Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Boletim Tecnico Nº 24
Boletim Tecnico Nº 24
024
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
BOLETIM TÉCNICO Nº 24
MATERIAL DE ENGENHARIA
Notícias e Normatização
Edição
2018
EB50-BT-06.024
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
BOLETIM TÉCNICO Nº 24
MATERIAL DE ENGENHARIA
Notícias e Normatização
Edição
2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
Diretoria de Material de Engenharia
Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Pag
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO.................................................................................. 1-1
CAPÍTULO II – GENERALIDADES
2.1 RELAÇÃO DE MATÉRIAS PUBLICADAS NOS BOLETINS TÉCNICOS Nº 1 a 23. 2-1
2.2 RELAÇÃO DOS MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR DA CLASSE VI............ 2-10
2.3 FORMAS DE CONTATO COM A DME.............................................................. 2-16
ANEXO
GLOSSÁRIO
PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................... B-1
PARTE II – TERMOS E DEFINIÇÕES......................................................... B-4
REFERÊNCIAS....................................................................................................... C-1
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1-1
EB50-BT-06.024
1-2
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO II
GENERALIDADES
2. GENERALIDADES
2-1
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catalogação do Conjunto Detector de Minas-
08/83 51
CATALOGAÇÃO AN/PRS-3 A1
Catálogo do Detector de Minas DM -1000 08/83 95
DETECTOR DE
Detector de Minas DM-1000-Procedimentos e
MINAS 16/89 53
responsabilidades
EMPREGO
Detector de Minas-AN/PRS -3D (Substituição de
05/81 55
Fonte)
EQP DE Equipamento de Destruição Nº 1 CS-5-43825-01 14/87 38
EMPREGO
DESTRUIÇÃO Equipamento de destruição 23/00 96
Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-I 02/80 31
DE FIBRA Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-II 02/80 33
Manutenção de Botes M2 de Fibra de Vidro-III 02/80 34
PNEUMÁTICO DE Tabela de Características(C5-34) 01/79 82
ASSALTO Instrução para Montagem e Desmontagem 03/81 111
Instruções p/Mnt dos Botes Tipo Bombard-Comando 03/81 58
BOTE
Botes Pneumáticos-Representantes 16/89 51
PNEUMÁTICO DE Instruções Relativas ao Bote ZEPHIR 404 M 03/81 113
RECONHECIMENT Operação e Manutenção -Bote ZEPHIR 404 M 16/89 66
O Instruções Relativas ao Bote ZEPHIR S 60Zm 03/81 117
Manutenção dos Botes Pneumáticos Tipo
01/79 22
BOMBARD
Catálogo de Embarcação de Manobra da Pnt M4T6-
08/83 65/77
I/II
Outras Embarcações-Tabela de Características (C3-
CATALOGAÇÃO 01/79 84
34)
Código de Dotação (CODOT) e Catalogação do
22/99 51
Material de Eng
Controle de Distribuição de Embarcações 18/91 55
CONTROLE
Tabela de Classificação de Outras Embarcações 04/81 19
Hélices-Tipos e Estudo 21/95 35
EMPREGO
EMBARCAÇÃO Embarcação de Manobra 01/79 81
Embarcações Equipadas com Motores de Centro
03/81 45
Marítimo
Embarcações Equipadas com Motores de Centro
MANUTENÇÃO 03/81 30
Marítimo
Remendos em Botes e Tanques de Armazenamento
07/82 49
de Água
Normas para classificação, registro e identificação
NORMA das embarcações do Exército Brasileiro-Port Nr 23/00 58
027/DMB, de 20 Nov 00
Lancha Leve de Comando (LL-2) Manutenção
14/87 52
Orgânica
LANCHA LEVE MANUTENÇÃO
Lancha Leve de Comando (LL-2) Instrução de
14/87 69
Operação
2-2
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catalogação de Suprimento CS 5-4-4610 Eqp de An
13/86 53
Água UM-1
Catálogo do Eqp de Análise de Água MU-1 CS 5-4-
09/83 40
4160-06-I
EQUIPAMENTO Catálogo do Eqp de Análise de Água MU-1 CS 5-4-
CATALOGAÇÃO 09/83 45
DE 4160-06-II
ANÁLISE Catálogo do Eqp Transportável de Purificação de
08/83 103
DE Água Mod 8EB
ÁGUA Catálogo do Eqp de Purificação e Tratamento de
08/83 81
Água 7 VT
Eqp de Análise de Água 01/79 105
EMPREGO Eqp de Análise de Água 03/81 109
Eqp de Purificação MU-1 - Composto de Cloro e PH 01/79 106
Catálogo de Suprimento do Eqp de Purificação e
08/83 118
Tratamento de Água Modelo 7 VT- Complemento
Catálogo do Eqp Transportável de Purificação de
08/83 103
Água Mod 8EB
Catálogo do Eqp de Purificação e Tratamento de
08/83 81
Água 7 VT
EQUIPAMENTO Eqp de Purificação de Água Modelo 7VT 02/80 57
SUPRIMENTO
DE Filtro de Diatomácea do Eqp de Purificação de Água 14/87 70
PURIFICAÇÃO Normas e Padrões de Potabilidade 04/81 97
DE Produtos Químicos para Teste e Purificação de
ÁGUA 10/84 74
Água-Tabela de Qualidade
Produtos Químicos p/Testes, Tratamento e
13/86 67
Purificação de Água-Lista c/Preço
Purificador de Água Individual (PWP) 19/92 59
Adaptação nos Tanques Reservatórios do Eqp de
MANUTENÇAO 22/99 43
Purificação de Água 7 VR
EMPREGO Motor Yanmar, modelo NG-137, eixo horizontal 23/00 42
Produtos Químicos para Testes e Purificação de
PROD QUÍMICOS 10/84 74
Água
P/ EMPREGO EM EMPREGO
Produtos Químicos p/Testes, Tratamento e
PURIF. DE ÁGUA 13/86 67
Purificação de Água - Lista de Preço
Equipamento de Levantamento Topográfico Nº 6-CS
EQP LEVE CATALOGAÇÃO 14/87 22
5-46675-17
TOPO GERAL
DIVERSOS Mnt de 5º Esc de Teodolidos 15/88 54
EQP DE
CATALOGAÇÃO Catálogo de Equipamento de Jato de Areia 08/83 99
JATO DE AREIA
Equipamento de Mergulhador Autônomo CS 5-
CATALOGAÇÃO 14/87 31
44240-42
Atividade Especial de Mergulho 20/93 67
EQP DE Equipamento de Mergulhador -I 07/82 87
MERGULHADOR Equipamento de Mergulhador -II 07/82 89
AUTÔNOMO EMPREGO Equipamento de Mergulhador -III 07/82 106
Equipamento de Mergulhador -IV 07/82 109
Equipamento de Mergulhador Autônomo -
04/81 9
Fabricação Nacional
2-3
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
EPQ DE
EMPREGO Soldagem de Alumínio 20/93 69
SOLDAGEM
EQP DE ILUM.
