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Anexo

Anexo A
A

Mapa de Raciocínio
Anexo
Anexo A
A

Mapa de Raciocínio
Qual é a participação dos tipos de prato dentro da família?

64,3% de pratos de sopa (Anexo IX)


34,9% de pratos rasos (Anexo IX)

Quais são os tipos de defeito mais críticos? Quais são os tipos de defeito mais críticos?

Objetivo:
66,5% das perdas são por espessura da borda fora da especificação
(Anexo X)
30,6% das perdas são por marca de manuseio
(Anexo X)
96,2% das perdas de pratos rasos são por falha de esmalte (Anexo XI)

Documentar a execução de todas as etapas


metodológicas e análises realizadas durante o Como não é mais possível desdobrar os problemas, foi construído o Diagrama de árvore para facilitar visualização dos desdobramentos realizados.
(Anexo XII)

desenvolvimento do projeto.
? ? ?
É preciso analisar que tipos de variação estão gerando pratos com espessuras fora do especificado Pois a característica que mede a ocorrência do problema (marca de manuseio) é qualitativa.

Pois a característica que mede a ocorrência do problema (falha de esmalte) é qualitativa.


Anexo
Anexo A
A
Funções do Mapa de Raciocínio
Auxiliar o desenvolvimento do Mostrar o caminho percorrido
raciocínio na condução das da definição da meta até a
análises para alcance da meta padronização das ações

Universo das
Informações
Universo do
Análise
Conhecimento

Alcançar Metas

Registrar a seqüência de idéias para a solução do


problema e RETER O CONHECIMENTO GERADO
Anexo
Anexo A
A
Características Importantes

O Mapa de Raciocínio deve ser Pode ser utilizado como


iniciado com a definição do ferramenta de apresentação
problema ou da meta

Registra todos os Apresenta todos os caminhos que


questionamentos e respostas em foram percorridos
formato de fluxograma simultaneamente
Anexo
Anexo A
A

Exemplo
Fábrica de louças de porcelana

Uma empresa produtora de louças


de porcelana vem apresentando um
elevado índice de refugos de peças.

Com o objetivo de atacar o problema,


foi formada uma equipe com vários
especialistas.
Anexo
Anexo A
A
Mapa de Raciocínio

Problema: Alto índice de


refugo de peças de
Fase I - Identificação das prioridades

porcelana

Por que este problema foi


escolhido como escopo
para estabelecer a meta do
projeto?
Em função do impacto deste
problema crônico no alcance dos
objetivos da empresa. (Anexo I)

1
Anexo
Anexo A
A

Fase II- Estabelecimento meta geral 1

O que é considerado refugo


de peça de porcelana?
É a peça de porcelana rejeitada na
inspeção após a secagem. Se o
produto final apresenta alguma não
conformidade, a peça não pode ser
retrabalhada, ou seja, torna-se
refugo.
Qual é o indicador utilizado
para gerenciar o índice de
refugo de peças de
porcelana?

O número de peças que foram


refugadas em cada mês.

2
Anexo
Anexo A
A

Qual é o objetivo gerencial?


Fase II- Estabelecimento meta geral

Reduzir o índice de refugo de


peças de porcelana.

Existem dados históricos


confiáveis do índice de
refugo para auxiliar na
definição do valor de
Sim. Existem dados do índice de
redução a ser alcançado?
refugo e do volume de produção, mas
apenas os últimos 12 meses são
confiáveis. A confiabilidade é garantida
por meio análise de consistência dos
dados e da avaliação do sistema de
medição (Anexo II, Anexo II-A)
3
Anexo
Anexo A
A

Como se comportou o
refugo no último ano? O refugo cresceu muito no segundo
Fase II- Estabelecimento meta geral

semestre, e chegou a valores


superiores a 43.000 peças/mês nos
A análise do histórico do últimos 4 meses. (Anexo III)
problema sugere que o
problema possa estar ligado
ao comportamento de outro
indicador? Sim. Talvez tenha havido um
aumento do volume produzido e
isso tenha gerado um aumento do
índice absoluto
Existe outro indicador que
poderia ser então utilizado
para avaliar o refugo? Sim, o índice relativo de refugo
mensal (número de peças
refugadas/produção de peças por
mês).
4
Anexo
Anexo A
A

