Você está na página 1de 16

Proposição: expressão suscetível de ser verdadeira ou falsa. Verdadeira ou falsa designam-se de valores lógicos.

• O princípio da não contradição diz que uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e
falsa.

Equivalência de Proposições: dadas duas proposições p e q, estas dizem-se equivalentes (pq) se e só se


tiverem o mesmo valor lógico.

Negação: dada uma proposição p, a proposição ~p é designada por negação de p.

• Se p for verdadeira então ~p é falsa;


• Se p for falsa, então ~p é verdadeira;
• Lei da Dupla Negação: dada uma proposição p, ~(~p) = p.

Conjunção: dadas duas proposições p e q, diz-se conjunção de p e q e representa-se por pq. Esta conjunção é
verdadeira se e só se ambas forem verdadeiras.

Disjunção: dadas duas proposições p e q, diz-se disjunção de p ou q e representa-se por pq. Esta disjunção é
falsa se e só se ambas forem falsas.

Propriedades da Conjunção e da Disjunção: dada uma proposição p, V uma proposição verdadeira e F uma
proposição falsa, têm-se as duas tabelas de verdade:

Propriedades:

• Comutativa:
→ pq  qp;
→ pq  qp.
• Associativa:
→ p(qr)  (qp)r;
→ p(qr)  (qp)r.
• Distributiva:
→ p(qr)  (qp)(qr);
→ p(qr)  (qp)(qr).

Primeiras leis de De Morgan:

• ~(pq)  ~p  ~q;
• ~(pq)  ~p  ~q.

Expressão designatória: é uma expressão p(x), envolvendo uma variável x, tal que, substituindo x por um
objeto, obtém-se uma designação p(a).

Condição: é uma expressão p(x), envolvendo uma variável x, tal que, substituindo x por um objeto, obtém-se
uma proposição p(a).
x  U, p(x):

• É uma condição universal, se for uma proposição verdadeira;


• É uma condição não universal, se for uma proposição falsa.

x  U: p(x):

• É uma condição possível, se for uma proposição verdadeira;

• É uma condição impossível, se for uma proposição falsa.

Segundas leis de De Morgan:

• ~(x  U, p(x))  x  U: ~p(x);


• ~(x  U: p(x))  x  U: ~p(x).

Num determinado universo, todas as condições admitem um conjunto que lhes corresponde (conjunto dos
valor do universos que a transformam numa proposição verdadeira).

A:{x IR: p(x)}

Contência:

• Contém: ⊃;
• Não contém: ⊅;
• Está contido: ⊂;
• Não está contido: ⊄;

Subconjuntos: chamamos de subconjunto de um conjunto B o conjunto A que está contido no conjunto B. Em


um determinado conjunto, podemos ter vários subconjuntos.

Conjunto vazio: ele não possui nenhum elemento. Ele pode ser representado por { } ou pelo símbolo ∅. O
conjunto vazio está contido em todo e qualquer conjunto.

Conjunto unitário: possui somente um único elemento pertencente a ele.

Conjunto universo: formado por todos os elementos que devem ser considerados para uma determinada
situação. Todo elemento pertence ao conjunto universo e todo conjunto está contido nele.

Operações com conjuntos


União: formado por todos os elementos de ambos. Para representar a união de dois
conjuntos, utilizamos a notação A∪B.

Interseção: formada pelos elementos que pertencem a ambos ao mesmo tempo. A


intersecção é representada por A∩B.

Diferença entre os conjuntos A e B: é representada por A-B. Calcular essa diferença é encontrar os elementos
que pertencem exclusivamente ao conjunto A, ou seja, pertencem ao A e não pertencem ao B.

Complementar: todos os elementos de U que não pertencem a A. Representa-se por Ā.

Radical- raiz de índice n: n√a, em que a é o radicando e n  IN é o índice do radical.

• N par: n√a está definido em a ≥ 0;


• N ímpar: n√a está definido em a  IR;
• n
√0 = 0.

Radicais equivalentes: dado a (número real não negativo) e q (número racional não negativo) tal que q = m/n,
tem-se que:

• A potência de base a e de expoente q pode representar-se por n√am;


• Isto é, aq = am/n = n√am;
• Dado um número real positivo a e um número racional não negativo q tem-se que: a-q = 1/am/n.