CATALOGAÇÃO Catálogo de Equipamento de Iluminação Elétrica 15/88 23
ELÉTRICA
Manutenção do Eqp de Iluminação Elétrica Nº 3 18/91 49
Modificador do Regulador de Grupo Eletrogênio 14/87 53
Gestão de Grupo Eletrogênio 15/88 45
Geradores Tipo "ATE-BURSHIESS (NEGRINI)" 10/84 71
GRUPO
Geradores - Sv Diários de Mnt Prev 03/81 35
ELETROGÊNIO P/ MANUTENÇÃO
ILUMINAÇÃO EM Modificação do Gerador Negrini 11/84 77
CAMPANHA Operação de Geradores Tipo "ATE-BURSHIESS
06/81 27
(NEGRINI)"
Panes dos Quadros de Controle dos Geradores
08/83 32
NEGRINI
EMPREGO Informações Técnicas Gerais dos Geradores 22/99 7
LANTERNA Lanternas Elétricas 18/91 53
INFORMAÇÃO
ELÉTRICA Lanternas Militares-Características 12/85 17
MOTOSSERRA EMPREGO Motosserra- Operação e Manutenção 16/89 59
Erros mais Comuns na Operação e Manutenção 19/91 45
Motores de Popa 03/81 37
Recuperação de Motores de Popa Antigos 15/88 54
Representantes de Motores de Popa 15/88 49
Utilização de Motores de Popa de Rabeta Longa 15/89 74
Manutenção de Motores de Popa 2T 01/79 25
Motores de Popa-Distribuição 16/89 46
Manutenção de Motores de Popa 16/89 54
Manutenção e Operação de Motores de Popa 03/81 19
Adaptador para Motor de Popa 07/72 117
Motores de Popa -Regras e Práticas de Emprego 12/85 29
Componentes de Motores de Popa 17/90 35
Suporte de Motor de Popa da Portada Leve 19/92 56
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa I 20/93 39
MOTOR DE POPA MANUTENÇÃO Óleo Lubrificantes para Motores de Popa II 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa III 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa IV 20/93 39
Óleo Lubrificantes para Motores de Popa a 2Tempos 20/93 41
Óleo Lubrificantes para Eqp Eng 20/93 41
Cuidados de Operação e Manutenção 21/95 17
Atualização de Cadastros de Firmas 21/95 19
Soluções Paliativas para Disponibilizar Motores de
22/99 45
Popa
Mudança dos motores de popa Johnson - 40 HP
SJ40RCLA rabeta longa para rabeta curta e vice- 23/00 64
versa
Quadro de manutenção para motores de popa e a
23/00 67
manutenção preventiva
Caixa de ferramentas para manutenção de motor de
23/00 74
popa
2-4
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo de Passadeira de Alumínio 06/81 170
CATALOGAÇÃO
Catálogo de Passadeira Mod 1938 16/89 152
Características das Passadeiras 01/79 80
PASSADEIRA
FLUTUANTE Passadeira Flutuante de Alumínio - Operação e
OPERAÇÃO E 16/89 73
Manutenção
MANUTENÇÃO
Passadeira de Alumínio Utilizada como Ponte
06/81 43
Suspensa
CATALOGAÇÃO Catálogo da Ponte Fita de Uniflote 07/82 61
Tratamento de Peças de Madeira da Eq Pnt - Uso
07/82 55
do produto Jimo-Cupim
Mnt de Mat de Pnt 01/79 19
MANUTENÇÃO
Mnt de Mat de Pnt 08/83 35
Mnt de Pranchões das Eq de Pnt 01/79 21
Mnt de Uniflotes 06/81 24
Quadro de Possibilidade em Pnt e Prtd 01/79 66
Características das Pnt Flutuantes e Fixas do
01/79 55
Cavalete de Equipagem
Dotação de Material da Eq de Pnt Flutuante 01/79 61
Equipagem de Ponte-Mudança de Nomenclatura 01/79 65
Classificação das Pnt Biapoiadas de Equipagem 01/79 57
Conectores para Pnt Fixa 01/79 47
Material de Eng-Restrição ao Emprego de Cavaletes 13/86 22
Pnt de Fita Uniflote -Classe 30 a 50 09/83 61
Pnt Fita I 05/81 33
PONTES
Pnt Fita II 05/81 39
Pnt Flutuante Dobrável -Modelo Alemão 10/84 57
Pnt Tipo Fita Construída com Material Uniflote 01/79 45
EMPREGO Pontes Fixas I-Nomenclatura 06/81 54
Pontes Fixas II- Superestrutura 06/81 57
Pontes Fixas III- Infra-estrutura 06/81 79
Pontes Fixas IV-Ligações Estruturais 06/81 114
Transporte de Material de Ponte I 01/79 27
Transporte de Material de Ponte II 01/79 28
Transporte de Embarcação de Man da Eq M4T6 04/81 72
Segurança nas Man de Pontagem 01/79 107
Fabricação de Suportes Flutuantes (Parecer Nº 007-
13/86 19
S/1-DME, de 09 Abr 85)
Ponte Leve 13/86 57
Ponte Leve 18/91 57
Orientação Doutrinária para o Emp Pnt Lançada por
06/81 41
Vtr Bld
2-5
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo do Conjunto de Mtg de Pilares da Pnt
05/81 90
BAILEY M2 sobre Suporte Fixo
Catálogo de Acessórios da Ponte Bailey M2 sobre
05/81 81
Suporte Fixo
Catálogo de Acessórios e Ferramentas da Ponte
05/81 69
Bailey M1
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
05/81 94
Sup Flu I
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
CATALOGAÇÃO 05/81 100
Sup Flu II
Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M2 S/
05/81 75
Sup Fixo
Catálogo de Ferramentas da Ponte Bailey M2 S/
05/81 87
Sup Fixo
Catálogo de Ferramentas da Ponte Bailey M2 S/
05/81 110
Sup Flu
PONTE BAILEY Catálogo de Componentes da Ponte Bailey M1 05/81 64
Catálogo de Acessórios da Pnt Bailey M2 s/ Sup Flu 05/81 105
DIVERSOS Macaco de Catraca da Ponte BAILEY-Manutenção 15/88 46
Eqp de Manutenção de Material de Pnt BAILEY 04/81 45
MANUTENÇÃO Manutenção de Pontes BAILEY 02/80 30
Macaco de Catraca 20 Ton da Ponte BAILEY 15/88 46
Expansão das Possibilidades das Eq de Pnt BAILEY 03/81 100
Ponte Bailey M2 S/ Sup Flu (caso especial) 03/81 88
Ponte BAILEY Flutuante 01/79 43
Ponte BAILEY -Combinação de travessa de origem
03/81 101
diversa
EMPREGO Ponte Bailey M2 -Pedestal de Rampa 10/84 67
Ponte de Painéis tipo BAILEY, montada sobre Sup
10/84 68
Fixos/Flu
Ponte tipo BAILEY 01/79 42
O Problema das Flexas nas Pontes BAILEY 01/79 48
Ponte Compact 200-Informações Técnicas 22/99 30
Catálogos das Ferramentas B4A1 06/81 165
Catálogo de Componentes da B4A1 06/81 155
CATALOGAÇÃO Catálogo do Conjunto Transportador da Ponte B4A1 06/81 165
Equipamento de Mnt do Material de Pnt B4A1 06/81 161
Equipamento de Mnt do Material de Pnt B4A1 04/81 45
Ponte B4A1-Recuperação 09/83 37
Manutenção dos Suportes da Equipagem de Pnt
01/79 20
B4A1
MANUTENÇÃO
Manutenção dos Suportes Flu da Equipagem de Pnt
01/79 19
B4A1
Ponte B4A1-Manutenção 11/84 69
PONTE B4A1
Alargamento da Ponte B4A1 01/79 41
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
04/81 61
Cavalete B4A1
Liberação do Emprego dos Reboques da Eq Pnt
02/80 47
B4A1/A2
EMPREGO Origem e Evolução da Ponte B4A1 e sua
06/81 52
Transformação B4A2
Ponte B4A1/A2-Manutenção de Suportes Flutuantes 11/84 68
Ponte B4A1/A2 -Suportes Flutuantes - Recuperação 11/84 70
Possibilidades das Eq Pnt M4T6 e B4A1 01/79 60
Transporte da Ponte B4A1-Alargada (B4A2) 01/79 29
2-6
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
RIBBON BRIDGE 01/79 53
PONTE RIBBON EMPREGO
Equipagem RIBBON BRIDGE 19/92 37
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
07/82 72
B4A2 I
CATALOGAÇÃO
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
07/82 78
B4A2 II
Guarda do Material Miúdo da Eq Pnt B4A2 03/81 62
Manutenção da Eq Pnt B4A2 06/81 40
Ponte B4A1/A2-Manutenção 11/84 68
Eqp de Manutenção de Material de Pnt B4A2 04/81 45
MANUTENÇÃO
Manutenção dos Suportes Flu da Pnt B4A2 01/79 19
Ponte B4A2- Recuperação 09/83 37
PONTE B4A2
Mnt dos Suportes da Pnt B4A2 03/81 55
Recuperação dos Suportes Flu da Pnt B4A2 03/81 56
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
04/81 61
Cavalete B4A1
Lançamento do Cavalete Universal B4A2/M4T6 04/81 81
Liberação do Emprego dos Reboques da Eq Pnt
EMPREGO 02/80 47
B4A1/A2
Origem e Evolução da Ponte B4A1 e sua
06/81 52
Transformação B4A2
Transporte da Ponte B4A1 Alargada (B4A2) 01/79 29
Catálogo dos Componentes da Ponte Flutuante
09/83 39
M4T6 II
Catálogo da Embarcação de Manobra da Ponte
08/83 65
M4T6 I
Catálogo da Embarcação de Manobra da Ponte
08/83 77
CATALOGAÇÃO M4T6 II
Catálogo de Ferramentas da Ponte M4T6- I e II 06/81 143 / 148
Catálogo de Componentes da Ponte M4T6- I 06/81 117
Catálogo de Componentes da Ponte M4T6- II 06/81 124
