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LIÇÃO CONJUGADA

Lição 10 02 a 08 de março
Lições do passado
Sábado à tarde Ano Bíblico: RPSP: Jr 34
VERSO PARA MEMORIZAR: “O que ouvimos e aprendemos, o
que os nossos pais nos contaram, não o encobriremos a seus filhos;
contaremos à geração vindoura os louvores do Senhor, e o Seu po-
der, e as maravilhas que fez” (Sl 78:3, 4).
L E I T U R A S D A S EM A N A : Sl 78; 105; Gl 3:29; Sl 106; 80; Nm 6:22-27; Sl
135

Em muitos salmos, o louvor assume a forma de narração dos poderosos


atos de salvação do Senhor. Esses salmos são chamados com frequência de
“salmos da história da salvação” ou “salmos históricos”. Alguns apelam ao
povo de Deus, dizendo-lhes para aprender com sua história, em especial com
os erros deles e de seus antepassados.

Certos salmos históricos contêm um estilo predominante de hino que des-


taca os feitos maravilhosos anteriores de Deus em favor de Seu povo e que
fortalecem sua confiança no Senhor, que é capaz e fiel para libertá-los de suas
dificuldades presentes. O atrativo especial dos salmos históricos é que eles nos
ajudam a ver a nossa vida como parte da história do povo de Deus e a reivindi-
car esse passado como nosso. Como fomos adotados na família do povo histó-
rico de Deus por meio de Cristo (Rm 8:15; 9:24-26; Gl 4:6, 7), a herança histó-
rica do antigo povo de Israel é de fato o relato de nossa ascendência espiritual.

Portanto, podemos e devemos aprender com o passado deles, que também é


o nosso. O objetivo final é perceber que cada geração do povo de Deus de-
sempenha um papel pequeno, mas significativo, no grande desdobramento
histórico dos propósitos divinos soberanos no grande conflito.

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INÍCIO DO ESTUDO
PENSAMENTO CRISTÃO: “Deus dá-nos a certeza de um futuro muito melhor do que
todo o nosso passado”. J. Charles Stern
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: SALMOS 78:3,4 = “O que temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los
têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os
louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez”
INTRODUÇÃO: O que podemos aprender com o passado?
Ilustração: Para falarmos de Deus e seus feitos poderosos precisamos olhar para a terra e
também para o céu. No céu vemos as obras divinas na imensidão do Cosmos e surge uma
pergunta: De que tamanho é o Cosmos? Galáxias atrás de galáxias estendem-se pelo espaço
infinito, que é muito maior do que podemos imaginar. Só para exemplificar isto, dois astrôno-
mos da Universidade de Harvard descobriram um "grande muro" de galáxias, que pensam
estar a 500 milhões de anos luz de comprimento, 200 milhões de anos luz de largura e 15
milhões de anos luz de altura. Estes números são impossíveis de se imaginar. Aqui está algo
ainda mais espantoso. Deus criou todas estas galáxias e tudo sustenta nas Suas poderosas
mãos. Contudo, este mesmo Deus poderoso, o Único Deus, usa essas Suas mãos para tocar
amorosamente a vida de homens e mulheres sofredores ao longo da história e os salmos
mostram isso na forma de louvor, chamados de “salmos históricos”, porque mostram como
Deus agiu em favor do seu povo no passado e como está disposto a nos ajudar hoje.
E.G.White escreveu: "Devemos considerar nosso Pai celestial como estando mais disposto
a ajudar-nos do que um pai terrestre a acudir a seu filho. Por que não confiar nEle? "Aquele
que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como não nos
dará também com Ele todas as coisas?" - Carta 97, 1895.
Ilustração: Uma multidão olhava admirada enquanto um acrobata equilibrista atravessou
numa corda bamba sobre as Cascatas do Niágara. As pessoas aplaudiram quando ele termi-
nou a proeza. Então ele voltou-se para um homem e perguntou: “Acha que consigo carregar
alguém para o outro lado?” “Claro,” respondeu o homem. “Vamos então!” “Não obrigado!”
exclamou o homem e saiu pelo meio da multidão. Por isso o acrobata perguntou a outro
homem: “E voce, confia em mim?” “Sim confio e eu vou com você,” ele disse. Esse homem
subiu nos ombros do equilibrista, e com a água a rugir lá embaixo eles chegaram ao outro
lado aplaudidos pela multidão.
Escondido nesta história encontra-se o desafio que cada um de nós deve enfrentar. Acredi-
tamos realmente em Deus? Cremos que Ele é capaz de nos fazer atravessar a história e nos
levar em segurança para o outro lado?. O apóstolo Paulo declarou com confiança: “Sei em
quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito, até àquele
dia” (II Timóteo 1:12). Os salmistas nos dão uma visão histórica do que Deus fez ao seu povo
no passado e se tivermos fé, Ele fará por nós também através de Jesus Cristo, nosso advo-
gado e intercessor. O passado do povo de Deus sempre nos ensinará algo a respeito da
confiança que devemos ter em Deus que se preocupa com nossa salvação neste tempo.
E.G.White: “Deus ordenou que tivéssemos conosco Seu poder salvador, para nos habilitar a
cumprir toda a Sua vontade. Apoderemo-nos das promessas, e acariciemo-las momento a
momento. Creiamos que Deus toma a sério o que diz"- Med.Mat.–1968, pag 32
Vejamos nesse estudo como podemos fazer a diferença na história com Deus ao nosso lado.