Operações
• Soma: an√b + en√b = (a+e)n√b;
• Subtração: an√b - en√b = (a-e)n√b;
• Multiplicação:
→ n√a  n√b = n√ab;
→ ap  aq = ap+q.
• Divisão:
→ n√a / n√b = n√a/b;
→ ap / aq = ap-q.
• Potência:
→ (n√a)m = n√am;
→ (ap)q = apq.
• Raiz: n√ m√a = nm√a.

Racionalização
Para racionalizar, quando o denominador de uma fração se encontra em radical, basta multiplicar o numerador
e o denominador por esse mesmo radical.

Plano IR2 Espaço IR3


A (xa, ya) A (xa, ya, za)

Distância entre dois pontos: Distância entre dois pontos:

Ponto médio: Ponto médio:

Mediatriz: Plano Mediador:

Circunferência: Superfície esférica:


Vetor: Vetor:

Norma de u: Norma de u:

Vetor colinear: Vetor colinear:

Vetor perpendicular:

Equação: passa em A, direção de u:


Vetorial:

Reduzida: Paramétrica:

Paramétrica: Planos coordenados:

Declive de retas paralelas:

Declive de retas perpendiculares: Equação cartesiana do plano:

Inclinação de uma reta:

Produto escalar: Produto escalar:

Ângulo entre dois vetores:

Lugares geométricos com o produto escalar:

Mediatriz: Circunferência: Reta tangente à circ: Pla. med: Sup. esf: Reta tangente sup. esf:
Propriedades Conjuntos/Acontecimentos
Comutativa 𝐴∩𝐵 = 𝐵∩𝐴 𝐴𝖴𝐵 = 𝐵𝖴𝐴
Associativa (𝐴 ∩ 𝐵) ∩ 𝐶 = 𝐴 ∩ (𝐵 ∩ 𝐶) (𝐴 𝖴 𝐵) 𝖴 𝐶 = 𝐴 𝖴 (𝐵 𝖴 𝐶)
Elemento neutro 𝐴∩𝐸 = 𝐴 𝐴𝖴∅=𝐴
Elemento absorvente 𝐴∩∅=∅ 𝐴𝖴𝐸 =𝐴
Idempotência 𝐴∩𝐴 = 𝐴 𝐴𝖴𝐴 = 𝐴
Leis De Morgan 𝐴∩𝐵=A𝖴B A𝖴B=𝐴∩𝐵
Distributiva 𝐴 ∩ (𝐵 𝖴 𝐶) = (𝐴 ∩ 𝐵) 𝖴 (𝐴 ∩ 𝐶) 𝐴 𝖴 (𝐵 ∩ 𝐶) = (𝐴 𝖴 𝐵) ∩ (𝐴 𝖴 𝐶)
Produto cartesiano A  B = {(a,b): a  A  b  B}

Conjuntos/Acontecimentos
Acontecimento certo 𝐸 𝑃(𝐸) = 1
Acontecimento impossível ∅ 𝑃(∅) = 0
1
Acontecimento elementar #𝐴 = 1 𝑃(𝐴) =
#𝐸
Acontecimentos incompatíveis 𝐴∩𝐵 =∅ 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0
Acontecimentos contrários 𝐴∩𝐴 = ∅ e𝐴𝖴𝐴 =𝐸 𝑃( 𝐴 ) = 1 − 𝑃(𝐴)
Acontecimentos equiprováveis 𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐵)

Propriedades probabilidades
Lei de Laplace: A probabilidade de um acontecimento é o quociente entre o
#𝐴
número de casos favoráveis ao acontecimento (#𝐴) e o número de casos 𝑃(𝐴) =
possíveis (#𝐸), sendo estes equiprováveis. #𝐸

𝑃(𝐴) ∈ [0, 1] 𝑃( 𝐴 ) = 1 − 𝑃(𝐴) Se 𝐴 ⊂ 𝐵: 𝑃(𝐴) ≤ 𝑃(𝐵) e 𝑃(𝐴|𝐵)= P(B) − 𝑃(𝐴)


𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) + 𝑃(𝐴 ∩ B) 𝑃(𝐴 𝖴 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)

Probabilidade Condicionada
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐵|𝐴) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 𝑃(𝐵) ≠ 0
𝑃(𝐴)

𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵|𝐴), 𝑃(𝐵) ≠ 0

𝑃(𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵|𝐴) + 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵|𝐴)

Acontecimentos independentes
𝑃(𝐴|𝐵) = 𝑃(𝐴) 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵)

Cardinal de um conjunto
# (A 𝖴 B) = #A + #B # (A  B) = #A  #B

Conjunto das partes de um conjunto


#𝑃(𝐴)= 2n
Cálculo Combinatório

Permutações Pn = nAn = n!

