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JÚLIA DE OLIVEIRA CAMPOS

GRAUS DE RELACIONAMENTO: CARDINALIDADE EM UM MODELO

CONCEITUAL DE BANCO DE DADOS RELACIONAIS.

Ferraz de Vasconcelos - SP
2024
JÚLIA DE OLIVEIRA CAMPOS

GRAUS DE RELACIONAMENTO: CARDINALIDADE EM UM MODELO

CONCEITUAL DE BANCO DE DADOS RELACIONAIS.

Trabalho bimestral apresentado como


requisito parcial para a obtenção de
nota avaliativa em Tecnologias e
Linguagens para Banco de Dados
pela Etec Ferraz de Vasconcelos.

Orientador: Prof. Marcelo Fernando


Iguchi

Ferraz de Vasconcelos - SP
2024
RESUMO

Este trabalho aborda os graus de relacionamento e a cardinalidade em um modelo


conceitual de banco de dados relacionais. Graus de relacionamento referem-se ao
número de entidades envolvidas em uma relação, enquanto a cardinalidade
descreve a quantidade de ocorrências de uma entidade que podem estar
associadas a outra. Esses conceitos são fundamentais na modelagem de bancos de
dados, pois ajudam a definir a estrutura das relações entre as entidades. Uma
compreensão clara dos graus de relacionamento e da cardinalidade é essencial para
projetar sistemas de banco de dados eficientes e precisos. Este trabalho explora
esses conceitos, destacando sua importância na modelagem conceitual de bancos
de dados relacionais.

Palavras-chave: Graus de relacionamento, Cardinalidade, Modelo Conceitual, Banco


de Dados Relacionais, Modelagem de Dados.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 GRAUS DE RELACIONAMENTO
2.1 Relacionamentos Binário
2.1.1 Relacionamento Ternário
2.1.2 Relacionamento N-ário 03
3 CARDINALIDADE
3.1 Um para Um (1:1) 04
3.1.1 Um para Muitos (1:N)
04
3.1.2 Muitos para Muitos (M:N) 05
4 APLICAÇÕES EM UM MODELO CONCEITUAL 05
4.1 Sistemas de Gerenciamento de Vendas 05
4.1.2 Sistemas de Gerenciamento de Escolas 05
4.1.3 Sistemas de Gerenciamento de Recursos Humanos 06
4.1.4 Sistemas de Gerenciamento de Projetos 06
5 CONCLUSÃO 07
6 REFERÊNCIAS 08
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1 INTRODUÇÃO

A introdução deste trabalho visa contextualizar os conceitos


fundamentais de graus de relacionamento e cardinalidade em um modelo conceitual
de banco de dados relacionais. No âmbito da modelagem de dados, entender a
natureza desses conceitos é essencial para a criação de estruturas robustas e
eficientes. Graus de relacionamento referem-se ao número de entidades
participantes em uma relação, enquanto a cardinalidade determina a quantidade de
ocorrências de uma entidade que podem estar associadas a outra por meio de um
relacionamento. Esses elementos desempenham um papel crucial na definição das
interações entre as entidades em um banco de dados, influenciando diretamente na
integridade e na eficácia do sistema. Assim, esta seção fornecerá uma visão geral
dos temas a serem abordados neste trabalho, destacando sua importância na
modelagem de banco de dados relacionais.
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2 GRAUS DE RELACIONAMENTO

Os graus de relacionamento desempenham um papel crucial na


representação das interações entre entidades em um banco de dados, permitindo a
modelagem precisa das relações entre os dados. Através de exemplos concretos,
será possível compreender melhor como os diferentes graus de relacionamento
influenciam a estrutura e o funcionamento de um sistema de banco de dados. Além
disso, serão discutidas algumas aplicações práticas dos diferentes tipos de graus de
relacionamento em cenários reais de modelagem de banco de dados, demonstrando
sua relevância e versatilidade na construção de sistemas de informação eficientes e
eficazes.

2.1 Relacionamentos binário

Um Os relacionamentos binários são um dos tipos mais comuns de graus


de relacionamento em um modelo conceitual de banco de dados. Eles envolvem
duas entidades distintas que estão relacionadas entre si de alguma forma. Um
exemplo simples de relacionamento binário pode ser o relacionamento entre as
entidades "Cliente" e "Pedido" em um sistema de gerenciamento de vendas.