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Domingo, 03 de março A incansável fidelidade do Senhor
1. Leia o Salmo 78. Quais três épocas históricas principais são destacadas
nesse salmo? Que lições recorrentes Asafe tira de cada período?
Sal. 78:1-3 = 1 Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da
minha boca. 2 Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. 3 Os
quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. 7 Para que pusessem em
Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus
mandamentos. 8 E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, e cujo espírito
não foi fiel a Deus. 12 Pois se esqueceram das maravilhas que Ele fez à vista de seus pais
na terra do Egito, tirando-os de lá com mão forte 13 Pois dividiu o mar, e os fez passar por
ele; 14 De dia os guiou por uma nuvem, e toda a noite por uma luz de fogo. 19 E falaram
contra Deus, e disseram: Acaso pode Deus preparar-nos uma mesa no deserto? 24 E choveu
sobre eles o maná para comerem. 25 O homem comeu o pão dos anjos; ele lhes mandou
comida a fartar. 27 E choveu sobre eles carne como pó, e aves de asas como a areia do mar.
29 Então comeram e se fartaram bem. 38 Ele, porém, que é misericordioso, perdoou a sua
iniquidade; e não os destruiu a todos, 54 E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este
monte que a sua destra adquiriu. 55 E expulsou os gentios da terra e a deu ao seu povo 56
Contudo tentaram e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos. 58
Pois o provocaram à ira com as suas imagens de escultura. 65 Então o Senhor despertou,
como quem acaba de dormir, como um valente que se alegra com o vinho. 69 E edificou o
seu santuário como altos palácios, como a terra, que fundou para sempre. 70 Também ele-
geu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas; 71 para apascentar a Jacó, seu
povo,. 72 Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou com suas
mãos.
Explicando= .O salmista nos fala do Êxodo, da entrada em Canaã e do reinado de Davi.
Nessas 3 épocas da história o salmista nos ensinou que devemos confiar em Deus.
As revisões do passado de Israel destacam a fidelidade de Deus e a infidelidade do povo.
Elas também servem para ensinar as novas gerações a não repetir os erros de seus antepas-
sados, mas a confiar em Deus e a permanecer fiéis à Sua aliança. O salmista usa a história
como uma parábola (Sl 78:2), o que significa que o povo deve ponderar sobre a mensagem
do salmo e procurar o significado dela. O Salmo 78:2 é uma descrição profética do método
de Jesus de ensinar por parábolas (Mt 13:34, 35). O salmo também reflete sobre o Êxodo (Sl
78:9-54), o assentamento em Canaã (Sl 78:55-64) e a época de Davi (Sl 78:65-72). Demons-
tra os atos gloriosos do Senhor e as consequências da quebra da aliança. A história de Israel
relata muitas formas de deslealdade do povo a Deus, especialmente sua idolatria (Sl 78:58).
No entanto, o salmista enfatizou a raiz da infidelidade de Israel: eles esqueceram o que Deus
havia feito por eles, não confiaram Nele, colocaram-No à prova (Sl 78:18, 41, 56), se rebela-
ram contra Ele e falharam em guardar Sua lei, Sua aliança e Seus testemunhos (Sl 78:10, 37,
56). Ao enfatizar essas formas específicas de deslealdade, o salmista sugere que a rejeição
de Israel na história resultou de um pecado central, a saber, o fracasso do povo em confiar
no Senhor (Sl 78:7, 8).
Ficamos perplexos com a teimosia e cegueira do povo, em contraste com a paciência e a
graça do Senhor. Como as novas gerações demoraram tanto a aprender?
Antes de criticarmos as gerações passadas, devemos pensar em nós mesmos. Não costuma-
mos também nos esquecer das maravilhas que Deus já realizou e negligenciar Suas exigên-
cias da aliança? O Salmo 78 não encoraja as pessoas a confiar em suas próprias ações, mas
mostra a futilidade da vontade humana, a menos que esteja fundamentada na constante
consciência da fidelidade de Deus e na aceitação de Sua graça. As batalhas malsucedidas do
povo de Deus (Sl 78:9, 62-64) elucidam a lição do salmo de que os esforços humanos, sepa-
rados da fidelidade a Deus, estão condenados ao fracasso.
Que lições você aprendeu, ou deveria ter aprendido, com seus erros passados?
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OD DEE DDO OMMIIN
NGGOO –– 0033--0033--22002244
AA FIDELIDADE DIIV
F I D E L I DA D E D VIIN NAA
A fidelidade divina, seu amor e misericórdia são insuperáveis, pois suportou o povo rebelde
de Israel por amor e por fidelidade à promessa feita à Abraão de que colocaria o povo na
terra prometida a ele. Com certeza essa história serviu para ensinar às novas gerações o
resultado do afastamento dos princípios divinos e para que não repetissem os mesmos erros.
Ilustração: Conta-se a história de um órfão que foi adotado por um adorável casal que dese-
java ouvir a disparada de pequeninos pés e o riso de crianças. O menino ficou encantado
com seu novo lar, mas ao crescer se tornou um homem maldoso e cruel. Foi preso e mesmo
assim o pai investiu todo o dinheiro que possuía para pagar um advogado e soltar o filho. O
insondável amor desse pai, reflete o amor divino pelo povo de Israel que mesmo assim não
aprendeu a lição, mas Deus continuou amando esse povo, como um filho do coração.

Pergunta 1– O que o salmo 78 nos ensina sobre a fidelidade divina em 3 épocas da


história do povo de Israel? Que épocas foram essas e o que o salmista nos ensina?
Sal. 78:1-3 = 1 Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da
minha boca. 2 Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. 3 Os
quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. 4 Não os encobriremos aos
seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as
maravilhas que fez. 7 Para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem
das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos. 8 E não fossem como seus
pais, geração contumaz e rebelde, e cujo espírito não foi fiel a Deus. 10 Pois não guardaram
a aliança de Deus, e recusaram andar na sua lei; 12 Pois se esqueceram das maravilhas que
Ele fez à vista de seus pais na terra do Egito, 13 Pois dividiu o mar, e os fez passar por ele;
14 De dia os guiou por uma nuvem, e toda a noite por uma luz de fogo. 16 Fez sair fontes da
rocha, e fez correr as águas como rios. 17 E ainda prosseguiram em pecar contra ele, provo-
cando o Altíssimo. 19 E falaram contra Deus, e disseram: Acaso pode Deus preparar-nos
uma mesa no deserto? 21 Portanto o Senhor os ouviu, e se indignou; e seu furor subiu contra
Israel; 22 Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação; 24 E chovera
sobre eles o maná para comerem. 25 O homem comeu o pão dos anjos; ele lhes mandou
comida a fartar. 27 E choveu sobre eles carne como pó, e aves de asas como a areia do mar.
29 Então comeram e se fartaram bem. 30 E ainda lhes estava a comida na boca, 31 Quando
a ira de Deus desceu sobre eles, e matou os mais robustos deles, 38 Ele, porém, que é
misericordioso, perdoou a sua iniquidade; e não os destruiu a todos, 42 Mesmo assim, não
se lembraram da sua mão, nem do dia em que os livrou do adversário; 43 Como operou os
seus sinais no Egito, 52 E fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo
deserto como um rebanho. 54 E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este monte que
a sua destra adquiriu. 55 E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança e
fez habitar em suas tendas as tribos de Israel. 56 Contudo tentaram e provocaram o Deus
Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos. 58 Pois o provocaram à ira com as suas
imagens de escultura. 60 Por isso os desamparou 62 E entregou o seu povo à espada, e se
enfureceu contra a sua herança. 64 Os seus sacerdotes caíram à espada, e as suas viúvas
não fizeram lamentação. 65 Então o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como
um valente que se alegra com o vinho. 69 E edificou o seu santuário como altos palácios,
como a terra, que fundou para sempre. 70 Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos
apriscos das ovelhas; 71 para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança. 72 Assim
os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos.
Explicando= .O salmista nos fala do Êxodo, da entrada em Canaã e do reinado de Davi.
Nessas 3 épocas da história o salmista nos ensinou que devemos confiar em Deus.
Comentário:. Esse salmo reflete de forma realista o passado do povo que Deus amou e que
mesmo assim foram infiéis a esse amor. Esqueceram-se do que Deus havia feito por eles,
não confiaram nEle e ainda o colocaram à prova, se rebelando, adorando ídolos e quebrando
os seus mandamentos de forma ousada e teimosa. Parece fácil para nós emitirmos um jul-
gamento sobre o povo do passado, mas nós muitas vezes não temos sido melhores do que
eles foram. O salmo 78 nos leva a uma reflexão profunda para nos fazer crer e obedecer.