Fatorial n!= n  (n−1)… 3  2 1

Triângulo de Pascal /Propriedades das Combinações

A soma de todos os elementos da linha de ordem 𝑛 é 2𝑛 𝑛𝐶 + 𝑛𝐶 + ⋯ + 𝑛𝐶 = 2𝑛


0 1 𝑛
Cada linha do triângulo de Pascal começa e acaba em 1 𝑛𝐶 = 𝑛𝐶 = 1
0 𝑛
O segundo e o penúltimo elementos da linha de ordem 𝑛 são
𝑛𝐶 = 𝑛𝐶
ambos iguais a 𝑛 1 𝑛−1 = 𝑛

Em cada linha, elementos igualmente afastados dos extremos são


iguais 𝑛𝐶𝑝 = 𝑛𝐶𝑛−𝑝

Cada elemento, que não esteja num dos extremos de uma linha, é igual à
soma dos dois elementos que estão por cima dele, na linha anterior, um à 𝑛+1𝐶 𝑛 𝑛
𝑝+1 = 𝐶𝑝 + 𝐶𝑝+1
esquerda, e o outro, à direita

A linha de ordem 𝑛 tem 𝑛 + 1 elementos

Binómio de Newton
(𝑎 + 𝑏)𝑛 = 𝑛𝐶0 𝑎𝑛𝑏0 + 𝑛𝐶1 𝑎𝑛−1𝑏1 + 𝑛𝐶2 𝑎𝑛−2𝑏2 + ⋯ + 𝑛𝐶𝑛 𝑎0𝑏𝑛

𝑇p+1 = 𝑛𝐶𝑝 𝑎𝑛−𝑝 𝑏𝑝

Sucessão: sucessão real, (un), a uma função de domínio IN e de conjunto de chegada I R. un: IN ⟶ IR.

• n: é a ordem do termo;
• Un: termo da sucessão.

Sucessões monótonas:

• (Un) é crescente: ∀n ∈ IN, un+1 > un ⟺ ∀n ∈ IN, un+1−un > 0;


• (Un) é crescente em sentido lato: ∀n ∈ IN, un+1 ≥ un ⟺ ∀n ∈ IN, un+1−un ≥ 0;
• (Un) é decrescente: ∀n ∈ IN, un+1 < un ⟺ ∀n ∈ IN, un+1−un < 0;
• (Un) é decrescente em sentido lato: ∀n ∈ IN, un+1 ≤ un ⟺ ∀n ∈ IN, un+1−un ≤ 0;
• (Un) é constante: ∀n ∈ IN, un+1 = un ⟺ ∀n ∈ IN, un+1−un = 0;

Sucessões limitadas: quando uma sucessão é simultaneamente minorada e majorada diz-se limitada e existe
um número real positivo L tal que ∀n ∈ IN, |un| ≤ L ou a ≤ un ≤ b, ∀ n ∈ IN.

Secessões definidas por recorrência: é conhecido o valor do u1 (ou dos primeiros termos) e a lei de formação
para determinar qualquer outro termo, recorrendo a termos anteriores.

Progressão aritmética:
u 1= a
• Definição por recorrência:
un+1 = un + r 1. Soma: quando pede a soma de todos os
• Termo geral: un = u1 + (n – 1)r elementos de uma sucessão, primeiro
calcula-se a soma de n termos, e, desse
• Razão: un+1 - un = r
u +u resultado, calcula-se o limite;
• Soma: 1 N × N 2. Enquadramento de uma sucessão:
2
• Se: quando temos, numa sucessão, um
→ r > 0: sucessão crescente; quociente, primeiro realizamos a
→ r < 0: sucessão decrescente; divisão, e depois escrevemo-lo na
→ r = 0: sucessão constante. forma: quociente + resto/divisor. Só
depois é que enquadramos.
Progressão geométrica:
u 1= a
• Definição por recorrência:
un+1 = un  r
• Termo geral: un = u1  rn-1
u
• Razão: n+1 = r
un
1−rn
• Soma: u1 ×
1−r
• Se:
→ r > 0:
 u1+: não monótona;
 u1-: não monótona.
→ r < 0:
 u1+: decrescente;
 u1-: crescente.
→ r = 0:
 u1+: crescente;
 u1-: decrescente;