No contexto desse exemplo, cada cliente pode realizar vários pedidos ao


longo do tempo, e cada pedido está associado a um único cliente. Por outro lado,
cada pedido é realizado por um único cliente. Essa relação é representada por meio
de uma linha conectando as entidades "Cliente" e "Pedido" em um diagrama
entidade-relacionamento.

Essa estrutura de relacionamento binário é fundamental para entender as


interações entre as entidades em um banco de dados e é amplamente utilizada em
uma variedade de contextos de modelagem de dados.
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2.1.1 Relacionamento Ternário

Um relacionamento ternário envolve três entidades distintas que estão


interconectadas de alguma forma no modelo conceitual de banco de dados. Esses
relacionamentos são menos comuns que os binários, mas ainda desempenham um
papel importante em cenários onde há uma associação direta entre três entidades.

Um exemplo prático de um relacionamento ternário pode ser encontrado


em um sistema de gerenciamento de matrículas escolares. Considere as entidades
"Aluno", "Disciplina" e "Turma". Nesse contexto, um aluno pode estar matriculado
em várias disciplinas, uma disciplina pode ser ministrada em várias turmas e uma
turma pode conter vários alunos.

Portanto, o relacionamento ternário aqui é entre "Aluno", "Disciplina" e


"Turma", onde cada matrícula de aluno está associada a uma disciplina específica
em uma turma específica. Esse tipo de relacionamento é representado visualmente
em um diagrama entidade-relacionamento por meio de linhas conectando as três
entidades, demonstrando a interdependência entre elas.

2.1.2 Relacionamento N-ário

Um relacionamento N-ário é um tipo de relacionamento em um modelo


conceitual de banco de dados que envolve mais de três entidades distintas. Esse
tipo de relacionamento é menos comum que os relacionamentos binários e
ternários, mas pode ser necessário em cenários complexos onde múltiplas
entidades estão inter-relacionadas de alguma forma.

Um exemplo prático de um relacionamento N-ário pode ser encontrado


em um sistema de gerenciamento de eventos. Considere as entidades "Evento",
"Participante" e "Função". Nesse contexto, um evento pode ter vários participantes,
cada um desempenhando uma ou mais funções específicas no evento.
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Portanto, o relacionamento N-ário aqui é entre "Evento", "Participante" e


"Função", onde cada participante pode estar associado a várias funções em um
evento específico. Esse tipo de relacionamento pode ser representado visualmente
em um diagrama entidade-relacionamento por meio de linhas conectando as
diferentes entidades, demonstrando a complexidade das interações entre elas.

https://images.app.goo.gl/RqA9vsPE23TNKLyS6

3 CARDINALIDADE

Aqui, uma ocorrência de uma entidade está associada a zero ou mais


ocorrências da outra entidade, enquanto cada ocorrência desta última está
associada a uma e apenas uma ocorrência da primeira entidade. Um exemplo seria
a relação entre um departamento e seus funcionários. Um departamento pode ter
vários funcionários, mas cada funcionário pertence a apenas um departamento.

3.1.1 Um para Um (1:1)

Neste tipo de cardinalidade, uma ocorrência de uma entidade está


associada a uma e apenas uma ocorrência da outra entidade, e vice-versa. Um
exemplo seria a relação entre um cliente e seu endereço de correspondência. Cada
cliente tem um único endereço de correspondência, e cada endereço está associado
a apenas um cliente.

3.1.2 Um para Muitos (1:N)


5

Aqui, uma ocorrência de uma entidade está associada a zero ou mais


ocorrências da outra entidade, enquanto cada ocorrência desta última está
associada a uma e apenas uma ocorrência da primeira entidade. Um exemplo seria
a relação entre um departamento e seus funcionários. Um departamento pode ter
vários funcionários, mas cada funcionário pertence a apenas um departamento.

3.1.3 Muitos para Muitos (M:N)

Neste caso, uma ocorrência de uma entidade pode estar associada a


zero ou mais ocorrências da outra entidade, e vice-versa. Um exemplo seria a
relação entre alunos e disciplinas em uma escola. Um aluno pode estar matriculado
em várias disciplinas, e uma disciplina pode ter vários alunos matriculados.

https://images.app.goo.gl/7nK5Ta1YVKFFr2v98

4 APLICAÇÕES EM UM MODELO CONCEITUAL

As aplicações em um modelo conceitual de banco de dados referem-se


às situações práticas em que os conceitos de graus de relacionamento e
cardinalidade são utilizados para modelar eficientemente a estrutura e as interações
entre entidades em um sistema de banco de dados. Algumas das principais
aplicações incluem:
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4.1 Sistemas de Gerenciamento de Vendas

Em sistemas de vendas, é comum utilizar relacionamentos entre


entidades como Cliente, Produto e Pedido. Através da definição adequada dos
graus de relacionamento e da cardinalidade, é possível representar com precisão as
relações entre clientes, produtos e pedidos de forma a otimizar o processo de venda
e estoque.

4.1.2 Sistemas de Gerenciamentos em Escolas

Em sistemas educacionais, é essencial modelar relacionamentos entre


entidades como Aluno, Disciplina e Turma. Ao definir corretamente os graus de
relacionamento e a cardinalidade, é possível gerenciar de forma eficiente matrículas
de alunos em disciplinas e turmas, além de facilitar a atribuição de notas e a
geração de relatórios acadêmicos.

4.1.3 Sistema de Gerenciamento de Recursos Humanos

Em sistemas de RH, é necessário modelar relacionamentos entre


entidades como Funcionário, Departamento e Cargo. Definindo adequadamente os
graus de relacionamento e a cardinalidade, é possível acompanhar a alocação de
funcionários em diferentes departamentos e cargos, gerenciar folhas de pagamento
e administrar benefícios de forma eficaz.

4.1.3 Sistema de Gerenciamento de Projetos

Em ambientes de gerenciamento de projetos, é importante modelar


relacionamentos entre entidades como Projeto, Tarefa e Recurso. Ao definir os
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graus de relacionamento e a cardinalidade de forma precisa, é possível atribuir


tarefas aos recursos adequados, monitorar o progresso do projeto e alocar recursos
de maneira eficiente.
3 CONCLUSÃO

Em conclusão, os graus de relacionamento e a cardinalidade


desempenham um papel fundamental na modelagem de um banco de dados
relacional, permitindo uma representação precisa das relações entre entidades.
Através da compreensão e aplicação adequada desses conceitos, os profissionais
de banco de dados podem projetar estruturas de dados eficientes e escaláveis,
capazes de atender às necessidades de sistemas complexos em uma variedade de
contextos.

Ao longo deste trabalho, exploramos os diferentes tipos de graus de


relacionamento, desde os relacionamentos binários até os relacionamentos N-ários,
bem como os diferentes tipos de cardinalidade, como um para um, um para muitos e
muitos para muitos. Discutimos exemplos práticos de aplicação desses conceitos
em diversos cenários, como sistemas de vendas, sistemas educacionais, recursos
humanos e gerenciamento de projetos.

É importante destacar que a correta modelagem dos graus de


relacionamento e da cardinalidade é essencial para garantir a integridade e a
consistência dos dados em um banco de dados relacional. Uma modelagem
inadequada pode levar a redundâncias, inconsistências e dificuldades de
manutenção no sistema.

Portanto, ao projetar um banco de dados relacional, é crucial realizar uma


análise cuidadosa dos requisitos do sistema e aplicar os conceitos de graus de
relacionamento e cardinalidade de forma apropriada. Ao fazer isso, os profissionais
de banco de dados podem criar sistemas robustos e eficientes, capazes de suportar
as demandas do mundo real e fornecer informações precisas e confiáveis para os
usuários finais.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:


informação e documentação: artigo em publicação periódica técnica e/ou científica:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018. p. 1.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:


informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:


informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento:
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:


informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2011.

https://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/download/
8400/6218/20520

https://www.cin.ufpe.br/~rrbs/pronatec/Introdu%C3%A7%C3%A3o%20a
%20Modelagem%20de%20Dados.pdf

https://www.facom.ufu.br/~elaine/disc/BD/Aula3BD-Modelo-Entidade-
Relacionamento1.pdf

http://www.uel.br/pessoal/valerio/02%20Modelagem%20Conceitual%20parte%20I
%20-%206%20slides.pdf

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