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Segunda-feira, 04 de março Lembrando a história e o louvor a Deus
2. Quais eventos históricos e respectivas lições vemos no Salmo 105?
Salm.105:1-45 = 1 Louvai ao Senhor, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras
entre os povos 4 Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente. 7 Ele é o
Senhor nosso Deus; os seus juízos estão em toda a terra. 8 Lembrou-se da sua aliança para
sempre, 9 A qual aliança fez com Abraão, e o seu juramento a Isaque. 10 E confirmou o
mesmo a Jacó por lei, e a Israel por aliança eterna, 11 Dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a
região da vossa herança. 17 Mandou perante eles um homem, José, que foi vendido por
escravo; 19 Até ao tempo em que chegou a sua palavra; a palavra do Senhor o provou. 20
Mandou o rei, e o fez soltar; o futuro governador dos povos, e o soltou. 21 Fê-lo senhor da
sua casa, e governador de toda a sua fazenda; 23 Então Israel entrou no Egito, 24 E aumen-
tou o seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos. 26Depois
enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera. 27 Mostraram entre eles os seus sinais
e prodígios, na terra do Egito.. 37 E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas
tribos não houve um só fraco. 38 O Egito se alegrou quando eles saíram, porque o seu temor
caíra sobre eles. 39 Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite. 40
Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu. 41 Abriu a penha, e dela correram
águas; correram pelos lugares secos, como um rio. 42 Porque se lembrou da sua santa pala-
vra, e de Abraão, seu servo. 43 E tirou dali o seu povo com alegria, e os seus escolhidos com
regozijo. 44 E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos; 45 Para que
guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor.
Explicando= O Salmo 105 nos mostra a aliança feita entre Deus e Abraão, sua confir-
mação com Jacó e Isaque, o povo no Egito, sua libertação sob a direção de Moisés e
Arão e a lição a ser aprendida é sobre a paciência, a fé e a esperança dos patriarcas.
O Salmo 105 relembra eventos-chave que moldaram o relacionamento de aliança entre o
Senhor e Seu povo Israel. Ele se concentra na aliança de Deus com Abraão, em que Deus
prometeu dar a terra prometida a ele e a seus descendentes, e em como essa promessa, con-
firmada a Isaque e Jacó, foi providencialmente cumprida por meio de José, Moisés e Arão, e
no tempo da conquista de Canaã. O salmo dá esperança ao povo de Deus em todas as gera-
ções, pois as obras divinas maravilhosas no passado garantem o amor imutável de Deus ao
Seu povo em todos os tempos (Sl 105:1-5, 7, 8). O Salmo 105 se assemelha ao Salmo 78
(veja a lição de ontem) ao destacar a fidelidade de Deus ao Seu povo na história, e faz isso
para glorificar a Deus e inspirar a fidelidade. No entanto, ao contrário do Salmo 78, o Salmo
105 não menciona os erros passados do povo. Esse salmo tem um propósito diferente.
Em vez disso, no Salmo 105, a história é recontada através da vida dos maiores patriarcas
de Israel, mostrando a liderança providencial divina e a paciente resistência dos patriarcas às
dificuldades. A perseverança e a lealdade dos patriarcas a Deus foram ricamente recompen-
sadas. Assim, o Salmo 105 convida o povo a imitar a fé dos patriarcas e a esperar com con-
fiança a libertação divina no seu próprio tempo.
O Salmo 105 possui estilo de hino (Sl 105:1-7), mostrando que, a fim de louvar a Deus
verdadeiramente, o povo precisa conhecer os fatos de sua história, que oferece tanto valida-
ção para a nossa fé quanto inúmeras razões para louvar a Deus.
Os adoradores são chamados de semente de Abraão e filhos de Jacó (Sl 105:6), sendo
assim considerados o cumprimento da promessa de Deus a Abraão de fazer dele uma grande
nação (Gn 15:3-6). O salmista ressalta a continuidade entre os patriarcas e as gerações sub-
sequentes do povo de Deus e enfatiza que “os Seus juízos permeiam toda a Terra” (Sl
105:7, grifo nosso), admoestando os adoradores a não se esquecerem de que “nosso Deus”
também é o soberano Senhor do mundo inteiro e de que Sua bondade amorosa se estende a
todos os povos (Sl 96:1; 97:1). É, claramente, um chamado à fidelidade a cada geração de
crentes.
Somos parte da linhagem de Abraão? (Gl 3:29). O que aprendemos com essa história?
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Ilustração: Uma senhora viajando num ônibus, viu uma jovem amável, com lindas tranças
loiras, que parecia tão alegre! E teve o desejo íntimo de ser tão bela quanto ela. Súbito a
jovem foi descer. Quando ela se arrastou pelo corredor do ônibus, a senhora viu então o cruel
aparelho que lhe mantinha em posição os membros inferiores – era vítima de paralisia. Mas,
ao passar junto daquela senhora, que sorriso esboçou! Diante disso, ela pensou: "Ó meu
Deus, perdoa-me quando lamento! Tenho dois pés sadios. O mundo é meu!" Então a senhora
desceu, para comprar uns doces. O rapaz que servia ao balcão era tão simpático e amável!
Falou com ela, dizendo: – É muito agradável falar com pessoas como a senhora. A senhora
vê – sou cego! Novamente, a senhora com gratidão, diz: "Ó Deus, perdoa-me quando me
queixo. Tenho dois olhos. O mundo é meu!" Então, descendo a rua, ela se deparou com uma
criança de olhos azuis. Ali estava a observar outras crianças que brincavam. Parecia não
saber que devia fazer. Ela se deteve um momento e lhe perguntou: – Meu bem, por que você
não vai brincar com os outros? A garotinha continuou olhando para as crianças sem lhe
responder, e então a senhora compreendeu que ela não ouvia. E outra vez, disse: "Ó Deus,
perdoa-me quando me queixo! Tenho dois ouvidos. O mundo é meu! "Com pés que me
levam aonde quero, com olhos para contemplar a beleza de um pôr-do-sol, com ouvidos para
ouvir tudo que quero – ó meu Deus, perdoa-me quando solto queixas! Sou de fato abençoa-
da. O mundo é meu!" – Dito isto, começou a cantar um louvor a Deus com toda a gratidão do
seu coração. Que as bênçãos recebidas das mãos divinas nos levem à gratidão e ao louvor.

Pergunta 2– Que partes da história de Israel o Salmo 105 nos mostra e que lições
aprendemos dos eventos ali descritos?
Salm.105:1-45 = 1 Louvai ao Senhor, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras
entre os povos. 2 Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas. 4 Buscai
ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente. 7 Ele é o Senhor nosso Deus; os
seus juízos estão em toda a terra. 8 Lembrou-se da sua aliança para sempre, 9 A qual alian-
ça fez com Abraão, e o seu juramento a Isaque. 10 E confirmou o mesmo a Jacó por lei, e a
Israel por aliança eterna, 11 Dizendo: A ti darei a terra de Canaã, a região da vossa herança.
16 Um dia chamou a fome sobre a terra, quebrantou todo o sustento do pão. 17 Mandou
perante eles um homem, José, que foi vendido por escravo; 19 Até ao tempo em que chegou
a sua palavra; a palavra do Senhor o provou. 20 Mandou o rei, e o fez soltar; o futuro gover-
nador dos povos, e o soltou. 21 Fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fa-
zenda; 23 Então Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cão. 24 E aumentou o
seu povo em grande maneira, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos. 26Depois
enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem escolhera. 27 Mostraram entre eles os seus sinais
e prodígios, na terra do Egito.. 37 E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas
tribos não houve um só fraco. 38 O Egito se alegrou quando eles saíram, porque o seu temor
caíra sobre eles. 39 Estendeu uma nuvem por coberta, e um fogo para iluminar de noite. 40
Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu. 41 Abriu a penha, e dela correram
águas; correram pelos lugares secos, como um rio. 42 Porque se lembrou da sua santa pala-
vra, e de Abraão, seu servo. 43 E tirou dali o seu povo com alegria, e os seus escolhidos com
regozijo. 44 E deu-lhes as terras dos gentios; e herdaram o trabalho dos povos; 45 Para que
guardassem os seus preceitos, e observassem as suas leis. Louvai ao Senhor.
Explicando= O Salmo 105 nos mostra a aliança feita entre Deus e Abraão, sua confir-
mação com Jacó e Isaque, o povo no Egito, sua libertação sob a direção de Moisés e
Arão e a lição a ser aprendida é sobre a paciência, a fé e a esperança dos patriarcas.
Comentário: Deus construiu um relacionamento entre Ele e seu povo escolhido desde a
aliança feita com Abraão, até coloca-los na terra prometida e colocar Davi no trono. O salmis-
ta relembra a história para que todo o povo pudesse cantar como um louvor merecido e dedi-
cado ao Deus do céu, glorioso, bondoso e totalmente fiel às suas alianças e promessas. O
salmo 105 é muito parecido com o salmo 78 pois ambos falam da história do povo de Israel,
sua libertação do Egito, o cuidado divino e finalmente a posse dada na terra prometida. Tudo
isso lembrado pela história era motivo de grande louvor e gratidão a Deus como Soberano.

