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EB50-BT-06.

024

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA

BOLETIM TÉCNICO Nº 24

MATERIAL DE ENGENHARIA

Notícias e Normatização

Edição
2018
EB50-BT-06.024

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO

DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA

BOLETIM TÉCNICO Nº 24

MATERIAL DE ENGENHARIA

Notícias e Normatização

Edição
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
Diretoria de Material de Engenharia

PORTARIA Nº 084-DEC, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018.

Aprova o Boletim Técnico nº 24 – Material


de Engenharia – Notícias e Normatização,
Edição 2018.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, no


uso das atribuições constantes do inciso III, do art. 3º do Regulamento do
Departamento de Engenharia e Construção (R-155), aprovado pela Portaria nº 368, do
Comandante do Exército, de 9 de julho de 2003 e em conformidade com o parágrafo
único do art. 5º, o inciso II do art. 12 e o caput do art. 44, das Instruções Gerais para as
Publicações Padronizadas do Exército (EB 10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art. 1º Aprovar o Boletim Técnico DME nº 24 - Material de Engenharia –


Notícias e Normatização – Edição 2018.

Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex CLAUDIO COSCIA MOURA


Chefe do DEC
FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

NÚMERO DE ATO DE PÁGINAS


DATA
ORDEM APROVAÇÃO AFETADAS
ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO.................................................................................. 1-1

CAPÍTULO II – GENERALIDADES
2.1 RELAÇÃO DE MATÉRIAS PUBLICADAS NOS BOLETINS TÉCNICOS Nº 1 a 23. 2-1
2.2 RELAÇÃO DOS MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR DA CLASSE VI............ 2-10
2.3 FORMAS DE CONTATO COM A DME.............................................................. 2-16

CAPÍTULO III - GRUPOS GERADORES DE ENERGIA


3.1 CLASSIFICAÇÃO.............................................................................................. 3-2
3.2 ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO.................................................... 3-3
3.3 LEVANTAMENTO DE CARGA.......................................................................... 3-4
3.4 CONSIDERAÇÕES NO DIMENSIONAMENTO................................................ 3-5
3.5 DIMENSIONAMENTO....................................................................................... 3-9
3.6 SELEÇÃO DE PESSOAL PARA SERVIÇOS EM ELETRICIDADE.................. 3-17
3.7 SUPRIMENTO................................................................................................... 3-18
3.8 OPERAÇÃO....................................................................................................... 3-18
3.9 MANUTENÇÃO................................................................................................. 3-25

CAPÍTULO IV - EMBARCAÇÃO GUARDIAN


4.1 EMPREGO......................................................................................................... 4-1
4.2 OPERAÇÃO....................................................................................................... 4-1
4.3 MANUTENÇÃO................................................................................................. 4-2
4.4 DOCUMENTAÇÃO............................................................................................ 4-3

CAPÍTULO V - PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL


5.1 EMBARCAÇÃO TÁTICA.................................................................................... 5-1
5.2 MOTORES DE POPA........................................................................................ 5-1
5.3 EMBARCAÇÕES PNEUMÁTICAS.................................................................... 5-1
5.4 SUPORTES FLUTUANTES PNEUMÁTICOS................................................... 5-1
CAPÍTULO VI - A CATALOGAÇÃO
6.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................ 6-1
6.2 A ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CATALOGAÇÃO................................... 6-1
6.3 A OBTENÇÃO DE DADOS PARA CATALOGAÇÃO........................................ 6-3
6.4 RESUMO DO PROCESSO PARA CATALOGAR MEM DA CLASSE VI.......... 6-3
6.5 A GESTÃO A PARTIR DO NSN........................................................................ 6-4

CAPÍTULO VII - FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZAÇÃO DE


RECURSOS
7.1 SISTEMA DE GESTÃO DO MATERIAL CLASSE VI (SGM Cl VI).................... 7-1
7.2 FLUXO DE SUPRIMENTO PELO SGM Cl VI................................................... 7-1
7.3 FLUXO DE SUPRIMENTO A PEDIDO.............................................................. 7-2

ANEXO

TABELA DE LEVANTAMENTO DE CARGAS.............................................. A-1

GLOSSÁRIO
PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................... B-1
PARTE II – TERMOS E DEFINIÇÕES......................................................... B-4

REFERÊNCIAS....................................................................................................... C-1
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1. PALAVRAS DO DIRETOR DE MATERIAL DE ENGENHARIA


"A operacionalidade de uma tropa está intimamente ligada à disponibilidade do
seu material". Com as mesmas palavras que fecharam o Boletim Técnico nº 23, em
2000, quando da extinção da Diretoria de Material de Engenharia (DME), a história é
retomada neste Boletim Técnico nº 24, em uma nova fase de sua existência, mantendo
os mesmos ideais e valores, em busca da disponibilização dos meios adequados para
contribuir com o aprestamento e a prontidão da Força Terrestre. Os boletins técnicos
da Diretoria de Material de Engenharia são publicações destinadas a prestar
informações, normatizar e padronizar procedimentos relativos ao material de
engenharia, especialmente os materiais de emprego militar da classe VI (MEM Cl VI). A
entrega de novas capacidades, ou a renovação das capacidades atuais, com o
emprego de meios modernos, com novas tecnologias que agregam valor ao
desempenho, a partir dos conceitos doutrinários estabelecidos e bem compreendidos,
constitui o negócio da DME. A partir desta premissa, inicia-se esta nova fase.
O Decreto nº 9.317, de 20 de março de 2018, oficializou a criação da Diretoria
de Material de Engenharia (DME). A mesma DME havia sido criada em 1915 e extinta
em 2000, enquanto era integrante do Departamento de Material Bélico, no contexto de
transformação e modernização da estrutura organizacional do sistema logístico por que
passou o Exército Brasileiro. Após longo período sem a existência da DME, com uma
natural e progressiva degradação do conhecimento e da cultura institucional na gestão
dos MEM Cl VI, destacou-se a necessidade de retomada da capacidade de gestão
destes meios. Parte importante do trabalho foi realizada, inicialmente, na Assessoria 3
do próprio DEC. A recriação da DME foi, então, decidida e o Núcleo da DME foi ativado
com a Portaria nº 1251 do Comandante do Exército, de 9 de setembro de 2015. Nesta
nova fase de sua existência, a DME é subordinada, como Órgão de Apoio Setorial, ao
Departamento de Engenharia e Construção. A Diretoria é, atualmente, o órgão técnico-
normativo encarregado da logística de todo MEM Cl VI do Exército Brasileiro. Todo
este esforço decorre de estudos conduzidos no âmbito do, então, Projeto Estruturante
Novo Sistema de Engenharia (PENSE), hoje denominado Programa Estratégico do
Exército Sistema de Engenharia, mantendo a sigla PENSE.
A retomada da cultura institucional da manutenção dos MEM Cl VI é um dos
desafios que a DME se propõe a conquistar. Os meios existentes estão distribuídos em
todas as OM do Exército, de Engenharia ou não, em maior ou menor quantidade. Cabe
lembrar que, desde a bússola existente em cada reserva de material, passando por
artigos como grupos geradores de campanha, embarcações táticas e motores de popa,
até os grandes equipamentos de engenharia e os meios de pontes, de maior porte, há
uma enorme variedade de MEM Cl VI, com 216 itens distribuídos em 14 famílias. A
atenção da DME está orientada ao estudo e aquisição de meios modernos e à
manutenção dos meios existentes, de forma a contribuir com a operacionalidade da
Força. Tal esforço, já iniciado, terá valor se os Comandantes e Estados-Maiores das
OM compreenderem o objetivo a ser alcançado e contribuírem no planejamento e na
execução da manutenção, na disponibilização do máximo de MEM Cl VI que os
recursos permitirem, no adestramento de seus operadores e na elevação e

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manutenção da operacionalidade de suas OM.


Para um melhor entendimento da história da Diretoria de Material de
Engenharia e dos meios que gerencia, recomenda-se, fortemente, a leitura das
"Palavras do Diretor de Material de Engenharia", inseridas na abertura do Boletim
Técnico (Bol Tec) nº 23, de 2000, matéria enriquecedora e muito elucidativa sobre o
tema. Ressalta-se que as vias eletrônicas de todos os Boletins Técnicos já elaborados
foram inseridas na nova página eletrônica da DME, http://intranet.dme.eb.mil.br/
(Acesso via EbCorp), e disponibilizadas ao público, seja como resgate histórico, seja
porque a maior parte de seus artigos técnicos continua válida. Os Bol Tec podem e
devem ser livremente consultados.
Ao longo da existência da DME, a edição dos Bol Tec tem sido um canal de
comunicação do órgão técnico normativo com as OM detentoras e usuárias dos MEM
Cl VI. Esta forma de difusão de informações técnicas julgadas úteis e relevantes, seja
para a manutenção de meios, seja para a gestão de sua disponibilidade, seja para a
administração de recursos, continua aberta e ativa. A Diretoria, da mesma forma,
continua à disposição dos usuários para, pelos canais normais de comunicação,
receber críticas, sugestões e informações que agreguem valor ao Sistema de
Engenharia do Exército, particularmente à gestão do material de engenharia. A
intenção é que o boletim técnico não seja, apenas, uma revista colocada à disposição
da leitura de visitantes e leitores eventuais interessados. Deseja-se que os boletins
técnicos, a cada edição, transformem-se em livros de cabeceira dos que lidam com
MEM Cl VI e que sejam utilizados como fonte de consulta técnica, administrativa,
logística e de gestores.
Nesta edição, que marca a retomada desta tradicional e importante fonte de
consulta e de comunicação, foram selecionados como assuntos mais relevantes, por
serem a preocupação atual de muitas OM e da própria DME, como órgão gestor dos
MEM Cl VI, os Grupos Geradores; a Embarcação Guardian; a Padronização de
Material; a Cadeia de Descentralização de Recursos pela DME; e a Catalogação de
Material de Engenharia. Boa leitura.

Brasília, DF, 20 de novembro de 2018.

Gen Div ANDRÉ LUIZ SILVEIRA


Diretor de Material de Engenharia

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CAPÍTULO II
GENERALIDADES

2. GENERALIDADES

2.1 RELAÇÃO DE MATÉRIAS PUBLICADAS NOS BOLETINS TÉCNICOS Nº 1 a 23


BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
SUPRIMENTOBússola Portátil de Campanha 13/86 71
BÚSSOLA Recuperação de Bússolas Marca SILVA 06/81 31
MANUTENÇÃO
INDIVIDUAL Recuperação de Bússolas 16/89 53
DIVERSOS Nomenclatura de Bússolas 04/81 17
CABO DE AÇO EMPREGO Informações 20/93 50
TRATOR DE Manutenção do Material Rodante de Tratores e
13/86 40
ESTEIRAS Esteiras
CARREGADEIRA Prevenção contra Acidentes no Uso de
13/86 18
S/RODAS Carregadeiras S/Rodas
Emprego de Guindaste MUNCK ou Similar 04/81 92
GUINDASTE Liberação do Emprego dos Guindastes DIME 02/80 55
Repotenciamento do Guindaste QUICK-WAY 01/79 87
Aquisição e distribuição de Pneus, Câmaras de Ar e
PNEU E CÂMARA Baterias para Eqp Eng 03/81 17
DE AR DE EQP
Recuperação de Pneus de Eqp de Eng 14/87 50
ENG
Tabela de pneus para equipamentos de engenharia 23/00 34
TRATOR
Informações Técnicas do Trator Multiuso BOBCAT 22/99 16
MULTIUSO
LIVRO REGISTRO
EQUIPAMENTO Livro Registro de Eqp Eng 02/80 28
DE EQP ENG
DE
Eqp Pesado Eng Mnt 05/81 15
CONSTRUÇÃO
Características e Utilização de Retroescavadeira 04/81 85
Jogo de Ferramentas p/Mnt de 3º Esc de Eqp Eng
15/88 31
Nr 1 - B Log
Jogo de Ferramentas p/Mnt de 3º Esc de Eqp Eng
15/88 36
Nr 2 - Cia E Cmb e Nr 3 - 3º B E Cmb
Mnt de 3º Esc de Eqp Pesado 15/88 45
DIVERSOS Cuidados com Material Rodante do Eqp de Eng 16/89 52
Ficha Cadastro de Eqp 02/80 26
Tabela de baterias para equipamentos de
23/00 38
engenharia
Tabela de Lubrificantes para equipamentos de
23/00 40
engenharia
Quadro de manutenção para equipamentos pesados
23/00 67
e a manutenção preventiva
Catálogo dos Componentes da Talha-Guincho
CATALOGAÇÃO 08/83 44
CONJUNTO TALHA TIRFOR
GUINCHO Talha-Guincho TIRFOR 03/81 119
SUPRIMENTO
Talha-Guincho TIRFOR I/II 01/79 89/97

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BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catalogação do Conjunto Detector de Minas-
08/83 51
CATALOGAÇÃO AN/PRS-3 A1
Catálogo do Detector de Minas DM -1000 08/83 95
DETECTOR DE
Detector de Minas DM-1000-Procedimentos e
MINAS 16/89 53
responsabilidades
EMPREGO
Detector de Minas-AN/PRS -3D (Substituição de
05/81 55
Fonte)
EQP DE Equipamento de Destruição Nº 1 CS-5-43825-01 14/87 38
EMPREGO
DESTRUIÇÃO Equipamento de destruição 23/00 96
Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-I 02/80 31
DE FIBRA Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-II 02/80 33
Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-III 02/80 34
PNEUMÁTICO DE Tabela de Características(C5-34) 01/79 82
ASSALTO Instrução para Montagem e Desmontagem 03/81 111
Instruções p/Mnt dos Botes Tipo Bombard-Comando 03/81 58
BOTE
Botes Pneumáticos-Representantes 16/89 51
PNEUMÁTICO DE Instruções Relativas ao Bote ZEPHIR 404 M 03/81 113
RECONHECIMENT Operação e Manutenção -Bote ZEPHIR 404 M 16/89 66
O Instruções Relativas ao Bote ZEPHIR S 60Zm 03/81 117
Manutenção dos Botes Pneumáticos Tipo
01/79 22
BOMBARD
Catálogo de Embarcação de Manobra da Pnt M4T6-
08/83 65/77
I/II
Outras Embarcações-Tabela de Características (C3-
CATALOGAÇÃO 01/79 84
34)
Código de Dotação (CODOT) e Catalogação do
22/99 51
Material de Eng
Controle de Distribuição de Embarcações 18/91 55
CONTROLE
Tabela de Classificação de Outras Embarcações 04/81 19
Hélices-Tipos e Estudo 21/95 35
EMPREGO
EMBARCAÇÃO Embarcação de Manobra 01/79 81
Embarcações Equipadas com Motores de Centro
03/81 45
Marítimo
Embarcações Equipadas com Motores de Centro
MANUTENÇÃO 03/81 30
Marítimo
Remendos em Botes e Tanques de Armazenamento
07/82 49
de Água
Normas para classificação, registro e identificação
NORMA das embarcações do Exército Brasileiro-Port Nr 23/00 58
027/DMB, de 20 Nov 00
Lancha Leve de Comando (LL-2) Manutenção
14/87 52
Orgânica
LANCHA LEVE MANUTENÇÃO
Lancha Leve de Comando (LL-2) Instrução de
14/87 69
Operação

2-2
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BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catalogação de Suprimento CS 5-4-4610 Eqp de An
13/86 53
Água UM-1
Catálogo do Eqp de Análise de Água MU-1 CS 5-4-
09/83 40
4160-06-I
EQUIPAMENTO Catálogo do Eqp de Análise de Água MU-1 CS 5-4-
CATALOGAÇÃO 09/83 45
DE 4160-06-II
ANÁLISE Catálogo do Eqp Transportável de Purificação de
08/83 103
DE Água Mod 8EB
ÁGUA Catálogo do Eqp de Purificação e Tratamento de
08/83 81
Água 7 VT
Eqp de Análise de Água 01/79 105
EMPREGO Eqp de Análise de Água 03/81 109
Eqp de Purificação MU-1 - Composto de Cloro e PH 01/79 106
Catálogo de Suprimento do Eqp de Purificação e
08/83 118
Tratamento de Água Modelo 7 VT- Complemento
Catálogo do Eqp Transportável de Purificação de
08/83 103
Água Mod 8EB
Catálogo do Eqp de Purificação e Tratamento de
08/83 81
Água 7 VT
EQUIPAMENTO Eqp de Purificação de Água Modelo 7VT 02/80 57
SUPRIMENTO
DE Filtro de Diatomácea do Eqp de Purificação de Água 14/87 70
PURIFICAÇÃO Normas e Padrões de Potabilidade 04/81 97
DE Produtos Químicos para Teste e Purificação de
ÁGUA 10/84 74
Água-Tabela de Qualidade
Produtos Químicos p/Testes, Tratamento e
13/86 67
Purificação de Água-Lista c/Preço
Purificador de Água Individual (PWP) 19/92 59
Adaptação nos Tanques Reservatórios do Eqp de
MANUTENÇAO 22/99 43
Purificação de Água 7 VR
EMPREGO Motor Yanmar, modelo NG-137, eixo horizontal 23/00 42
Produtos Químicos para Testes e Purificação de
PROD QUÍMICOS 10/84 74
Água
P/ EMPREGO EM EMPREGO
Produtos Químicos p/Testes, Tratamento e
PURIF. DE ÁGUA 13/86 67
Purificação de Água - Lista de Preço
Equipamento de Levantamento Topográfico Nº 6-CS
EQP LEVE CATALOGAÇÃO 14/87 22
5-46675-17
TOPO GERAL
DIVERSOS Mnt de 5º Esc de Teodolidos 15/88 54
EQP DE
CATALOGAÇÃO Catálogo de Equipamento de Jato de Areia 08/83 99
JATO DE AREIA
Equipamento de Mergulhador Autônomo CS 5-
CATALOGAÇÃO 14/87 31
44240-42
Atividade Especial de Mergulho 20/93 67
EQP DE Equipamento de Mergulhador -I 07/82 87
MERGULHADOR Equipamento de Mergulhador -II 07/82 89
AUTÔNOMO EMPREGO Equipamento de Mergulhador -III 07/82 106
Equipamento de Mergulhador -IV 07/82 109
Equipamento de Mergulhador Autônomo -
04/81 9
Fabricação Nacional