Catálogo dos Acessórios da Ponte M4T6- I 06/81 132
Catálogo dos Acessórios da Ponte M4T6- II 06/81 140
Instrução para Reparação dos MP da Ponte M4T6-I 06/81 28
Instrução para Reparação dos MP da Ponte M4T6-II 06/81 30
Aproveitamento da Eq M4T6 em Pontes de Média
09/83 51
Cpcd(Estudo)
Carregamento do Cavalete M4T6/B4A2 em VTE
PONTE M4T6 04/81 61
Cavalete B4A1
Carregamento e Selagem de Flutuador Inteiro M4T6
c/Utilização do Eqp Mecânico-Guincho-Munck- 11/84 49
Tadano
Construção da Ponte M4T6 11/84 45
EMPREGO Instrução Técnica- Ponte M4T6 11/84 73
Lançamento do Cavalete Universal B4A2/M4T6 04/81 81
Montagem da Ponte M4T6 por Suportes Sucessivos-
08/83 120
I
Montagem da Ponte M4T6 por Suportes Sucessivos-
08/83 132
II
Possibilidades das Eq Pnt M4T6 01/79 60
Pnt M4T6 01/79 53
Ponte Biapoiada da M4T6 - Lançada sobre Cabo de
13/86 62
Aço
Reparação de Suportes da Ponte M4T6 05/81 29
2-7
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM SUB-ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Catálogo de Acessórios da Portada Leve 06/81 177
Catálogo da Portada de Infantaria 05/81 61
Catálogo da Portada Leve CS-5-454-2001 16/89 25
CATALOGAÇÃO Catálogo do Conjunto Transportador da Prtd Mod
06/81 168
Infantaria
Quadro de Possibilidades em Pontes e Portadas 01/79 66
Catálogo de Componentes da Portada Leve 06/81 173
Características de Portadas 01/79 79
Instrução para o Transporte da Portada Leve 17/90 43
Portada B4A2 05/81 47
PORTADA Portada Improvisada da Botes Pneumáticos M6 03/81 104
OPERAÇÃO
Portada de Apoio à Infantaria - I/II 01/79 75
Portada Leve 14/87 62
Portada Leve - Descrição do Material, Operação e
15/88 55
Transporte
Processo Desenvolvido para Mtg da Prtd B4A2-Tipo
17/90 43
PESADA B4A2 II (6 Sup Flu)
Rampa da Portada Pesada B4A2 09/83 83
Rampa da Portada Pesada B4A2 18/91 57
Solução para a Substituição dos Roletes Originais
PESADA KRUPP 22/99 44
do Módulo de Lançamento
Rede Modular de Camuflagem 11/84 81
Rede Modular de Camuflagem-Manutenção
14/87 49
Orgânica
Rede Modular de Camuflagem-Manutenção 11/84 81
Camuflagem I - Conceitos Básicos 04/81 21
Camuflagem II - Uso de Redes Modulares de
04/81 24
4,60x4,60 m
Camuflagem III-Extrato da Doutrina de Camuflagem
04/81 25
do Exército Americano
Camuflagem IV - Utilização das Redes Modulares
04/81 28
MANUTENÇÃO Nacionais
REDE DE
Camuflagem V - Emprego das Redes Modulares
CAMUFLAGEM 04/81 36
Nacionais
Manutenção das Redes de Camuflagem (I) 20/93 40
Manutenção das Redes de Camuflagem (II) 20/93 40
Redes de Camuflagem 01/79 103
Redes de Camuflagem-Cuidados Especiais 18/91 45
Redes de Camuflagem-Montagem de Telheiros 03/81 123
Redes de Camuflagem-Padronização e Dotação 10/84 53
Redes de Camuflagem-Recomendação sobre
19/92 37
Emprego
Catálogo da Rede de Camuflagem Modular de
CATALOGAÇÃO 08/83 41
4,60x4,60 m
Salva-vidas 14/87 66
SALVA-VIDAS MANUTENÇÃO
Salva-vidas - Instrução de Uso e Manutenção 14/87 49
2-8
EB50-BT-06.024
BOL TEC
ITEM ASSUNTO
Nº/ANO Nº FL
Sist de Tração de Rbq 01/79 38
Sist de Classificação de Vtr - I 01/79 67
Sist de Classificação de Vtr - II 01/79 71
Topografia 01/79 109
A Mentalidade de Mnt 02/80 21
Quadro de Possibilidades em Meios de Transp C Ag 04/81 59
Fibras de Vidro 02/80 59
Tratamento Químico de Peças de Madeira 03/81 54
Macaco Webley - Instr p/ Montagem, Desmontagem
05/81 24
e Mnt
Pré-tratamento p/Proteção c/Oxidação 06/81 23
Etiqueta de Lubrificação 07/82 52
Transportador e Lançador de Dormentes 07/82 125
Informativo sobre Corrosão 10/84 39
Nomenclatura de Mat Eng Onerosa 11/84 19
Sup Excedentes 11/84 32
Aderência da Pintura 11/84 39
Manuseio, Transp e Armazenamento de Materiais 11/84 39
Processo de Pintura por Pistola 11/84 42
Explosivo e Destruições - A Eletricidade Ext e seus
Possíveis Efeitos sobre o Circuito Elétrico de 12/85 15
DIVERSOS
Acionamento de Cargas
(Emprego, Normas, Manutenção, etc) Operações Privativas dos Esc Mnt Eng 12/85 31
Mnt dos Motores Agrale - 1º e 2º Escalões 13/86 44
Princípios Básicos de Soldagem 14/87 44
Navegação 16/89 42
Pasta de Camuflagem 16/89 49
Guia p/Inspeção do Serviço de Engenharia 18/91 19
Campo de instrução para desminagem F3 e mina de
instrução antipessoas l F3, para treinamento de 23/00 19
desminagem
Mina de ação horizontal anticarro ( Min AH AC ) 23/00 32
Instrumento e testes para medidas de
23/00 46
trafegabilidade
Normas para pintura de materiais de engenharia do
23/00 54
Exército Brasileiro-Port Nr 028/DMB, de 22 Nov 00
Placa reforçadora de solo de alumínio 23/00 76
Locação ou prestação de serviços por material de
23/00 79
engenharia com geração de receitas
Conjunto de desenho 23/00 81
Conjunto de sapador 23/00 86
Sistema de posicionamento global, para orientação
23/00 91
(GPS)
Conjuntos de perícia nº 01 e nº 03 23/00 94
Evolução histórica da arma de engenharia 23,00 102
2-9
EB50-BT-06.024
Descrição do Material
Baliza para Topografia
Bússola Individual
Computador Robustecido para Reambulação
Ecobatímetro
Estação Fotogramétrica Digital
Estação Total
FAMÍLIA 30
Imageador Tridimensional Terrestre
Nível de Cantoneira
Nível de Precisão
Descrição do Material
Bastão de Sondagem
FAMÍLIA 31 Conjunto de Demarcação de Campos de Minas
Detector de Metais
Detector de Metais Subaquático
Detector de Minas
2-10
EB50-BT-06.024
Disfarce
Descrição do Material
Motobomba
Motosserra
Geradores e Equipamentos de Iluminação
Descrição do Material
Torre de Iluminação
Suprimento de Água
Descrição do Material
Descrição do Material
Alisadora de Concreto
Bate-Estacas
FAMÍLIA 36
Betoneira
Caldeira de Asfalto
Carregadeira
Compactador Estático
2-11
EB50-BT-06.024
Compactador Vibratório
Deflectômetro de Impacto
Distribuidor de Asfalto
Dosador de Material
Enxada Rotativa
Escavadeira Hidráulica
Espalhador de Agregados
Extrusora de Concreto
Fresadora de Asfalto
Grade de Disco
Guindaste Autopropulsado
Martelete Pneumático
Mesa Vibratória
FAMÍLIA 36
Motoniveladora
Motoscraper
Pavimentadora de Asfalto
Pavimentadora de Concreto
Placa Vibratória
Recicladora de Asfalto
Retroescavadeira
Rolo Compactador
Rompedor Hidráulico
Texturizador de Concreto
Trator Polivalente
Usina de Asfalto
2-12
EB50-BT-06.024
Usina de Concreto
Usina de Solos
Vassoura Mecânica
Vibrador de Imersão
Descrição do Material
Embarcação de Manobra
Motor de Popa
Portada Leve
Portada Pesada
2-13
EB50-BT-06.024
Embarcações
CODOT
Embarcação de Saúde
Embarcação Empurrador-rebocador
FAMÍLIA 40 Embarcação Leve de Comando
Bitoladeira de Dormentes
Carro de Controle
Esmerilhadeira de Jacaré
Furadeira de Trilhos
Locomotiva
Macaco de Linha
2-14
EB50-BT-06.024
Regulador de Lastro
Tirefonadeira
Trocador de Dormentes
Vagão de Apoio
Vagão Gôndola
Vagão Madrinha
Vagão Plataforma
Manutenção Classe VI
Descrição do Material
Conjunto de Sapador
Descrição do Material
Cadernal
Reforçador de Solos
Talha
Usina de Britagem
2-15
EB50-BT-06.024
2-16
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO III
GRUPOS GERADORES DE ENERGIA
Cada uma das aplicações dos geradores requer uma análise das cargas a
serem atendidas, das características do ambiente, da frequência de utilização, da
capacidade de operação e manutenção para melhor dimensionamento do
equipamento. Devido a diferenças significativas, no que tange à diversidade de
demanda, deve ser considerada a demanda média e máxima da instalação, a corrente
máxima na partida de equipamentos, o tempo de transição entre a fonte principal e a
secundária, o tempo de aplicação e sua confiabilidade, o que gera vasta gama de
modelos e potências disponíveis no mercado.