Pag. 79– Estudo 10 - 1.trim.2024


Terça-feira, 05 de março Lembrando a história e o arrependimento
3. Leia o Salmo 106. Que eventos históricos e suas respectivas lições esse
salmo destaca?
Salmo 106:1-48 = 1 Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua
misericórdia dura para sempre. 2 Quem pode contar as obras poderosas do Senhor 7 Nos-
sos pais não entenderam as tuas maravilhas no Egito; 9 Pois repreendeu, o Mar Vermelho, e
este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto. 13 Porém cedo se es-
queceram das suas obras; não esperaram o seu conselho. 19 Fizeram um bezerro em Hore-
be e adoraram a imagem fundida. 21 Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera
grandezas no Egito, 24 Também desprezaram a terra aprazível; não creram na sua palavra.
25 Antes murmuraram nas suas tendas, 29 Assim o provocaram à ira com as suas inven-
ções; e a peste rebentou entre eles. 32 Indignaram-no também junto às águas da contenda,
de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; 33 Porque irritaram o seu espírito, de
modo que falou imprudentemente com seus lábios. 34 Não destruíram os povos, como o
Senhor lhes dissera. 35 Antes se misturaram com os gentios. 36 E serviram aos seus ídolos,
37 Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios, 39 Assim se contami-
naram com as suas obras, e se corromperam 40 Então se acendeu a ira do Senhor contra o
seu povo, de modo que abominou a sua herança. 41 E os entregou nas mãos dos gentios; e
aqueles que os odiavam se riram deles. 44 Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu
clamor. 47 Salva-nos, Senhor nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que
louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor. 48 Bendito seja o Senhor Deus
de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém.
Explicando= O Salmo 106 nos fala de eventos como a saída do povo do Egito, o cuida-
do divino no deserto, as murmurações do povo, a bondade divina em perdoá-los, a vida
na terra prometida e os erros cometidos que nos ensinam a não repeti-los outra vez.
O Salmo 106 também evoca os principais eventos da história de Israel, incluindo o Êxodo,
a permanência no deserto e a vida em Canaã. Enfatiza os pecados hediondos dos antepassa-
dos, que culminaram na geração levada para o exílio. É bem provável que o salmo tenha
sido escrito quando a nação estava em Babilônia, ou depois que voltaram para casa, e o
salmista, inspirado pelo Espírito Santo, narrou esses incidentes históricos e as lições que o
povo deveria ter aprendido com eles. Além disso, esse salmo, como os outros, aponta para a
fidelidade de Deus à Sua aliança da graça, pela qual salvou o Seu povo no passado (Sl
106:45). Expressa a esperança de que o Senhor novamente mostre favor ao Seu povo arre-
pendido e o reúna dentre as nações (Sl 106:47). O apelo para a libertação não é um pensa-
mento ilusório, mas uma oração de fé baseada na certeza das libertações passadas (Sl 106:1-
3) e no caráter infalível da fidelidade divina à aliança com Seu povo.
A lembrança dos fracassos históricos de Israel no Salmo 106 é parte integrante da confis-
são de pecados e do reconhecimento de que os israelitas do período desse salmo não eram
melhores do que seus antepassados. Eles admitiram que foram ainda piores do que seus
antepassados, pois conheciam as consequências das iniquidades das gerações anteriores e
como Deus exerceu Sua grande paciência e graça ao salvá-las, mesmo que tivessem delibe-
radamente andado de maneira perversa. Se essa foi a conclusão à qual chegaram, pense em
nossa situação, pois temos a revelação do caráter divino e da graça salvadora revelados em
Jesus e na cruz.
A boa notícia do Salmo 106 é que o amor inabalável de Deus sempre prevalece sobre os
pecados do povo (Sl 106:8-10, 30, 43-46). O papel fundamental de Moisés e de Fineias em
afastar a ira divina aponta para o significado da intercessão de Cristo em favor dos crentes.
Somente a experiência pessoal com a graça de Deus pode transformar uma história passada
em nossa história.
O Salmo 106:13 diz: “Logo, porém, se esqueceram das obras de Deus e não esperaram pelos Seus
desígnios”. Por que é tão fácil acontecer isso conosco também?
EESSTTU
UDDO
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RÇÇA
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RRELEMBRANDO O ARREPEN
E LE MB RA N D O O A R R E P E ND DIIMMEEN NTTO O
Na história do povo escolhido por Deus para representá-lo neste mundo ficaram muitos mo-
mentos obscuros onde a luz do testemunho não brilhou de forma adequada, e o povo teve
que colher as consequências de suas escolhas e atitudes ao longo da história. As diversas
fases de desobediência, arrependimento e retorno à Deus marcaram profundamente a vida
do povo e o salmista retratou essa trajetória de forma inspirada no Salmo 106.

Pergunta 3– O que o Salmo 106 nos ensina sobre o povo de Israel nos eventos históri-
cos mencionados neste salmo? Que eventos foram esses?
Salmo 106:1-48 = 1 Louvai ao Senhor. Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua
misericórdia dura para sempre. 2 Quem pode contar as obras poderosas do Senhor? Quem
anunciará os seus louvores? 4 Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua boa vontade para
com o teu povo; visita-me com a tua salvação. 7 Nossos pais não entenderam as tuas mara-
vilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; 9 Repreendeu, o Mar
Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto. 12 Então
creram nas suas palavras, e cantaram os seus louvores. 13 Porém cedo se esqueceram das
suas obras; não esperaram o seu conselho. 14 Mas deixaram-se levar à cobiça no deserto, e
tentaram a Deus na solidão. 19 Fizeram um bezerro em Horebe e adoraram a imagem fundi-
da. 20 E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva. 21 Esqueceram-se de
Deus, seu Salvador, que fizera grandezas no Egito, 24 Também desprezaram a terra aprazí-
vel; não creram na sua palavra. 25 Antes murmuraram nas suas tendas, e não deram ouvi-
dos à voz do Senhor. 26 Por isso levantou a sua mão contra eles, para os derrubar no deser-
to; 29 Assim o provocaram à ira com as suas invenções; e a peste rebentou entre eles. 32
Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por
causa deles; 33 Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com
seus lábios. 34 Não destruíram os povos, como o Senhor lhes dissera. 35 Antes se mistura-
ram com os gentios. 36 E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço. 37 De-
mais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios, 39 Assim se contaminaram
com as suas obras, e se corromperam com os seus feitos. 40 Então se acendeu a ira do
Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança. 41 E os entregou nas
mãos dos gentios; e aqueles que os odiavam se riram deles. 44 Contudo, atendeu à sua
aflição, ouvindo o seu clamor. 47 Salva-nos, Senhor nosso Deus, e congrega-nos dentre os
gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor. 48 Bendito seja
o Senhor Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém.
Explicando= O Salmo 106 nos fala de eventos como a saída do povo do Egito, o cuida-
do divino no deserto, as murmurações do povo, a bondade divina em perdoá-los, a vida
na terra prometida e os erros cometidos que nos ensinam a não repeti-los outra vez.
Comentário: O Salmo 106 mostra sobretudo a fidelidade divina à aliança feita com seu
povo. Moisés muitas vezes clamou a Deus que se lembrasse das promessas da aliança e a
graça divina envolveu o relacionamento divino com seu povo rebelde dando esperança de
reuni-los como povo outra vez para que cumprissem os propósitos divinos e se tornassem
uma benção como Deus prometera à Abraão.
Ilustração: Na Guatemala, a tribo de índios Kekchi tem uma boa palavra para arrependimen-
to, cujo sentido é: "dói meu coração". Distante dali, no interior da África, a tribo Baouli tem um
vocábulo talvez ainda melhor; o termo que usam quer dizer: "dói tanto que quero desistir
disso". Esta é a experiência que o Senhor desejava para seus filhos relapsos no deserto e na
terra prometida. Lá na África existe uma interessante palavra tribal que descreve o que acon-
tece ao coração de uma pessoa que se arrepende. Dizem eles: "torna-se destorcido". Isto é
justamente o que Deus deseja: distorcer todas as coisas torcidas, endireitar tudo o que está
torto! Pode haver alguma dor nesse processo de distorção. Deus permite que doa o suficien-
te para desejarmos "desistir disso" e voltar "para o Senhor". E isto que os índios do sul do
México querem dizer, quando descrevem o arrependimento como "o coração que volta atrás".
O que o Salmo 106 nos transmite é que o amor inabalável de Deus prevalece sobre os nos-
sos pecados e a graça divina pode nos direcionar para uma nova história nossa com Deus.