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BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
EPQ DE
EMPREGO Soldagem de Alumínio 20/93 69
SOLDAGEM
EQP DE ILUM.
CATALOGAÇÃO Catálogo de Equipamento de Iluminação Elétrica 15/88 23
ELÉTRICA
Manutenção do Eqp de Iluminação Elétrica Nº 3 18/91 49
Modificador do Regulador de Grupo Eletrogênio 14/87 53
Gestão de Grupo Eletrogênio 15/88 45
Geradores Tipo "ATE-BURSHIESS (NEGRINI)" 10/84 71
GRUPO
Geradores - Sv Diários de Mnt Prev 03/81 35
ELETROGÊNIO P/ MANUTENÇÃO
ILUMINAÇÃO EM Modificação do Gerador Negrini 11/84 77
CAMPANHA Operação de Geradores Tipo "ATE-BURSHIESS
06/81 27
(NEGRINI)"
Panes dos Quadros de Controle dos Geradores
08/83 32
NEGRINI
EMPREGO Informações Técnicas Gerais dos Geradores 22/99 7
LANTERNA Lanternas Elétricas 18/91 53
INFORMAÇÃO
ELÉTRICA Lanternas Militares-Características 12/85 17
MOTOSSERRA EMPREGO Motosserra- Operação e Manutenção 16/89 59
Erros mais Comuns na Operação e Manutenção 19/91 45
Motores de Popa 03/81 37
Recuperação de Motores de Popa Antigos 15/88 54
Representantes de Motores de Popa 15/88 49
Utilização de Motores de Popa de Rabeta Longa 15/89 74
Manutenção de Motores de Popa 2T 01/79 25
Motores de Popa-Distribuição 16/89 46
Manutenção de Motores de Popa 16/89 54
Manutenção e Operação de Motores de Popa 03/81 19
Adaptador para Motor de Popa 07/72 117
Motores de Popa -Regras e Práticas de Emprego 12/85 29
Componentes de Motores de Popa 17/90 35
Suporte de Motor de Popa da Portada Leve 19/92 56
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa I 20/93 39
MOTOR DE POPA MANUTENÇÃO Óleo Lubrificantes para Motores de Popa II 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa III 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa IV 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa a 2Tempos 20/93 41
Óleo Lubrificantes para Eqp Eng 20/93 41
Cuidados de Operação e Manutenção 21/95 17
Atualização de Cadastros de Firmas 21/95 19
Soluções Paliativas para Disponibilizar Motores de
22/99 45
Popa
Mudança dos motores de popa Johnson - 40 HP
SJ40RCLA rabeta longa para rabeta curta e vice- 23/00 64
versa
Quadro de manutenção para motores de popa e a
23/00 67
manutenção preventiva
Caixa de ferramentas para manutenção de motor de
23/00 74
popa

2-4
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BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo de Passadeira de Alumínio 06/81 170
CATALOGAÇÃO
Catálogo de Passadeira Mod 1938 16/89 152
Características das Passadeiras 01/79 80
PASSADEIRA
FLUTUANTE Passadeira Flutuante de Alumínio - Operação e
OPERAÇÃO E 16/89 73
Manutenção
MANUTENÇÃO
Passadeira de Alumínio Utilizada como Ponte
06/81 43
Suspensa
CATALOGAÇÃO Catálogo da Ponte Fita de Uniflote 07/82 61
Tratamento de Peças de Madeira da Eq Pnt - Uso
07/82 55
do produto Jimo-Cupim
Mnt de Mat de Pnt 01/79 19
MANUTENÇÃO
Mnt de Mat de Pnt 08/83 35
Mnt de Pranchões das Eq de Pnt 01/79 21
Mnt de Uniflotes 06/81 24
Quadro de Possibilidade em Pnt e Prtd 01/79 66
Características das Pnt Flutuantes e Fixas do
01/79 55
Cavalete de Equipagem
Dotação de Material da Eq de Pnt Flutuante 01/79 61
Equipagem de Ponte-Mudança de Nomenclatura 01/79 65
Classificação das Pnt Biapoiadas de Equipagem 01/79 57
Conectores para Pnt Fixa 01/79 47
Material de Eng-Restrição ao Emprego de Cavaletes 13/86 22
Pnt de Fita Uniflote -Classe 30 a 50 09/83 61
Pnt Fita I 05/81 33
PONTES
Pnt Fita II 05/81 39
Pnt Flutuante Dobrável -Modelo Alemão 10/84 57
Pnt Tipo Fita Construída com Material Uniflote 01/79 45
EMPREGO Pontes Fixas I-Nomenclatura 06/81 54
Pontes Fixas II- Superestrutura 06/81 57
Pontes Fixas III- Infra-estrutura 06/81 79
Pontes Fixas IV-Ligações Estruturais 06/81 114
Transporte de Material de Ponte I 01/79 27
Transporte de Material de Ponte II 01/79 28
Transporte de Embarcação de Man da Eq M4T6 04/81 72
Segurança nas Man de Pontagem 01/79 107
Fabricação de Suportes Flutuantes (Parecer Nº 007-
13/86 19
S/1-DME, de 09 Abr 85)
Ponte Leve 13/86 57
Ponte Leve 18/91 57
Orientação Doutrinária para o Emp Pnt Lançada por
06/81 41
Vtr Bld

2-5
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BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo do Conjunto de Mtg de Pilares da Pnt
05/81 90
BAILEY M2 sobre Suporte Fixo
Catálogo de Acessórios da Ponte Bailey M2 sobre
05/81 81
Suporte Fixo
Catálogo de Acessórios e Ferramentas da Ponte
05/81 69
Bailey M1
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
05/81 94
Sup Flu I
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
CATALOGAÇÃO 05/81 100
Sup Flu II
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
05/81 75
Sup Fixo
Catálogo de Ferramentas da Ponte Bailey M2 S/
05/81 87
Sup Fixo
Catálogo de Ferramentas da Ponte Bailey M2 S/
05/81 110
Sup Flu
PONTE BAILEY Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M1 05/81 64
Catálogo de Acessórios da Pnt Bailey M2 s/ Sup Flu 05/81 105
DIVERSOS Macaco de Catraca da Ponte BAILEY-Manutenção 15/88 46
Eqp de Manutenção de Material de Pnt BAILEY 04/81 45
MANUTENÇÃO Manutenção de Pontes BAILEY 02/80 30
Macaco de Catraca 20 Ton da Ponte BAILEY 15/88 46
Expansão das Possibilidades das Eq de Pnt BAILEY 03/81 100
Ponte Bailey M2 S/ Sup Flu (caso especial) 03/81 88
Ponte BAILEY Flutuante 01/79 43
Ponte BAILEY -Combinação de travessa de origem
03/81 101
diversa
EMPREGO Ponte Bailey M2 -Pedestal de Rampa 10/84 67
Ponte de Painéis tipo BAILEY, montada sobre Sup
10/84 68
Fixos/Flu
Ponte tipo BAILEY 01/79 42
O Problema das Flexas nas Pontes BAILEY 01/79 48
Ponte Compact 200-Informações Técnicas 22/99 30
Catálogos das Ferramentas B4A1 06/81 165
Catálogo de Componentes da B4A1 06/81 155
CATALOGAÇÃO Catálogo do Conjunto Transportador da Ponte B4A1 06/81 165
Equipamento de Mnt do Material de Pnt B4A1 06/81 161
Equipamento de Mnt do Material de Pnt B4A1 04/81 45
Ponte B4A1-Recuperação 09/83 37
Manutenção dos Suportes da Equipagem de Pnt
01/79 20
B4A1
MANUTENÇÃO
Manutenção dos Suportes Flu da Equipagem de Pnt
01/79 19
B4A1
Ponte B4A1-Manutenção 11/84 69
PONTE B4A1
Alargamento da Ponte B4A1 01/79 41
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
04/81 61
Cavalete B4A1
Liberação do Emprego dos Reboques da Eq Pnt
02/80 47
B4A1/A2
EMPREGO Origem e Evolução da Ponte B4A1 e sua
06/81 52
Transformação B4A2
Ponte B4A1/A2-Manutenção de Suportes Flutuantes 11/84 68
Ponte B4A1/A2 -Suportes Flutuantes - Recuperação 11/84 70
Possibilidades das Eq Pnt M4T6 e B4A1 01/79 60
Transporte da Ponte B4A1-Alargada (B4A2) 01/79 29

2-6
EB50-BT-06.024

BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
RIBBON BRIDGE 01/79 53
PONTE RIBBON EMPREGO
Equipagem RIBBON BRIDGE 19/92 37
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
07/82 72
B4A2 I
CATALOGAÇÃO
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
07/82 78
B4A2 II
Guarda do Material Miúdo da Eq Pnt B4A2 03/81 62
Manutenção da Eq Pnt B4A2 06/81 40
Ponte B4A1/A2-Manutenção 11/84 68
Eqp de Manutenção de Material de Pnt B4A2 04/81 45
MANUTENÇÃO
Manutenção dos Suportes Flu da Pnt B4A2 01/79 19
Ponte B4A2- Recuperação 09/83 37
PONTE B4A2
Mnt dos Suportes da Pnt B4A2 03/81 55
Recuperação dos Suportes Flu da Pnt B4A2 03/81 56
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
04/81 61
Cavalete B4A1
Lançamento do Cavalete Universal B4A2/M4T6 04/81 81
Liberação do Emprego dos Reboques da Eq Pnt
EMPREGO 02/80 47
B4A1/A2
Origem e Evolução da Ponte B4A1 e sua
06/81 52
Transformação B4A2
Transporte da Ponte B4A1 Alargada (B4A2) 01/79 29
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
09/83 39
M4T6 II
Catálogo da Embarcação de Manobra da Ponte
08/83 65
M4T6 I
Catálogo da Embarcação de Manobra da Ponte
08/83 77
CATALOGAÇÃO M4T6 II
Catálogo de Ferramentas da Ponte M4T6- I e II 06/81 143 / 148
Catálogo de Componentes da Ponte M4T6- I 06/81 117
Catálogo de Componentes da Ponte M4T6- II 06/81 124
Catálogo dos Acessórios da Ponte M4T6- I 06/81 132
Catálogo dos Acessórios da Ponte M4T6- II 06/81 140
Instrução para Reparação dos MP da Ponte M4T6-I 06/81 28
Instrução para Reparação dos MP da Ponte M4T6-II 06/81 30
Aproveitamento da Eq M4T6 em Pontes de Média
09/83 51
Cpcd(Estudo)
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
PONTE M4T6 04/81 61
Cavalete B4A1
Carregamento e Selagem de Flutuador Inteiro M4T6
c/Utilização do Eqp Mecânico-Guincho-Munck- 11/84 49
Tadano
Construção da Ponte M4T6 11/84 45
EMPREGO Instrução Técnica- Ponte M4T6 11/84 73
Lançamento do Cavalete Universal B4A2/M4T6 04/81 81
Montagem da Ponte M4T6 por Suportes Sucessivos-
08/83 120
I
Montagem da Ponte M4T6 por Suportes Sucessivos-
08/83 132
II
Possibilidades das Eq Pnt M4T6 01/79 60
Pnt M4T6 01/79 53
Ponte Biapoiada da M4T6 - Lançada sobre Cabo de
13/86 62
Aço
Reparação de Suportes da Ponte M4T6 05/81 29

2-7
EB50-BT-06.024

BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo de Acessórios da Portada Leve 06/81 177
Catálogo da Portada de Infantaria 05/81 61
Catálogo da Portada Leve CS-5-454-2001 16/89 25
CATALOGAÇÃO Catálogo do Conjunto Transportador da Prtd Mod
06/81 168
Infantaria
Quadro de Possibilidades em Pontes e Portadas 01/79 66
Catálogo de Componentes da Portada Leve 06/81 173
Características de Portadas 01/79 79
Instrução para o Transporte da Portada Leve 17/90 43
Portada B4A2 05/81 47
PORTADA Portada Improvisada da Botes Pneumáticos M6 03/81 104
OPERAÇÃO
Portada de Apoio à Infantaria - I/II 01/79 75
Portada Leve 14/87 62
Portada Leve - Descrição do Material, Operação e
15/88 55
Transporte
Processo Desenvolvido para Mtg da Prtd B4A2-Tipo
17/90 43
PESADA B4A2 II (6 Sup Flu)
Rampa da Portada Pesada B4A2 09/83 83
Rampa da Portada Pesada B4A2 18/91 57
Solução para a Substituição dos Roletes Originais
PESADA KRUPP 22/99 44
do Módulo de Lançamento
Rede Modular de Camuflagem 11/84 81
Rede Modular de Camuflagem-Manutenção
14/87 49
Orgânica
Rede Modular de Camuflagem-Manutenção 11/84 81
Camuflagem I - Conceitos Básicos 04/81 21
Camuflagem II - Uso de Redes Modulares de
04/81 24
4,60x4,60 m
Camuflagem III-Extrato da Doutrina de Camuflagem
04/81 25
do Exército Americano
Camuflagem IV - Utilização das Redes Modulares
04/81 28
MANUTENÇÃO Nacionais
REDE DE
Camuflagem V - Emprego das Redes Modulares
CAMUFLAGEM 04/81 36
Nacionais
Manutenção das Redes de Camuflagem (I) 20/93 40
Manutenção das Redes de Camuflagem (II) 20/93 40
Redes de Camuflagem 01/79 103
Redes de Camuflagem-Cuidados Especiais 18/91 45
Redes de Camuflagem-Montagem de Telheiros 03/81 123
Redes de Camuflagem-Padronização e Dotação 10/84 53
Redes de Camuflagem-Recomendação sobre
19/92 37
Emprego
Catálogo da Rede de Camuflagem Modular de
CATALOGAÇÃO 08/83 41
4,60x4,60 m
Salva-vidas 14/87 66
SALVA-VIDAS MANUTENÇÃO
Salva-vidas - Instrução de Uso e Manutenção 14/87 49

2-8
EB50-BT-06.024

BOL TEC
ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Sist de Tração de Rbq 01/79 38
Sist de Classificação de Vtr - I 01/79 67
Sist de Classificação de Vtr - II 01/79 71
Topografia 01/79 109
A Mentalidade de Mnt 02/80 21
Quadro de Possibilidades em Meios de Transp C Ag 04/81 59
Fibras de Vidro 02/80 59
Tratamento Químico de Peças de Madeira 03/81 54
Macaco Webley - Instr p/ Montagem, Desmontagem
05/81 24
e Mnt
Pré-tratamento p/Proteção c/Oxidação 06/81 23
Etiqueta de Lubrificação 07/82 52
Transportador e Lançador de Dormentes 07/82 125
Informativo sobre Corrosão 10/84 39
Nomenclatura de Mat Eng Onerosa 11/84 19
Sup Excedentes 11/84 32
Aderência da Pintura 11/84 39
Manuseio, Transp e Armazenamento de Materiais 11/84 39
Processo de Pintura por Pistola 11/84 42
Explosivo e Destruições - A Eletricidade Ext e seus
Possíveis Efeitos sobre o Circuito Elétrico de 12/85 15
DIVERSOS
Acionamento de Cargas
(Emprego, Normas, Manutenção, etc) Operações Privativas dos Esc Mnt Eng 12/85 31
Mnt dos Motores Agrale - 1º e 2º Escalões 13/86 44
Princípios Básicos de Soldagem 14/87 44
Navegação 16/89 42
Pasta de Camuflagem 16/89 49
Guia p/Inspeção do Serviço de Engenharia 18/91 19
Campo de instrução para desminagem F3 e mina de
instrução antipessoas l F3, para treinamento de 23/00 19
desminagem
Mina de ação horizontal anticarro ( Min AH AC ) 23/00 32
Instrumento e testes para medidas de
23/00 46
trafegabilidade
Normas para pintura de materiais de engenharia do
23/00 54
Exército Brasileiro-Port Nr 028/DMB, de 22 Nov 00
Placa reforçadora de solo de alumínio 23/00 76
Locação ou prestação de serviços por material de
23/00 79
engenharia com geração de receitas
Conjunto de desenho 23/00 81
Conjunto de sapador 23/00 86
Sistema de posicionamento global, para orientação
23/00 91
(GPS)
Conjuntos de perícia nº 01 e nº 03 23/00 94
Evolução histórica da arma de engenharia 23,00 102

2-9
EB50-BT-06.024

2.2 RELAÇÃO DOS MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR DA CLASSE VI


O Estado-Maior do Exército (EME) é o responsável por relacionar, mediante
portaria, todos os materiais de emprego militar (MEM) passíveis de constarem em
Quadros de Dotação de Material (QDM) e em Quadros de Dotação de Material Previsto
(QDMP). A portaria vigente no ano de 2018 é a de nº 007-EME, de 16 de fevereiro de
2016, que estabeleceu os seguintes itens da Classe VI – Engenharia e Cartografia:
Topografia, Cartografia e Geodésia

Descrição do Material
Baliza para Topografia

Base de Centragem Forçada


Base Nivelante

Bastão para Topografia


Bipé para Bastão

Bússola Individual
Computador Robustecido para Reambulação

Conjunto de Rastreamento Satelital para Geodésia


Digitalizador Cartográfico

Ecobatímetro
Estação Fotogramétrica Digital

Estação Total
FAMÍLIA 30
Imageador Tridimensional Terrestre

Impressora de Grande Formato


Mira para Topografia

Nível de Cantoneira
Nível de Precisão

Prancheta Digital Robustecida para Reambulação


Prisma para Topografia

Rastreador Satelital para Navegação (GPS)


Sapata para Mira

Sistema Móvel de Escaneamento para Mapeamento Terrestre


Trena

Trena Digital a Laser


Tripé para Bastão

Tripé Universal para Topografia e Geodésia


Detecção de Minas

Descrição do Material
Bastão de Sondagem
FAMÍLIA 31 Conjunto de Demarcação de Campos de Minas

Detector de Metais
Detector de Metais Subaquático

Detector de Minas

2-10
EB50-BT-06.024

Disfarce

FAMÍLIA 32 Descrição do Material

Rede de Camuflagem Modular


Equipamento Leve

Descrição do Material

Compressor de Ar Sobre Rodas

Equipamento Combinado de Perfuração, Demolição e Percussão

FAMÍLIA 33 Equipamento de Solda a Arco Voltaico Sobre Rodas

Equipamento de Solda para Duralumínio

Equipamento para Jateamento Abrasivo

Motobomba

Motosserra
Geradores e Equipamentos de Iluminação

Descrição do Material

Conjunto de Iluminação Elétrica

Gerador de Campanha (abaixo de 4 KVA)


FAMÍLIA 34 Gerador de Campanha (acima de 15 KVA)

Gerador de Campanha (de 4 a 15 KVA)

Gerador para Alimentação de Equipamento de Comunicações, Eletrônica e Informática

Torre de Iluminação
Suprimento de Água

Descrição do Material

Equipamento de Análise de Água

Equipamento de Purificação de Água

FAMÍLIA 35 Estação de Tratamento de Água (ETA)

Purificador de Água Individual

Purificador de Água para Grupo

Purificador de Água para Pelotão

Reservatório Flexível para Água


Equipamento de Construção

Descrição do Material

Alisadora de Concreto

Bate-Estacas
FAMÍLIA 36
Betoneira

Caldeira de Asfalto

Carregadeira

Compactador Estático

2-11
EB50-BT-06.024

Compactador Sobre Rodas

Compactador Vibratório

Deflectômetro de Impacto

Demarcador de Faixas Sobre Rodas

Distribuidor de Asfalto

Dosador de Material

Enxada Rotativa

Equipamento para Teste de Asfalto

Equipamento para Teste de Solo

Escavadeira Hidráulica

Espalhador de Agregados

Extrusora de Concreto

Fresadora de Asfalto

Grade de Disco

Guindaste Autopropulsado

Imageador de Pavimento Georreferenciado

Máquina de Cortar Asfalto

Martelete Pneumático

Mesa Vibratória
FAMÍLIA 36
Motoniveladora

Motoscraper

Pavimentadora de Asfalto

Pavimentadora de Concreto

Perfuratriz Sobre Rodas

Placa Vibratória

Recicladora de Asfalto

Retroescavadeira

Rolo Compactador

Rompedor Hidráulico

Texturizador de Concreto

Trator Polivalente

Trator Sobre Esteiras de Grande Potência

Trator Sobre Esteiras de Média Potência

Trator Sobre Esteiras de Pequena Potência

Trator Sobre Pneus de Grande Potência

Trator Sobre Pneus de Média Potência

Trator Sobre Pneus de Pequena Potência

Usina de Asfalto

2-12
EB50-BT-06.024

Usina de Concreto

Usina de Lama Asfáltica (ULA)

Usina de Solos

FAMÍLIA 36 Usina Pavimentadora de Microrrevestimento (Móvel)

Vassoura Mecânica

Vibrador de Imersão

Vibro Acabadora para Asfalto


Transposição de Brechas e Cursos D'água

Descrição do Material

Câmera Fotográfica Subaquática

Compressor de Ar de Alta Pressão para Equipamento de Mergulhador Autônomo

Conjunto de Ferramentas Hidráulicas Subaquáticas

Conjunto de Içamento de Cargas Subaquáticas

Conjunto de Tubos para Transposição de Brechas

Embarcação de Manobra

Embarcação Pneumática de Assalto

Embarcação Pneumática de Reconhecimento

Equipamento de Mergulhador Autônomo

Equipamento de Mergulho Autônomo de Circuito Semifechado

Equipamento de Mergulho de Circuito Fechado

Equipamento de Mergulho Dependente Leve

Equipamento de Mergulho Dependente Pesado


FAMÍLIA 38
Equipamento Individual para Mergulho Autônomo de Circuito Aberto

Material de Salvamento Subaquático

Motor de Popa

Passadeira de Assalto Fixa e Flutuante

Passadeira Flutuante (Equipagem)

Ponte de Pequenas Brechas

Ponte Fixa (Equipagem)

Ponte Fixa Rápida (Lançada por Viatura)

Ponte Flutuante (Equipagem)

Portada Leve

Portada Pesada

Salva-Vidas Tipo Colete

Sistema Anfíbio de Ponte ou Portada

Tábua de Navegação Subaquática

Veículo de Propulsão para Mergulhador

2-13
EB50-BT-06.024

Embarcações

CODOT

Embarcação Base de Grupo

Embarcação Base de Pelotão

Embarcação de Assalto e Escolta

Embarcação de Saúde

Embarcação Empurrador-rebocador
FAMÍLIA 40 Embarcação Leve de Comando

Embarcação Leve Individual

Embarcação Logística de Manutenção

Embarcação Patrulha de Esquadra

Embarcação Patrulha de Grupo

Embarcação Tipo Balsa

Embarcação Transporte de Carga

Embarcação Transporte de Pessoal


Destruição

Dispositivo para Abertura de Brechas em Campos Minados

Dispositivo para Abertura de Trilhas em Campos Minados


FAMÍLIA 41 Equipamento de Destruição

Equipamento de Identificação, Neutralização e Destruição de Engenhos Explosivos (Robô


Antibomba)
Explosor (Kit)
Ferrovia

Aparelho de Medição da Via Permanente de Ferrovia

Auto de Linha e Automotriz

Bitoladeira de Dormentes

Carro de Controle

Carro de Linha Reversível

Esmerilhadeira de Jacaré

Ferramentas Manuais de Montagem e Manutenção de Via Permanente de Ferrovia


FAMÍLIA 42
Furadeira de Dormentes

Furadeira de Trilhos

Grade para Desvios e Linhas Auxiliares

Limpador de Lastros ou Desguarnecedora

Locomotiva

Macaco de Linha

Niveladora-Socadora de Lastro Ferroviário

Pórtico para Descarga de Dormentes

2-14
EB50-BT-06.024

Regulador de Lastro

Socadora Manual Pneumática de Lastro

Tirefonadeira

Trocador de Dormentes

FAMÍLIA 42 Vagão Carga

Vagão de Apoio

Vagão Gôndola

Vagão Madrinha

Vagão Plataforma
Manutenção Classe VI

Descrição do Material

Conjunto de Ferramentas para Manutenção de 3º Escalão de Equipamento de Engenharia

Conjunto de Ferramentas para Manutenção de 4º Escalão de Equipamento de Engenharia


FAMÍLIA 46 Conjunto de Ferramentas para Manutenção de 4º Escalão de Motor de Popa

Conjunto de Lubrificação Sobre Rodas Autopropulsado

Conjunto de Sapador

Conjunto de Teste para Grupo Gerador

Equipamento para Reparação de Botes


Diversos - Classe VI

Descrição do Material

Cadernal

Conjunto Complementar de Posto de Bloqueio e Controle de Estradas

Conjunto de Ferramentas e Acessórios para Perfuração

Equipamento para Perfuração de Rocha Autopropulsado

Equipamento para Teste de Trafegabilidade de Solo

FAMÍLIA 47 Medidor Eletrônico de Umidade de Solo

Perfuratriz para Abertura de Poços Artesianos

Plataforma Pantográfica Sobre Rodas Autopropulsada

Radar de Penetração de Solo (GPR)

Reforçador de Solos

Talha

Tesoura Hidráulica Combinada

Usina de Britagem

2-15
EB50-BT-06.024

2.3 FORMAS DE CONTATO COM A DME

a) Endereço: Quartel-General do Exército, Bloco B, 2º Andar, Setor Militar Urbano,


Brasília - DF CEP: 70630-901
b) Telefones:
Subdiretor: (61) 3415-6039, RITEx: 860-6039;
Seção Técnica: (61) 3415-5077, RITEx: 860-5077;
Suprimento, Operação e Manutenção: (61) 3415-6637, RITEx: 860-6637;
Controle de Material: (61) 3415-6132, RITEx: 860-6132;
Desfazimento: (61) 3415-4500, RITEx: 860-4500;
Catalogação: (61) 3415-6132, RITEx: 860-6132.
c) E-mail: dme@dec.eb.mil.br
d) Intranet: intranet.dme.eb.mil.br (acesso via EbCorp)
e) Web: www.dme.eb.mil.br

2-16
EB50-BT-06.024

CAPÍTULO III
GRUPOS GERADORES DE ENERGIA

3. GRUPOS GERADORES DE ENERGIA


Os grupos geradores são equipamentos que fornecem energia elétrica a
determinada demanda. Com ampla aplicação nas áreas administrativas e operacionais,
atendem a uma grande diversidade de instalações militares e atividades de campanha.
A Figura 1 mostra uma unidade de geração (motor de arranque, gerador
elétrico, quadro de comando, escapamento dos gases de exaustão, ventilador, tanque
de óleo bateria e base), normalmente denominada grupo gerador, de larga utilização
em atividades militares.

Figura 1: Exemplo de grupo gerador de pequeno porte


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

Cada uma das aplicações dos geradores requer uma análise das cargas a
serem atendidas, das características do ambiente, da frequência de utilização, da
capacidade de operação e manutenção para melhor dimensionamento do
equipamento. Devido a diferenças significativas, no que tange à diversidade de
demanda, deve ser considerada a demanda média e máxima da instalação, a corrente
máxima na partida de equipamentos, o tempo de transição entre a fonte principal e a
secundária, o tempo de aplicação e sua confiabilidade, o que gera vasta gama de
modelos e potências disponíveis no mercado.
A potência nominal requerida do grupo gerador resulta do somatório das
cargas da instalação. Todavia, fatores de ajuste podem ser considerados para evitar o
superdimensionamento, como fator de demanda, fator de simultaneidade, fator de
utilização, além de considerar a corrente de partida de motores e o possível aumento
de carga futuro. Esta ação de análise da demanda caracteriza o correto
dimensionamento do grupo gerador.

3-1
EB50-BT-06.024

Para a seleção adequada do equipamento, além da potência, alguns pontos


devem ser levantados. A criticidade da carga, se o grupo gerador será instalado ao ar
livre ou em ambiente fechado, o espaço útil para alocação, a necessidade de
movimentação do equipamento, se existe disponibilidade de combustível e água de
refrigeração, o nível de ruído admissível e a temperatura ambiente. Além disso, a
escolha do equipamento adequado deve ser feita não apenas com base em requisitos
técnicos, mas também com base em considerações econômicas, levando em
consideração o tempo de uso esperado devido a períodos de inatividade dos grupos
geradores. Segurança, prevenção, continuidade de fornecimento e requisitos legais são
elementos que também devem ser considerados para justificar economicamente a
instalação de um grupo gerador.
A principal finalidade deste capítulo é normatizar os procedimentos a serem
tomados por todas as OM do Exército para realizarem a solicitação de fornecimento de
geradores de energia.
O Boletim Técnico nº 22 da DME, de 1999, apresenta informações técnicas
gerais sobre geradores de energia, constituindo fonte de consulta complementar ao
presente Boletim.

3.1 CLASSIFICAÇÃO
Os grupos geradores, em aplicações militares, são classificados da seguinte
forma:
f) Quanto ao emprego:
1) Geradores fixos: São assim denominados devido à imobilidade da instalação
que atende, como hospital militar. Podem atender vários tipos de carga, como
iluminação de emergência, energia de backup, sistemas de incêndio, etc; e
2) Geradores de campanha: São caracterizados pela mobilidade. Atendem
demandas militares de atividade específicas, geralmente em áreas remotas,
isoladas da rede pública de fornecimento de eletricidade. Utilizados para
abastecer tropa desdobrada (incluindo a Expedicionária ou em Missão de Paz),
instalação temporária, equipamentos de comunicações e hospital de campanha.
g) Quanto ao porte:
Classificação Potência Aparente
Pequeno porte ܵ ൑ ͳͷܸ݇‫ܣ‬
Médio porte ͳͷܸ݇‫ ܣ‬൏ ܵ ൑ ͳͲͲܸ݇‫ܣ‬
Grande porte ܵ ൐ ͳͲͲܸ݇‫ܣ‬
Tabela 1: Classificação quando ao porte do grupo gerador

3-2
EB50-BT-06.024

3.2 ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO


O grupo gerador consiste em um motor (máquina primária) e um gerador
elétrico. No entanto, é conveniente considerar o motor e o gerador como sistemas
separados. Individualmente, cada um possui características únicas, mas, como um
sistema, essas qualidades têm um impacto significativo no desempenho e no
dimensionamento do sistema de grupos geradores.
Existem diferentes tipos de máquinas primárias utilizadas na geração de
energia elétrica. O motor a diesel é bastante utilizado por ter grande disponibilidade no
mercado. Basicamente é um motor a combustão interna que utiliza elevadas taxas de
compressão para assegurar a queima do combustível introduzido após a compressão
do ar. O funcionamento dos motores a óleo diesel é explicado através da análise do
denominado ciclo diesel. Nesse caso, o ar é comprimido a uma pressão e temperatura
até atingir a condição de inflamar o combustível que é injetado na câmara ao final do
tempo de compressão.
Uma vez que o motor é acoplado mecanicamente ao gerador elétrico, este é
acionado e fornece potência elétrica em seus terminais de saída. A potência elétrica
fornecida pelo gerador elétrico é diretamente proporcional à potência do motor.
Os grupos geradores têm o motor primário e o gerador elétrico acoplados ao
mesmo eixo e contam com equipamentos auxiliares. Dependendo do tipo de grupo
gerador, podem ser painéis de controle, tanques, radiadores, circuitos de lubrificação,
de combustível e de água, equipamentos de controle de tensão e frequência, sistema
de transferência e proteções contra sobrecarga e curtos-circuitos. A Figura 2 mostra o
esquema simplificado de um grupo gerador que a entrada é combustível no motor e a
saída é potência elétrica em kVA fornecida geralmente em tensão de 127/220 V.

Figura 2: Esquema simplificado de Grupo Gerador

3-3
EB50-BT-06.024

3.3 LEVANTAMENTO DE CARGA


O primeiro passo para a seleção de um grupo gerador é efetuar levantamento
da carga instalada na unidade militar. Somam-se as potências em Watts (W) de todos
os equipamentos que se deseja alimentar como lâmpadas, eletrodomésticos,
equipamentos profissionais, aparelhos de aquecimento e ar condicionado, motores e
demais cargas a serem atendidas. Este levantamento objetiva fazer um estudo com
precisão sobre qual grupo gerador é adequado para atender a demanda. Por isso, faz-
se necessário que o profissional responsável pelo levantamento da carga da
organização militar seja qualificado. Este contará com o auxílio da tabela de
levantamento de cargas do Anexo A que discrimina as cargas, suas potências e
características, além de perguntas sobre a instalação a ser atendida.
Primeiramente, o profissional deverá responder, na Tabela do Anexo A, uma
série de perguntas que são relevantes para a identificação das características do
modelo adequado à demanda local, que são:
- Localização;
- Emprego do grupo gerador;
- Finalidade da instalação a ser atendida;
- Tipo de carga;
- Ambiente do serviço;
- Regime de operação pretendido;
- Riscos envolvidos no caso de uma interrupção do fornecimento de energia por
defeito no equipamento;
- O grupo gerador é a única fonte de energia elétrica;
- Existe fornecimento contínuo de energia da concessionária de energia elétrica;
- Existe fornecimento com interrupções frequentes. Qual a frequência de
interrupção. Qual período médio que a instalação fica sem fornecimento;
- O ambiente de instalação requer limitação de emissão de ruído;
- Existe disponibilidade contínua de combustível para aquisição no local de
aplicação;
- Existe previsão para aumento da carga já existente; e
- Observações relevantes.
O segundo passo é identificar e listar as cargas a serem atendidas pelo grupo
gerador com suas respectivas potências1.
O levantamento deverá ser feito em duas partes:
a) Cargas convencionais: As cargas da instalação que não demandam elevada
corrente de partida em relação à corrente nominal, como pontos de iluminação,
pontos de tomada, aquecedores de água, equipamentos de ar-condicionado de
uso individual, etc; e

1
Sabe-se que a potência pode ser dada em kVA (Potência Aparente) ou em kW (Potência Ativa). Sendo
assim, caso seja dado em kVA, o fator de potência deverá ser considerado. Assim, todo o somatório se
dará em kW (Potência Ativa).

3-4
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b) Cargas especiais: As cargas da instalação que demandam elevada corrente


de partida, em relação à nominal, como motores, bombas d’água, equipamentos
de ar-condicionado centrais e outros equipamentos que demandarão uma análise
mais detalhada em relação ao comportamento de demanda ao longo do tempo,
como equipamentos de solda, aparelhos de raio X, nobreaks, inversores de
frequência, etc.
Três aspectos relevantes devem ser considerados no levantamento:
1) Os aparelhos com previsão de serem adquiridos e instalados futuramente
devem também entrar no cálculo;
2) Não devem ser incluídos no cálculo aparelhos reserva; e
3) Quando o militar dispuser de dados de placa dos equipamentos, devem ser
desconsiderados valores tabelados.
Essas perguntas, juntamente com o levantamento das cargas, auxiliam a
unidade requisitante na especificação técnica. Além disso, irá auxiliar a identificar a real
potência para atender a demanda. Isso evitará que o grupo gerador seja superestimado
e trabalhe com demanda aquém da capacidade nominal prevista.

3.4 CONSIDERAÇÕES NO DIMENSIONAMENTO


Uma vez levantadas as características da instalação e a potência instalada, o
responsável pela aquisição irá avaliar tecnicamente o grupo gerador adequado à
demanda.
Sabe-se que o grupo gerador deve atender a potência máxima aparente
medida em kVA. No entanto, o dimensionamento de um grupo gerador não se resume
somente em somar todas as cargas e chegar a uma potência instalada. É necessário
entender como é a utilização dessas cargas ao longo do dia, pois não necessariamente
todas as cargas serão acionadas ao mesmo tempo, além disso, é necessário entender
o pico de corrente elétrica na partida de alguns equipamentos como motores elétricos.
Para isso, serão apresentados alguns fatores que podem ser considerados no
dimensionamento.
Esses fatores normalmente são apresentados pela concessionaria de energia
elétrica que varia em cada região. Os valores encontrados como resultado do cálculo
de demanda são um guia inicial, pois cada caso deve ser analisado individualmente e
sempre deve ser tomado o cuidado para não subdimensionar o grupo gerador.

a) Fator de Demanda
Seria fácil para a organização militar determinar a potência máxima nas
instalações se assumisse que todos os equipamentos fossem ligados
simultaneamente. Porém apenas uma fração desses equipamentos é ligada ao mesmo
tempo. O Fator de Demanda fornece uma indicação da porcentagem da carga total de
um consumidor que está conectado no instante em que ocorre a demanda máxima. Em
resumo, é a relação entre sua demanda máxima, no intervalo de tempo considerado, e
a carga instalada total do elemento considerado. A Tabela 2 fornece os fatores de
demanda para cada grupamento de motores e operação independente. E a Tabela 3
fornece os fatores de demanda para iluminação e tomadas.

3-5
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Exemplo 1: Demanda de iluminação e tomada de um Hospital de Campanha com 32 leitos, sendo


cada leito com 4 pontos de iluminação de 100 W e 3 tomadas de 600 W.

Cálculo de Carga Instalada:


Carga de Iluminação: 32 x 4 pontos de iluminação de 100W; ‘–ƒŽǣͳʹͺšͳͲͲ ൌ ͳʹǤͺͲͲ
Carga de Tomadas: 32 x 3 tomadas de 600 W; ‘–ƒŽǣͻ͸š͸ͲͲ ൌ ͷ͹Ǥ͸ͲͲ
Potência Instalada de iluminação e tomada dos leitos; ‘–ƒŽǣ͹ͲǡͶ

Considerando o fator de demanda da Tabela 3 temos:


‘•’‹–ƒ‹•‡•‡‡ŽŠƒ–‡•ǣͶͲΨ’ƒ”ƒ‘•’”‹‡‹”‘•ͷͲǢ ʹͲΨ’ƒ”ƒ‘“—‡‡š ‡†‡”
ͷͲǡͲܹ݇‫Ͳݔ‬ǡͶ ൌ ʹͲǡͲܹ݇
ʹͲǡͶܹ݇‫Ͳݔ‬ǡʹ ൌ Ͷǡͳܹ݇

Sendo assim, a demanda a ser considerada é de 24,1 kW.

Tabela 2: Fator de Demanda de motores em operação


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

Tabela 3: Fatores de demanda para iluminação e tomadas


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

3-6
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b) Fator de Simultaneidade
Este fator também evita que o grupo gerador seja superdimensionado, pois
considera que um grupo semelhante de equipamentos não necessariamente vai
funcionar todos ao mesmo tempo. É a relação entre a demanda máxima do grupo de
aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo. Sendo
assim, a carga instalada desse grupo de equipamentos semelhantes será multiplicada
por um fator de simultaneidade.
A Tabela 4 fornece os fatores de simultaneidade para diferentes potências de
motores em agrupamentos e outros aparelhos.
Exemplo 2: Demanda de 4 motores de 5 cv / II polos / 220v.

Cálculo de potência instalada nominal:


Dados desse motor na Tabela 9: ‫ܫ‬ே ൌ ͳ͵ǡ͹‫ܣ‬
Potência Aparente de 1 motor: ܵேభ ൌ  ξ͵‫ܫݔܸݔ‬ே ൌ  ξ͵‫͵ͳݔͲʹʹݔ‬ǡ͹ ൌ ͷǤʹʹͲǡͶܸ‫ܣ‬
Potência Aparente de 4 motores ܵேర ൌ Ͷ‫ܵݔ‬ேభ ൌ Ͷ‫ݔ‬ͷǤʹʹͲǡͶ ൌ ʹͲǤͺͺͳǡ͸ܸ‫ܣ‬
Considerando o fator de simultaneidade para 4motores de 5 cv, da Tabela 4 temos: ௌ ൌ Ͳǡͺ
ܵே ൌ ʹͲǤͺͺͳǡ͸‫Ͳݔ‬ǡͺ
Onde,
ܵேభ ൌ ‫ݐ݋݌‬²݊ܿ݅ܽ݊‫;ݎ݋ݐ݋݉ͳܽݎܽ݌݁ݐ݊݁ݎܽ݌݈ܽܽ݊݅݉݋‬
ܵேర ൌ ‫ݐ݋݌‬²݊ܿ݅ܽ݊‫ܽݎܽ݌݁ݐ݊݁ݎܽ݌݈ܽܽ݊݅݉݋‬Ͷ݉‫;ݏ݁ݎ݋ݐ݋‬
ௌ ൌ ݂ܽ‫݁݀ܽ݀݅݁݊ܽݐ݈ݑ݉݅ݏ݁݀ݎ݋ݐ‬.

Sendo assim, a demanda a ser considerada é de ͳ͸Ǥ͹Ͳͷǡ͵, ou seja, 80% da potência instalada de
motores.

Tabela 4: Fator de Simultaneidade


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

3-7
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c) Fator de Utilização
É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para
se obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de utilização. O fator
de utilização de um sistema, num determinado período de tempo, é a relação entre
demanda máxima do sistema e sua capacidade.
A Tabela 5 fornece os fatores de utilização dos principais equipamentos
utilizados nas instalações elétricas industriais. Na falta de dados mais precisos pode
ser adotado um fator de utilização igual a 0,75 para motores, enquanto para aparelhos
de iluminação, ar condicionado e aquecimento o fator de utilização deve ser unitário.

Tabela 5: Fator de Utilização


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

d) Corrente de Partida
Os motores elétricos, na partida, solicitam da rede de alimentação correntes
maiores do que em regime permanente de funcionamento, podendo atingir de 6 a 10
vezes a sua corrente nominal. Isso se deve ao torque inicial demandado até atingir a
velocidade nominal. A consequência é que o sistema demanda uma alta potência na
partida e todo sistema de alimentação é dimensionado para suprir essa demanda, que
pode durar alguns segundos. Sendo assim, ao dimensionar um grupo gerador para um
motor elétrico, o cálculo da potência demandada deverá considerar essa corrente de
partida.
Em motores elétricos, a relação entre corrente de partida ሺ‫ܫ‬௉ ሻ e corrente
nominal ሺ‫ܫ‬ே ሻ pode ser encontrada na plaqueta de identificação com seguinte relação:
ࡵࡼ
ࡵࡺ
Caso não seja possível identificar a relação ࡵࡼ Τࡵࡺ , os motores elétricos têm
tabelas do fabricante que apresentam valores para cada potência dos motores, como
exemplo tem-se as Tabela 9 e Tabela 10. Vale ressaltar que estes são valores médios
e podem variar, em faixas estreitas, para cada fabricante, dependendo de sua
tecnologia e projeto construtivo.

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3.5 DIMENSIONAMENTO
Para dimensionar um grupo gerador para atender cargas variáveis, de tipo e
potência, devem-se observar as seguintes instruções:
- Somar todas as cargas convencionais, dadas em kW;
- Somar todas as cargas especiais, lembrando-se de considerar o fator de
potência, caso necessário; e
- Determinar a corrente de partida do maior motor da instalação.
É aconselhável que o gerador seja dimensionado para uma potência nominal
de 10% acima dos valores da soma das cargas convencionais e cargas especiais (para
valores, de cargas especiais, inferiores a 20% da carga total).
A partida do maior motor não deve provocar no gerador uma queda de tensão
superior a 20%.
O cálculo da demanda provável da unidade militar, necessário para o
dimensionamento do grupo gerador, deve ser analisado caso a caso, devido ao
comportamento particular de cada grupo de cargas. Contudo, é conveniente sugerir o
cálculo para grupos geradores fixos e grupos geradores de campanha:
a) Dimensionamento de grupos geradores para alimentar instalações (fixas ou
temporárias)
Tendo em vista que instalações fixas tendem a ter um comportamento regular
no consumo de energia elétrica ao longo do dia, onde a demanda máxima é sempre
menor que a potência instalada, é pertinente o uso dos fatores de demanda, fator de
simultaneidade e fator de utilização. O cálculo pode ser dado pelo somatório:

۲ ൌ‫܉‬൅‫܊‬൅‫܋‬൅‫܌‬

Onde:
a = demanda, em kVA, das potências para iluminação e tomadas, ajustada conforme
Tabela 3;
b = demanda, em kVA, de todos os aparelhos de aquecimento e condicionamento de ar
(chuveiros, aquecedores, fornos, fogões, aparelhos individuais de ar condicionado etc.),
calculada conforme Tabela 6 e Tabela 7;
c = demanda, em kVA, dos motores, calculadas de acordo com Tabela 9 e Tabela 10,
ajustadas de acordo com Tabela 4 e Tabela 5, caso necessário;
d = demanda, em kVA, das máquinas de solda a transformador e aparelhos de Raios
X, conforme indicados a seguir:
- 100% da potência, em kVA, da maior máquina de solda somada a 100% do
maior aparelho de Raios X;
- mais 70% da potência, em kVA, da segunda maior máquina de solda somada a
70% do segundo maior aparelho de Raios X;
- mais 50% da potência, em kVA, da terceira maior máquina de solda somada a
50% do terceiro maior aparelho de Raios X;
- mais 30% da potência, em kVA, das demais máquinas de solda e aparelhos de
Raios X.

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Tabela 6: Cargas nominais aproximadas de aparelhos de ar condicionado


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

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2
Tabela 7: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento e ar condicionado
FONTE: NTD - 6.01 CEB – Distribuição – Normas técnicas de Distribuição

2
NOTAS:
- Para unidades centrais de condicionamento de ar, deverá ser tomado fator de demanda igual a 1 (um);
- O número de aparelhos considerados refere-se a aparelhos de uma mesma espécie e destinados à
mesma utilização.

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Tabela 8: Cargas nominais aproximadas de aparelhos em geral


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

A seguir, um exemplo de dimensionamento de uma instalação que possui os


diversos tipos de cargas:
Exemplo 3: Módulo de Hospital de Campanha com aos seguintes cargas:

24 Lâmpadas mistas 250 W


48 Lâmpadas fluorescentes 40 W
24 Reatores 20 W
01 Aquecedor de água central 400 L
02 Chuveiros 7.500W
06 Ar condicionado 18.000 BTU
01 Gerador de raio-x, microprocessado, alta-frequência 15 kW
01 Bomba a Vácuo Aspiradora Cirúrgica 1 cv
01 Compressor (trifásico) 3 cv
02 Monitores cardíacos 400 W
04 Respiradores 450 W

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1) Cálculo das Lâmpadas:


24 Lâmpadas mistas 250 W = 6.000 W;
48 Lâmpadas fluorescentes 40 W = 1920 W;
24 Reatores 20 W = 480 W;
Total = 6,0 + 1,92 + 0,48 = 8,40 kW, Considerando a Tabela 3, o Fator de Demanda utilizado será
40%;
Total considerado para as lâmpadas = 8,40 kW x 40% = 3,36 kW.

2) Aparelhos de Aquecimento:
01 Aquecedor de água central 400 L (potência desconhecida), considerando a Tabela 8, a potência
ativa = 2500 W;
02 Chuveiros 7,5 kW, Potência ativa = 15,0 kW
Total = 2,5 kW + 15,0 kW = 17,5 kW;
Considerando a Tabela 7, o Fator de Demanda para 3 equipamentos, com somatório maior que
3,5 kW, será 55%;
Total considerado para os aparelhos de aquecimento = 17,5 kW x 55% = 9,63 kW.

3) Aparelhos de Ar Condicionado
06 Ar condicionados 18.000 BTU (potência elétrica desconhecida), pela Tabela 6, cada equipamento
corresponde a 2,86 kW
Total = 6 x 2,86 kW = 17,16 kW;
Utilizando a Tabela 7, temos o Fator de Demanda igual a 81% para 6 equipamentos;
Total considerado para os aparelhos de ar condicionado = 17,16 kW x 81% = 13,90 kW.

4) Demais aparelhos
02 Monitores cardíacos 400 W = 800 W;
04 Respiradores 450 W = 1800 W;
Total considerado para os demais aparelhos = 0,8 kW + 1,8 kW = 2,6 kW.

5) Equipamentos Especiais
01 Gerador de raio-x, microprocessado, alta-frequência 15 kW;
Considerando 100% da potência, em kVA, da maior máquina de solda somada a 100% do maior
aparelho de Raios X, a potência deverá ser considerada integralmente;
Total = 15,0kW

6) Motores Elétricos
01 Bomba Vácuo Aspiradora Cirúrgica 1 cv, considerando a Tabela 9, ‫ܫ‬ே ൌ ͵ǡ͵‫ ܸܣ‬ൌ ʹʹͲܸ݂௣ ൌ Ͳǡ͹͸
ܲே ൌ  ξ͵‫ܫݔܸݔ‬ே ‫݂ݔ‬௣ ൌ  ξ͵‫͵ݔͲʹʹݔ‬ǡ͵‫Ͳݔ‬ǡ͹͸ ൌ ͻͷͷǡ͹ܹ;
01 Compressor (trifásico) 3 cv, considerando a Tabela 9, ‫ܫ‬ே ൌ ͻǡʹ‫ ܸܣ‬ൌ ʹʹͲܸ݂௣ ൌ Ͳǡ͹͸
ܲே ൌ  ξ͵‫ܫݔܸݔ‬ே ‫݂ݔ‬௣ ൌ  ξ͵‫ͻݔͲʹʹݔ‬ǡʹ‫Ͳݔ‬ǡ͹͸ ൌ ʹǤ͸͸Ͷǡ͵ܹ;
Utilizando a Tabela 5 é possível utilizar apenas o fator de utilização, visto que esses equipamentos
não tem relação de simultaneidade.
Para o motor de 1 cv: ݂௨ ൌ Ͳǡ͹. Assim, ͻͷͷǡ͹ܹ‫Ͳݔ‬ǡ͹ ൌ ͸͸ͻǡͲܹ;
Para o motor de 3 cv: ݂௨ ൌ Ͳǡͺ͵. Assim, ʹǤ͸͸Ͷǡ͵ܹ‫Ͳݔ‬ǡͺ͵ ൌ ʹǤʹͳͳǡͶܹ;
Total = 669,0 + 2.211,4 = 2.880,4 W = 2,88 kW.

Somatório TOTAL = 3,36 + 9,63 + 13,9 + 2,6 + 15,0 + 2,88 = 47,37 W;

Fator de Potência adotado para grupo gerador: ࢌ࢖ ൌ ૙ǡ ૡ. Temos ࡿࡺ ൌ  ૝ૠǡ ૜ૠΤ૙ǡ ૡ ൌ ૞ૢǡ ૛૚࢑ࢂ࡭,
onde ࡿࡺ é a Potência Aparente Nominal;

Adotando uma margem de segurança de 10%: ࡿࡺ ൌ ૞ૢǡ ૛૚࢞૚ǡ ૚ ൌ ૟૞ǡ ૚૜࢑ࢂ࡭;

Sendo assim, o grupo gerador adotado deverá ser no mínimo de 65 kVA.

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b) Dimensionamento de grupos geradores de campanha


A instalação de campanha tende a demandar a totalidade da carga instalada,
visto que as demandas militares em operação não seguem um padrão de consumo.
Assim, não é prudente a utilização dos fatores, sob risco do grupo gerador ficar
subdimensionado para atender a demanda. Sendo assim, faz-se necessário
dimensionar o grupo gerador de acordo com a carga total instalada.

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Tabela 9: Características de motores assíncronos trifásicos com rotor em curto-circuito


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

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Tabela 10: Características de motores assíncronos trifásicos com rotor em curto-circuito


FONTE: João Mamede Filho - Instalações Elétricas Industriais – 8ª Edição

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3.6 SELEÇÃO DE PESSOAL PARA SERVIÇOS EM ELETRICIDADE


As intervenções em equipamentos (o que inclui os grupos geradores) e
instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou
superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
profissionais qualificados ou capacitados, com a supervisão de profissional
legalmente habilitado e autorizado.
É considerado profissional qualificado aquele que possuir qualificação militar
compatível com os trabalhos elétricos a serem realizados, ou comprove a conclusão de
curso específico na área elétrica, reconhecido por sistema oficial de ensino militar ou
civil.
É considerado profissional legalmente habilitado aquele previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.
É considerado profissional capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente: receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado a instruí-lo; e trabalhe sob a responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado.
São considerados autorizados os profissionais qualificados ou capacitados e
os profissionais habilitados, com anuência formal do Exército Brasileiro.
A Tabela 11 resume os requisitos de qualificação necessários para trabalhos
com geradores e instalações elétricas:

NÍVEIS CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO


- Possuir qualificação militar compatível com a atividade; ou possuir curso
QUALIFICADO
específico na área elétrica, reconhecido por sistema oficial de ensino.
- Profissional previamente qualificado;
HABILITADO
- Registro no competente conselho de classe.
- Receber capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional
CAPACITADO habilitado e autorizado;
- Trabalhar sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
- Profissionais qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com
AUTORIZADO
anuência formal do EB.

Tabela 11: Resumo de requisitos para trabalho com geradores e instalações elétricas

Os estágios de operação e/ou manutenção de geradores devem ser


ministrados por pessoal qualificado e autorizado, sob a orientação de um profissional
habilitado (Engenheiro Eletricista ou Eletrotécnico) pertencente à Instituição.
As equipes de instalação de geradores deverão ser integradas ou
supervisionadas por pessoal qualificado e/ou capacitado, devendo estar sob a
orientação e responsabilidade de um profissional habilitado (Engenheiro Eletricista ou
Eletrotécnico) pertencente à Instituição.
As equipes de operação e manutenção deverão ser compostas por pessoal
qualificado.
O dimensionamento de grupos geradores de médio e grande porte, segundo
classificação da Tabela 1, deverá ser feito por profissional habilitado, uma vez que
estes estão associados a um alto custo de aquisição e deverão ser adquiridos após um
estudo detalhado da demanda.
Os operadores de geradores deverão ser, pelo menos, qualificados para a
respectiva atividade.

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3.7 SUPRIMENTO
Os grupos geradores são alcançados pelos processos de suprimento
estabelecidos nas Normas Administrativas Relativas ao Material de Engenharia
(NARMENG). A DME é responsável pelo suprimento, para todo o Exército, dos
Geradores de Campanha.
Os Geradores Fixos são de gestão da Diretoria de Obras Militares (DOM). Na
medida em que esses equipamentos necessitam de projeto para instalação, toda
solicitação deverá ser direcionada para aquela diretoria.
A obtenção e suprimento de geradores de campanha ocorrem das seguintes
formas:
- Aquisição pela DME/DEC e distribuição por meio da Cadeia de Suprimento
(OM logísticas);
- Aquisição direta pela OM interessada, com recursos orçamentários
descentralizados pela DME/DEC;
- Aquisição e distribuição por OM da Cadeia de Logística; ou
- Fabricação pelos Arsenais de Guerra e distribuição por meio da Cadeia de
Suprimento.
A OM interessada em receber um ou mais geradores de campanha,
deverá realizar os seguintes procedimentos:
- Levantaras cargas, caso possua pessoal qualificado; ou solicitar apoio técnico,
por meio do Comando de Grupamento de Engenharia ou Comando de Região
Militar (nos C Mil A onde não há Cmdo Gpt E) para realizar esse procedimento;
- Preencher a tabela do Anexo A, com a identificação e assinatura do
responsável;
- Dimensionar a potência do grupo gerador, conforme orientado nas seções 3.4
e 3.5;
- Encaminhar a solicitação do grupo gerador com as tabelas de levantamento de
carga preenchidas e assinadas, ao Cmdo Gpt E ou Cmdo RM (caso não haja
Cmdo Gpt E no C Mil A), conforme prescrito nas NARMENG.
O Cmdo Gpt E ou Cmdo RM encaminhará os pedidos de grupos geradores, de
forma centralizada, à DME, para consolidação e processamento do suprimento.

3.8 OPERAÇÃO
a) PREPARAÇÃO (OU PRÉ-OPERAÇÃO)
1) Segurança
O grupo gerador é um equipamento seguro desde que utilizado de maneira
correta. A responsabilidade pela segurança está nas mãos das pessoas que instalam,
operam e dão manutenção. Se as devidas precauções forem observadas, a
possibilidade de acidente será reduzida. Antes de efetuar qualquer manobra no grupo
gerador, o operador deverá observar as normas de segurança:
- Antes de iniciar a operação, ler e interpretar todas as precauções e
advertências de segurança indicadas no manual do equipamento;

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- Não operar o equipamento caso identifique alguma situação de risco;


- Se o equipamento estiver sem segurança de operação, sinalize o
equipamento e bloqueie os mecanismos de ignição até que providências de
solução sejam tomadas.

2) Instalação, utilização e reboque


Algumas precauções de segurança devem ser observadas ao instalar, mover
ou elevar o grupo gerador:
- Faça as conexões elétricas de acordo com as especificações, padrões ou
outros requisitos elétricos. Isso inclui o aterramento;
- Os gases do escapamento do motor representam um risco para o
pessoal. Grupos geradores instalados em ambientes internos devem ter seu
escape de gases conduzidos ao ar livre por meio de um tubo à prova de
vazamentos que atenda às especificações, padrões ou outros requisitos
correspondentes;
- Certifique-se de que todos os tubos, silenciadores de escape quentes
estejam limpos de qualquer material ou produto combustível e estejam
equipados com dispositivos de segurança para o pessoal, de acordo com os
regulamentos de segurança. Certifique-se de que a saída dos gases de
escape não represente perigo;
- Nunca eleve o grupo gerador por meio dos olhais de elevação localizados
no motor ou no gerador. Use os olhais próprios para elevação do conjunto;
- Assegure-se de que o equipamento de elevação e a estrutura de suporte
estão em boas condições e tem a capacidade adequada para suportar o
peso;
- Quando o grupo gerador estiver suspenso no ar, mantenha o pessoal não
envolvido na atividade afastado da zona controlada;
- Ao rebocar um grupo gerador móvel, observe todas as especificações,
padrões ou outras leis ou regulamentos de trânsito;
- Certifique-se de que os freios da viatura e a sinalização do reboque estão
em boas condições;
- Não permita que ninguém esteja dentro ou acima do grupo gerador móvel
ao ser transportado;
- Não permita que ninguém fique em pé ou esteja acima da barra de
reboque ou entre o grupo gerador e o veículo de reboque;
- Não instale ou use o grupo gerador em qualquer ambiente ou local
classificado como perigoso, a menos que tenha sido expressamente
designado para este ambiente.

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3) Incêndio e explosão
Os combustíveis e insumos dos grupos geradores podem ser inflamáveis e
potencialmente explosivos. O manuseio adequado desses produtos reduz
drasticamente o risco de incêndio ou explosão. Extintores de incêndio, totalmente
carregados, devem ser mantidos próximos ao grupo gerador. A equipe deve estar apta
para operá-los. Outras instruções devem ser seguidas:
- Verifique se a ventilação no local onde o grupo gerador está instalado é
adequada;
- Mantenha boa limpeza da sala e do próprio grupo gerador;
- Limpe imediatamente qualquer vazamento de combustível, óleo, eletrólito
líquido ou líquido de arrefecimento;
- Nunca armazene líquidos inflamáveis perto do motor;
- Não fume ou gere faíscas, chamas ou outras fontes de ignição perto de
combustíveis ou baterias. Os vapores produzidos são explosivos;
- Evite abastecer o tanque de combustível enquanto o motor estiver em
funcionamento;
- Não opere o grupo gerador sabendo que este possui vazamento no
sistema de combustíveis; e
- Mantenha objetos condutivos, como ferramentas, longe das partes
elétricas expostas, como terminais, a fim de evitar arco elétrico.

4) Partes mecânicas
Embora o grupo gerador possua proteções embutidas para evitar contato com
partes móveis, cuidados adicionais devem ser tomados para proteção da equipe de
outros riscos mecânicos ao trabalhar perto do grupo gerador:
- Nunca opere o grupo gerador sem os EPI adequados;
- Use roupas de proteção, incluindo luvas, óculos e capacete, ao trabalhar
ao redor do grupo gerador;
- Quando o grupo gerador estiver em operação, não tente exceder os
limites das proteções para trabalhos de manutenção ou por qualquer outro
motivo;
- Mantenha mãos, braços, pêlos longos, roupas soltas e itens pessoais
longe de polias, correias e outras partes móveis. Atente para o fato que
algumas partes móveis não podem ser vistas claramente quando o grupo
gerador está operando;
- Mantenha as portas das cabines fechadas, abra somente quando
necessário;
- Não remova a tampa do radiador até que o líquido refrigerante tenha
esfriado. Em seguida, afrouxe lentamente a tampa para que o possível
excesso de pressão escape e, em seguida, remova completamente a tampa.

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5) Ruído
Os grupos geradores que não possuem cabines à prova de som integradas,
podem produzir níveis de ruído acima de 105 dB. A exposição prolongada em níveis
acima de 85 dB é perigosa para os ouvidos. Portanto, o protetor auricular deve ser
usado ao trabalhar perto de um grupo gerador em funcionamento.

6) Parte elétrica
Somente se pode alcançar uma operação segura e eficaz de um equipamento
elétrico se este for instalado, operado e manutenido corretamente, conforme o
seguinte:
- O grupo gerador deve ser conectado à carga somente por eletricistas
qualificados e autorizados para este trabalho e de acordo com as
especificações e padrões elétricos ou outros padrões relevantes;
- Assegure-se que o grupo gerador, fixo ou móvel, tenha uma conexão à
terra efetiva de acordo com os padrões relevantes antes de dar partida;
- Antes de conectar ou desconectar as conexões de carga, pare o grupo
gerador e desconecte o terminal negativo da bateria;
- Não toque nas partes eletricamente ativas do grupo gerador ou nos
cabos ou condutores de interconexão com qualquer parte do corpo ou
qualquer objeto eletricamente condutor que não esteja devidamente isolado;
- Reconecte a tampa da caixa de terminais elétricos do grupo gerador
(caso exista)quando a conexão ou desconexão for concluída. Não opere o
grupo gerador sem a tampa firmemente colocada na caixa;
- Conecte o grupo gerador somente a cargas ou sistemas elétricos
compatíveis com suas características elétricas e dentro de sua capacidade
nominal.

b) PREPARAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE GERADORES


Os geradores são equipamentos que demandam preparação antes de serem
ligados, e procedimentos adequados à sua boa operação e manutenção são
necessários. A negligência desses procedimentos poderá causar danos irreversíveis
aos materiais elétricos ligados à rede alimentada, bem como encurtar a vida útil do
gerador.
Com a intenção de evitar esses problemas, foram relacionadas boas práticas
baseadas nos manuais dos fabricantes, que deverão ser seguidas antes, durante e
depois do funcionamento das máquinas geradoras de energia:
1) A instalação do grupo gerador deve ser realizada em local plano, isento de
umidade e protegido de grandes variações de temperatura. Para cumprir esses
requisitos é interessante que o local escolhido seja preparado com piso de
concreto e cobertura contra chuva, no caso de geradores de grande potência ou
para aqueles que permanecerão por muito tempo em uma posição;
2) Antes de ligá-lo, deve ser verificada a existência de sujeira nas partes móveis,
tensão da correia e possíveis vazamentos, além de trincas nas estruturas;

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3) Devem ser verificados os níveis de combustível através da inspeção do


reservatório, e para aqueles que possuírem painel eletrônico, deve ser verificado
neste instrumento.
4) O óleo lubrificante do motor deve ser vistoriado retirando a vareta de óleo que
chega até o cárter (reservatório de óleo do motor);
5) O líquido de arrefecimento deve ser checado no orifício do radiador que está
posicionado, na maioria das vezes, na parte superior da colmeia;
6) As mudanças nas condições de temperatura e pressão ambiente durante o
dia provocam a separação da água que está presente no combustível. Por isso, é
necessário que sempre antes de ligá-lo, o operador libere a água depositada na
parte inferior do filtro sedimentador;
7) O indicador de restrição do filtro de ar fica localizado na saída do filtro de ar e
tem seu funcionamento a vácuo. Caso o filtro de ar esteja obstruído, não chegará
ar suficiente para inflar o seu fole que, por sua vez, ficará fechado indicando a
marcação vermelha; e
8) Inspecionar as condições do compartimento da bateria, polos e terminais,
vistoriar se os bornes estão limpos e os fios bem presos.

c) OPERAÇÃO DE GERADORES DE MÉDIO E GRANDE PORTE


A seguir, estão listados procedimentos a serem adotados na operação dos
grupos geradores de grande porte:
1) Ligar a chave geral e de ignição em primeiro estágio para verificação da luz
da bateria, e óleo para que seja possível a leitura da central ou instrumentos;
2) Inicialmente, após a partida, deixar o motor funcionando durante 10 minutos
em baixa rotação com a finalidade do pré-aquecimento. Após este procedimento,
deixar o motor funcionar por 3 minutos em alta rotação, para lubrificar os pistões e
as camisas. Depois, deixe-o trabalhar em rotação média. Quando o motor, bem
como a água refrigerante, alcançarem a temperatura de trabalho (71°C a 85°C)
aumente a carga sucessivamente;
3) Verificar a frequência e a tensão fornecida no painel eletrônico do gerador, se
for o caso. A frequência deve estar de acordo com o que prescreve o manual do
fabricante;
4) Liberar a tensão aos consumidores agindo na chave de carga do painel; e
5) Realizar inspeções periodicamente no gerador durante seu funcionamento.

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A Figura 3 resume os procedimentos de preparação e operação de geradores


de médio grande porte. A mesma deverá ser afixada em parte visível do grupo gerador.

Figura 3: Procedimentos de Op e Mnt geradores grande porte

d) OPERAÇÃO DE GERADORES DE PEQUENO PORTE


Os geradores de pequeno porte têm seus procedimentos bem semelhantes às
máquinas de grande porte. Contudo, existem algumas diferenças que merecem
destaque e atenção especial do operador. São elas:
1) A maioria dos geradores de pequeno porte não possui baterias nem motor de
partida, sendo sua inércia vencida pelo sistema manual de partida ligado ao
volante do motor. Por isso é necessário a verificação desse sistema composto,
basicamente, por uma corda e um punho;
2) Outro ponto importante é que alguns motores ciclo OTTO apresentam uma
tecla para afogar o carburador, que deve ser acionada antes da partida caso o
motor esteja frio;
3) Alguns motores ciclo OTTO, bem como a maioria dos motores ciclo Diesel,
possuem uma válvula de descompressão que deve ser acionada para facilitar a
partida manual; e
4) Como última atividade na iminência da partida, deve se retirar a folga do
sistema de partida, tracionando a corda até que ofereça resistência.

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A Figura 4 resume os procedimentos de preparação e operação de geradores


de pequeno porte . A mesma deverá ser afixada em parte visível do grupo gerador.

Figura 4: Procedimentos de Operação de geradores pequeno porte

Cabe ressaltar, que os procedimentos já mencionados não visam à


eliminação da leitura dos respectivos manuais de operação de cada grupo
gerador.

e) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


A atividade que ofereça qualquer tipo de risco ao operador deve ser executada
com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Dito isso, não é difícil observar os diversos riscos associados à operação e
manutenção de geradores que podem ser mitigados ou até mesmo anulados com o
emprego do EPI adequado e em bom estado de conservação.
Dentre esses equipamentos podemos citar os óculos, os protetores auriculares,
as luvas, capacete se outros itens.
Os óculos são EPI feitos a partir de materiais mais resistentes a impactos e
maiores que os óculos convencionais, eles servem para prevenir e proteger os olhos do
operador de possíveis acidentes e lesões.
O protetor auricular é um equipamento fundamental para proteger o sistema
auditivo do operador que atua em áreas com níveis elevados de ruídos.
Luva de proteção é um equipamento de proteção individual destinado a proteger
as mãos e punhos contra as lesões de acidentes a que os operadores se expõem.