4
Fase II- Estabelecimento meta geral

É necessário trabalhar com


o índice de refugo relativo? Não. Pode-se trabalhar com o
índice de refugo absoluto, pois o
volume de produção mensal é
“estável”. A produção mantém-se
em torno de 1.000.000 peças/mês
com pequena variação. (Anexo IV)
Existe informação de
referência para estabelecer
o valor de redução a ser
alcançado? Sim. Uma pesquisa do benchmark
indicou um índice médio de refugo
de 2.500 peças/mês. (Anexo V)

5
Anexo
Anexo A
A

5
Fase II- Estabelecimento meta geral

Qual é o valor de redução a


ser alcançado?

O valor de redução é de 47,1%.


(Anexo VI)

Qual é o prazo da meta?

6 meses. Este prazo foi definido


tendo em vistas os objetivos
estratégicos para o ano corrente.

6
Anexo
Anexo A
A

Fase II- Estabelecimento meta geral 6

Meta geral: Reduzir em


47,1% o índice de refugo
(peças/mês) de peças de
porcelana até junho deste
ano.

Vale a pena investir na


solução do problema? Sim. As perdas econômicas são
grandes, e o alcance da meta
representa uma redução de custos
da ordem de R$ 495.751,80/ano,
além de outros benefícios não
mensuráveis (imagem, motivação
7 da equipe). (Anexos VII e VIII)
Anexo
Anexo A
A

Fase II- Estabelecimento 7


da meta geral

O problema está
focado?
Não. Sabe-se que existem vários
fenômenos associados ao
problema e que será necessário
desdobrá-los e priorizá-los.
Fase III - Desdobramento

Quais serão os critérios


utilizados para desdobrar o
do problema

problema?

O refugo pode ser desdobrado por


linha de produtos, família, tipo de
produto e de defeito.
8
Anexo
Anexo A
A

Fase III- Desdobramento do problema 8

Existem dados confiáveis


para desdobrar o
problema?
Sim. Os dados dos últimos 12
meses são confiáveis, conforme
explicitado na Fase I (Anexos II,
Anexo II-A)

9
Anexo
Anexo A
A

Fase III- Desdobramento do problema 9

Qual será o período de


tempo utilizado para Serão utilizados os dados dos
desdobrar o problema ? últimos seis meses, já que este
período representa melhor a
situação atual do indicador (vide
anexo III). Além disso, este foi o
período base para avaliação do
desempenho do benchmark
Qual é a participação de conforme Anexo V.
cada linha no índice de
refugo nos últimos seis
meses? 97,8% do problema registrado
encontra-se na linha Ouro. Logo,
deve-se focar nesta linha.
(Anexo IX)

10
Anexo
Anexo A
A

10

Qual é a participação de cada


Fase III- Desdobramento do problema

família de produtos da linha


Ouro no índice de refugo ?
A família de pratos
representa 94,4% do
índice de refugo da linha
Ouro. (Anexo X)

Qual é a participação dos tipos


de prato dentro da família?

64,3% do índice de 34,9% do ínidce de


rafugo é de pratos refugo é de pratos
de sopa. (Anexo XI) rasos. (Anexo XI)

11 12
Anexo
Anexo A
A

11

Quais são os tipos de defeitos mais


Fase III- Desdobramento do problema

críticos nos pratos de sopa ?

66,6% do índice de refugo dos 30,6% do índice de refugo dos


pratos de sopa é por espessura da pratos de sopa é devido a
borda não conforme. (Anexo XII) marcas de manuseio.(Anexo XII)

É possível estratificar ainda mais o É possível estratificar ainda mais o


problema de espessura da borda problema de marca de manuseio?
não conforme?
Não. Este é o
Não. Este é o último nível de
último nível de desdobramento.
desdobramento.
13 13
Anexo
Anexo A
A

12

Quais são os tipos de defeito mais


Fase III- Desdobramento do problema

críticos nos pratos rasos?

96,2% do índice de refugo dos


pratos rasos é devido a
ocorrência de trincas. (Anexo XIII)

É possível estratificar ainda mais o


problema de trinca?

