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Introdução ao Scilab
Introdução ao SciLab
CHARLES WAY HUN FUNG
Sumário
Introdução ao SciLab ...................................................................................................................... 2
Constantes: .............................................................................................................................. 2
Variáveis .................................................................................................................................. 3
Vetores .................................................................................................................................... 5
Sinais básicos no SciLab ......................................................................................................... 7
Referências................................................................................................................................... 14
- Definição de funções;
Constantes:
Numéricos
São valores numéricos que se encontram no conjunto dos números reais, ou seja, números
positivos, negativos e com casas decimais. Exemplo:
Uma constante lógica pode assumir dois valores possíveis: verdadeiro %t e falso %f. Exemplo:
Literais
Constante literais são compostas de letras ou um conjunto de letras. Estas constantes devem
ser usadas entre aspas simples (‘) ou entre aspas duplas (“). Exemplo:
Variáveis
São posições de memória usadas para armazenar dados, para a identificação da variável é
atribuído um nome para esta variável.
Disponível em [1]
O SciLab faz o reconhecimento do tipo das variáveis baseado no resultado das expressões.
Para isto, o resultado da expressão é avaliado e depois atribuído a variável, através do comando
de atribuição. A sintaxe do comando é:
<nome_variável> = <expressão>
Exemplo:
Fonte: Autor.
Caso seja colocado ‘;’ no final da expressão, o resultado não é apresentado no terminal:
Variáveis Especiais
No SciLab há variáveis pré-definidas que não podem nem ser removidas ou alteradas, estas
são constantes matemáticas ou expressão muito usadas na matemática. Para fazer uso destas
variáveis é necessário apenas escrevê-las da forma mostrada na tabela a seguir:
Disponível em [1]
Exemplo:
Vetores
São um conjunto de variáveis de mesmo tipo (homogenias), que se diferenciam por sua
posição no vetor, está determinada por uma variável chamada índice. Para definir um vetor há
algumas possibilidades:
Onde <vetor> é o nome do vetor a ser declarado e ei são os elementos do vetor. Os elementos
do vetor são sempre colocados entre colchetes. Os elementos do vetor podem ser separados por
vírgula ou espaço em branco.
Exemplo:
<vetor> = <valor_inicial>:<incremento>:<valor_final>
Exemplo:
Também é possível ocultar o campo de incremento, neste caso o incremento será considerado
1, exemplo:
É possível também criar um vetor entre dois números com uma quantidade de elementos
determinada.
<vetor> = linspace(<valor_inicial>,<valor_final>,<número_de_elementos>)
Exemplo:
Na disciplina de Sinais e Sistemas são usados diversos sinais básicos para compor um sinal
mais complexo, a seguir é apresentada a forma de implementar os sinais básicos no SciLab.
Impulso Unitário
O impulso unitário consiste em um sinal que tem todos os valores em zero e no ponto de
origem com valor um. A representação matemática do impulso é dada por:
0, 𝑛 ≠ 0
𝛿[𝑛] =
1, 𝑛 = 0
Disponível em [2]
Para implementar este sinal no SciLab, faremos uso do SciNotes, esta é a ferramenta para
implementação de scripts, pode ser acessada clicando em Aplicativos -> SciNotes:
Fonte: Autor.
O processo de criação da função deve seguir: Clicar em Novo. Abrirá um arquivo de texto no
qual pode-se editar o código fonte.
function [y]=impulso(x)
y = zeros(1, length(x));
y(find(x==0)) = 1;
endfunction
(x): Tudo que estiver entre parênteses são os parâmetros da função, ou seja, as variáveis de
entrada da função. Lembrando que no SciLab qualquer variável pode ser um vetor.
Na segunda linha:
length: Indica largura de um vetor, no caso se for recebido um vetor com 10 elementos, esta
função irá retornar 10.
zeros: é uma função que cria um vetor ou uma matriz de zeros com o número de linhas e
colunas igual ao passado nos parâmetros: zeros(<linhas>,<colunas>). Neste caso foi colocado 1 no
número de linhas, então será criado um vetor.
y: receberá o vetor de zeros que será criado baseado na largura do vetor de entrada.
Na terceira linha:
find: é uma função que irá retornar todas as posições, onde a condição que está entre
parênteses seja satisfeita, neste caso x==0, ou seja, todos os valores zeros do vetor x.
Na quarta linha:
Depois da implementação desta função deve-se clicar em executar. Se tudo ficou correto, irá
apenas aparecer uma linha de confirmação no terminal do SciLab.
Plotando x, teremos:
Fonte: Autor.
Degrau Unitário
function [y]=degrau(x)
y = zeros(1, length(x));
y(find(x>=0)) = 1;
endfunction
Este código é muito parecido com o impulso unitário, a única parte que difere é a linha 3, então
vamos compreendê-la.
find(x>=0): Este comando irá retornar todos os números maiores que zero.
Então a ideia é que quando receber um vetor, por exemplo -3:3, as posições 0, 1, 2 e 3
receberam o valor 1. A seguir um exemplo de uso desta função.
Fonte: Autor.
Exponencial
<vetor_exponencial> = exp(<vetor_referência>)
Exemplo:
Fonte: Autor.
Perceba na figura 6 que a sequência ‘e’ possui apenas 7 pontos, isto ocasionará em uma
curva pouco arredondada.
Fonte: Autor
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Como a exponencial, a função seno também já está definida no SciLab. A sintaxe desta função
é apresentada a seguir:
<vetor_senoide> = sin(<vetor_referência>)
Exemplo:
- Contínua:
- Discreta: