(Jo 6,68) Após a vivência do Ano da Decisão, anunciamos que este novo ano que se inicia, será dedicado a Palavra de Deus. Oficialmente iniciará na Solenidade de São Paulo Apóstolo dia 25 de janeiro, com a Solene liturgia que celebraremos em nossas Fraternitas, em memória do doutor das gentes. Damos graças a Deus pelos benefícios espirituais experimentados por toda nossa Fraternidade no Ano que se passou, ano em que fomos convidados a acompanhar a Jesus que, com firme decisão caminhava rumo a Jerusalém, caminhava em direção ao calvário (Lc 9,51). A firmeza com a qual somos convidados a caminhar, é como que a bússola, que não nos deixa desviar enquanto por aqui peregrinamos, por isso, muitas são as vezes que pela Sagrada Escritura somos exortados a nos firmarmos no Senhor. Escutemos o que nos diz o apóstolo Paulo: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, progredindo sempre na obra do Senhor, certos de que vossas fadigas não são em vão, no Senhor” (1Cor 15,58), e agora o que nos diz o apóstolo São Tiago; “Irmãos, tende paciência até a vinda do Senhor. Olhai o agricultor: ele espera com paciência o precioso fruto da terra, até cair a chuva do outono ou da primavera. Também vós, exercei paciência e firmai vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima”. (Tg 5,7- 8). E ainda o autor da carta aos Hebreus: “Portanto, firmai as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes” (Hb 12,12). Assim sendo caros frades e demais membros de nossa Obra, firmes e decididos queremos continuar no seguimento a Nosso Senhor Jesus Cristo. Para nos confirmar e fortalecer neste seguimento, queremos encontrar na Palavra de Deus aquelas promessas feitas desde sempre ao seu povo escolhido, e a partir da escuta e prática desta palavra, também experimentar do cumprimento destas promessas em nossa vida. A resposta de São Pedro a Nosso Senhor, é sem dúvida uma excelente indicação, daquela que deve ser também a nossa resposta ao longo deste ano, “Domine quis ibimus? Verba vitae aeternae habes” (Jo 6,68). Ao rezarmos com a motivação para este Ano da Palavra, o que fica muito claro em meu coração é de que o Senhor deseja nos dar, aquela “base sólida” que prometera aos que: “ouvindo sua palavra a põe em prática, se tornando assim como um homem sábio que [construiu] sua casa sobre a rocha” (cf. Mt 7,24). Do mesmo modo, ainda precisa ecoar em nosso meio aquelas palavras e direcionamentos de nosso Pai Fundador, quando em 2019 nos escrevia dizendo: “nossa Obra hoje mostra sérios indícios de que quer, deseja e precisa de PROFUNDIDADE”, e o intuito deste Ano da Palavra é com toda certeza favorecê-la e promovê-la. Neste apelo de Deus, sentimos o quanto necessitamos buscar viver nossa vocação de Pobres de Jesus Cristo, nossa vida consagrada, como uma vida sobrenatural! Digo isto, com base num pequeno trecho de uma exortação feita pelo nosso fundador no ano de 2009: “Mesmo sabendo que tal discurso não é nenhuma novidade para muitos de vós, gostaria assim mesmo de relembrá-los, nesses anos que estou à frente de nossa Obra percebo que a perda do encanto pela vida consagrada está associada não só aos limites humanos que cada um possui ou aos desejos imoderados da carne, mas está associada, sobretudo a dificuldade de compreender que quem fez opção pelo sobrenatural não pode querer viver do natural”. “Alguns poderiam até contestar tal argumento, alegando que o fato de sermos religiosos não eliminou a nossa humanidade. De fato, tal intervenção está correta. Entretanto o que estou querendo dizer aqui é que quem fez opção por Deus, só em Deus é que poderá encontrar o sentido último de sua existência. O texto da segunda carta de São Paulo aos Coríntios é um perfeito exemplo do que estou me referindo; “Isto acontece, porque miramos às coisas invisíveis e não às visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno” (II Cor 4,18). Aí está o segredo da vida consagrada; caminhar por entre as coisas passageiras sem tirar os olhos daquelas que são eternas”. Será oportuno também recordar as palavras de nosso Pai Fundador naquela homilia, que ficou conhecida entre nós como “grito de santidade”. Aí ouvimos Nosso Senhor por meio de nosso Pai fundador, nos chamando a atenção acerca da necessidade de sermos consagrados marcados pela busca de Deus, por meio de uma vida interior profunda e intensa. Nosso fundador inicia o “grito de santidade” enfatizando de que aquelas palavras e direcionamentos se constituem para nossa Fraternidade, como uma herança e testamento de nosso patrimônio espiritual, por isso quero trazer aqui alguns pontos que acredito estar em profunda comunhão com aquilo que desejamos viver ao longo deste ano. Translitero aqui, alguns pontos do “grito de santidade” para nossa reflexão: Nós que, “já não somos nem estrangeiros, nem forasteiros, somos em Cristo, herdeiros do céu, pela opção feita somos concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (cf. Ef 2,19), herdeiros do céu, somente a partir disso podemos compreender a vida consagrada! A vida consagrada para mim é uma alma intranquila e inquieta, já não contente, já não satisfeita na espera por esse encontro com Deus! ela antecipa o céu, é o céu por herança, mas é o céu já aqui e agora, não é o céu depois. O estilo de vida que já decidi viver é uma antecipação do céu, mas se isso é verdade é grande a exigência! A grande exigência é a de se viver como se vive no céu!!! E como se vive no céu? Se vive como santos. Eu não sei! se nós nos perdemos no meio do caminho; não sei quais circunstâncias históricas contribuíram para que nos esquecêssemos dessa verdade! Mas não podemos somente ser um grupo que um dia se decidiu por viver juntos! A Fraternidade tem que ser [...] e isso nós precisamos assumir! um lugar onde se forja santos! O refúgio dos santos na terra. Mas não sei se as muitas preocupações[...] sim, estamos mergulhados na terra, mergulhados nos desafios desse mundo, vejam tudo o que fazemos[...] mas precisamos lembrar desta verdade, pertencemos a Deus, pertencemos a Nosso Senhor, já temos um dono! Frades, aqui quero enfatizar essa última fala de nosso fundador, “não sei se as muitas preocupações...”. Qual tem sido minhas preocupações? com o que tenho me ocupado? Gostaria que nos detivéssemos seriamente sobre esse tema, sobre as “distrações” que possamos estar vivendo, e quais os impactos disso em nossas vidas, na comunidade, e na missão. Com o que tenho me distraído? Comigo mesmo? Com pessoas? Com coisas? Com excessos? Com apegos? Façamos um profundo e sincero exame de consciência, para percebermos em nossa vida pessoal e comunitária, aquilo que tem impedido que o nosso “melhor perfume” seja ofertado a Jesus (cf. Mc 14,3). Sinto que algumas agitações que vivemos, são frutos destas distrações, assim como a agitação de Marta que tendo recebido Jesus em sua casa, não perseverou na intimidade com o Senhor, mas logo se “distraiu” com seus muitos afazeres (cf. Lc 10,38-42). Continua o nosso Pai fundador: Ou retomamos o caminho, ou não vamos muito longe! assim diz São Paulo: “vos fostes integrados e edificados sobre o alicerce dos apóstolos e dos profetas, tendo como pedra angular o próprio Cristo Jesus” (Ef 2,19), e a pedra angular, é aquela pedra que sustenta todo o edifício; é em torno Dele! o interesse Dele precisa ser o nosso, a vontade Dele! precisa ser a nossa. Eu não posso acreditar que um dia um jovem ao se encontrar profundamente com Deus, que deseje a vida consagrada[...] não posso acreditar que exista uma outra preocupação na cabeça desse jovem, uma outra preocupação que não seja o de cuidar das coisas de Deus! Mas vocês hão de concordar comigo, que parece que falta em nós o desejo de sermos santos! nós já começamos a nos ocupar muito mais das coisas deste mundo, do que das coisas da nossa pátria que é o céu! Essa vida dentro da Igreja foi uma escola de santos, ela está começando a ser negociada, estamos negociando nossa vida, estamos negociando nosso carisma, o desejo de santidade tem que estar acima, o desejo pela vida consagrada tem que estar acima, a vida consagrada é o valor maior, o querer ser de Deus precisa estar acima de todos os valores! O fundamento dessa vida é Jesus, nesses dias de deserto fui tomado de uma angústia, e é uma santa angústia! quero mais... quero morrer querendo mais! o céu é o meu limite! Quero ser o primeiro a viver, primeiro eu, porque só um santo pode forjar outro santo. Eu estou vendo chegar gente que quer correr junto comigo[...] se não tiver forças, pelo menos me arraste atrás de ti, só não me deixe ficar para trás. A primeira tarefa de uma alma, é “ficar insatisfeita consigo mesma”, nos diz Santo Agostinho. Faça com que eu me supere Deus, que eu possa ir além de mim mesmo, que todos os conceitos que eu tenho sobre mim, e que os outros tenham sobre mim caiam por terra, que me conceituar vai errar. Quero me superar, quero ser louco, quero a loucura da cruz, quero que seja real aquilo que cantamos, “loucura da cruz”. Eu quero me escandalizar, porque essa será a única maneira de ser santo, e quando eu for capaz de romper comigo mesmo, com meus conceitos humanos, com minhas gaiolas e prisões. É certo que a árvore para poder crescer, ela precisa mergulhar suas raízes na terra quanto mais ela direciona para cima, tanto mais ela precisa lançar- se para baixo. Precisamos mergulhar mais no mistério de Deus. Dedicar mais tempo para estar com aquele que nos chamou, eu quero estar mais com ele, foi para estar com Ele que eu me decidi por esta vida, quanto mais queremos testemunhar o desejo de santidade, mais teremos que nos enraizar nele. Nossas raízes estavam se tornando como raízes de erva daninha, na superfície, é preciso e necessário avançar, mergulhar nossas raízes em Deus. É N’ele, pedra angular, que toda construção de ajusta e se eleva, o desejo da santidade precisa ser um desejo pessoal, o Senhor quer trabalhar, quer lapidar; para ajustá-la junto a uma outra pedra, o Senhor quer continuar aquilo que ele já começou... a nossa conversão. A conversão deve me levar a santidade. Estamos ficando somente com o discurso da conversão, Deus mudou minha vida, mas precisamos avançar na corrida em vista de nossa santificação. No grego a tradução de templo é NAON, que significa a parte interna do templo, é o santuário, o que Deus quer formar então é uma alma por dentro, porque podemos construir belos templos, mas se Deus não habitar o interior do templo, é vazio, é somente fachada. Não podemos nos ocupar somente com o exterior, não podemos ficar na superficialidade. Nossa fraternidade está vivendo de belezas externas, de aparências[...] porque quando entramos na alma de um consagrado, o que encontramos? O consagrado deve ser aquele que fez de sua vida um templo. Não podemos mais negociar, conversão é em vista da santidade, eu quero avançar. Deus quer mais, Deus não quer que fiquemos onde estamos, somos um corpo, e por isso precisamos estar juntos nessa! Diante de Jesus, peçamos a graça da superação, eliminemos todas as convenções que existem entre nós, escandalizemo-nos uns aos outros, quanto mais próximo for, mais precisa ser o “espanto”, surpreender-nos uns aos outros. O convite que eu faço é o convite de ir além, mergulhar nos mistérios de Deus. Vamos frequentar a escola que frequentaram tantos santos da Igreja, existe um itinerário já feito. Queremos oferecer a Igreja santos, mas nós precisamos nos ajudar formando um único templo, onde a pedra angular e fundamental seja o Senhor. Essa obra fala muito e reza pouco! é tempo de falar menos e rezar mais! falar menos e adorar mais, porque somente na oração com joelhos e corações dobrados enraizados N’ele, é que podemos ousar ser santos. O convite é frequentarmos mais, aquele lugar na nossa casa que a meu ver ainda é pouco frequentado. Nos amemos mais, o convite é viver a fraternidade, somos muito novos para permitir que nos dividamos, o convite é a unidade, ao respeito. Busquemos incansavelmente a Jesus no Santíssimo Sacramento, se a vida consagrada é o céu, a eucaristia é Deus, que está ao nosso alcance. Nada novo frades, nada novo, o que trago aqui é somente aquela verdade de Deus em nosso carisma, em nossa história e em cada um de nós, assim sendo, recordar- nos de tudo isso, é nos situar naquilo que Deus e o carisma nos tem pedido, e queira Deus que tenhamos um coração pronto e generoso, para escutar os seus apelos, e disposição para dar uma resposta: “meu coração está pronto meu Deus, está pronto meu coração” (Sl 107,2). Assim temos rezado na oração da coleta desta semana: “Senhor, atendei com bondade paterna as preces do vosso povo suplicante; dai-lhe luz para ver o que deve ser feito e coragem para realizar o que viu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos”. Portanto caros frades, vivamos este ano permitindo que plenamente se realize em nós esta profecia: “Deu-me o Senhor Deus uma língua habilidosa para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção”. (Is 50,4). Que o Senhor nos dê ouvidos de discípulos para a escuta de sua palavra, mas que ao mesmo tempo, possamos comunicar esta palavra. É o ano da palavra! palavra que queremos escutar, acolher, amar, mas também anunciar, anunciemos a palavra de Deus com nossa vida, pelo testemunho, mas também que a tenhamos em nossos lábios para proclamar esta palavra que é “fonte de vida e esperança”, palavra que é “Boa-Nova para os pobres”, libertação aos presos e, recuperação da vista aos cegos, liberdade aos oprimidos... para que se torne este ano, um ano “aceito da parte do Senhor” (cf. Lc 