Pag. 80– Estudo 10 - 1.trim.2024


Quarta-feira, 06 de março Parábola da videira do Senhor
4. Leia o Salmo 80. Como o povo de Deus é retratado nesse salmo, e que grande espe-
rança é o motivo de sua súplica?
Salmo 80:1-19 = 1 Tu, que és pastor de Israel, dá ouvidos; tu, e nos guias como a um reba-
nho; tu, que te assentas entre os querubins, 2 desperta o teu poder, e vem salvar-nos. 3
Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos. 8 Trouxeste uma
vinha do Egito; lançaste fora os gentios, e a plantaste. 9 Preparaste-lhe lugar, e fizeste com
que ela deitasse raízes, e encheu a terra. 10 Os montes foram cobertos da sua sombra, e os
seus ramos se fizeram como os formosos cedros. 11 Ela estendeu a sua ramagem até ao
mar, e os seus ramos até ao rio. 14 Oh! Deus dos Exércitos, volta-te, nós te rogamos, atende
dos céus, e vê, e visita esta vide; 15 E a videira que a tua destra plantou, 16 Está queimada
pelo fogo, está cortada; pereceu pela repreensão da tua face. 18 Assim nós não te viraremos
as costas; guarda-nos em vida, e invocaremos o teu nome. 19 Faze-nos voltar, Senhor Deus
dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.
Explicando= No Salmo 80 o povo é descrito como uma videira e pelo clamor o povo
espera a graça e o perdão divino por tudo que aconteceu com eles.
Israel é retratado como uma vinha que Deus arrancou do Egito, a terra da opres-
são, e transportou para a terra prometida, terra de abundância. A imagem de uma
vinha transmite a eleição de Israel por Deus e Seu cuidado providencial (leia tam-
bém Gn 49:11, 12, 22; Dt 7:7-11). Contudo, no Salmo 80, a vinha de Deus está sob
a Sua ira (Sl 80:12). Os profetas anunciam sua destruição como o sinal do juízo
divino, pois a videira se tornou ruim (Is 5:1-7; Jr 2:21).
O Salmo 80 não pondera sobre as razões do juízo divino. Dadas as profundezas
da graça divina, o salmista fica perplexo que Deus pudesse reter Sua presença de
Seu povo por um tempo tão longo. A tensão entre a ira e o juízo de Deus, por um
lado, e a graça e o perdão de Deus, por outro, fez com que o salmista temesse que a
ira divina pudesse prevalecer e consumir o povo por completo (Sl 80:16).
5. Leia Números 6:22-27. Como essa bênção é usada no Salmo 80?
Números 6:22-27 = 22 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 23 Fala a Arão, e a seus filhos
dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes: 24 O Senhor te abençoe e te
guarde; 25 O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; 26 O
Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. 27 Assim porão o meu nome sobre os filhos
de Israel, e eu os abençoarei.
Explicando= No Salmo 80 são usadas as palavras: “faze resplandecer o teu rosto”
sobre teu povo e isso faz lembrar a benção perpétua de Arão sobre seu povo.
O refrão do salmo evoca a promessa de Arão da bênção perpétua de Deus sobre
Seu povo (Nm 6:22-27) e destaca a esperança de que a graça de Deus triunfe sobre
as causas da miséria do povo: “Restaura-nos, ó Deus; faze resplandecer o Teu
rosto, e seremos salvos!” (Sl 80:3; ver também Sl 80:7, 19).
A palavra hebraica para “restaurar” vem de uma palavra comum que significa
“retornar” e é usada repetidamente na Bíblia no contexto do chamando para que o
povo, que se afastou de Deus, retorne a Ele. Está ligada à ideia de arrependimento,
de se afastar do pecado e voltar para Deus. “Eu lhes darei um coração para que Me
conheçam, para que saibam que Eu sou o Senhor. Eles serão o Meu povo, e Eu
serei o Seu Deus, porque se voltarão para Mim de todo o seu coração” (Jr 24:7).
Como você tem experimentado o arrependimento como um retorno a Deus?
EESSTTU
UDDO
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AR RTTA
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AA HISTÓ IA DA VIDEIIR
H IST Ó R
RI A DA V I D E RA A
Ilustração: Um escritor nos conta que certa vinha correspondeu durante muitos anos, às
expectativas do viticultor. Era uma vinha sadia, porém começou a definhar e produzia poucos
frutos. Ela ficou alguns anos produzindo frutos ruins e por isso o viticultor pensou então em
cortá-la e arrancar suas raízes. Finalmente, um empregado pediu para cuidar da vinha e
passou a adubá-la, podou alguns galhos, fez uma valeta em volta e colocou bastante água.
No ano seguinte a vinha ficou carregada de lindos cachos. As raízes sugaram a água da
valeta e captaram a necessária umidade e assim pela complacência do viticultor e o cuidado
do empregado eficiente, a vinha voltou ao seu normal.
O salmista e alguns profetas ao falar do povo de Israel usaram essa comparação do povo ser
semelhante a uma vinha, uma videira, cujos frutos deveriam ser os melhores, mas falharam.