A potência nominal requerida do grupo gerador resulta do somatório das
cargas da instalação. Todavia, fatores de ajuste podem ser considerados para evitar o
superdimensionamento, como fator de demanda, fator de simultaneidade, fator de
utilização, além de considerar a corrente de partida de motores e o possível aumento
de carga futuro. Esta ação de análise da demanda caracteriza o correto
dimensionamento do grupo gerador.
3-1
EB50-BT-06.024
3.1 CLASSIFICAÇÃO
Os grupos geradores, em aplicações militares, são classificados da seguinte
forma:
f) Quanto ao emprego:
1) Geradores fixos: São assim denominados devido à imobilidade da instalação
que atende, como hospital militar. Podem atender vários tipos de carga, como
iluminação de emergência, energia de backup, sistemas de incêndio, etc; e
2) Geradores de campanha: São caracterizados pela mobilidade. Atendem
demandas militares de atividade específicas, geralmente em áreas remotas,
isoladas da rede pública de fornecimento de eletricidade. Utilizados para
abastecer tropa desdobrada (incluindo a Expedicionária ou em Missão de Paz),
instalação temporária, equipamentos de comunicações e hospital de campanha.
g) Quanto ao porte:
Classificação Potência Aparente
Pequeno porte ܵ ͳͷܸ݇ܣ
Médio porte ͳͷܸ݇ ܣ൏ ܵ ͳͲͲܸ݇ܣ
Grande porte ܵ ͳͲͲܸ݇ܣ
Tabela 1: Classificação quando ao porte do grupo gerador
3-2
EB50-BT-06.024
3-3
EB50-BT-06.024
1
Sabe-se que a potência pode ser dada em kVA (Potência Aparente) ou em kW (Potência Ativa). Sendo
assim, caso seja dado em kVA, o fator de potência deverá ser considerado. Assim, todo o somatório se
dará em kW (Potência Ativa).
3-4
EB50-BT-06.024
a) Fator de Demanda
Seria fácil para a organização militar determinar a potência máxima nas
instalações se assumisse que todos os equipamentos fossem ligados
simultaneamente. Porém apenas uma fração desses equipamentos é ligada ao mesmo
tempo. O Fator de Demanda fornece uma indicação da porcentagem da carga total de
um consumidor que está conectado no instante em que ocorre a demanda máxima. Em
resumo, é a relação entre sua demanda máxima, no intervalo de tempo considerado, e
a carga instalada total do elemento considerado. A Tabela 2 fornece os fatores de
demanda para cada grupamento de motores e operação independente. E a Tabela 3
fornece os fatores de demanda para iluminação e tomadas.
3-5
EB50-BT-06.024
3-6
EB50-BT-06.024
b) Fator de Simultaneidade
Este fator também evita que o grupo gerador seja superdimensionado, pois
considera que um grupo semelhante de equipamentos não necessariamente vai
funcionar todos ao mesmo tempo. É a relação entre a demanda máxima do grupo de
aparelhos pela soma das demandas individuais dos aparelhos do mesmo grupo. Sendo
assim, a carga instalada desse grupo de equipamentos semelhantes será multiplicada
por um fator de simultaneidade.
A Tabela 4 fornece os fatores de simultaneidade para diferentes potências de
motores em agrupamentos e outros aparelhos.
Exemplo 2: Demanda de 4 motores de 5 cv / II polos / 220v.
Sendo assim, a demanda a ser considerada é de ͳǤͲͷǡ͵, ou seja, 80% da potência instalada de
motores.
3-7
EB50-BT-06.024
c) Fator de Utilização
É o fator pelo qual deve ser multiplicada a potência nominal do aparelho para
se obter a potência média absorvida pelo mesmo, nas condições de utilização. O fator
de utilização de um sistema, num determinado período de tempo, é a relação entre
demanda máxima do sistema e sua capacidade.
A Tabela 5 fornece os fatores de utilização dos principais equipamentos
utilizados nas instalações elétricas industriais. Na falta de dados mais precisos pode
ser adotado um fator de utilização igual a 0,75 para motores, enquanto para aparelhos
de iluminação, ar condicionado e aquecimento o fator de utilização deve ser unitário.
d) Corrente de Partida
Os motores elétricos, na partida, solicitam da rede de alimentação correntes
maiores do que em regime permanente de funcionamento, podendo atingir de 6 a 10
vezes a sua corrente nominal. Isso se deve ao torque inicial demandado até atingir a
velocidade nominal. A consequência é que o sistema demanda uma alta potência na
partida e todo sistema de alimentação é dimensionado para suprir essa demanda, que
pode durar alguns segundos. Sendo assim, ao dimensionar um grupo gerador para um
motor elétrico, o cálculo da potência demandada deverá considerar essa corrente de
partida.
Em motores elétricos, a relação entre corrente de partida ሺܫ ሻ e corrente
nominal ሺܫே ሻ pode ser encontrada na plaqueta de identificação com seguinte relação:
ࡵࡼ
ࡵࡺ
Caso não seja possível identificar a relação ࡵࡼ Τࡵࡺ , os motores elétricos têm
tabelas do fabricante que apresentam valores para cada potência dos motores, como
exemplo tem-se as Tabela 9 e Tabela 10. Vale ressaltar que estes são valores médios
e podem variar, em faixas estreitas, para cada fabricante, dependendo de sua
tecnologia e projeto construtivo.
3-8
EB50-BT-06.024
3.5 DIMENSIONAMENTO
Para dimensionar um grupo gerador para atender cargas variáveis, de tipo e
potência, devem-se observar as seguintes instruções:
- Somar todas as cargas convencionais, dadas em kW;
- Somar todas as cargas especiais, lembrando-se de considerar o fator de
potência, caso necessário; e
- Determinar a corrente de partida do maior motor da instalação.
É aconselhável que o gerador seja dimensionado para uma potência nominal
de 10% acima dos valores da soma das cargas convencionais e cargas especiais (para
valores, de cargas especiais, inferiores a 20% da carga total).
A partida do maior motor não deve provocar no gerador uma queda de tensão
superior a 20%.
O cálculo da demanda provável da unidade militar, necessário para o
dimensionamento do grupo gerador, deve ser analisado caso a caso, devido ao
comportamento particular de cada grupo de cargas. Contudo, é conveniente sugerir o
cálculo para grupos geradores fixos e grupos geradores de campanha:
a) Dimensionamento de grupos geradores para alimentar instalações (fixas ou
temporárias)
Tendo em vista que instalações fixas tendem a ter um comportamento regular
no consumo de energia elétrica ao longo do dia, onde a demanda máxima é sempre
menor que a potência instalada, é pertinente o uso dos fatores de demanda, fator de
simultaneidade e fator de utilização. O cálculo pode ser dado pelo somatório:
۲ ൌ܉܊܋܌
Onde:
a = demanda, em kVA, das potências para iluminação e tomadas, ajustada conforme
Tabela 3;
b = demanda, em kVA, de todos os aparelhos de aquecimento e condicionamento de ar
(chuveiros, aquecedores, fornos, fogões, aparelhos individuais de ar condicionado etc.),
calculada conforme Tabela 6 e Tabela 7;
c = demanda, em kVA, dos motores, calculadas de acordo com Tabela 9 e Tabela 10,
ajustadas de acordo com Tabela 4 e Tabela 5, caso necessário;
d = demanda, em kVA, das máquinas de solda a transformador e aparelhos de Raios
X, conforme indicados a seguir:
- 100% da potência, em kVA, da maior máquina de solda somada a 100% do
maior aparelho de Raios X;
- mais 70% da potência, em kVA, da segunda maior máquina de solda somada a
70% do segundo maior aparelho de Raios X;
- mais 50% da potência, em kVA, da terceira maior máquina de solda somada a
50% do terceiro maior aparelho de Raios X;
- mais 30% da potência, em kVA, das demais máquinas de solda e aparelhos de
Raios X.