Não. Este é o último


nível de desdobramento.
13
Anexo
Anexo A
A

13

Quais foram os problemas críticos


Fase III- Desdobramento do problema

identificados na estratificação?

Espessura da borda e marca de


manuseio dos pratos de sopa e
trincas em pratos rasos. (Anexo
XIV)

É possível atingir a meta geral


focando somente nestes 3
problemas críticos?

Sim. Os três problemas específicos


representam 88,7% do índice de
refugo (correspondem ao refugo de
38.594 peças nos 6 meses
14 avaliados).
Anexo
Anexo A
A

Fase IV- Determinação de oportunidades nas 14

Como se comportam as variações


que geram cada problema crítico
identificado?

Índice de refugo por


espessura da borda Índice de refugo por Índice de refugo por
variações

dos pratos de sopa marca de manuseio trinca nos pratos


não conforme nos pratos de sopa rasos

15 Continua... Continua...
Anexo
Anexo A
A

Fase IV- Determinação de oportunidades nas 15

Quais são os tipos de variação que


estão presentes na espessura da
borda do prato de sopa?

A variação da espessura da borda é devido


apenas a atuação de causas comuns, ou
variações

seja, o problema é sistêmico. (Anexo XV)

Como está a variablidade atual da


espessura da borda do prato de
sopa em relação às
especificações?
A espessura da borda apresenta
variabilidade aceitável em relação às
especificações, porém está com a média
deslocada em relação ao valor nominal.
(Anexo XVI)
16
Anexo
Anexo A
A

Fase IV- Determinação de 16


oportunidades nas

Que oportunidades de melhoria


variações

foram verificadas para a espessura


da borda do prato de sopa?

Há oportunidades de melhoria centralizando a


média da espessura da borda dos pratos.

Qual é a ordem de prioridade dos


Estabelecimento das

problemas críticos?
metas específicas

1 – Espessura pratos de sopa


Fase V-

2 – Trincas em pratos rasos


3 – Marcas de manuseio em pratos
de sopa (Anexo XVII)

17
Anexo
Anexo A
A

Fase V- Estabelecimento das metas específicas 18

Visto que o estabelecimento de metas


específicas nos dois problemas mais
prioritários já é o suficiente para
alcançar a meta geral, quais são as
metas específicas propostas?

Meta específica 1: Reduzir em


Meta específica 2: Reduzir em 77%
79,4% o índice de refugo de pratos
o índice de refugo de pratos rasos
de sopa da linha Ouro devido à
da linha Ouro devido à presença de
espessura da borda fora da
trincas até junho deste ano.
especificação até junho deste ano.

19 Continua...
Anexo
Anexo A
A

19
Fase VI- Identificação das causas

É mais fácil visualizar o


processo gerador do
potenciais

problema de forma
seqüencial?
Sim. Desta forma será construído o
mapa de processo do processo
gerador de espessura da borda dos
pratos fora da especificação.
(Anexo XVIII)

20
Anexo
Anexo A
A

Fase VI- Identificação das 20


causas potenciais
Quais são os possíveis fatores
causais?

Os possíveis fatores causais são: tamanho


do corte, umidade da massa, temperatura
de pré-secagem, velocidade de rotação do
torno e freqüência de calibração do torno.
Fase VII- Priorização das

Todos estes fatores causais


estão com média deslocada
causas potenciais

em relação valor nominal?

Não. A temperatura de pré-secagem está


com níveis adequados (média centrada no
valor nominal). Os fatores tamanho do corte,
umidade da massa, velocidade de rotação e
freqüência de calibração estão com níveis
inadequados, ou seja, todos apresentam
21 deslocamento de média. (Anexo XIX)
Fase
Fase VIII
Anexo
VIIIA
Anexo A

21

Quais são as medidas que podem


Fase VIII – Elaboração do plano de ação

ser implementadas para adotar


os níveis ideais dos fatores
causais?
Por meio da realização de um
Brainstorming de medidas e
seleção das medidas por meio de
suas correlações com os fatores
causais foram definidas as
medidas a serem implementadas.

As medidas podem gerar efeitos


colaterais?

Não. Foi possível então montar o plano de


ação (Anexo XX)

22
Anexo
Anexo A
A

22
Fase IX – Execução do plano de ação

Como foi a execução do plano de ação?