Pergunta 4– Ao lermos o Salmo 80 como o povo do Senhor é descrito e o que eles


desejam obter de Deus?
Salmo 80:1-19 = 1 Tu, que és pastor de Israel, dá ouvidos; tu, e nos guias como a um reba-
nho; tu, que te assentas entre os querubins, 2 desperta o teu poder, e vem salvar-nos. 3
Faze-nos voltar, ó Deus, e faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos. 8 Trouxeste uma
vinha do Egito; lançaste fora os gentios, e a plantaste. 9 Preparaste-lhe lugar, e fizeste com
que ela deitasse raízes, e encheu a terra. 10 Os montes foram cobertos da sua sombra, e os
seus ramos se fizeram como os formosos cedros. 11 Ela estendeu a sua ramagem até ao
mar, e os seus ramos até ao rio. 14 Oh! Deus dos Exércitos, volta-te, nós te rogamos, atende
dos céus, e vê, e visita esta vide; 15 E a videira que a tua destra plantou, 16 Está queimada
pelo fogo, está cortada; pereceu pela repreensão da tua face. 18 Assim nós não te viraremos
as costas; guarda-nos em vida, e invocaremos o teu nome. 19 Faze-nos voltar, Senhor Deus
dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos.
Explicando= No Salmo 80 o povo é descrito como uma videira e pelo clamor o povo
espera a graça e o perdão divino por tudo que aconteceu com eles.
Comentário: Os salmistas gostam de mostrar a história do povo de Deus saindo do Egito e
indo para a terra prometida debaixo da potente mão do Senhor dirigidos por sua bondade e
graça. Mostram ainda as decisões erradas do povo, os castigos recebidos como consequên-
cia dos atos errados e depois a benevolência divina atuando para perdoá-los. O salmista
chega a comparar o povo a uma vinha que Deus arrancou do Egito e replantou na terra pro-
metida, terra fértil, de abundancia e que mostrava pela graça o cuidado divino por seu povo.
Pergunta 5– Quais palavras do Salmo 80 é usada na benção em Números 6:22-27?
Números 6:22-27 = 22 E falou o Senhor a Moisés, dizendo: 23 Fala a Arão, e a seus filhos
dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes: 24 O Senhor te abençoe e te
guarde; 25 O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; 26 O
Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz. 27 Assim porão o meu nome sobre os filhos
de Israel, e eu os abençoarei.
Explicando= No Salmo 80 são usadas as palavras: “faze resplandecer o teu rosto”
sobre teu povo e isso faz lembrar a benção perpétua de Arão sobre seu povo.
Comentário: As muitas situações vividas pelo povo de Israel se afastando de Deus, trouxe
miséria sobre o povo e por isso o clamor do salmista é muito real dizendo: “faze resplandecer
o teu rosto e restaura-nos e assim seremos salvos”. O sentido de restaurar é visto como um
retorno do povo a Deus, através do arrependimento e do afastamento do pecado.
E.G.White: "O propósito de Deus para com Seu povo, e as gloriosas possibilidades que
tinham perante si foram descritos nas belas palavras: "A fim de que se chamem árvores de
justiça, plantação do Senhor, para que Ele seja glorificado”. Parábolas Jesus, 214
Ilustração: Quando se corta rosas, elas devem ser colocadas logo em água para que sobrevi-
vam um pouco mais de tempo, porque foram separadas da fonte da vida. Jesus disse que ele
era a vinha principal e nós os ramos. Para ficarmos vivos precisamos estar ligados a Ele.
Essa é a suprema meta do cristão para que seja produtivo e exalte o nome do Senhor Deus.

Pag. 81– Estudo 10 - 1.trim.2024


Quinta-feira, 07 de março A supremacia do Senhor na história
6. Leia o Salmo 135. Que eventos históricos são destacados nesse salmo? Que lições o
salmista tira deles?
Salmo 135:1- 21= 1 Louvai ao Senhor. Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Se-
nhor. 2 Vós que assistis na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus. 3 Louvai ao
Senhor, porque o Senhor é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável. 4 Porque
o Senhor escolheu para si a Jacó, e a Israel para seu próprio tesouro. Porque eu conheço
que o Senhor é grande e que o nosso Senhor está acima de todos os deuses. 6 Tudo o que o
Senhor quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos. 7 Faz subir os
vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus
tesouros. 8 O que feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até os animais; 9 O que
enviou sinais e prodígios no meio de ti, ó Egito, contra Faraó e contra os seus servos; 10 O
que feriu muitas nações, e matou poderosos reis: 12 E deu a sua terra em herança, a Israel,
seu povo. 13 O teu nome, ó Senhor, dura perpetuamente, e a tua memória, ó Senhor, de
geração em geração. 14Pois o Senhor julgará o seu povo, e se arrependerá com respeito aos
seus servos. 15 Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 18
Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles. 19 Casa de
Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; 20 Casa de Levi, bendizei ao
Senhor; vós os que temeis ao Senhor, louvai ao Senhor. 21Bendito seja o Senhor desde
Sião, que habita em Jerusalém. Louvai ao Senhor.
Explicando= O salmo 135 mostra Deus como digno de louvor como Criador, mostra o
povo de Israel como povo escolhido, mostra sua saída do Egito e a entrada na terra
prometida e como Deus deve ser honrado, adorado e louvado por ser nosso Redentor.
O Salmo 135 convoca o povo de Deus a louvar ao Senhor por Sua bondade e fidelidade
demonstradas na criação (Sl 135:6, 7) e na história da salvação de Israel na época do Êxodo
(Sl 135:8, 9) e na conquista da terra prometida (Sl 135:10-12). O Senhor demonstrou Sua
graça escolhendo Israel como Seu tesouro especial (Sl 135:4). “Tesouro especial” transmite
a distinta relação de aliança entre o Senhor e Seu povo (Dt 7:6-11; 1Pe 2:9, 10). A escolha
de Israel foi baseada na vontade soberana do Senhor; portanto, Israel não tem motivo para se
sentir superior a outros povos. O Salmo 135:6, 7 demonstra que os propósitos do Senhor
para o mundo não começaram com Israel, mas com a criação. Por isso, Israel deve humil-
demente cumprir seu papel designado nos propósitos salvíficos de Deus para todo o mundo.
O relato das grandes obras de Deus em favor de Seu povo (Sl 135:8-13) culmina na
promessa de que Deus o “julgará” e terá compaixão dele (Sl 135:14). O julgamento nesse
sentido é a vindicação divina dos oprimidos e dos desamparados (Sl 9:4; 7:8; 54:1; Dn
7:22). A promessa é que o Senhor pleiteará a causa de Seu povo e o defenderá (Dt 32:36).
Assim, o objetivo do Salmo 135 é motivar o povo de Deus a confiar no Senhor e a permane-
cer fiel à aliança com Ele.
A fidelidade do Senhor ao Seu povo levou o salmista a afirmar a inutilidade dos ídolos e
a supremacia do Senhor no mundo (Sl 135:15-18). A confiança nos ídolos torna seus adora-
dores tão destituídos de esperança e desamparados quanto seus objetos de adoração. O
salmo demonstra que Deus deve ser louvado como Criador e Salvador do povo. Isso é mara-
vilhosamente transmitido nas duas versões complementares do quarto mandamento do
Decálogo (Êx 20:8-11; Dt 5:12-15). Visto que o poder de Deus na criação e na história é
incomparável, o povo de Deus deve sempre confiar Nele e adorar a Ele somente. Como
nosso Criador e Redentor, somente Ele deve ser adorado, e a adoração de qualquer outra
coisa, ou de qualquer outra pessoa, é idolatria.
Como saber que não temos ídolos? Por que é fácil cometer o pecado da idolatria?
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Quando examinamos como Deus é supremo na história deste mundo, nosso coração deveria
se encher de terna alegria pela supremacia do Senhor Deus na história deste mundo. É como
se nosso louvor embelezasse os grandes feitos do Senhor. Era isso que os salmistas faziam.
Ilustração: Certa vez três estudantes viajavam num expresso que os levaria à cidade natal,
onde passariam as grandes férias do fim do ano. No mesmo vagão, estava uma senhora já
um tanto idosa, cujo semblante refletia bondade, calma e alegria. Após algum tempo de
viagem, os estudantes notaram que a mulher não cessava de abrir uma grande bolsa de
espaço a espaço, de onde retirava qualquer coisa e jogava fora do trem. Intrigados com o
insólito de sua atitude, um deles decide-se a interpelá-la. Por que não jogava ela todo o con-
teúdo fora de uma vez?. O semblante amigo da mulher lhe deu coragem para aproximar-se
dela com toda a naturalidade possível. Só aí foi que ela notou estar sendo observada. E
sorrindo, explicou-se: - Há muito tempo fui nomeada professora da pequena cidade onde me
viram tomar o trem. Quando ainda moça, eu notava como eram monótonas, pela falta de
beleza, as margens da via férrea. Para mim, que devia fazer o percurso de volta duas vezes
por ano, da cidade onde ensino à minha terra natal, aquilo já era uma tristeza. Então pensei:
Que fazer para melhorar um pouco o desencanto do caminho, longo e enfastiante? Resolvi
comprar todos os anos alguns quilos de sementes de flores para semeá-las às margens da
estrada de ferro. Ela então disse ao moço: Coloque a cabeça para fora da janela e veja como
está a margem estrada de ferro. Quando o moço olhou deu um largo sorriso e convidou os
amigos a verem também o resultado do trabalho daquela senhora. Ao longo da estrada de
ferro havia milhares de flores multicoloridas embelezando o percurso. Era bonito de se ver até
onde a vista alcançava.
Quando adoramos a Deus por tudo que fez em nosso favor, seria como semear sementes de
flores ao longo do caminho da vida cristã. Deus é supremo e nosso louvor conta muito.