3-9
EB50-BT-06.024
3-10
EB50-BT-06.024
2
Tabela 7: Fatores de demanda para aparelhos de aquecimento e ar condicionado
FONTE: NTD - 6.01 CEB – Distribuição – Normas técnicas de Distribuição
2
NOTAS:
- Para unidades centrais de condicionamento de ar, deverá ser tomado fator de demanda igual a 1 (um);
- O número de aparelhos considerados refere-se a aparelhos de uma mesma espécie e destinados à
mesma utilização.
3-11
EB50-BT-06.024
3-12
EB50-BT-06.024
2) Aparelhos de Aquecimento:
01 Aquecedor de água central 400 L (potência desconhecida), considerando a Tabela 8, a potência
ativa = 2500 W;
02 Chuveiros 7,5 kW, Potência ativa = 15,0 kW
Total = 2,5 kW + 15,0 kW = 17,5 kW;
Considerando a Tabela 7, o Fator de Demanda para 3 equipamentos, com somatório maior que
3,5 kW, será 55%;
Total considerado para os aparelhos de aquecimento = 17,5 kW x 55% = 9,63 kW.
3) Aparelhos de Ar Condicionado
06 Ar condicionados 18.000 BTU (potência elétrica desconhecida), pela Tabela 6, cada equipamento
corresponde a 2,86 kW
Total = 6 x 2,86 kW = 17,16 kW;
Utilizando a Tabela 7, temos o Fator de Demanda igual a 81% para 6 equipamentos;
Total considerado para os aparelhos de ar condicionado = 17,16 kW x 81% = 13,90 kW.
4) Demais aparelhos
02 Monitores cardíacos 400 W = 800 W;
04 Respiradores 450 W = 1800 W;
Total considerado para os demais aparelhos = 0,8 kW + 1,8 kW = 2,6 kW.
5) Equipamentos Especiais
01 Gerador de raio-x, microprocessado, alta-frequência 15 kW;
Considerando 100% da potência, em kVA, da maior máquina de solda somada a 100% do maior
aparelho de Raios X, a potência deverá ser considerada integralmente;
Total = 15,0kW
6) Motores Elétricos
01 Bomba Vácuo Aspiradora Cirúrgica 1 cv, considerando a Tabela 9, ܫே ൌ ͵ǡ͵ ܸܣൌ ʹʹͲܸ݂ ൌ Ͳǡ
ܲே ൌ ξ͵ܫݔܸݔே ݂ݔ ൌ ξ͵͵ݔͲʹʹݔǡ͵Ͳݔǡ ൌ ͻͷͷǡܹ;
01 Compressor (trifásico) 3 cv, considerando a Tabela 9, ܫே ൌ ͻǡʹ ܸܣൌ ʹʹͲܸ݂ ൌ Ͳǡ
ܲே ൌ ξ͵ܫݔܸݔே ݂ݔ ൌ ξ͵ͻݔͲʹʹݔǡʹͲݔǡ ൌ ʹǤͶǡ͵ܹ;
Utilizando a Tabela 5 é possível utilizar apenas o fator de utilização, visto que esses equipamentos
não tem relação de simultaneidade.
Para o motor de 1 cv: ݂௨ ൌ Ͳǡ. Assim, ͻͷͷǡܹͲݔǡ ൌ ͻǡͲܹ;
Para o motor de 3 cv: ݂௨ ൌ Ͳǡͺ͵. Assim, ʹǤͶǡ͵ܹͲݔǡͺ͵ ൌ ʹǤʹͳͳǡͶܹ;
Total = 669,0 + 2.211,4 = 2.880,4 W = 2,88 kW.
Fator de Potência adotado para grupo gerador: ࢌ ൌ ǡ ૡ. Temos ࡿࡺ ൌ ૠǡ ૠΤǡ ૡ ൌ ૢǡ ࢂ,
onde ࡿࡺ é a Potência Aparente Nominal;
3-13
EB50-BT-06.024
3-14
EB50-BT-06.024
3-15
EB50-BT-06.024
3-16
EB50-BT-06.024
Tabela 11: Resumo de requisitos para trabalho com geradores e instalações elétricas
3-17
EB50-BT-06.024
3.7 SUPRIMENTO
Os grupos geradores são alcançados pelos processos de suprimento
estabelecidos nas Normas Administrativas Relativas ao Material de Engenharia
(NARMENG). A DME é responsável pelo suprimento, para todo o Exército, dos
Geradores de Campanha.
Os Geradores Fixos são de gestão da Diretoria de Obras Militares (DOM). Na
medida em que esses equipamentos necessitam de projeto para instalação, toda
solicitação deverá ser direcionada para aquela diretoria.
A obtenção e suprimento de geradores de campanha ocorrem das seguintes
formas:
- Aquisição pela DME/DEC e distribuição por meio da Cadeia de Suprimento
(OM logísticas);
- Aquisição direta pela OM interessada, com recursos orçamentários
descentralizados pela DME/DEC;
- Aquisição e distribuição por OM da Cadeia de Logística; ou
- Fabricação pelos Arsenais de Guerra e distribuição por meio da Cadeia de
Suprimento.
A OM interessada em receber um ou mais geradores de campanha,
deverá realizar os seguintes procedimentos:
- Levantaras cargas, caso possua pessoal qualificado; ou solicitar apoio técnico,
por meio do Comando de Grupamento de Engenharia ou Comando de Região
Militar (nos C Mil A onde não há Cmdo Gpt E) para realizar esse procedimento;
- Preencher a tabela do Anexo A, com a identificação e assinatura do
responsável;
- Dimensionar a potência do grupo gerador, conforme orientado nas seções 3.4
e 3.5;
- Encaminhar a solicitação do grupo gerador com as tabelas de levantamento de
carga preenchidas e assinadas, ao Cmdo Gpt E ou Cmdo RM (caso não haja
Cmdo Gpt E no C Mil A), conforme prescrito nas NARMENG.
O Cmdo Gpt E ou Cmdo RM encaminhará os pedidos de grupos geradores, de
forma centralizada, à DME, para consolidação e processamento do suprimento.
3.8 OPERAÇÃO
a) PREPARAÇÃO (OU PRÉ-OPERAÇÃO)
1) Segurança
O grupo gerador é um equipamento seguro desde que utilizado de maneira
correta. A responsabilidade pela segurança está nas mãos das pessoas que instalam,
operam e dão manutenção. Se as devidas precauções forem observadas, a
possibilidade de acidente será reduzida. Antes de efetuar qualquer manobra no grupo
gerador, o operador deverá observar as normas de segurança:
- Antes de iniciar a operação, ler e interpretar todas as precauções e
advertências de segurança indicadas no manual do equipamento;
3-18
EB50-BT-06.024
3-19
EB50-BT-06.024
3) Incêndio e explosão
Os combustíveis e insumos dos grupos geradores podem ser inflamáveis e
potencialmente explosivos. O manuseio adequado desses produtos reduz
drasticamente o risco de incêndio ou explosão. Extintores de incêndio, totalmente
carregados, devem ser mantidos próximos ao grupo gerador. A equipe deve estar apta
para operá-los. Outras instruções devem ser seguidas:
- Verifique se a ventilação no local onde o grupo gerador está instalado é
adequada;
- Mantenha boa limpeza da sala e do próprio grupo gerador;
- Limpe imediatamente qualquer vazamento de combustível, óleo, eletrólito
líquido ou líquido de arrefecimento;
- Nunca armazene líquidos inflamáveis perto do motor;
- Não fume ou gere faíscas, chamas ou outras fontes de ignição perto de
combustíveis ou baterias. Os vapores produzidos são explosivos;
- Evite abastecer o tanque de combustível enquanto o motor estiver em
funcionamento;
- Não opere o grupo gerador sabendo que este possui vazamento no
sistema de combustíveis; e
- Mantenha objetos condutivos, como ferramentas, longe das partes
elétricas expostas, como terminais, a fim de evitar arco elétrico.
4) Partes mecânicas
Embora o grupo gerador possua proteções embutidas para evitar contato com
partes móveis, cuidados adicionais devem ser tomados para proteção da equipe de
outros riscos mecânicos ao trabalhar perto do grupo gerador:
- Nunca opere o grupo gerador sem os EPI adequados;
- Use roupas de proteção, incluindo luvas, óculos e capacete, ao trabalhar
ao redor do grupo gerador;
- Quando o grupo gerador estiver em operação, não tente exceder os
limites das proteções para trabalhos de manutenção ou por qualquer outro
motivo;
- Mantenha mãos, braços, pêlos longos, roupas soltas e itens pessoais
longe de polias, correias e outras partes móveis. Atente para o fato que
algumas partes móveis não podem ser vistas claramente quando o grupo
gerador está operando;
- Mantenha as portas das cabines fechadas, abra somente quando
necessário;
- Não remova a tampa do radiador até que o líquido refrigerante tenha
esfriado. Em seguida, afrouxe lentamente a tampa para que o possível
excesso de pressão escape e, em seguida, remova completamente a tampa.