Sucessões convergentes: lim un = a, a ∈ R é único

• Teoremas:
→ Uma sucessão convergente é limitada;
→ Uma sucessão crescente e majorada é convergente;
→ Uma sucessão decrescente e minorada é convergente.
• Uma sucessão que tenha limite +∞ ou −∞, não é limitada, logo não é convergente e, portanto, é
divergente;
• Dada uma sucessão (un) limitada e uma sucessão (vn) com limite nulo, tem-se que: lim (un  vn) = 0;

Operações:

• (+∞)r= +∞, r  Q+;


• (-∞)r= +∞, r  IN (n par);
• (-∞)r= -∞, r  IN (n ímpar);
• 1/0+= +∞;
• 1/0-= -∞;
• 1/∞= 0;
• ∞= 0;
Forma algébrica
z= a + bi

Plano complexo:
i= √–1 i2= –1

Número real: z=a.

Imaginário puro: z=bi.


z+z̅
• Re(z)= ;
2
z−z̅
• Im(z)= ;
2ⅈ
• z é um número real: z= z;
• z é um imaginário puro: z= –z.

Operações: z1 = (a + bi); z2 = (c + di)

• Conjugado: z= a – bi;
z+z̅
→ Re(z)= ;
2
z−z̅
→ Im(z)= ;
2ⅈ
→ z é um número real: z= z;
→ z é um imaginário puro: z= –z.
• Simétrico: –z= –a – bi;
• Igualdade: z1 = z2  a = c  b = d;
• Soma: (a + c) + (b + d)i;
• Subtração: (a + bi) + (– c –di);
• Multiplicação: regra distributiva (igual aos polinómios);
• Divisão: multiplicar pelo conjugado, ou apenas por i;
• Potências: in = ir, sendo r o resto da divisão de n por 4.
→ i0 = 1;
→ i1 = i;
→ i2 = –1;
→ i3 = –i;
→ i4 = 1;
→ …
• Módulo: √a2 + b2;
→ AB= zb – za;
→ z2 = z  z;

Forma trigonométrica
z= zei = z(cos  +i sin )

Plano complexo: exponencial complexa de i


Operações: z1 = z1ei ; z2 = z2ei;

• Conjugado: z= ze-i;
• Simétrico: z= zei(π + );
• Igualdade: z1=z2  =  + 2kπ;
• Multiplicação: cos( + ) + i sin( + ) // z1z2 ei ( + );
• Divisão: cos( – ) + i sin( – ) // z1/z2 ei ( – );
• Potência: zn ei (n);
• Raiz: n√z ei ( /n + 2kπ/n), k =0, 1, …, n–1;

Algébrica - trigonométrica
1. Calcular o módulo de z;
2. Calcular a tan = b/a
3. Verificar a que quadrante pertence o ;
4. Determinar ;
5. Escrever o número na forma trigonométrica: z= zei.

Domínios planos
Circunferência: z – z1= r;

Mediatriz de um segmento de reta: z – z1= z – z2;

Retas paralelas aos eixos coordenados:

• Re(z) = x;
• Im(z) = y.

Condições envolvendo um argumento:

• Arg(z) = ;
• Arg(z – z1) = ;
• 1 ≤ Arg(z – z1) ≤ 2.

Função real de variável real: É uma função cujo domínio e o conjunto de chegada estão contidos em R.

Domínio
Casos particulares:

1. f(x) = 1/x: Df = {x  IR: x  0};


2. f(x) = √x: Df = {x  IR: x ≥ 0};

Zeros
Dada uma função real de variável real f de domínio D f , os zeros de f são os elementos que têm imagem nula
(y = 0).

Extremos
Mínimo:

• Absoluto: o valor f(a) do contradomínio de f tal que x  Df , f(a) ≤ f(x);


• Relativo: o valor f(a) quando existe r > 0 tal que x  Df ∩ Vr(a), f(a) ≤ f(x);
• O valor a diz-se o minimizante de f.
Máximo:

• Absoluto: o valor f(a) do contradomínio de f tal que x  Df , f(a) ≥ f(x);


• Relativo: o valor f(a) quando existe r > 0 tal que x  Df ∩ Vr(a), f(a) ≥ f(x);
• O valor a diz-se o maximizante de f.