As pessoas foram treinadas de acordo com os


novos procedimentos. Durante a execução,
foram monitorados os resultados para verificar
quaisquer desvio ocorrido.

23
Anexo
Anexo A
A

23

As metas foram alcançadas?

Sim. Tanto as metas específicas quanto a


Fase X – Verificação

meta geral foram atingidas (Anexo XXI).

Foram observados efeitos


secundários?

Não. Nenhum outro resultado importante foi


alterado em função das medidas
implementadas.

24
Anexo
Anexo A
A

24

Foi realizada a padronização das áreas


segundo as novas formas de trabalho?
Fase XI – Ações a serem executadas

Sim. Os padrões foram revisados e estão


expostos nas respectivas áreas. Também foi
criado sistema de verificação periódica para
acompanhamento dos indicadores críticos
relacionados com o problema estudado.

As pessoas foram treinadas?

Sim. Todos das áreas envolvidas com o


problema foram treinados segundo as novas
práticas.

25
Anexo
Anexo A
A

25

Como é o sistema de verificação


Fase XI – Ações a serem executadas

periódica?

Foi criado um sistema para registro e


acompanhamento gráfico (Gestão à vista) do
índice de refugo desdobrados segundo os
critérios de desdobramento da meta geral. Além
disso, é gerado automaticamente um relatório
diário de acompanhamento dos índices de
refugo. Estes relatórios são avaliados
diariamente em reuniões com os supervisores e
engenheiros, bem como o tratamento de
anomalias.

26
Anexo
Anexo A
A

26

Os resultados são sustentáveis ao


longo do tempo?

Sim. Os resultados do acompanhamento nos


últimos 12 meses indicam manutenção do
desempenho positivo (Anexo XXII)
Conclusão

Qual foi o resultado econômico


efetivo do projeto?

O projeto resultou em uma redução efetiva dos


custos da ordem de R$ 700.000,00 no primeiro
ano após o desenvolvimento do projeto,
resultado superior ao esperado em função de
aumento de custos com matéria primas e
energia elétrica. Os resultados foram apurados
pela Controladoria e os cálculos efetuados
encontram-se no Relatório Técnico RTC 1345.

FIM
Anexo
Anexo A
A
Anexo I

Relevância do problema para empresa

1. De acordo com a formulação estratégica da empresa, um dos principais


objetivos para o ano corrente é o crescimento de Market Share.
Para alcançar este objetivo, torna-se necessário que a Diretoria Industrial
aumente a produtividade da fábrica, de forma a atender a demanda que
deverá ser ampliada. Como o Índice de Refugos influi diretamente na
produtividade, é de fundamental importância a redução deste índice.

2. Além disso, avaliando os problemas crônicos observados na fábrica,


observou-se que o elevado nível do Índice de Refugos gerou perdas
financeiras elevadas, oriundas das perdas nas linhas da fábrica, assim
como da insatisfação de alguns clientes por causa dos atrasos nas entregas
e qualidade do produto.
Anexo
Anexo A
A
Anexo II

Confiabilidade dos dados – Consistência

A confiabilidade dos dados é garantida por meio da análise da


consistência do índice de refugo mensal. Isto é feito pelo setor de
Qualidade, que dentre diversas análises, confronta o índice de refugo
diário com o peso total das peças transferidas diariamente para a área de
eliminação de peças refugadas.

Os resultados destas análises não estão apresentados neste anexo, mas


estão disponíveis para consulta os dados dos últimos 12 meses na pasta
DLAQ-132 do setor de qualidade.
Anexo
Anexo A
A
Anexo II - A

Confiabilidade dos dados – Sistemas de medição

A confiabilidade dos dados do índice de refugo também é garantida por


meio da avaliação dos sistemas de medição das características dos
produtos finais que, caso apresentem valores fora das faixas especificadas,
geram os refugos que são o objeto de investigação neste projeto.
Como são muitos os tipos de produtos, e em cada um são medidas
várias características (qualitativas e quantitativas), em cada mês a empresa
realiza a avaliação do sistema de medição num esquema de rodízio. Este
esquema consiste em avaliar mensalmente um determinado número de
características de alguns produtos. Esta avaliação é feita de forma que ao
fim de um período de 12 meses todas as características de todos os tipos de
produtos são avaliados.
Os resultados destas análises não estão apresentados neste anexo, mas
estão disponíveis para consulta os dados dos últimos 12 meses na pasta
DLAQ-142 do setor de qualidade.
Anexo
Anexo A
A
Anexo III