3-20
EB50-BT-06.024
5) Ruído
Os grupos geradores que não possuem cabines à prova de som integradas,
podem produzir níveis de ruído acima de 105 dB. A exposição prolongada em níveis
acima de 85 dB é perigosa para os ouvidos. Portanto, o protetor auricular deve ser
usado ao trabalhar perto de um grupo gerador em funcionamento.
6) Parte elétrica
Somente se pode alcançar uma operação segura e eficaz de um equipamento
elétrico se este for instalado, operado e manutenido corretamente, conforme o
seguinte:
- O grupo gerador deve ser conectado à carga somente por eletricistas
qualificados e autorizados para este trabalho e de acordo com as
especificações e padrões elétricos ou outros padrões relevantes;
- Assegure-se que o grupo gerador, fixo ou móvel, tenha uma conexão à
terra efetiva de acordo com os padrões relevantes antes de dar partida;
- Antes de conectar ou desconectar as conexões de carga, pare o grupo
gerador e desconecte o terminal negativo da bateria;
- Não toque nas partes eletricamente ativas do grupo gerador ou nos
cabos ou condutores de interconexão com qualquer parte do corpo ou
qualquer objeto eletricamente condutor que não esteja devidamente isolado;
- Reconecte a tampa da caixa de terminais elétricos do grupo gerador
(caso exista)quando a conexão ou desconexão for concluída. Não opere o
grupo gerador sem a tampa firmemente colocada na caixa;
- Conecte o grupo gerador somente a cargas ou sistemas elétricos
compatíveis com suas características elétricas e dentro de sua capacidade
nominal.
3-21
EB50-BT-06.024
3-22
EB50-BT-06.024
3-23
EB50-BT-06.024
3-24
EB50-BT-06.024
3.9 MANUTENÇÃO
A manutenção deve ser prática constante nas Organizações Militares, pois
caso o equipamento quebre ou apresente defeitos em operação, comprometerá o
sucesso da missão.
Antes da descrição dos passos necessários para uma boa execução da
manutenção, é interessante definir alguns conceitos adotados pelo Exército Brasileiro.
O primeiro deles trata da divisão estruturada da manutenção no Exército em
escalões de manutenção, baseados no nível de capacitação técnica do capital humano
e na infraestrutura adequada para manutenção. Esse escalonamento tem por objetivos
orientar e otimizar os processos de manutenção, atribuir responsabilidades de
execução e permitir o emprego judicioso dos recursos disponíveis.
A manutenção de 1º escalão dos grupos geradores compreende as ações
realizadas pelo usuário e/ou operador do Material de Emprego Militar (MEM) e pela OM
responsável pelo material, com os meios orgânicos disponíveis, visando a manter o
material em condições de apresentação e funcionamento. Engloba tarefas mais
simples das atividades de manutenção preventiva e corretiva, com ênfase nas ações
de conservação do MEM, podendo realizar reparações de falhas de baixa
complexidade. Consiste basicamente em:
1) Desmontagem dentro dos limites do escalão;
2) Limpeza de peças e partes externas do material;
3) Lubrificação dentro dos limites do escalão ou segundo carta guia de
lubrificação;
4) Ajustagem do material;
5) Preparo do material para longo período de inatividade; e
6) Aperto de parafusos e porcas que não requeiram regulagem.
Manutenção de 2º escalão engloba tarefas de manutenção preventiva e
corretiva, com ênfase na reparação do MEM que apresente ou esteja por apresentar
falhas de média complexidade. Consiste basicamente em:
1) Substituição e reparo de peças, subconjuntos ou conjuntos;
2) Confecção de peças simples;
3) Montagens com regulagem e verificação do funcionamento;
3-25
EB50-BT-06.024
3-26
EB50-BT-06.024
A cada 250 horas: repita as verificações anteriores. Troque óleo lubrificante do motor,
abrindo o dreno e certificando que não existe a presença de contaminantes próximo ao
bocal de enchimento de óleo. Substitua o filtro de óleo lubrificante do motor tendo
atenção à existência de possíveis contaminantes, antes de instalar o novo filtro realizar
lubrificação na borracha de vedação do filtro com óleo e realize enchimento do filtro
através da bomba manual após abrir a sangria. Troque líquido de arrefecimento do
radiador, filtro de água e faça a limpeza do respiro do cárter. Verifique a solução da
bateria, se for o caso, inspecione o filtro de ar, e se necessário troque-o.
,03257$17(
1mRRSHUHRJHUDGRUVHRVHQURODPHQWRVHVWLYHUHP~PLGRV6HRJHUDGRU
IRU RSHUDGR FRP HQURODPHQWRV ~PLGRV SRGHUmR RFRUUHU GDQRV GHYLGR j
TXHEUDGRLVRODPHQWR
3DUDUHDOL]DUDVHFDJHPGRVHQURODPHQWRVIDoDRPRWRUIXQFLRQDUFRPD
FDUJDGHVFRQHFWDGDGRJHUDGRU,VVRDMXGDUiQDFLUFXODomRGRDU
Figura 5: Pontos de observação da parte rotativa
3-27
EB50-BT-06.024
3-28
EB50-BT-06.024
A cada 1.500 horas: repita as atividades anteriores, realize a regulagem das válvulas
do motor (se for o caso), e limpe os bicos injetores.
A cada 1.500 horas: verifique o estado dos enrolamentos do alternador e efetue uma
limpeza geral, verifique periodicamente as ligações por cabo entre o alternador e o
disjuntor e verifique o estado das escovas.
3-29
EB50-BT-06.024
3-30
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO IV
EMBARCAÇÃO GUARDIAN
4. EMBARCAÇÃO GUARDIAN
A embarcação tática modelo Guardian 25, fabricada pela empresa norte-
americana Brunswick, foi adquirida pelo EB, com apoio do Departamento de
Engenharia e Construção, a partir do ano de 2011. Mobiliou, inicialmente, as OM dos
comandos militares da Amazônia, do Oeste e do Norte. Posteriormente, unidades de
outros comandos militares receberam o MEM, como é o caso do CMS e do CML.
A embarcação está classificada, segundo a lista de materiais passíveis de
constarem em QDM/QDMP, como Embarcação de Assalto e Escolta. Ela é
padronizada como MEM, o que facilita sua obtenção e logística.
As informações técnicas, os procedimentos de operação e manutenção da
embarcação estão no Manual de Operação e Manutenção Boston Whaler® 25
Guardian® Series, emitido pela Brunswick Commercial & Government Products, a partir
do ano de 2011.
Além do manual do fabricante, na Nota de Aula – Embarcação Tática Guardian
25 – do Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia (CECMA) contém as
informações operacionais da embarcação.
4.1 EMPREGO
A Embarcação Guardian 25 integra mobilidade tática (velocidade e
manobrabilidade) com poder de fogo, sendo equipada, também com modernos
sistemas eletrônicos de auxílio à navegação e comunicações. Portanto, não basta que
o militar saiba pilotar a embarcação, ele precisa saber operar todos os seus sistemas,
bem como conhecer as capacidades e limites dessa embarcação.
4.2 OPERAÇÃO
a) A DME estabelece as seguintes normas para para missões de rotina, instrução e
adestramento:
1) A embarcação deverá ser operada na aceleração de cruzeiro, entre 4.500
e 5.500 RPM.
2) A aceleração de 5.500 RPM só pode ser ultrapassada para manobras
rápidas esporádicas e até 6.000 RPM por, no máximo, 1´ (um minuto). Os
motores deverão ser programados para esse limite, por meio do tacômetro digital
da embarcação. Tais procedimentos visam diminuir o consumo de combustível
nas condições normais de operação, bem como evitar o desgaste prematuro do
material. Cabe destacar que os dados de uso do motor serão rastreados
periodicamente, empregando sistema de diagnóstico computadorizado (CDS);
portanto operação fora da faixa e limites estabelecidos, ou de condições normais,
serão constadas pelas equipes de manutenção.
