fases de um Dados

projecto de Projeto Conceitual

Base de dados
Esquema Conceitual
(Alto Nível)

Mapeamento do
Modelo de Dados

Esquema Conceitual
(Modelo do SGBD)

Projeto Físico

Catálogo da BD
Características dos Modelos de SGBD
 Representação da informação baseada em
estruturas com capacidade descritiva
limitada.
 Utilizam terminologias que não são
familiares ao usuário, o que dificulta a
comunicação.
 Utilizam um modelo de dados para a
representação lógica dos dados.
Modelo Entidade-Relacionamento(MER)

 Este modelo foi proposto em 1976 e


constitui um instrumento para modelar o
mundo real no processo de desenho das
bases de dados.
 O MER opera com os conceitos de
entidade e relação.
Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)
Constitui a representação gráfica associada ao
MER.

Entidade Entidade
Regular fraca

Relação
Dominio

Conectar entidades com relações.


Conectar entidades com domínio
representando os atributos.
Diagrama Entidade-Relacionamento (DER)
TIPO ENTIDADE
REGULAR ATRIBUTO

ATRIBUTO CHAVE
TIPO ENTIDADE FRACA

ATRIBUTO MULTI
VALORADO
TIPO RELACIONAMENTO

ATRIBUTO
COMPOSTO
TIPO RELACIONAMENTO
IDENTIFICADOR
ATRIBUTO
DERIVADO

1 N
E1 R E2 E1 R E2

Taxa de Cardinalidade 1:N para E1:E2 Participação Parcial de E1 em R,


em R Participação Total de E2 em R

(min, max)
R E1

Restrição Estrutural (min,max) na


Participação de E1 em R
MER Estendido
Incorpora novos conceitos e construções mais
elaboradas, com o objectivo de modelar de forma
fiel algumas situações

Ajudamos a representar e a compreender as


diferentes operações a realizar-se sobre MER.
Generalização
Especialização
Agregação
Operações
Generalização: Permite formar uma nova
entidade, mediante a união de outras entidades.
Especialização: Constitui o processo inverso da
generalização, dividindo uma entidade em certo
número de entidades.
Agregação: Constrói uma nova entidade sobre a
base de uma relação.
Representação Especialização/Generalização
Usando conceitos de
programação

Superclasse
Entidade generalizadora definida

Subclasses
subconjuntos específicos de uma
superclasse
Generalização
Usando MER Estendido
Generalização / Especialização

As ocorrências das especializações podem abarcar


ou não o universo das ocorrências da
generalização, quer dizer, a totalidade das
ocorrências da generalização podem ou não estar
contidas em alguma ou algumas das
especializações. Por tanto, as especializações
podem ser totais (T) ou parciais (P).
Generalização / Especialização

Uma ocorrência da generalizada pode ou não


estar em mais de uma especializada, ou o que é o
mesmo, a intersecção entre algumas das entidades
especializadas podem ou não ser vazias. Quer
dizer, as especializações podem ser sobrepostas
(S) ou disjuntas (D).

Sobrepostas  sobreposição
Considerações
Há um relacionamento entre uma Generalização e
as suas Especializações
A especialização deve ser considerada como uma
entidade que se subdivide em duas (ou mais)
entidades e não como várias entidades diferentes
Os relacionamentos podem ser estabelecidos
directamente e normalmente com a generalização e
Especialização.
Tipos de Especializações/Generalizações
Mutuamente Exclusiva (Disjunção)
Uma instância do conjunto global que pertence a uma
subclasse não poderá pertencer simultaneamente a
outra.
Não Mutuamente Exclusiva (Sobreposição)
Uma instância do conjunto global pode pertencer a um
ou mais subconjuntos simultaneamente.
Generalização/ Especialização

Num_Id ESTUDANTE
TRABALHADOR

ADMIN. DIR. BOLSEIRO

Categoría
AUTO_FINANC
OBRERO
(T,D) (P,S)
Agregação
Uma limitação do modelo E-R é que não é possível
expressar relacionamentos entre relacionamentos

A agregação é uma abstracção por meio da qual


relacionamentos são tratados como entidades de
nível superior
Agregação
Exemplo:

Considerando uma base de dados descrevendo


informações sobre Funcionários que trabalham em
um determinado Projecto e utilizam uma série de
diferentes Máquinas em seus trabalhos.
Agregação
Solução do MER Básico
Agregação
Solução usando a Agregação
Agregação - Exemplo
n n
MÉDICO ATENDE PACIENTE

n n
MÉDICO ATENDE PACIENTE

RECEITA

medicamento
Agregação - Exemplo
CONSULTA
n n
MÉDICO ATENDE PACIENTE

RECEITA

medicamento
Restrições
Generalização/especialização
Ao aplicar a generalização / especialização, uma
entidade pode pertencer a hierarquias de diferentes
entidades.
Uma entidade existente num nível dado, tem que
existir em todos os níveis superiores.
Se uma entidade se elimina de um conjunto em um
nível dado, deve ser eliminada nos níveis mais
baixos.
Restrições agregações
A agregação constitui uma entidade agregada
sobre a base de uma relação, pelo que dita
entidade se comportará de forma similar a como
se comporta a relação.
Conclusões
Relação entre o modelo conceptual e a
arquitectura.
Conceito de conjuntos de entidade e conjuntos de
relação.
Representação do modelo mediante o DER.
Definição das operações de generalização e
agregação.
Estudo Individual
Desenhar o DER correspondente ao seguinte
fenómeno ou processo da realidade objectiva:
Num organismo se recebem distintos produtos
que são importados de diferentes países. É
necessário controlar as quantidades que se
importam de cada país e o valor das importações.
Estudo Individual
As propriedades dos produtos são: número,
nome, unidade de medida, peso e preço unitário.
As propriedades dos países são: número,
nome, zona geográfica e o tipo de moeda.

Existe relação comercial com vários países de


donde se importam vários produtos em certas
quantidades.
Exemplo
Por sua vez as Empresas estabelecem relações
contratuais entre si.

De cada contrato se conhece: número, valor e data de


vencimento.
Exemplo
1. Se deseja desenhar uma BD sobre o movimento
mercantil de um organismo
Existem:
 Mercadoria: Código, Nome, Unidade de medida,
 Países de procedência das mercadorias: Nome,
Área da moeda
 Formas de transportação: Tipo (barco, avião,
Comboio, etc.), Preço.
Continuação…
Para cada mercadoria de um país existem
diferentes formas de transportação e uma forma
de transportação pode sê-lo de diferentes
mercadorias de diferentes países.

Uma mercadoria procedente de um país


transportada de uma forma dada constitui um
embarque e para este é conhecido a sua data de
chegada e a quantidade.
Continuação…
Um embarque se distribui entre diferentes
armazéns e em um armazém se tem diferentes
embarques c/u em certa quantidade. De cada
armazém se tem: Código e Endereço

Um armazém distribui os produtos a diversas


Empresas e cada Empresa recebe produtos de
diferentes armazéns.
Cada Empresa tem: Nome, Número, Ramo
económico.

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