Histórico do refugo de peças de porcelana


Formação de uma equipe
para atacar o problema
9000

8000

7000
Refugos

6000

5000
Resultados!
4000

3000

2000
Month j f m a m j j a s o n d

O refugo apresentou no segundo semestre forte tendência de crescimento,


apresentando nos últimos 4 meses valores superiores a 43.000 peças. Nos
últimos 6 meses a média mensal foi de 43.512 peças perdidas.
Embora o trabalho de melhoria executado no início do ano tenha obtido bons
resultados, ou seja, uma queda imediata no refugo de peças, estes não foram
sustentáveis ao longo do tempo.
Anexo
Anexo A
A
Anexo IV

Histórico do volume produção de peças de porcelana

502000

501000
Produção

500000

499000

498000
Month j a s o n d j f m a m j

O volume de produção mensal do último ano mantém-se em torno de 1.000.000


peças/mês com pequena variação (desvio padrão de 690 peças).
Anexo
Anexo A
A
Anexo V

Pesquisando o benchmark

Para definição do valor de redução do índice de refugo a ser alcançado, foi


realizada a pesquisa do benchmark (melhor prática) envolvendo algumas
empresas do setor. Nesta pesquisa foi identificada como benchmark uma
empresa parceira, onde pode-se levantar as seguintes informações:

• Foi identificado que o volume de produção do benchmark era similar ao da


empresa.
• Neste caso, considerando os dados dos últimos 6 meses, foi observado um
índice médio de refugo de 2.500 peças/mês.
Anexo
Anexo A
A
Anexo VI

Definição do valor da meta


Considerando somente os dados dos últimos 6 meses, a empresa apresentou
um índice médio de refugo de 43.512 peças/mês. De posse deste valor, e do
benchmark, é possível calcular a lacuna:

43.512 – 2.500 (benchmark) = 41.012


Considerando a lacuna identificada, é possível estabelecer um valor para a
meta (50% da lacuna):
41.012
43.512 − = 23.006
2
Assim, a meta será reduzir o refugo médio mensal de 43.512 peças/mês para
23.006 peças/mês, que percentualmente representa uma redução de:

⎡ 23.006 ⎤
100 − ⎢ ×100⎥ = 47,1%
⎣ 43.512 ⎦
Anexo
Anexo A
A
Anexo VII

Perdas financeiras geradas pela ocorrência do problema


Para calcular o retorno econômico do projeto, foram consideradas as perdas
econômicas médias mensais referentes aos seguintes pontos:
1 - Perdas de matéria-prima R$ 34.995,40
2 - Horas extras para garantir volume realizado por vendas R$ 15.102,30
3 - Multas por atraso nas entregas R$ 2.987,50
4 - Perdas de materiais indiretos R$ 4.785,70
5 - Consumo extra de água e energia elétrica R$ 2.103,20
6 - Custo com eliminação de peças refugadas R$ 8.523,20

Total -------------------------------------------------------------------------- R$ 68.497,30


A perda econômica média mensal é de aproximadamente 68 mil reais.
Anexo
Anexo A
A
Anexo VIII

Levantamento do retorno esperado com o desenvolvimento do projeto


Considerando-se que a redução percentual do índice de refugo refletirá na
eliminação da necessidade de horas, consumo de água e energia extras, além em
uma redução proporcional nas perdas econômicas referentes aos outros pontos
levantados, as perdas econômicas poderão ser reduzidas em:

Redução com horas extras: R$ 15.102,30


Redução de consumo extra de água e energia: R$ 2.103,20
Redução das demais perdas: 0,47 x R$ 51.291,80=R$ 24.107,15
Total: R$ 41.312,65

Anualizando, R$ 41.312,65 x 12 = R$ 495.751,80/ano (em redução de perdas!).

Outros resultados (não mensuráveis financeiramente) ligados ao problema:


- Melhoria na qualidade dos produtos;
- Imagem da empresa junto aos clientes – entrega no prazo e respeito ao
contrato de fornecimento de produtos;
- Imagem junto a sociedade – redução na geração de rejeitos industriais;
- Motivação da equipe.
Anexo
Anexo A
A
Anexo IX

Desdobramento do índice de refugo por linha de produtos

100
40000
80
30000

Percent
Count

60

20000
40

10000 20

0 0

ro ic
Defect Ou ass
Cl

Count 42554 958


Percent 97,8 2,2
Cum % 97,8 100,0
Anexo
Anexo A
A
Anexo X

Desdobramento do índice de refugo por família de produtos

100
40000

80
30000

Percent
Count

60
20000
40

10000
20

0 0

s s rs
ato ara les he
Defect Pr Xíc Bu Ot

Count 40172 1404 553 425


Percent 94,4 3,3 1,3 1,0
Cum % 94,4 97,7 99,0 100,0
Anexo
Anexo A
A
Anexo XI

Desdobramento do índice de refugo dos tipos de pratos


40000 100

80
30000

Percent
Count

60
20000
40

10000
20

0 0

pa so rs
Defect So Ra he
Ot

Count 25830 14020 321


Percent 64,3 34,9 0,8
Cum % 64,3 99,2 100,0
Anexo
Anexo A
A
Anexo XII

Desdobramento do índice de refugo dos pratos de sopa


100

20000 80

Percent
Count

60

10000 40

20

0 0
rda eio
a bo anus
d a
Defect ra M nc
ssu d e Tri
sp
e rca
E Ma
Count 17203 7904 723
Percent 66,6 30,6 2,8
Cum % 66,6 97,2 100,0
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIII

Desdobramento do índice de refugo dos pratos rasos

14000 100

12000
80
10000

Percent
Count

8000 60

6000 40
4000
20
2000

0 0
eio
a nus
Defect nca eM
Tri d
rca
Ma
Count 13487 532
Percent 96,2 3,8
Cum % 96,2 100,0
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIV
Diagrama de árvore final para o índice de refugo

Refugo Linha produtos Família Produto Tipo de defeito

Pratos Sopa Espessura


40.172 25.830 17.203
94,4% 64,3% 66,6%
Ouro
42.554 Marca de
Xícaras manuseio
97,8% 7.904
1.404
30,6%
3,3%
Total Trinca
43.512 723
peças/mês Bules
553 2,8%
1,3%

Classic Raso Trinca


958 Outros 14.020 13.487
2,2% 425 34,9% 96,2%
1,0%
Marca de
manuseio
532
3,8%
Anexo
Anexo A
A
Anexo XV

Análise das variações da espessura da borda


dos pratos de sopa da linha Ouro

ƒ Para realizar a análise das variações foram coletados amostras de

pratos de sopa a cada 2 horas de produção durante 2,5 dias (a produção

é realizada em três turnos). Em cada prato foi avaliada a medida da

espessura da borda.
Anexo
Anexo A
A
Anexo XV

Análise das variações da espessura da borda


dos pratos de sopa da linha Ouro
Carta de controle X

5,0

4,9
Pode-se observar que a espessura
4,8

4,7
da borda apresenta variação
Espessura

4,6
devida somente a causas comuns
4,5 de variação.
4,4

4,3

4,2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Carta de controle AM

0,4

0,4

0,3
Amplitudes móveis

0,3

0,2

0,2

0,1

0,1

0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Anexo
Anexo A
A
Anexo XVI

Histograma da espessura da borda – prato de sopa

LSL Target USL


Process Data
USL 5,50000
LSE=5,5 Within
Target 5,00000
LIE=4,5
LSL 4,50000 Overall
Mean 4,69923
Média=4,69
Sample N 120
Desvio padrão=0,1474
StDev (Within) 0,147577
StDev (Overall) 0,147410

Potential (Within) Capability


Cp 1,13
CPU 1,81
CPL 0,45
Cpk 0,45
4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6
Cpm 0,50

Overall Capability Observed Performance Exp. "Within" Performance Exp. "Overall" Performance
Pp 1,13 % < LSL 6,67 % < LSL 8,85 % < LSL 8,83
PPU 1,81 % > USL 0,00 % > USL 0,00 % > USL 0,00
PPL
Observando0,45
o histograma
% Total
e as6,67
medidas descritivas,
% Total 8,85
conclui-se
% Total
que a 8,83
Ppkvariação está
0,45 aceitável com relação às especificações, entretanto a média da

espessura da borda dos pratos de sopa está deslocada do valor nominal.


Anexo
Anexo A
A
Anexo XVII

4- Determinação do índice de Prioridade (P = C + F +A)

Problemas específicos C F A P

Índice de refugo de pratos de sopa devido


5 3 5 13 1º
à espessura da borda fora da especificação

Índice de refugo de pratos de sopa devido 3º


1 1 5 7
à presença de marca de manuseio

Índice de refugo de pratos rasos devido à


3 2 3 8 2º
presença de trinca
Anexo
Anexo A
A
Anexo XVIII
Peso do prato Peso do prato
Dureza
Espessura da borda Espessura da
Comprimento
Diâmetro do prato borda
Peso
Extrusão Moldagem Pré-secagem
Tarugo Prato moldado Prato
pré-seco
X:Tamanho do corte X:Operador X:Tempo
X:Umidade da massa X:Pressão X:Umidade do ar
X:Qtde. de água na massa X:Calibre X:Temperatura
X:Composição da massa X:Tipo de fôrma

Peso do prato Espessura da borda


Espessura da borda Planicidade
Secagem Trinca
Usinagem
Prato usinado Prato

X:Operador X:Temperatura
X:Velocidade de rotação X:Ciclo de secagem
do torno X:Umidade da peça
X:Freqüência de
calibração do torno
X:Umidade da peça
X:Defeitos superficiais
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIX

Avaliação da adequabilidade dos níveis atuais dos prováveis fatores causais

Para verificar quais dos possíveis fatores causais vêm realmente gerando o problema de

deslocamento da média da espessura da borda dos pratos, foi feito um levantamento de

dados onde foram registrados os valores observados para cada um dos fatores causais

durante um período de aproximadamente 2 semanas de produção.

Com base nos dados levantados foram avaliados os níveis atuais dos fatores causais

através da avaliação do atendimento às especificações técnicas de cada um através de

histogramas e medidas descritivas.


Anexo
Anexo A
A
Anexo XIX
Valor
1- Tamanho do corte LIE nominal LSE

Especificações técnicas: 9 ± 1 cm
Atendimento às especificações:
Analisando o histograma, observa-se que o
tamanho do corte está com a média
deslocada do valor nominal. É possível então
que este fator causal esteja gerando o 4 5 6 7 8 9 10 11 12
problema de deslocamento da média da Média = 8,067
espessura da borda dos pratos.

2- Umidade da massa LIE Valor nominal LSE


Especificações técnicas: 15 ± 3%
Atendimento às especificações:
Analisando o histograma, observa-se que o
umidade da massa está com a média
deslocada do valor nominal. É possível então
que este fator causal esteja gerando o 12 13 14 15 16 17 18 19
problema de deslocamento da média da Média = 15,87
espessura da borda dos pratos.
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIX

3- Velocidade de rotação do torno LIE Valor nominal LSE

Especificações técnicas: 65 ± 7 rpm


Atendimento às especificações:
Analisando o histograma, observa-se que a
velocidade de rotação do torno está com a
média deslocada do valor nominal. É
possível então que este fator causal esteja 58 60 62 64 66 68 70 72
gerando o problema de deslocamento da Média = 67,8
média da espessura da borda dos pratos.