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Para manutenção e operação de geradores, além das luvas tradicionais, há


também a necessidade de utilização das luvas isolantes de borracha.
Luvas isolantes são destinadas à proteção do operador contra choques
elétricos provenientes do contato com condutores ou equipamentos elétricos
energizados.
Capacete de segurança é um dispositivo rígido composto por copa, aba frontal,
suspensão e jugular. É usado para dar proteção à cabeça ou a partes dela, contra
impacto, penetração, choque elétrico e respingos de produtos químicos.
Os equipamentos de proteção individual devem ser mantidos em boas
condições de uso e precisam ter um Certificado de Aprovação do órgão competente.
Os operadores e mecânicos devem compreender a importância do uso de
equipamentos de proteção na rotina.

3.9 MANUTENÇÃO
A manutenção deve ser prática constante nas Organizações Militares, pois
caso o equipamento quebre ou apresente defeitos em operação, comprometerá o
sucesso da missão.
Antes da descrição dos passos necessários para uma boa execução da
manutenção, é interessante definir alguns conceitos adotados pelo Exército Brasileiro.
O primeiro deles trata da divisão estruturada da manutenção no Exército em
escalões de manutenção, baseados no nível de capacitação técnica do capital humano
e na infraestrutura adequada para manutenção. Esse escalonamento tem por objetivos
orientar e otimizar os processos de manutenção, atribuir responsabilidades de
execução e permitir o emprego judicioso dos recursos disponíveis.
A manutenção de 1º escalão dos grupos geradores compreende as ações
realizadas pelo usuário e/ou operador do Material de Emprego Militar (MEM) e pela OM
responsável pelo material, com os meios orgânicos disponíveis, visando a manter o
material em condições de apresentação e funcionamento. Engloba tarefas mais
simples das atividades de manutenção preventiva e corretiva, com ênfase nas ações
de conservação do MEM, podendo realizar reparações de falhas de baixa
complexidade. Consiste basicamente em:
1) Desmontagem dentro dos limites do escalão;
2) Limpeza de peças e partes externas do material;
3) Lubrificação dentro dos limites do escalão ou segundo carta guia de
lubrificação;
4) Ajustagem do material;
5) Preparo do material para longo período de inatividade; e
6) Aperto de parafusos e porcas que não requeiram regulagem.
Manutenção de 2º escalão engloba tarefas de manutenção preventiva e
corretiva, com ênfase na reparação do MEM que apresente ou esteja por apresentar
falhas de média complexidade. Consiste basicamente em:
1) Substituição e reparo de peças, subconjuntos ou conjuntos;
2) Confecção de peças simples;
3) Montagens com regulagem e verificação do funcionamento;

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4) Desempenamentos, soldagens e ajustagens;


5) Pinturas;
6) Execução de Inspeções Técnicas; e
7) Realização de triagem do material (separar o material que se destina aos 3º e
4ºescalões).
Manutenção de 3º escalão compreende as ações realizadas pelos batalhões de
manutenção (B Mnt) e parques regionais de manutenção (Pq R Mnt), operando em
instalações fixas, próprias ou mobilizadas. Engloba algumas das tarefas da atividade
de manutenção corretiva, com ênfase na reparação do MEM que apresente ou esteja
por apresentar falhas de alta complexidade. Consiste basicamente em:
1) Substituição e reparo de peças, subconjuntos ou conjuntos;
2) Montagens com regulagens e verificação do funcionamento;
3) Confecção de peças (compatíveis com ferramental e equipamento que
possui);
4) Soldagens, ajustagens e desempenamentos; e
5) Complementação da manutenção de 2º escalão que não foi feita por falta de
recursos.
Manutenção de 4º escalão compreende as ações realizadas pelos arsenais de
guerra e/ou por indústrias civis especializadas. Engloba as tarefas da atividade de
manutenção modificadora, com ênfase na recuperação do MEM. Envolve projetos
específicos de engenharia e aplicação de recursos financeiros. Qualquer escalão de
manutenção deve ser capaz de executar as operações de manutenção atribuídas ao
escalão anterior.
Outros conceitos que também merecem esclarecimentos são os de
manutenção preventiva e corretiva.
Manutenção corretiva é o tipo de manutenção que é realizada após a
ocorrência das falhas. Pode ser classificada como planejada e não planejada.
Já a manutenção preventiva se caracteriza pela intervenção efetuada em
intervalos pré-determinados com a finalidade de substituir peças, lubrificantes, filtros e
outros materiais, de maneira prévia, antes de ocorrer as falhas.

a) MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE PRIMEIRO ESCALÃO


Nos motores dos geradores, a manutenção preventiva de primeiro escalão
deverá ser dividida nos períodos, semanal e a cada 250 horas. Sendo assim, podemos
passar a descrevê-las.
Vale ressaltar que as boas práticas a seguir colocadas não excluem a
necessidade da leitura e execução da manutenção conforme manual do fabricante.
Isso poderá ocorrer com relação aos períodos de manutenção e componentes
específicos de cada modelo.

Semanalmente: siga as inspeções diárias previstas na Tabela 12. Enfatize a busca


por ruídos anormais, alterações no aspecto do motor, vazamentos nos sistemas de
refrigeração, lubrificação e alimentação. Por fim, observe as conexões mecânicas,
ventilador e correias.

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A cada 250 horas: repita as verificações anteriores. Troque óleo lubrificante do motor,
abrindo o dreno e certificando que não existe a presença de contaminantes próximo ao
bocal de enchimento de óleo. Substitua o filtro de óleo lubrificante do motor tendo
atenção à existência de possíveis contaminantes, antes de instalar o novo filtro realizar
lubrificação na borracha de vedação do filtro com óleo e realize enchimento do filtro
através da bomba manual após abrir a sangria. Troque líquido de arrefecimento do
radiador, filtro de água e faça a limpeza do respiro do cárter. Verifique a solução da
bateria, se for o caso, inspecione o filtro de ar, e se necessário troque-o.

Já no componente gerador, a manutenção de preventiva de primeiro escalão


deverá ser executada diariamente e a cada 250 horas, nos termos a seguir.

Diariamente: inspecione se não há nada que impeça ou venha a danificar a parte


rotativa do componente gerador, Figura 5, verifique se o acoplamento do motor com
componente gerador está em boas condições, verifique se o gerador aquece
excessivamente e, ainda, evite graxa ou outros materiais corrosivos e umidade.

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Figura 5: Pontos de observação da parte rotativa

A cada 250 horas: Verifique o estado dos enrolamentos do estator do componente


gerador e efetue uma limpeza geral e verifique as ligações por cabo.

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A Tabela 12 apresenta um memento que resume os procedimentos de


manutenção a serem realizados nas OM. O mesmo deverá ser afixado em parte visível
do grupo gerador.

QUEM EXECUTA: EQUIPE DE MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO MILITAR E OS OPERADORES


ROTEIRO DE PROCEDIMENTO MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE 1º ESCALÃO

Frequência Sequência de Procedimentos


Motor
1) Verificar a existência de sujeira nas partes móveis.
2) Verificar a tensão da correia.
3) Verificar a existência de possíveis vazamentos.
4) Verificar a existência de trincas nas estruturas.
5) Verificar níveis de combustível.
6) Verificar nível de óleo do motor.
7) Verificar nível do líquido de arrefecimento.

Diariamente 8) Drenar o filtro sedimentador.


9) Verificar indicador de restrição do filtro de ar.
10) Verificar as condições do compartimento da bateria.
11) Vistoriar se os bornes da bateria estão limpos e os fios bem presos.
Componente gerador
1) Evite umidade, excesso de calor, graxa ou outros materiais corrosivos.
2) Inspecione se não há nada que impeça ou venha a danificar a parte rotativa do
componente gerador.
3) Verifique se o gerador aquece excessivamente.
4) Verifique se o acoplamento do motor/ componente gerador está em boas condições.
Motor
1) Limpe o respiro do cárter.
2) Repita as atividades anteriores.
3) Troque o óleo lubrificante do motor.
4) Troque o líquido de arrefecimento do radiador.
5) Troque o filtro de óleo lubrificante do motor.
6) Troque o filtro de combustível.
A cada 250 7) Troque o filtro de água.
horas
8) Faça a limpeza do respiro do cárter.
9) Verifique a solução da bateria. (se for o caso)
10) Inspecione o filtro de ar.
Componente gerador
1) Verifique o estado dos enrolamentos do estator componente gerador.

 Efetue uma limpeza geral.

 Verifique as ligações por cabo.

Tabela 12: Memento de manutenção de 1º escalão

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b) MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE SEGUNDO E TERCEIRO


ESCALÕES DE GERADORES

Nos motores dos geradores, a manutenção preventiva de segundo e terceiro


escalões deverão ser divididas a cada 1.500 horas, anualmente, a cada 6.000 horas.

A cada 1.500 horas: repita as atividades anteriores, realize a regulagem das válvulas
do motor (se for o caso), e limpe os bicos injetores.

Anualmente: repita as atividades anteriores, substitua as mangueiras (conforme


necessário), limpe o motor com jato de vapor, aperte os parafusos de fixação, verifique
a folga axial da árvore de manivela, verifique as porcas de fixação do turbo do motor e
troque o filtro de ar.

A cada 6.000 horas: inspecione os conjuntos, turbo compressor, amortecedor de


vibração, cubo de ventilação, polia tensora da correia, bomba de água, limpe e escove
o sistema de arrefecimento, limpe e calibre os injetores e a bomba de combustível.

No componente gerador a manutenção deverá ser executada a cada 1.500


horas.

A cada 1.500 horas: verifique o estado dos enrolamentos do alternador e efetue uma
limpeza geral, verifique periodicamente as ligações por cabo entre o alternador e o
disjuntor e verifique o estado das escovas.

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CAPÍTULO IV
EMBARCAÇÃO GUARDIAN

4. EMBARCAÇÃO GUARDIAN
A embarcação tática modelo Guardian 25, fabricada pela empresa norte-
americana Brunswick, foi adquirida pelo EB, com apoio do Departamento de
Engenharia e Construção, a partir do ano de 2011. Mobiliou, inicialmente, as OM dos
comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Norte. Posteriormente, unidades de
outros comandos militares receberam o MEM, como é o caso do CMS e do CML.
A embarcação está classificada, segundo a lista de materiais passíveis de
constarem em QDM/QDMP, como Embarcação de Assalto e Escolta. Ela é
padronizada como MEM, o que facilita sua obtenção e logística.
As informações técnicas, os procedimentos de operação e manutenção da
embarcação estão no Manual de Operação e Manutenção Boston Whaler® 25
Guardian® Series, emitido pela Brunswick Commercial & Government Products, a partir
do ano de 2011.
Além do manual do fabricante, na Nota de Aula – Embarcação Tática Guardian
25 – do Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA) contém as
informações operacionais da embarcação.

4.1 EMPREGO
A Embarcação Guardian 25 integra mobilidade tática (velocidade e
manobrabilidade) com poder de fogo, sendo equipada, também com modernos
sistemas eletrônicos de auxílio à navegação e comunicações. Portanto, não basta que
o militar saiba pilotar a embarcação, ele precisa saber operar todos os seus sistemas,
bem como conhecer as capacidades e limites dessa embarcação.

4.2 OPERAÇÃO
a) A DME estabelece as seguintes normas para para missões de rotina, instrução e
adestramento:
1) A embarcação deverá ser operada na aceleração de cruzeiro, entre 4.500
e 5.500 RPM.
2) A aceleração de 5.500 RPM só pode ser ultrapassada para manobras
rápidas esporádicas e até 6.000 RPM por, no máximo, 1´ (um minuto). Os
motores deverão ser programados para esse limite, por meio do tacômetro digital
da embarcação. Tais procedimentos visam diminuir o consumo de combustível
nas condições normais de operação, bem como evitar o desgaste prematuro do
material. Cabe destacar que os dados de uso do motor serão rastreados
periodicamente, empregando sistema de diagnóstico computadorizado (CDS);
portanto operação fora da faixa e limites estabelecidos, ou de condições normais,
serão constadas pelas equipes de manutenção.

4-1
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3) Deverá ser utilizada a camisa da tração substituível da hélice plástica


(bucha de sacrifício), para evitar quebra de eixo prematuramente, em caso de
colisão ou arrasto com material submerso. A camisa de tração metálica, que vem
instalada nas embarcações, deve ser retirada e guardada para instalação em
caso de necessidade.
Essas determinações não se aplicam aos casos de emergência ou de emprego
em missões reais.

b) Dados médios para o planejamento operacional de consumo de combustível:


FUNCIONAMENTO CONSUMO DE
OBSERVAÇÃO
DO MOTOR (RPM) COMBUSTÍVEL
faixa de 4.500 até Dependendo do tipo da missão, do
30 a 40 l/h
5.500 efetivo transportado e das características
acima de 5.500 60 a 72 l/h do rio
Tabela 13: Dados médios de consumo de combustível

c) Normas de segurança para operação e navegação:


1) Deverão ser cumpridas as normas de segurança previstas na Port N° 008
- COTER, de 04 de dezembro de 2002 - Caderno de Instrução 32/1 -
Prevenção de Acidentes de Instrução e suas atualizações.
2) Além destas normas, a DME estabelece como obrigatório o uso de óculos
de proteção para o piloto das embarcações que estejam sem para-brisa no
console.
A Tabela 17 - Memento de Operação da Emb Guardian 25 - resume os
procedimentos necessários para que a tripulação opere a embarcação e todos os seus
sistemas com segurança. A Figura 6 apresenta o posicionamento que esse memento
deve ser afixado no console da Guardian 25´.

4.3 MANUTENÇÃO
a) A DME estabelece que devem ser seguidas estritamente as recomendações do
manual do fabricante com relação às seguintes medidas:
1) Óleo dos motores
MOTOR TIPO DO ÓLEO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO
10 l no reservatório
OPTIMAX/DFI
OPTIMAX externo e
11,5 litros
2T 1,5 l no reservatório do
Mercury
motor
VERADO Sintético SAE 25W50 6 (seis) litros Deverá ser substituído nas
4T Mercury Verado por motor trocas previstas no manual

Tabela 14: Óleo dos motores

4-2
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2) Óleo da caixa de engrenagens


MOTOR TIPO DO ÓLEO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO
OPTIMAX SAE 90, Mercury ou
670 ml POR MOTOR
2T QuickSilver Premium
SAE 90, High MOTOR DE BOMBORDO
VERADO 900 ml
Performace Gear (E)
4T
Lub, da Mercury 970 ml MOTOR DE BORESTE (D)
Tabela 15: Óleo da caixa de engrenagens

3) Funcionamento periódico dos motores (giro técnico)


TEMPO DE
PERIOCIDADE ROTAÇÃO OBSERVAÇÃO
FUNCIONAMENTO
Baixa Consumo
A cada 15 dias 1 hora (máximo médio de 3,5
1500RPM) l/h
Tabela 16: Funcionamento periódico dos motores

b) As peças, suprimentos e acessórios existentes nos “Kit de Peças


Sobressalentes” que acompanham as embarcações devem ser utilizadas nas
manutenções periódicas e substituição de itens desgastados. O emprego dos
insumos com data de validade (como baterias, óleos, filtros etc) ou vida útil
relativamente curta (como buchas de hélice plásticas, amarras, defensas etc) devem
ser aplicados e consumidos, na primeira oportunidade possível, dentro do seu prazo de
vencimento.
Após emprego, os itens devem ser repostos, mediante aquisição no mercado
nacional, seguindo o fluxo de solicitação de recursos para manutenção de Mat Cl VI
previsto pela DME.

c) Lubrificantes, filtros e peças diferentes dos listados acima e dos incialmente


distruibuídos no Kit de Peças Sobressalentes poderão ser aplicados na embarcação ou
adquiridos para reposição, desde que constem como equivalentes do manual dos
motores ou dos sistemas da embarcação. Se forem mais atuais, deverão ser originais
e genuínos do fabricante, bem como totalmente compatíveis com o modelo e ano
de fabricação do componente em que será aplicado.

4.4 DOCUMENTAÇÃO
Toda embarcação Guardian 25 deve possuir a seguinte documentação:
a) Manual de Operação e Manutenção (manual do usuário Boston Whaler da Série
Guardian 25´ Brunswick Commercial & Government Products, versão Português), que
acompanha a embarcação na sua entrega;

4-3
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b) Livro Registro, que deverá ser providenciado pela OM detentora e aberto assim
que a Guardian for recebida; na abertura, deverão ser preenchidos, de forma completa,
todas as informações de identificação da embarcação e de seus componentes
(motores, reboque, eletrônicos etc);
Até ser expedida normatização específica para a embarcação, em contrário,
poderá ser utilizado o Livro Registro padronizado do EB (utilizado de viaturas) como
modelo a ser preenchido. Nele, devem ser registrados todos os dados da embarcação
e componentes, dos sucessivos operadores e mecânicos, assim como, em especial,
informações de utilização e de manutenção do material.
O Livro Registro deverá ser mantido permanentemente atualizado. Todas as
missões e manutenções, de qualquer tipo e qualquer componente,
principalmente motores, cascos e reboques, deverão ser devidamente
registradas. Os Insumos e peças aplicadas na embarcação e/ou componente em cada
manutenção deverão ser registrados junto às atividades e reparos realizados, anotando
a especificação completa do material utilizado.

c) Tanto o Manual de Operação e Manutenção quanto o Livro Registro deverão ter


cópias atualizadas nas embarcações e nas seções fluviais ou fração da OM
encarregada da manutenção das Guardian. As vias originais deverão acompanhar
as embarcações em eventuais transferências do material.