Função contínua
F(x) é contínua num ponto a  Df quando:

limx-a+ f(x) = limx-a– f(x) = f(a)

Assíntotas
Verticais: a reta x = a é assíntota vertical da função f(x) se e só se:

limx-a+ f(x) = +/– ∞ limx-a– f(x) = +/– ∞

Horizontais: a reta y = mx + b (m, b  IR) é assíntota oblíqua da função f(x) se e só se m, b  ∞ e m  0 onde:

Teorema de Bolzano-Cauchy
Seja f uma função real de variável real contínua num intervalo [a, b]  Df .

Então para qualquer k  IR do intervalo aberto de extremos f(a) e f(b), existe pelo menos um c  ]a, b[, tal que
f(c) = k.

• F é contínua em [a, b];


• F(a) < k < f(b);
• c  ]a, b[: f(c) = k;

Corolário:

• F é contínua em [a, b];


• F(a)  f(b) < 0;
• c  ]a, b[: f(c) = 0;

Derivadas
Taxa de variação no intervalo [a,b]: t.m[a,b] = f(b) – f(a).
f(b)−f(a)
Taxa média de variação no intervalo [a,b]: t.m.v[a,b] = .
b−a

f(x)−f(x0 )
Derivada num ponto: f ′ (x0 ) = lim
x→xo x−xo
Regras de derivação:

• (u  v)’ = u’v + v’u;


u′ v−v′ u
• (u/v)’ = ;
v2
• (u )’ = n  u
n n–1
 u’;
f′
• ( √f)’ =
n
n ×√f n–1
• [ (gºf) (a) ]’ = f’(a)  g’ [f(a)];

Segunda derivada: [ (f(x))’ ]’.

Monotonia, extremos e concavidade


1. Calcular a derivada;
2. Zeros da derivada;
3. Tabela de sinal.

• Concavidade voltada para cima:


→ f’ for estritamente crescente num intervalo I;
→ f’’ > 0 num intervalo I.
• Concavidade voltada para baixo:
→ f’ for estritamente decrescente num intervalo I;
→ f’’ < 0 num intervalo I.

1. Calcular a derivada;
2. Calcular a 2º derivada;
3. Zeros da 2º derivada;
4. Tabela de concavidade.

• Mínimo local em c: f’’(c) > 0;


• Máximo local em c: f’’(c) <0.

Estudo de uma função


1. Domínio e pontos de descontinuidade;
2. Zeros;
3. Monotonia e extremos;
4. Assíntotas;
5. Sentido da concavidade e pontos de inflexão;
6. Contradomínio;
7. Esboço do gráfico.

Função exponencial
Número de Neper: e (2, 7);
1 n
• Limite: lim (1 + ) = ⅇ.
n

Função exponencial: de base a > 0, é uma função definida por uma expressão do tipo:

f(x) = ax
Propriedades:

a>1 0 < a <1

D = IR D = IR
D’ = IR+ D’ = IR+
Não tem zeros Não tem zeros
x  IR, ax > 0 x  IR, ax > 0
Crescente Decrescente
Injetiva Injetiva
Contínua Contínua
lim ax = +∞ lim ax = 0 lim ax = 0 lim ax = +∞
x→+∞ x→−∞ x→+∞ x→−∞
A. h: y=0 A. h: y=0

Equações:

ax = ay  x = y

ay =x  y = loga x

Inequações:

• a >1:

ax < ay  x < y

• 0 < a < 1:

ax < ay  x > y

Derivadas:

• (ex)’ = ex;
• (eu)’ = u’  eu;
• (au)’ = u’  au  ln(a).

Função logarítmica
Logaritmo: o logaritmo de um número positivo x numa dada base a, com a  IR+ \ {1}, é o expoente a que é
preciso elevar a base para obter esse número e representa-se por loga (x).

• Logaritmo decimal: log (x) = y  10y =x;


• Logaritmo neperiano: ln (x) = y  ey = x.
loga ax = x alogax = x
Propriedades:

a>1 0 < a <1

D = IR+ D = IR+
D’ = IR D’ = IR
Zero: x=1 Zero: x=1
x < 0: ]0,1[ // x > 0: ]1, +∞[ x < 0: ] 1, +∞[ // x > 0: ] 0,1[
Crescente Decrescente
Injetiva Injetiva
Contínua Contínua
lim = +∞ lim = −∞ lim = −∞ lim = +∞
x→+∞ x→0+ x→−∞ x→0
A. v: x=0 A. v: x=0

• loga (x  y) = loga (x) + loga (y);


• loga (x / y) = loga (x) – loga (y);
• loga (x)p = p loga (x);
logb (x)
• loga (x) = ;
loga (x)
• loga (1/x) = – loga (x);
• ax = ex ln (a) = eln (a) x.