4- Temperatura de pré-secagem LIE Valor nominal LSE

Especificações técnicas: 200 ± 10 o


Atendimento às especificações:
Analisando o histograma, observa-se que a
temperatura de pré-secagem possui média
bem próxima do valor nominal. Esta análise
190 195 200 205 210
indica que este não deve ser o fator casal
gerador do problema de deslocamento da Média = 199,8
média da espessura da borda dos pratos.
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIX

8
5- Freqüência de calibração do torno
7

Especificações técnicas: Máximo de 80h 6

Frequency
5
Atendimento às especificações: 4

3
Analisando o histograma, observa-se que
2
freqüência de calibração durante o período o
1
período de coleta de dados não atendeu em 0
momento algum ao limite máximo. É possível 80 92 94 96 98 100 102 104 106
então que este fator causal esteja gerando o
Horas em operação entre 2 calibrações
problema de deslocamento da média da
espessura da borda dos pratos. Média = 97,47
Anexo
Anexo A
A
Anexo XIX-A

Conclusão das análises dos níveis atuais dos possíveis fatores causais

1. Os fatores tamanho do corte, umidade da massa e velocidade de rotação do torno


encontram-se com média deslocada com relação ao valor nominal.

2. O fator temperatura de pré-secagem encontra-se com média centrada no valor


nominal. Portanto será descartado como possível fator causal gerador do problema.

3. O fator freqüência de calibração encontra-se com a média deslocada (bem superior ao


valor nominal).
Anexo
Anexo A
A
Anexo XX
Plano de ação

O que Por que Quem Onde Quando Como


Efetuar calibração
Calibrar o torno a cada 80 horas O torno descalibra após Na célula de
Carlos 25/ fevereiro de acordo com o
em operação 80 horas em operação usinagem
POP 834
Realizar inspeções periódicas, a Para garantir o
Na célula de Realizando
cada 15 dias, no processo de cumprimento da Fausto 25/ fevereiro
usinagem auditoria
calibração do torno freqüência de calibração
Alterar PTP-0034 modificando Este é o nível Fazendo revisão
apropriado segundo Na célula de dos textos dos
especificações técnicas do Antônio 01/março
extrusão
tamanho do corte para 8,46 ± 1 experimento realizado PTP’s
Compra de dispositivo de ajuste O fator causal Fazendo cotação
Fornecedores de
de umidade da massa dos apresenta interação com no mínimo 3
Edson dispositivos de 20/fevereiro
tarugos significativa com o fator fornecedores
controle
tamanho do corte
Realizar treinamento com A umidade tem efeito Programando
operadores das masseiras para sobre o resultado de treinamento de 4
esclarecimento quanto à espessura que é um Na célula de horas com a
Antônio 20/fevereiro
necessidade de controle de problema crítico preparo da massa apresentação do
parâmetros críticos de processo projeto
(umidade da massa). desenvolvido
Realizar treinamento com A velocidade média Programando
operadores dos tornos para atualmente utilizada treinamento de 4
esclarecimento quanto à está deslocada (acima) Na célula de horas com a
Marcos 20/fevereiro
necessidade de controle de em relação a VN usinagem apresentação do
parâmetros críticos de processo projeto
(velocidade do torno). desenvolvido
Anexo
Anexo A
A
Anexo XXI
Verificação do atingimento das metas específicas
Meta específica 1: Meta específica 2:
Reduzir em 79,4% o índice de refugo de Reduzir em 77% o índice de refugo de
pratos de sopa da linha Ouro devido à pratos rasos da linha Ouro devido à
espessura da borda fora da especificação presença de trincas até junho deste
até junho deste ano. ano.
19000
15000

14000

Início do
Refugos

10000
Início do
projeto projeto

Refugos
9000
Meta = Meta =
5000 3.544 3.102
4000

Month j a s o n d j f m a m j Month j a s o n d j f m a m j

É claro observar através dos gráficos a queda acentuada do índice de refugos em


cada problema específico a partir do mês de março, período após a implementação
das ações do projeto.
Anexo
Anexo A
A
Anexo XXI
Verificação do atingimento da meta geral

Meta geral

9000

8000

7000
Refugos

6000
Início do
projeto
5000

4000
Meta = 23.006

Month j a s o n d j f m a m j

Em função do atingimento dos resultados em ambas as metas específicas estabelecidas,


a meta geral também foi alcançada.
Anexo
Anexo A
A
Anexo XXII
Verificação da continuidade dos resultados

9000

8000

7000

6000 Início do
Refugos

projeto
5000

Meta = 23.006
4000

3000
Month j a s o n d j f m a m j j a s o n d

Os resultados observados para os últimos 9 meses (período após a implementação


das ações previstas no projeto) demonstram a manutenção dos resultados obtidos.

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