4-4
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MEMENTO DE OPERAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES GUARDIAN
PRÉ-OPERAÇÃO PRÉ-FUNCIONAMENTO
- CHECAR O REGISTRO DE MANUTENÇÃO DA EMBARCAÇÃO - CHECAR BATERIAS DE ARRANQUE EM CONDIÇÕES
- VERIFICAR O USO DA BUCHA DE SACRIFÍCIO (PLÁSTICA) DA HÉLICE
- CHECAR INTERRUPTORES DE PARTIDA NA POSIÇÃO LIGADO
PARA MISSÕES DE ROTINA OU ADESTRAMENTO
- VERIFICAR SE O TAMPÃO DE DRENAGEM ESTÁ INSTALADO - INTERRUPTOR DO SISTEMA NA POSIÇÃO LIGADO
- SUBIR OS MOTORES NO TRIM PARA ENTRAR NA ÁGUA - COLOCAR A CHAVE DOS DOIS MOTORES NA POSIÇAO ON
- VERIFICAR SE O MANUAL DE OPERAÇÃO ESTÁ A BORDO - MOVER AS ALAVANCAS DE CONTROLE PARA POSIÇÃO PONTO MORTO
- CHECAR OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA - PRENDER O GRAMPO E CORDÃO DE PARADA DA IGNIÇÃO
- VERIFICAR SE O CASCO ESTÁ EM CONDIÇÕES - DAR A PARTIDA NOS MOTORES UTILIZANDO AS CHAVES (START)
- CASO NECESSÁRIO, UTILIZE O INTERRUPTOR EM PARALELO PARA AUXILIAR A
- VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO GPS, RADAR E SONDA
PARTIDA
- TESTAR AS LUZES DE NAVEGAÇÃO, BUZINA, LUZ DE ESTROBO E
- SOLTAR O CABO DO REBOQUE ASSIM QUE ESTIVER TUDO OK
MEGAFONE
- VERIFICAR OS NÍVEIS DE ÓLEO E COMBUSTÍVEL - VERIFICAR OS INDICADORES DE REFRIGERAÇÃO DOS MOTORES
- VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS DE PORÃO - VERIFICAR TODOS OS SISTEMAS DOS MOTORES NOS RELÓGIOS
- VERIFICAR AS BATERIAS E SISTEMAS ELÉTRICOS - DEIXAR OS MOTORES FUNCIONANDO POR CINCO MINUTOS
- VERIFICAR OS FILTROS RACOR SEPARADORES DE ÁGUA - CHECAR A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA ANTES DA PARTIDA
- MANTER O CABO DO REBOQUE PRESO À EMBARCAÇÃO ATÉ O
FUNCIONAMENTO DOSMOTORES - VERIFICAR SE TODOS ESTÃO COM COLETES SALVA-VIDAS

- SOLTAR AS TRAVAS DOS MOTORES - INFORMAR À BASE: DESTINO, MISSÃO E HORA RETORNO PREVISTO
- ABAIXAR OS MOTORES COMPLETAMENTE - NO RETORNO DA MISSÃO, FAZER VERIFICAÇÃO NA ORDEM INVERSA
ATENÇÃO ÀS NORMAS DE UTILIZAÇÃO
SOMENTE OPERAR A EMBARCAÇÃO O MILITAR CAPACITADO E HABILITADO
NAVEGAR SEMPRE DENTRO DOS SEUS CONHECIMENTOS TÉCNICOS E CAPACIDADE
APLICAR, NOS DESLOCAMENTOS NORMAIS, ACELERAÇÃO CRUZEIRO (4.500-5.500 RPM); ACELERAR ACIMA DE 5.500 RPM NO MÁXIMO POR 1 MIN
ATENÇÃO NO CASO DO SINAL SONORO DE PROTEÇÃO DOS MOTORES! VER LEITURA DOS MEDIDORES
ESTAR ATENTO, DURANTE A MISSÃO, AOS MEDIDORES E AOS ITENS/PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.
REGISTRAR QUALQUER ANORMALIDADE/FALHA TÉCNICA OBSERVADA DURANTE O FUNCIONAMENTO E INFORMAR AOS ENCARREGADOS DE
MANUTENÇÃO
Tabela 17: Memento de Operação da Emb Guardian 25

4-5
EB50-BT-06.024

Figura 6: Posicionamento do Memento de Operação da Emb Guardian 25

4-6
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CAPÍTULO V
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL

5. PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL
O Exército Brasileiro padroniza, por meio do Estado-Maior do Exército e com o
apoio técnico do DEC, materiais da Classe VI. Esse procedimento é realizado com
base em pareceres da Comissão Especial para a Padronização de Materiais de Uso da
Força Terrestre, criada pelo Decreto de 26 de dezembro de 1994 e nomeada
periodicamente por portaria do Estado-Maior do Exército.
Dessa forma, os processos de aquisição de tais materiais deverão conter a
documentação relativa à padronização, juntamente com as especificações técnicas,
para que sejam adquiridos os itens de maior interesse para a Força Terrestre.

5.1 EMBARCAÇÃO TÁTICA


Por meio da Portaria 175-EME, de 2 de setembro de 2013, foi padronizada a
Embarcação Tática Guardian 25'.

5.2 MOTORES DE POPA


Por meio da Portaria 257-EME, de 30 de outubro de 2014, foram padronizadas
as marcas de motores de popa Evinrude, Yamaha e Mercury, em todos os modelos e
potências (HP) disponíveis por cada fabricante, como padrão para uso em
embarcações.
Essa medida foi tomada com base em estudo originado na 12a Região Militar,
onde há um largo emprego desse Material de Engenharia.

5.3 EMBARCAÇÕES PNEUMÁTICAS


Por meio da Portaria 333-EME, de 16 de dezembro de 2015, foram
padronizadas as marcas Zodiac e Zefir, para os seguintes MEM:
1) Embarcações Pneumáticas de Reconhecimento; e
2) Embarcações Pneumáticas de Assalto.

5.4 SUPORTES FLUTUANTES PNEUMÁTICOS


Por meio da Portaria 333-EME, de 16 dedezembrode 2015, foram
padronizadas as marcas Zodiac e Zefir, para os materiais flutuantes infláveis, quais
sejam:
1) Suporte Flutuante da Ponte M4T6 - Componente da Equipagem de Ponte
FlutuanteM4T6; e

5-1
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2) Rolete de Lançamento da Ponte M4T6 - Componente da Equipagem de


Ponte Flutuante M4T6.

5-2
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CAPÍTULO VI
A CATALOGAÇÃO

6. A CATALOGAÇÃO

6.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS


A catalogação é uma atividade extremamente complexa, que exige o
gerenciamento de uma grande quantidade de itens de suprimento para apoiar
equipamentos e pessoas.
O processo de catalogação consiste na codificação padronizada de itens de
material, compreendendo um sistema com um banco de dados capaz de identificar
cada item catalogado, por meio do fornecimento dos seguintes dados: código,
nomenclatura, descrição, modificações, componentes intercambiáveis, fabricantes,
usuários e outras informações adicionais. Essa codificação, inicialmente, foi aplicada
pelos países signatários da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), sendo,
posteriormente, aberto também a países não membros da OTAN.
Sobre os itens a serem catalogados, é necessário explicitar os seguintes
conceitos:
1) Item de produção é uma peça ou objeto, identificado por um número de
referência do fabricante, em conformidade com um projeto de engenharia,
especificação ou requisito de testes de inspeção. Ou seja, são todos os itens
fabricados e disponíveis no mercado; e
2) Item de suprimento é todo item de produção definido, por um serviço logístico
qualificado, como necessário para atender a uma necessidade específica, ou
seja, é o item que deve ser gerenciado/selecionado. O item de suprimento é
fundamental, pois, para cada item de suprimento identificado e descrito, será
atribuído um número de estoque específico, de tal forma que a identificação seja
inequívoca.
O processo de codificação de itens empregado pelos sistemas de
gerenciamento logístico apresenta os seguintes propósitos:
1) Identificar o item de produção e o item de suprimento;
2) Localizar o respectivo item; e
3) Verificar as quantidades de itens de suprimento em estoque.

6.2 A ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CATALOGAÇÃO


A catalogação de materiais para os sistemas logísticos utiliza uma forma
específica seguindo sistemática própria e preconizada pelo sistema OTAN de
catalogação (SOC), o qual o Brasil é signatário.
O SOC é um sistema comum e uniforme para a identificação, classificação e
codificação de itens de suprimento. Foi constituído para possibilitar máxima eficiência
no apoio logístico e para facilitar o gerenciamento de dados de materiais.

6-1
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No Brasil, em relação ao SOC, são adotadas ações para catalogar itens cuja
aquisição constante, estoque ou distribuição requeiram gerenciamento por um serviço
logístico qualificado e que concorram para o cumprimento da missão das Forças
Armadas, por intermédio do Sistema de Catalogação de Defesa (SISCADE).
O SISCADE é um sistema que foi concebido para possibilitar a máxima
eficiência no apoio logístico e facilitar a gerência de dados dos materiais em uso pelas
Forças Armadas.
A constituição e a estrutura do SISCADE é composta pelo Ministério da Defesa
(MD); Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa; Comissão de Coordenação do
SISCADE e Centrais de Coordenação de Catalogação.
No âmbito do Exército, a Central de Coordenação de Catalogação (C3) está na
estrutura organizacional do Comando Logístico (COLOG) para atuar como órgão
responsável pela catalogação e ponto de contato com o SISCADE. Os órgãos de
direção setorial que possuem Agência de Catalogação (Ag Ctl) na sua estrutura são
encarregados por compilar os dados técnicos visando a identificar o item de suprimento
e, na sequência, submeter ao COLOG, a fim de permitir a C3 avaliar os respectivos
códigos atribuídos pelas Ag Ctl.
O Departamento de Engenharia e Construção (DEC), no ano de 2015, passou
a contar com uma Ag Ctl, alocada à estrutura organizacional do então Núcleo da
Diretoria de Material de Engenharia (Nu DME), com a responsabilidade de catalogar
itens de suprimento da Classe VI (Material de Engenharia e de Cartografia),
principalmente, materiais de emprego militar (MEM) classificados como produtos de
defesa (PRODE) e produtos estratégicos de defesa (PED), os quais apresentam os
seguintes conceitos:
1) PRODE: é todo bem, serviço, obra ou informação, inclusive armamentos,
munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de
uso individual ou coletivo utilizados nas atividades finalística de defesa, com
exceção daqueles de uso administrativo; e
2) PED: é todo PRODE que, pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade de
obtenção ou pela imprescindibilidade, seja de interesse estratégico para a defesa
nacional.
Cabe destacar os principais benefícios visualizados com a adoção do
SOC/SISCADE:
1) Redução de estoques;
2) Eliminação de estoques redundantes;
3) Economia na aquisição de itens;
4) Economia durante o ciclo de vida de um equipamento;
5) Melhor rastreamento de fontes de aquisição;
6) Serviço de suprimento cruzado entre Forças;
7) Interoperabilidade entre países;
8) Redução do tempo de indisponibilidade de equipamentos;
9) Gerenciamento otimizado de estoques; e
10) Desenvolvimento da indústria nacional.

6-2
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6.3 A OBTENÇÃO DE DADOS PARA CATALOGAÇÃO


A identificação de itens novos para catalogação deve ser feita com base nas
informações retiradas de documentação técnica apropriada. Essa documentação
técnica é o conjunto de documentos relacionados aos itens de suprimento de interesse
logístico do Exército, e que possuem informações úteis à identificação do item, uma
vez fornecidos pela empresa contratada, contenham as informações que possibilitem a
extração de dados técnicos e gerenciais que permitam a execução da catalogação.
De maneira geral, a empresa contratada para fornecer o item de produção ou
item de suprimento deve enviar à autoridade contratante:
1) A documentação elaborada por órgão técnico competente com capacidade
reconhecida para especificar os atributos de determinado material; e
2) O esboço de catalogação preenchido e assinado pelo fabricante.
A obtenção dos supracitados documentos inicia com a inserção de Cláusula
Contratual de Catalogação (CCC), atualmente regida pela Portaria Normativa nº
2037/MD, de 14 de agosto de 2014, e que foi concebida para assegurar a entrega à
autoridade contratante dos dados de interesse para a identificação dos respectivos
itens de suprimento de MEM.
É necessário enfatizar que a inclusão da CCC é obrigatória para a obtenção de
dados técnicos do MEM da Classe VI a ser catalogado no âmbito do SOC.

6.4 RESUMO DO PROCESSO PARA CATALOGAR MEM DA CLASSE VI


A finalidade precípua da catalogação é a atribuição de um código denominado
como Nato Stock Number (NSN) a um item de suprimento e o seu respectivo registro
no SOC.
Esse processo ocorre em etapas no âmbito da DME ou da Organização Militar
(OM) que for contemplada com recursos para a aquisição de MEM da Classe VI,
observando a seguinte sequência de ações:
1) A DME ou a OM encarregada da aquisição de item de produção ou de item de
suprimento:
- Elabora a lista de sobressalentes do item de produção, com base nas
informações prestadas pela empresa a ser contratada; e
- Inclui a lista de sobressalentes em CCC, observando que no caso de o
fabricante não possuir o NSN do item de produção e dos itens de
suprimento, a Ag Ctl deverá ser acionada para relacionar os dados técnicos,
gerenciais e logísticos a serem fornecidos pela empresa contratada.
2) A DME ou a OM deverá estabelecer a CCC no respectivo contrato para
aquisição de MEM;
3) O representante da empresa necessita assinar o contrato com o concorde
sobre os aspectos estabelecidos na CCC;
4) A OM contemplada com recursos financeiros para a aquisição do MEM
deverá remeter cópia do contrato assinado; e
5) A informação dos NSN ou a entrega dos dados técnicos elaborados pela
empresa deverá ser efetuada antes da entrega do item de produção e dos itens
de suprimento constantes da lista de sobressalentes.

6-3
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Depois de elaboradas as atividades suprarrelacionadas, a Ag Ctl desencadeará


um conjunto de tarefas interdependentes, que tem como objetivo final a atribuição do
NSN a cada item de suprimento.

6.5 A GESTÃO A PARTIR DO NSN


O número de estoque - NSN - representa o conceito de um item de produção
que corresponde uma necessidade logística e por esse motivo é considerado item de
suprimento e devidamente catalogado. Esse conceito é justamente representado pelos
dados de identificação que estão associados ao NSN.
O NSN possibilita identificar claramente um conceito de item que satisfaça um
requisito logístico e, a partir daí, investigar quais itens existentes no mercado
correspondem a esse conceito.
A partir do momento em que um item é identificado dentro da metodologia do
SOC/SISCADE, recebe um código, formado por 13 (treze) dígitos numéricos, pelo qual
passa a ser internacionalmente reconhecido e que apresenta a mesma base de
codificação do Número de Estoque do Exército (NEE). Esse código de 13 (treze)
dígitos é composto de 3 (três) partes:
1) Os primeiros 4 (quatro) dígitos apresentam o código da classe do item;
2) Os próximos 2 (dois) dígitos indicam o índice de procedência de catalogação
(IPC) do país que atribuiu o NSN; e
3) Os 7 (sete) dígitos finais de um NSN não têm significado inerente, contudo, é
atribuído para um único item de suprimento dentro do país codificador.
Segue, na Tabela 18, um exemplo de NSN, com a respectiva descrição do
código:

NSN: 1005-13-123-4567

1005 13 123-4567
Código de Classe IPC Número não significativo
Tabela 18: Exemplo de NSN
A catalogação foi reconhecida como elemento fundamental para a execução
das atividades logísticas. Assim, a gestão a partir do NSN vem atuando no âmbito do
DEC como ferramenta visando a otimizar a identificação precisa de MEM da Classe VI
e de respectivos itens de suprimento, além de fornecer informações relevantes aos
diversos escalões de emprego da Força Terrestre, para o cumprimento de missões
constitucionais.

6-4
EB50-BT-06.024

CAPÍTULO VII
FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS

7. FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS

7.1 SISTEMA DE GESTÃO DO MATERIAL CLASSE VI (SGM Cl VI)


O Sistema de Gestão do Material da Classe VI (SGM Cl VI) é uma plataforma
informatizada que permite o controle da existência dos materiais da Classe VI das
Organizações Militares (OM), operacionalizando o planejamento da manutenção e da
aquisição de materiais, resultando em correta e ágil descentralização dos recursos
disponíveis.
No estágio atual (ano de 2018), o SGM Cl VI incorpora os processos de
manutenção e aquisição, por meio dos quais as OM abrangidas pelo Sistema
solicitam recursos orçamentários geridos pela DME. Excepcionalmente, no caso de não
existir processo de aquisição nacional, as OM podem solicitar itens para compra no
exterior.
Todas as solicitações de recursos para manutenção/aquisição são elaboradas,
obrigatoriamente, no SGM Cl VI, por intermédio de um plano bimestral. Os pedidos fora
do sistema serão realizados somente em caráter excepcional, considerando a urgência
da necessidade.
Em fase futura, no planejamento de implantação do SGM Cl VI, a plataforma
migrará para o banco de dados do Sistema Integrado de Gestão Logística (SIGELOG),
obedecendo ao calendário imposto pelo Comando Logístico (COLOG).