4-1
EB50-BT-06.024
4.3 MANUTENÇÃO
a) A DME estabelece que devem ser seguidas estritamente as recomendações do
manual do fabricante com relação às seguintes medidas:
1) Óleo dos motores
MOTOR TIPO DO ÓLEO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO
10 l no reservatório
OPTIMAX/DFI
OPTIMAX externo e
11,5 litros
2T 1,5 l no reservatório do
Mercury
motor
VERADO Sintético SAE 25W50 6 (seis) litros Deverá ser substituído nas
4T Mercury Verado por motor trocas previstas no manual
4-2
EB50-BT-06.024
4.4 DOCUMENTAÇÃO
Toda embarcação Guardian 25 deve possuir a seguinte documentação:
a) Manual de Operação e Manutenção (manual do usuário Boston Whaler da Série
Guardian 25´ Brunswick Commercial & Government Products, versão Português), que
acompanha a embarcação na sua entrega;
4-3
EB50-BT-06.024
b) Livro Registro, que deverá ser providenciado pela OM detentora e aberto assim
que a Guardian for recebida; na abertura, deverão ser preenchidos, de forma completa,
todas as informações de identificação da embarcação e de seus componentes
(motores, reboque, eletrônicos etc);
Até ser expedida normatização específica para a embarcação, em contrário,
poderá ser utilizado o Livro Registro padronizado do EB (utilizado de viaturas) como
modelo a ser preenchido. Nele, devem ser registrados todos os dados da embarcação
e componentes, dos sucessivos operadores e mecânicos, assim como, em especial,
informações de utilização e de manutenção do material.
O Livro Registro deverá ser mantido permanentemente atualizado. Todas as
missões e manutenções, de qualquer tipo e qualquer componente,
principalmente motores, cascos e reboques, deverão ser devidamente
registradas. Os Insumos e peças aplicadas na embarcação e/ou componente em cada
manutenção deverão ser registrados junto às atividades e reparos realizados, anotando
a especificação completa do material utilizado.
4-4
EB50-BT-06.024
MEMENTO DE OPERAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES GUARDIAN
PRÉ-OPERAÇÃO PRÉ-FUNCIONAMENTO
- CHECAR O REGISTRO DE MANUTENÇÃO DA EMBARCAÇÃO - CHECAR BATERIAS DE ARRANQUE EM CONDIÇÕES
- VERIFICAR O USO DA BUCHA DE SACRIFÍCIO (PLÁSTICA) DA HÉLICE
- CHECAR INTERRUPTORES DE PARTIDA NA POSIÇÃO LIGADO
PARA MISSÕES DE ROTINA OU ADESTRAMENTO
- VERIFICAR SE O TAMPÃO DE DRENAGEM ESTÁ INSTALADO - INTERRUPTOR DO SISTEMA NA POSIÇÃO LIGADO
- SUBIR OS MOTORES NO TRIM PARA ENTRAR NA ÁGUA - COLOCAR A CHAVE DOS DOIS MOTORES NA POSIÇAO ON
- VERIFICAR SE O MANUAL DE OPERAÇÃO ESTÁ A BORDO - MOVER AS ALAVANCAS DE CONTROLE PARA POSIÇÃO PONTO MORTO
- CHECAR OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA - PRENDER O GRAMPO E CORDÃO DE PARADA DA IGNIÇÃO
- VERIFICAR SE O CASCO ESTÁ EM CONDIÇÕES - DAR A PARTIDA NOS MOTORES UTILIZANDO AS CHAVES (START)
- CASO NECESSÁRIO, UTILIZE O INTERRUPTOR EM PARALELO PARA AUXILIAR A
- VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO GPS, RADAR E SONDA
PARTIDA
- TESTAR AS LUZES DE NAVEGAÇÃO, BUZINA, LUZ DE ESTROBO E
- SOLTAR O CABO DO REBOQUE ASSIM QUE ESTIVER TUDO OK
MEGAFONE
- VERIFICAR OS NÍVEIS DE ÓLEO E COMBUSTÍVEL - VERIFICAR OS INDICADORES DE REFRIGERAÇÃO DOS MOTORES
- VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS DE PORÃO - VERIFICAR TODOS OS SISTEMAS DOS MOTORES NOS RELÓGIOS
- VERIFICAR AS BATERIAS E SISTEMAS ELÉTRICOS - DEIXAR OS MOTORES FUNCIONANDO POR CINCO MINUTOS
- VERIFICAR OS FILTROS RACOR SEPARADORES DE ÁGUA - CHECAR A DISTRIBUIÇÃO DA CARGA ANTES DA PARTIDA
- MANTER O CABO DO REBOQUE PRESO À EMBARCAÇÃO ATÉ O
FUNCIONAMENTO DOSMOTORES - VERIFICAR SE TODOS ESTÃO COM COLETES SALVA-VIDAS
- SOLTAR AS TRAVAS DOS MOTORES - INFORMAR À BASE: DESTINO, MISSÃO E HORA RETORNO PREVISTO
- ABAIXAR OS MOTORES COMPLETAMENTE - NO RETORNO DA MISSÃO, FAZER VERIFICAÇÃO NA ORDEM INVERSA
ATENÇÃO ÀS NORMAS DE UTILIZAÇÃO
SOMENTE OPERAR A EMBARCAÇÃO O MILITAR CAPACITADO E HABILITADO
NAVEGAR SEMPRE DENTRO DOS SEUS CONHECIMENTOS TÉCNICOS E CAPACIDADE
APLICAR, NOS DESLOCAMENTOS NORMAIS, ACELERAÇÃO CRUZEIRO (4.500-5.500 RPM); ACELERAR ACIMA DE 5.500 RPM NO MÁXIMO POR 1 MIN
ATENÇÃO NO CASO DO SINAL SONORO DE PROTEÇÃO DOS MOTORES! VER LEITURA DOS MEDIDORES
ESTAR ATENTO, DURANTE A MISSÃO, AOS MEDIDORES E AOS ITENS/PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.
REGISTRAR QUALQUER ANORMALIDADE/FALHA TÉCNICA OBSERVADA DURANTE O FUNCIONAMENTO E INFORMAR AOS ENCARREGADOS DE
MANUTENÇÃO
Tabela 17: Memento de Operação da Emb Guardian 25
4-5
EB50-BT-06.024
4-6
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO V
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL
5. PADRONIZAÇÃO DE MATERIAL
O Exército Brasileiro padroniza, por meio do Estado-Maior do Exército e com o
apoio técnico do DEC, materiais da Classe VI. Esse procedimento é realizado com
base em pareceres da Comissão Especial para a Padronização de Materiais de Uso da
Força Terrestre, criada pelo Decreto de 26 de dezembro de 1994 e nomeada
periodicamente por portaria do Estado-Maior do Exército.
Dessa forma, os processos de aquisição de tais materiais deverão conter a
documentação relativa à padronização, juntamente com as especificações técnicas,
para que sejam adquiridos os itens de maior interesse para a Força Terrestre.
5-1
EB50-BT-06.024
5-2
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO VI
A CATALOGAÇÃO
6. A CATALOGAÇÃO
6-1
EB50-BT-06.024
No Brasil, em relação ao SOC, são adotadas ações para catalogar itens cuja
aquisição constante, estoque ou distribuição requeiram gerenciamento por um serviço
logístico qualificado e que concorram para o cumprimento da missão das Forças
Armadas, por intermédio do Sistema de Catalogação de Defesa (SISCADE).
O SISCADE é um sistema que foi concebido para possibilitar a máxima
eficiência no apoio logístico e facilitar a gerência de dados dos materiais em uso pelas
Forças Armadas.
A constituição e a estrutura do SISCADE é composta pelo Ministério da Defesa
(MD); Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa; Comissão de Coordenação do
SISCADE e Centrais de Coordenação de Catalogação.
No âmbito do Exército, a Central de Coordenação de Catalogação (C3) está na
estrutura organizacional do Comando Logístico (COLOG) para atuar como órgão
responsável pela catalogação e ponto de contato com o SISCADE. Os órgãos de
direção setorial que possuem Agência de Catalogação (Ag Ctl) na sua estrutura são
encarregados por compilar os dados técnicos visando a identificar o item de suprimento
e, na sequência, submeter ao COLOG, a fim de permitir a C3 avaliar os respectivos
códigos atribuídos pelas Ag Ctl.
O Departamento de Engenharia e Construção (DEC), no ano de 2015, passou
a contar com uma Ag Ctl, alocada à estrutura organizacional do então Núcleo da
Diretoria de Material de Engenharia (Nu DME), com a responsabilidade de catalogar
itens de suprimento da Classe VI (Material de Engenharia e de Cartografia),
principalmente, materiais de emprego militar (MEM) classificados como produtos de
defesa (PRODE) e produtos estratégicos de defesa (PED), os quais apresentam os
seguintes conceitos:
1) PRODE: é todo bem, serviço, obra ou informação, inclusive armamentos,
munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de
uso individual ou coletivo utilizados nas atividades finalística de defesa, com
exceção daqueles de uso administrativo; e
2) PED: é todo PRODE que, pelo conteúdo tecnológico, pela dificuldade de
obtenção ou pela imprescindibilidade, seja de interesse estratégico para a defesa
nacional.