Equações:

loga (x) = loga (y)  x = y

loga (x) = y  x = ax

Inequações:

• a > 1:

loga (x) < loga (y)  x < y

• 0 < a < 1:

loga (x) < loga (y)  x > y

Derivadas:

• [ ln(x) ]’ = 1/x;
• [ ln(u) ]’ = u’/u;
• [ loga (u) ]’ = u´/ u  ln (a).

Limites notáveis
ⅇh −1
lim =1
h→0 h

ⅇx
lim = +∞
x→+∞ xk

ln(x)
lim =0
x→+∞ x
As razões trigonométricas só se aplicam a triângulos retângulos.

sin  = c.o/hip cos  = c.a/hip tan  = c.o/c.a

Fórmulas trigonométricas
• Fórmula fundamental da trigonometria: sin2 x + cos2 x =
1;
• Tan  = cos  / sin ;
• 1 + tan2  = 1/ cos2 ;
• sin  = cos (90º – );
• cos  = sin (90º – ).

Redução ao 1º quadrante
Função seno
Domínio: IR;

Contradomínio: [ –1, 1];

Período fundamental: 2π- sin (x + 2π) = sin x;

Zeros: x= kπ;

Extremos:

• Máximo: 1;
→ Maximizante: x= π/2 + 2kπ;
• Mínimo: –1;
→ Minimizante: x= 3π/2 + 2kπ.

Paridade: ímpar- sin (–x) = – sin (x);

Equações: sin x = sin   x =  + 2kπ  x = π –  + 2kπ;

• sin x = -1  x= π/2 + 2kπ;


• sin x = 0  x= kπ;
• sin x = 1  x= 3π/2 + 2kπ.

Função cosseno
Domínio: IR;

Contradomínio: [ –1, 1];

Período fundamental: 2π- cos (x + 2π) = cos x;

Zeros: x= π/2 + 2kπ;

Extremos:

• Máximo: 1;

→ Maximizante: x= 2kπ;

• Mínimo: –1;

→ Minimizante: x= π + 2kπ.

Paridade: par- cos (–x) = cos (x);

Equações: cos x = cos   x =  + 2kπ  x = –  + 2kπ;

• cos x = -1  x= π + 2kπ;
• cos x = 0  x= π/2 + 2kπ;
• cos x = 1  x= 2kπ.

1. Calcular o período fundamental: temos


que verificar se f(x + p) = f(x); após se
substituir de um lado, na equação da
função, x por x + p, simplifica-se os
termos iguais. Após isso, do lado de f(x),
adiciona-se o período fundamental da
função em causa.
Função tangente
Domínio: IR \ { x: x= π/2 + kπ, k  Z };

Contradomínio: IR;

Período fundamental: π- tan (x + π) = tan (x);

Zeros: kπ;

Extremos: não tem;

Paridade: ímpar- tan (–x) = – tan (x);

Equações: tan x = tan   x =  + kπ;

• tan x = 0  x = kπ.

Fórmulas trigonométricas
• cos ( – ) = cos ()  cos () + sin ()  sin ();
• cos ( + ) = cos ()  cos () – sin ()  sin ();
• cos (2) = cos2 () – sin2 ();
• sin ( – ) = sin ()  cos () – cos ()  sin ();
• sin ( + ) = sin ()  cos () + cos ()  sin ();
• sin (2) = 2  sin ()  cos ().

Limite notável
sⅈn (x)
lim =1
x→0 x

Derivadas
Seno:

• [ sin (x) ]’= cos (x);


• [ sin (u) ]’ = u’  cos (u).

Cosseno:

• [ cos (x) ]’ = – sin (x);


• [ cos (u) ]’ = – u’  sin (u).

Tangente:

• [ tan (x) ]’ = 1 / cos2 (x) = 1 + tan2 (x);


• [ tan (u) ]’ = u’ / cos2 (u) = u’  [ 1 + tan2 (u) ].

Você também pode gostar