7.2 FLUXO DE SUPRIMENTO PELO SGM Cl VI


a) Lançamento das necessidades de manutenção ou aquisição
Inicialmente, é feito por intermédio de um operador cadastrado na OM. Após o
lançamento, o pedido segue no ambiente da plataforma para o Fiscal Administrativo e
Cmt da OM, respectivamente, para aprovação e homologação. No lançamento dos
dados, deverá ser indicado, obrigatoriamente, processo licitatório válido (exceção feita
a material importado não licitado no Brasil). No caso de pedido de manutenção, é
atribuído para cada item do patrimônio da OM, no SGM Cl VI, o valor correspondente
aos insumos, serviços e outros custos conforme natureza da despesa (ND).

b) Análise e consolidação dos Gpt E ou RM


Após a etapa da OM, o pedido prossegue na plataforma do SGM Cl VI para o
Gpt E, onde é analisado, priorizado e aprovado pelo E4 e Cmt (pessoalmente ou por
delegação a outro gestor), respectivamente. Na fase do Gpt E, poderão ser
modificadas as prioridades, como também devolvidos os pedidos para as OM, com
vistas a retificar a informação lançada. As OM Eng não enquadradas por Gpt E
enviarão os pedidos diretamente para a DME. As OM não vinculadas tecnicamente aos
Gpt E enviarão os pedidos para as RM ou Gpt Log.

7-1
EB50-BT-06.024

c) Análise e aprovação da DME


Após aprovação do Gpt E, o pedido é enviado para a DME. Na Diretoria, é
analisado pelo gestor da família de material (topografia, suprimento de água,
equipamentos de construção, etc), que emite parecer sobre a liberação de recursos. Se
aprovado, o pedido segue para o Diretor de Material para análise e aprovação. Após
cumprimento desta última etapa, o recurso orçamentário é descentralizado para a OM
para empenho.

Figura 7: Fluxo de suprimento pelo SGM CL VI

7.3 FLUXO DE SUPRIMENTO A PEDIDO


a) Levantamento de necessidades de manutenção ou aquisição
As OM do Exército Brasileiro não incorporadas ao SGM CL VI realizarão seus
pedidos em documento único, a ser consolidado pelas RM. Conforme já observado,
deverá ser indicado no pedido, obrigatoriamente, processo licitatório válido (exceção
feita a material importado não licitado no Brasil). No caso de pedido de manutenção,
deverá ser descrito o valor correspondente aos insumos, serviços e outros custos,
conforme natureza da despesa (ND), organizados dentro de uma ordem de prioridade.
Deverá ser observado ainda, para atendimento do pedido de manutenção, lançamento
de valores compatíveis com o ano, marca e modelo do material, com relação custo x
benefício equilibrada.

7-2
EB50-BT-06.024

b) Análise e consolidação pelas RM/Gpt E/Gpt Log


Conforme diretriz no âmbito de cada RM, os pedidos poderão ser enviados
para a própria RM, para o Gpt E ou Gpt Log, para análise, priorização e consolidação.
A DME regulará a periodicidade do envio consolidado das necessidades. Os pedidos
fora do prazo deverão ser realizados somente em caráter excepcional, considerando a
urgência da necessidade.

c) Análise e aprovação da DME


Esta etapa seguirá a mesma sistemática destinada ao suprimento pelo SGM
Classe VI.

Figura 8: Fluxo de suprimento a pedido

7-3
EB50-BT-06.024

7-4
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA

FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE DEMANDA ELÉTRICA


PARA DIMENSIONAMENTO DE GRUPO GERADOR


ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO


- O formulário deverá ser preenchido e assinado pelo responsável pelo levantamento das cargas;
- O somatório das potências das relações de cargas deve ser informado em quilowatt (kW). Para potência
de condicionadores de ar, use a Tabela 6 de conversão de potências;
- Os aparelhos com previsão de aquisição e instalação futura devem também entrar no levantamento;
- Aparelhos reserva não devem ser incluídos no cálculo;
- Quando o responsável pelo preenchimento dispuser de dados de placa dos equipamentos, os valores
listados no Tabela 8 serão desconsiderados;
- Este levantamento tem por finalidade auxiliar na especificação adequada de grupo gerador para cada
tipo de demanda. Portanto, deve ser feito com o máximo de informação;
- Deve ser executado por profissional qualificado.
DADOS DO SOLICITANTE
UNIDADE REQUISITANTE:

NOME DO RESPONSÁVEL PELO LEVANTAMENTO CONTATO:


FIXO: ( ) RAMAL: CELULAR: ( )
EMAIL:

INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Para dimensionar corretamente o grupo gerador de energia elétrica, algumas perguntas devem ser respondidas antecipadamente, tais
como:
LOCALIZAÇÃO:
URBANO RURAL
QUAL O EMPREGO DO GRUPO GERADOR?
DE CAMPANHA EM INSTALAÇÃO FIXA
QUAL A FINALIDADE DA INSTALAÇÃO A SER ATENDIDA?

QUAL TIPO DE CARGA?


ILUMINAÇÃO MOTORES FORNOS CANTEIROS DE OBRAS EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÃO
EQUIPAMENTOS HOSPITALARES CONDICIONADORES DE AR AQUECIMENTO DE ÁGUA
OUTROS: _____
QUAL O AMBIENTE DO SERVIÇO?
RESIDENCIAL QUARTEL REFEITÓRIO ALIMENTAÇÃO DE CARGAS ESPECÍFICAS OUTROS:
QUAL O REGIME DE OPERAÇÃO PRETENDIDO?
INTEGRAL 8 HORAS 12 HORAS EVENTUAL
QUAIS OS RISCOS ENVOLVIDOS NO CASO DE UMA INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA POR DEFEITO NO EQUIPAMENTO?
NÃO HÁ RISCO HÁ RISCO. ESPECIFIQUE:
O GRUPO GERADOR É A ÚNICA FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA?
SIM NÃO
EXISTE FORNECIMENTO CONTÍNUO DE ENERGIA DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA?
SIM NÃO. EXISTE FORNECIMENTO COM INTERRUPÇÕES FREQUENTES? _____Qual a frequência de interrupção?__________
Qual período médio que a instalação fica sem fornecimento?___________
O AMBIENTE DE INSTALAÇÃO REQUER LIMITAÇÃO DE EMISSÃO DE RUÍDO?
SIM NÃO
EXISTE DISPONIBILIDADE CONTÍNUA DE COMBUSTÍVEL PARA AQUISIÇÃO NO LOCAL DE APLICAÇÃO?
SIM NÃO
EXISTE PREVISÃO PARA AUMENTO DA CARGA JÁ EXISTENTE?
SIM NÃO

OUTRAS OBSERVAÇÕES RELEVANTES:

A-1
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA

FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE DEMANDA ELÉTRICA


PARA DIMENSIONAMENTO DE GRUPO GERADOR


RELAÇÃO DE CARGAS
POTÊNCIA
SEQ. EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(WATT)
CARGAS CONVENCIONAIS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32

POTÊNCIA TOTAL EM kW

A-2
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA

FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE DEMANDA ELÉTRICA


PARA DIMENSIONAMENTO DE GRUPO GERADOR


RELAÇÃO DE CARGAS
Potência e tipo de ligação Motor
POTÊNCIA CV (ou HP)
SEQ. EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(WATT)
MONO. BIF. TRIF.

CARGAS ESPECIAIS (aparelhos de solda elétrica, aparelhos de Raio X, motor com potência maior, etc)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
POTÊNCIA TOTAL EM kW
LOCAL E DATA

____________, ___ / ________________/______


_________________________________________________________
ASSINATURA DO SOLICITANTE

A-3
EB50-BT-06.024

A-4
EB50-BT-06.024

GLOSSÁRIO

PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS

A
Abreviaturas/Siglas Significado
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

B
Abreviaturas/Siglas Significado
B Mnt Batalhões de Manutenção

C
Abreviaturas/Siglas Significado
°C Graus Celsius
CCC Cláusula Contratual de Catalogação
CV Cavalo Vapor

D
Abreviaturas/Siglas Significado
dB Decibel
DEC Departamento de Engenharia e Construção
DMB Departamento de Material Bélico
DME Diretoria de Material de Engenharia

E
Abreviaturas/Siglas Significado

EB Exército Brasileiro
Emb Embarcações
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual

G
Abreviaturas/Siglas Significado
GPS Sistema de Posicionamento Global
Gpt E Grupamento de Engenharia

H
Abreviaturas/Siglas Significado
HP Horse Power

B-1
EB50-BT-06.024

M
Abreviaturas/Siglas Significado
Mat Cl VI Material Classe VI
MD Ministério da Defesa
MEM Material de Emprego Militar
Mnt Manutenção

N
Abreviaturas/Siglas Significado
NARMENG Normas Administrativas Relativas ao Material de
Engenharia
NCB National Codification Bureau
ND Natureza da Despesa
NEE Número de Estoque do Exército
NIIN Nato Item Codification Number
NR10 Norma Regulamentadora nº 10
NSN NATO Stock Number

O
Abreviaturas/Siglas Significado
OM Organização Militar
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte

P
Abreviaturas/Siglas Significado
PED Produto Estratégico de Defesa
Port Portaria
Pq R Mnt Parque Regional de Manutenção
PRODE Produto de Defesa

R
Abreviaturas/Siglas Significado
RPM Rotações Por Minuto

S
Abreviaturas/Siglas Significado
SGM Sistema de Gestão de Material
SIGELOG Sistema de Gestão Logística
SISCADE Sistema de Catalogação de Defesa
SISMICAT Sistema Militar de Catalogação
SMEM Sistemas e Materiais de Emprego Militar
SOC Sistema OTAN de Catalogação

B-2
EB50-BT-06.024

V
Abreviaturas/Siglas Significado
V Volt
VA Volt Ampere
VAr Volt Ampere Reativo

W
Abreviaturas/Siglas Significado
W Watt

B-3
EB50-BT-06.024

GLOSSÁRIO

PARTE II – TERMOS E DEFINIÇÕES

Ampere (A) - Unidade de medida de corrente elétrica;


Aparelho reserva - Equipamento utilizado para substituir equipamento principal caso
seja necessário. Ambos nunca funcionarão simultaneamente;
Arco elétrico - Fenômeno físico que ocorre quando há uma ruptura dielétrica na qual
produz uma descarga elétrica. Este fenômeno é tão forte que consegue romper a
isolação feita pelo ar, conduzindo elétrons de um eletrodo ao outro através de um fluxo
de corrente;
Aterramento - Aterrar um equipamento está relacionado a interliga-lo com a terra.
Quando um dispositivo está aterrado, pelo menos um de seus terminais está
propositalmente ligado à terra. A finalidade é dissipar eventuais correntes elétricas
indesejadas;
Carga Instalada - Soma das potências nominais em kW dos equipamentos de uma
unidade de consumo, os quais depois de concluídos os trabalhos de instalação, estão
em condições de entrar em funcionamento;
Concessionária - Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de
distribuição de energia elétrica, doravante denominada “distribuidora”;
Cavalo Vapor - Unidade de medida de potência equivalente a 736 watts;
Chave estrela triângulo - Equipamento utilizado na partida de motores elétricos
trifásicos. Permite uma partida mais suave, com corrente de partida mais baixa;
Ciclo Diesel - Ciclo de funcionamento de motores a diesel, dois ou quatro tempos, no
qual o combustível entra em ignição por compressão através do aumento de
temperatura;
Ciclo Otto - Ciclo de funcionamento de motores a gasolina, dois ou quatro tempos, no
qual o combustível entra em ignição através de uma faísca denominada centelha
(faísca elétrica);
Corrente Alternada - É a corrente elétrica na qual a intensidade e o sentido são
grandezas que variam ciclicamente no tempo;
Criticidade da carga - É estabelecido a partir de um juízo de valor atribuído à carga.
Um exemplo é o prejuízo causado por interrupções. Quanto mais crítica a carga, maior
o impacto negativo em alguma operação, caso ocorra alguma interrupção;
Demanda - Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema
elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante
um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampere-
reativo (kvar), respectivamente;
Dupla isolação invólucros - Padrão de isolação elétrica no qual o equipamento fica
completamente isolado de suas partes vivas (partes energizadas). Isto se faz
necessário devido à possibilidade de trabalho com estes equipamentos em locais
variados não sendo interessante estarem fixos a um sistema de aterramento;

B-4
EB50-BT-06.024

Eletrólito líquido - Líquido que ficam dentro da bateria que permite a troca de elétrons
entre as placas. A consequência é a circulação da corrente elétrica;
Fator de Demanda - Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo
especificado e a carga instalada na unidade consumidora;
Fator de Potência - Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma
dos quadrados da energia elétrica ativa e reativa, consumidas num mesmo período
especificado;
Fator de Simultaneidade - Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de
equipamentos ou instalações elétricas para a soma das demandas máxima individuais,
ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado;
Fator de Utilização - Razão entre a potência efetivamente absorvida e a potência
nominal;
Gerador Backup - Gerador de funcionamento descontínuo, empregado para suprir
instalações ou tropas em substituição a uma fonte principal de energia;
Gerador de Campanha - Gerador móvel, utilizado para abastecer tropa desdobrada,
instalação temporária, hospital de campanha e equipamento de comunicações;
Gerador Fixo - Equipamento instalado em edificação e/ou instalação permanente, em
sede de aquartelamento e destacamento, em situação de fornecimento contínuo ou
backup. Necessita de projeto de engenharia ou análise de engenheiro eletricista para
dimensionamento de carga e/ou instalação;
Horse Power (HP) - Unidade de medida de potência equivalente a 746 watts;
Inversor de Frequência - Dispositivo eletrônico capaz de variar a velocidade de giro
de um motor. Utilizado na partida de motores para controlar a corrente inicial;
Levantamento da carga - Conjunto de ações que permite a inspeção do ambiente e o
somatório da potência de todas as cargas a ser alimentadas pelo grupo gerador;
Líquido de arrefecimento - Líquido responsável por fazer a troca de calor do
equipamento. Tem a finalidade de manter o motor funcionando na sua temperatura
ideal de trabalho;
NR - Normas Regulamentadoras elaboradas pelo Ministério do Trabalho, sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à saúde e à segurança do trabalhador;
Nobreak - Combinação de conversores, chaves e armazenamento de energia por
baterias, constituindo um sistema de alimentação de potência capaz de assegurar a
continuidade da alimentação à carga, em caso de falha da alimentação de entrada;
Olhal - Elemento de fixação estática ou dinâmica, dotado de uma terminação na qual
há um orifício para entremeio de parafuso, eixo ou haste, de modo a se vincular para
compor uma estrutura. Utilizado para fazer movimentação da carga na qual está fixado;
Potência Aparente - Resultado do produto entre a tensão e a corrente. Recebe como
notação a letra S e é expressa em Volt Ampere (VA);
Potência Ativa - Potência que realmente produz o trabalho na carga. Também
chamada de potência real, recebe como notação a letra P e é expressa em Watts (W);
Potência Elétrica - Capacidade que um material possui de realizar um determinado
trabalho em um instante de tempo, a partir da energia elétrica;

B-5
EB50-BT-06.024

Potência Reativa - Porção da potência aparente que é fornecida ao circuito. Sua


função é constituir o circuito magnético nas bobinas e um campo elétrico nos
capacitores. A unidade de medida é o volt-ampere reativo (VAr);
Profissional capacitado - Considerado profissional capacitado aquele que atenda às
seguintes condições, simultaneamente: Receba capacitação sob orientação e
responsabilidade de profissional habilitado e autorizado, e trabalhe sob a
responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;
Profissional habilitado - Considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe;
Profissional qualificado - Considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de
Ensino;
Volt - Unidade de tensão elétrica;
Volt Ampere (VA) - Unidade de potência aparente;
Volt Ampere Reativo (VAr) - Unidade de potência reativa;
Watt (W) - Unidade de potência elétrica;
Zona Controlada - Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados;
Zona de Risco - Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível
inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de
técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

B-6
EB50-BT-06.024

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL. Resolução Normativa nº


414, Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO– 8528-1 -


Grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores alternativos de
combustão interna. Parte 1: Aplicação, características e desempenho. Rio de
Janeiro, 2014.

_____. NBR 5410- Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.

_____. NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o


conforto da comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.

_____. NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico, Rio de Janeiro, 1987.

BRUNSWICK COMMERCIAL & GOVERNMENT PRODUCTS. Manual de Operação e


Manutenção Boston Whaler da Série Guardian 25. EUA. 2011.

CATERPILLAR. SSBU8088-09 - Manual de Operación y Mantenimiento - Grupos


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