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RESOLVE:
Art. 3º Caso o Banco Central do Brasil considere que determinado arranjo oferece
risco ao normal funcionamento das transações de pagamentos de varejo com base
no parâmetro definido no art. 6º, parágrafo único, inciso VI, da Resolução nº 4.282,
de 2013, decidirá por sua integração ao SPB e oficiará seu instituidor sobre a
decisão.
Parágrafo único. As normas aplicáveis aos arranjos que integram o SPB, inclusive
quanto à eventual necessidade de autorização para que seja instituído, passarão a
se aplicar ao arranjo e a seu instituidor após 30 (trinta) dias, contados da data do
recebimento da comunicação referida no caput, salvo se o Banco Central do Brasil
especificar prazo diverso em sua decisão ou condicionar o início ou a continuidade
das atividades do arranjo à obtenção de autorização.
Art. 4º A fim de permitir a avaliação dos riscos ao normal funcionamento das
transações de pagamentos de varejo, o Banco Central do Brasil poderá determinar
que o instituidor de arranjo não integrante do SPB, nos termos do art. 2º desta
Resolução, preste informações na forma e no prazo definidos na requisição.
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
CAPÍTULO III
Art. 3º O instituidor de arranjo deve ser constituído no País como pessoa jurídica
com objeto social compatível com a instituição de arranjos de pagamento.
c) à segurança da informação;
CAPÍTULO IV
Seção I
Das Modalidades
Art. 8º Quanto ao seu propósito, um arranjo pode ser classificado como de:
Art. 10. Quanto à abrangência territorial, um arranjo pode ser classificado como:
Seção II
Da Participação
Art. 11. As instituições de pagamento, as instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive quando
atuam como subcredenciador, instituição domicílio, prestador de serviço de rede e
demais entidades que executam outras atividades previstas nas modalidades de
participação expressamente estabelecidas no regulamento do arranjo de
pagamento, tornam-se participantes ao aderirem a um arranjo de pagamento.
III - outras, a serem definidas caso a caso pelo Banco Central do Brasil,
considerando a necessidade de promoção da eficiência e da segurança dos serviços
de pagamento prestados no âmbito do arranjo.
Art. 15. O disposto nesta Seção não se aplica às atividades de gestão de moeda
eletrônica, de gestão de conta, de emissão e de credenciamento de instrumento de
pagamento no âmbito de arranjos fechados, que devem ser realizadas
exclusivamente por seu instituidor, por instituições controladas pelo instituidor, por
entidades controladoras do instituidor ou por entidades que possuam o mesmo
controlador que o instituidor do arranjo, desde que:
III - o valor total das transações acumulado nos últimos 12 (doze) meses seja
inferior a R$20.000.000.000,00 (vinte bilhões de reais).
Seção III
Art. 17. O Banco Central do Brasil poderá exigir, a qualquer tempo, a apresentação
de documentos e informações adicionais que julgar necessários, contemplando:
IV - outros documentos que o Banco Central do Brasil julgar necessários para tomar
as decisões relacionadas às autorizações previstas neste Regulamento.
Art. 18. Verificada, a qualquer tempo, falsidade ou omissão nas declarações ou nos
documentos apresentados na instrução dos processos de autorização previstos
nesta Resolução, ou discrepância entre eles e os fatos ou dados apurados, e
considerando a relevância dos fatos omitidos ou distorcidos, tendo por base as
circunstâncias de cada caso e o interesse público, o Banco Central do Brasil poderá
rever a respectiva autorização concedida.
Art. 19. No regulamento de que trata o inciso IV do art. 16 deve constar, de forma
clara e objetiva, a descrição detalhada de todas as regras de funcionamento do
arranjo, contemplando, quando aplicável, as seguintes informações:
f) ao uso da marca; e
II - seja arranjo fechado instituído por instituição autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil nas hipóteses em que essas instituições estejam dispensadas de
autorização para prestação de serviços de pagamento, nos termos do art. 16 da
Resolução BCB nº 80, de 25 de março de 2021; ou
Seção IV
Do Cancelamento da Autorização
Seção V
V - relatórios de auditoria.
Art. 26. A vigilância e a supervisão de arranjos serão exercidas, entre outras formas,
por meio de:
V - inspeções.
Seção VI
Dos Mecanismos de Governança
CAPÍTULO V
d) instituição subcredenciadora;
CAPÍTULO VI
DO GERENCIAMENTO DE RISCOS
Seção I
I - risco de crédito;
II - risco de liquidez;
Art. 36. As informações que comprovem a execução das atividades de que trata
esta Seção devem ser mantidas à disposição do Banco Central do Brasil por pelo
menos 5 (cinco) anos.
Seção II
Da estrutura de monitoramento e auditoria dos participantes
CAPÍTULO VII
DA INTEROPERABILIDADE
V - as informações a que se referem os incisos VIII, IX, XI, XVI, XVII e XIX do art. 19,
aplicadas às relações decorrentes da interoperabilidade.
CAPÍTULO VIII
DA TRANSPARÊNCIA
Art. 41. O processo de iniciação de uma transação de pagamento, por meio de
instrumento de pagamento emitido no âmbito do arranjo de pagamento, deve
identificar claramente aos usuários finais, pagadores e recebedores, o arranjo de
pagamento que está sendo utilizado naquela transação, por meio do uso da marca
ou de outras informações disponíveis.
CAPÍTULO IX
Art. 44. O BR Code é o padrão de QR Code que deve ser utilizado pelos arranjos de
pagamento que ofertem a iniciação de uma transação de pagamento por meio
desse mecanismo.
CAPÍTULO X
Art. 46. Este Capítulo dispõe sobre medidas preventivas, aplicáveis aos instituidores
de arranjos de pagamento integrantes do SPB, com o objetivo de assegurar a
solidez, a eficiência e o regular funcionamento dos arranjos de pagamento.
Parágrafo único. As medidas preventivas serão adotadas por decisão
fundamentada do Banco Central do Brasil, sem prejuízo da aplicação de
penalidades eventualmente incidentes na espécie.
a) gerenciamento de risco;
c) acompanhamento de fraudes;
d) participação no arranjo; ou
II - na promoção da competição;
Art. 48. Presentes uma ou mais das situações indicadas no art. 47, o Banco Central
do Brasil poderá determinar aos instituidores de arranjos de pagamento que
integram o SPB a adoção de uma ou mais das seguintes medidas preventivas,
concomitante ou sucessivamente:
e) modalidades de participação;
Parágrafo único. Além das medidas referidas no caput, o Banco Central do Brasil
poderá, verificada a omissão mencionada no inciso IV do art. 47 comunicar às
instituições participantes do arranjo as alterações do regulamento promovidas pelo
instituidor e outras informações necessárias ao regular funcionamento do arranjo.
IV - o plano deverá ser executado no prazo aprovado pelo Banco Central do Brasil,
não podendo superar 6 (seis) meses, prorrogáveis diante de motivos relevantes, a
critério do Banco Central do Brasil, por no máximo igual período;
CAPÍTULO XI
Art. 53. O Banco Central do Brasil abrirá processo específico para análise do
cancelamento da autorização dos arranjos de pagamento que, na entrada em vigor
desta Resolução, se enquadrarem como não integrantes do SPB em virtude do
disposto no inciso I, alínea “d”, e no inciso II do art. 2º desta Resolução.