Cabe destacar os principais benefícios visualizados com a adoção do
SOC/SISCADE:
1) Redução de estoques;
2) Eliminação de estoques redundantes;
3) Economia na aquisição de itens;
4) Economia durante o ciclo de vida de um equipamento;
5) Melhor rastreamento de fontes de aquisição;
6) Serviço de suprimento cruzado entre Forças;
7) Interoperabilidade entre países;
8) Redução do tempo de indisponibilidade de equipamentos;
9) Gerenciamento otimizado de estoques; e
10) Desenvolvimento da indústria nacional.
6-2
EB50-BT-06.024
6-3
EB50-BT-06.024
NSN: 1005-13-123-4567
1005 13 123-4567
Código de Classe IPC Número não significativo
Tabela 18: Exemplo de NSN
A catalogação foi reconhecida como elemento fundamental para a execução
das atividades logísticas. Assim, a gestão a partir do NSN vem atuando no âmbito do
DEC como ferramenta visando a otimizar a identificação precisa de MEM da Classe VI
e de respectivos itens de suprimento, além de fornecer informações relevantes aos
diversos escalões de emprego da Força Terrestre, para o cumprimento de missões
constitucionais.
6-4
EB50-BT-06.024
CAPÍTULO VII
FLUXO DE SUPRIMENTO POR DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS
7-1
EB50-BT-06.024
7-2
EB50-BT-06.024
7-3
EB50-BT-06.024
7-4
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Para dimensionar corretamente o grupo gerador de energia elétrica, algumas perguntas devem ser respondidas antecipadamente, tais
como:
LOCALIZAÇÃO:
URBANO RURAL
QUAL O EMPREGO DO GRUPO GERADOR?
DE CAMPANHA EM INSTALAÇÃO FIXA
QUAL A FINALIDADE DA INSTALAÇÃO A SER ATENDIDA?
A-1
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA
RELAÇÃO DE CARGAS
POTÊNCIA
SEQ. EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(WATT)
CARGAS CONVENCIONAIS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
POTÊNCIA TOTAL EM kW
A-2
Anexo A - Tabela de levantamento de cargas EB50-BT-06.024
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
DIRETORIA DE MATERIAL DE ENGENHARIA
RELAÇÃO DE CARGAS
Potência e tipo de ligação Motor
POTÊNCIA CV (ou HP)
SEQ. EQUIPAMENTO QUANTIDADE
(WATT)
MONO. BIF. TRIF.
CARGAS ESPECIAIS (aparelhos de solda elétrica, aparelhos de Raio X, motor com potência maior, etc)
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
POTÊNCIA TOTAL EM kW
LOCAL E DATA
A-3
EB50-BT-06.024
A-4
EB50-BT-06.024
GLOSSÁRIO
A
Abreviaturas/Siglas Significado
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
B
Abreviaturas/Siglas Significado
B Mnt Batalhões de Manutenção
C
Abreviaturas/Siglas Significado
°C Graus Celsius
CCC Cláusula Contratual de Catalogação
CV Cavalo Vapor
D
Abreviaturas/Siglas Significado
dB Decibel
DEC Departamento de Engenharia e Construção
DMB Departamento de Material Bélico
DME Diretoria de Material de Engenharia
E
Abreviaturas/Siglas Significado
EB Exército Brasileiro
Emb Embarcações
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
G
Abreviaturas/Siglas Significado
GPS Sistema de Posicionamento Global
Gpt E Grupamento de Engenharia
H
Abreviaturas/Siglas Significado
HP Horse Power
B-1
EB50-BT-06.024
M
Abreviaturas/Siglas Significado
Mat Cl VI Material Classe VI
MD Ministério da Defesa
MEM Material de Emprego Militar
Mnt Manutenção
N
Abreviaturas/Siglas Significado
NARMENG Normas Administrativas Relativas ao Material de
Engenharia
NCB National Codification Bureau
ND Natureza da Despesa
NEE Número de Estoque do Exército
NIIN Nato Item Codification Number
NR10 Norma Regulamentadora nº 10
NSN NATO Stock Number
O
Abreviaturas/Siglas Significado
OM Organização Militar
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
P
Abreviaturas/Siglas Significado
PED Produto Estratégico de Defesa
Port Portaria
Pq R Mnt Parque Regional de Manutenção
PRODE Produto de Defesa
R
Abreviaturas/Siglas Significado
RPM Rotações Por Minuto
S
Abreviaturas/Siglas Significado
SGM Sistema de Gestão de Material
SIGELOG Sistema de Gestão Logística
SISCADE Sistema de Catalogação de Defesa
SISMICAT Sistema Militar de Catalogação
SMEM Sistemas e Materiais de Emprego Militar
SOC Sistema OTAN de Catalogação
B-2
EB50-BT-06.024
V
Abreviaturas/Siglas Significado
V Volt
VA Volt Ampere
VAr Volt Ampere Reativo
W
Abreviaturas/Siglas Significado
W Watt
B-3
EB50-BT-06.024
GLOSSÁRIO
B-4
EB50-BT-06.024
Eletrólito líquido - Líquido que ficam dentro da bateria que permite a troca de elétrons
entre as placas. A consequência é a circulação da corrente elétrica;
Fator de Demanda - Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo
especificado e a carga instalada na unidade consumidora;
Fator de Potência - Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma
dos quadrados da energia elétrica ativa e reativa, consumidas num mesmo período
especificado;
Fator de Simultaneidade - Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de
equipamentos ou instalações elétricas para a soma das demandas máxima individuais,
ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado;
Fator de Utilização - Razão entre a potência efetivamente absorvida e a potência
nominal;
Gerador Backup - Gerador de funcionamento descontínuo, empregado para suprir
instalações ou tropas em substituição a uma fonte principal de energia;
Gerador de Campanha - Gerador móvel, utilizado para abastecer tropa desdobrada,
instalação temporária, hospital de campanha e equipamento de comunicações;
Gerador Fixo - Equipamento instalado em edificação e/ou instalação permanente, em
sede de aquartelamento e destacamento, em situação de fornecimento contínuo ou
backup. Necessita de projeto de engenharia ou análise de engenheiro eletricista para
dimensionamento de carga e/ou instalação;
Horse Power (HP) - Unidade de medida de potência equivalente a 746 watts;
Inversor de Frequência - Dispositivo eletrônico capaz de variar a velocidade de giro
de um motor. Utilizado na partida de motores para controlar a corrente inicial;
Levantamento da carga - Conjunto de ações que permite a inspeção do ambiente e o
somatório da potência de todas as cargas a ser alimentadas pelo grupo gerador;
Líquido de arrefecimento - Líquido responsável por fazer a troca de calor do
equipamento. Tem a finalidade de manter o motor funcionando na sua temperatura
ideal de trabalho;
NR - Normas Regulamentadoras elaboradas pelo Ministério do Trabalho, sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à saúde e à segurança do trabalhador;
Nobreak - Combinação de conversores, chaves e armazenamento de energia por
baterias, constituindo um sistema de alimentação de potência capaz de assegurar a
continuidade da alimentação à carga, em caso de falha da alimentação de entrada;
Olhal - Elemento de fixação estática ou dinâmica, dotado de uma terminação na qual
há um orifício para entremeio de parafuso, eixo ou haste, de modo a se vincular para
compor uma estrutura. Utilizado para fazer movimentação da carga na qual está fixado;
Potência Aparente - Resultado do produto entre a tensão e a corrente. Recebe como
notação a letra S e é expressa em Volt Ampere (VA);
Potência Ativa - Potência que realmente produz o trabalho na carga. Também
chamada de potência real, recebe como notação a letra P e é expressa em Watts (W);
Potência Elétrica - Capacidade que um material possui de realizar um determinado
trabalho em um instante de tempo, a partir da energia elétrica;
B-5
EB50-BT-06.024
B-6
EB50-BT-06.024
REFERÊNCIAS
_____. NBR 5410- Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004.
_____. NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico, Rio de Janeiro, 1987.
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010.
_____. Manual de Operação, Manutenção e Garantia do Motor de 200, 225 e 250 HP,
modelo Optimax. Brasil. 2010.
_____. Manual de Serviço para Motores 200, 225, 250, 275 e 300 HP, 4 Tempos,
modelo Verado. EUA. 2005.
C-1
EB50-BT-06.024
C-2