4,18). Juntamente com o Ano Palavra, no dia 07 de fevereiro (Festa das Santas Chagas), iremos entronizar a Bandeira do Sagrado Coração de Jesus em nossas casas, aproveito para compartilhar um pouco desta intuição. Sem dúvida muito providencial vivermos paralelamente estas inspirações, pois o “Verbo que se fez carne” e se deixou ferir no madeiro por amor, existe uma profunda relação espiritual entre esses dois momentos, que possamos haurir abundantemente daquilo que o Senhor nos reserva para este ano. Conforme já partilhado em outra carta, esta intuição se deu em um dia de adoração em nossa Fraternitas de Mogi das Cruzes; a palavra que vinha muito ao coração, era “levantar bandeiras”, e assim comecei a rezar... e me recordei de uma oração chamada DETÉM-TE, que é uma oração dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. “Alto! Detenha-se, demônio; detenha-se toda maldade, todo perigo, todo desastre. Detenham-se todos os assaltos, todas as balas de bandidos, todas as tentações. Detenha-se todo inimigo, toda enfermidade, e detenham-se nossas paixões desordenadas, pois o Sagrado Coração de Jesus está comigo”! Alto! O coração de Jesus está comigo. Venha a nós o Vosso Reino! E comecei a rezar com essa jaculatória: “Detém-te! O Sagrado Coração de Jesus está comigo”, foi um momento profundo e foi então que juntamente com a comunidade em oração, sentia que devíamos entronizar uma bandeira dedicada ao Sagrado Coração de Jesus em nossas casas. O sentido primeiro da bandeira, seria deixar claro que temos uma pátria, “pois a nossa pátria está nos céus” (Fl 3,20), o céu é a nossa terra prometida, para lá caminhamos “lanço-me em direção à meta, para conquistar o prêmio que, do alto, Deus me chama a receber, em Cristo Jesus” (Fl 3,14), o céu é o nosso destino. A bandeira que levantamos, o nome pelo qual lutamos é o Senhor, "e Moisés edificou um altar e chamou o seu nome: O Senhor é minha bandeira". (Ex 17,15). Não estamos lutando por nada, sabemos o que queremos, sabemos pelo que nos decidimos, sabemos pelo que estamos lutando, queremos o céu, e o símbolo desta bandeira dedicada ao Coração de Jesus, é um sinal que queremos ter em nossas fratérnitas como uma maneira de nos recordar que somos cidadãos do céu, que é essa a nossa verdadeira pátria. O segundo sentido, é o de estarmos em combate, levante sua bandeira, coloquemo-nos a postos, em ordem de batalha; precisamos estar atentos e vigilantes, não combatemos sozinhos, o Senhor está conosco, e esta é a causa de nossa esperança e alegria, então as bandeiras levantadas nada mais são do que uma recordação disto, “levantará uma bandeira para a nação lá de longe assobiará para ela no extremo da terra e ela virá correndo ligeiro. Entre eles não há gente cansada nem estropiada, ninguém com sono, ninguém a cochilar, ninguém que desaperte a correia da cintura, ou que solte a tira da sandália”. (Is 5,26-27). Na bandeira, além do Sagrado Coração de Jesus, temos nas quatro pontas os sinais das chagas de Nosso Senhor, que somado a do Coração completam as Cinco Chagas, devoção essa presente em nosso carisma. A razão de ter os sinais das Santas Chagas na bandeira é devido a uma promessa que Nosso Senhor fez ao primeiro rei de Portugal Dom Afonso Henriques, assegurando-lhe a vitória e a proteção futura do Reino de Portugal, prometendo fazer desta nação um instrumento para que o Evangelho chegasse a outras nações. Como filhos da Lusa pátria reivindicamos para nós, pelos méritos da Bem- aventurada paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, a vitória e proteção diante das batalhas enfrentadas, e que nossa Pequena Obra, continue a ser um instrumento para que o Evangelho chegue a todos os povos, de maneira especial aos pobres, “queremos fazer chegar ao coração de cada pobre o anuncio das bem-aventuranças, as esperanças das quais elas são portadoras, e que como pobres que somos, já as testemunhamos em nossas próprias vidas” (Nf 66). Temos também o nosso brasão de Pobres de Jesus Cristo, para que nossa Obra receba as graças deste tempo em que militamos sobre o estandarte dos sinais da paixão de Nosso Senhor, possamos assim, plenamente viver aquilo que nos propomos quando abraçamos a vida consagrada segundo o nosso modo de vida, que lutando sobre o seu estandarte possamos honrar o Coração de Jesus, a vocação e ao carisma que nos foi confiado, “qual tesouro em vaso de barro” (cf. II Cor 4,7).
Frei Tarcisio da Santíssima Virgem Maria, pjc
Mogi da Cruzes, 12 de janeiro de 2024 Memória de São Bento Biscop