Pergunta 6– Sobre que eventos do povo de Israel o Salmo 135 trata e o que aprende-
mos disso tudo?
Salmo 135:1- 21= 1 Louvai ao Senhor. Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Se-
nhor. 2 Vós que assistis na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus. 3 Louvai ao
Senhor, porque o Senhor é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável. 4 Porque
o Senhor escolheu para si a Jacó, e a Israel para seu próprio tesouro. Porque eu conheço
que o Senhor é grande e que o nosso Senhor está acima de todos os deuses. 6 Tudo o que o
Senhor quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos. 7 Faz subir os
vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus
tesouros. 8 O que feriu os primogênitos do Egito, desde os homens até os animais; 9 O que
enviou sinais e prodígios no meio de ti, ó Egito, contra Faraó e contra os seus servos; 10 O
que feriu muitas nações, e matou poderosos reis: 12 E deu a sua terra em herança, a Israel,
seu povo. 13 O teu nome, ó Senhor, dura perpetuamente, e a tua memória, ó Senhor, de
geração em geração. 14Pois o Senhor julgará o seu povo, e se arrependerá com respeito aos
seus servos. 15 Os ídolos dos gentios são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 18
Semelhantes a eles se tornem os que os fazem, e todos os que confiam neles. 19 Casa de
Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; 20 Casa de Levi, bendizei ao
Senhor; vós os que temeis ao Senhor, louvai ao Senhor. 21Bendito seja o Senhor desde
Sião, que habita em Jerusalém. Louvai ao Senhor.
Explicando= O salmo 135 mostra Deus como digno de louvor como Criador, mostra o
povo de Israel como povo escolhido, mostra sua saída do Egito e a entrada na terra
prometida e como Deus deve ser honrado, adorado e louvado por ser nosso Redentor.
Comentário: Um povo que tem um Deus poderoso que coordena a história pode enfatizar a
fidelidade do Senhor em cumprir suas promessas para nos conduzir à Canaã celestial. Isso
está mostrado no apocalipse quando dentro das três mensagens angélicas, Deus é honrado
como Criador, mantenedor e Salvador. As 3 mensagens angélicas falam sobre adoração e
entrega da vida nas mãos divinas. Quem controla a história saberá cuidar de nós também.
Pag. 82– Estudo 10 - 1.trim.2024
Sexta-feira, 08 de março Estudo adicional
Leia Atos 7 e Hebreus 11. Qual é o objetivo final da liderança soberana de
Deus sobre Seu povo na história? Os salmos históricos são um testemunho da
fidelidade de Deus ao Seu povo. Cada evento foi um passo providencial que
levou ao cumprimento da promessa do Salvador na pessoa de Jesus. Mesmo as
provações, que deixavam o povo perplexo e os fazia pensar que Deus o havia
abandonado, estavam sob o controle de Deus e era parte de Sua providência,
pois Deus é o Senhor da História. O salmista habilmente apresentou a verdade
de que mesmo a deslealdade do povo não impediu Deus de Se manter fiel ao
Seu povo e cumprir Suas promessas. No entanto, os indivíduos e grupos impe-
nitentes foram excluídos das bênçãos da aliança, e seu fim desprezível serve de
aviso de como a vida sem Deus ou em oposição a Ele destrói as pessoas.
Os salmos indicam que “nada temos a temer com relação ao futuro, a menos
que nos esqueçamos da maneira pela qual o Senhor tem nos conduzido, e de
seus ensinos em nosso passado” (Ellen G. White, Eventos Finais [CPB, 2021],
p. 47).
Para que o povo de Deus avance sem medo, precisa conhecer sua história.
Ellen G. White aconselhou os crentes a ler os Salmos 105 e 106 “pelo menos
uma vez por semana” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p.
99).
A história do povo de Deus demonstra que nenhuma promessa que Deus fez
em Sua Palavra deixará de ser cumprida. Isso inclui as promessas de cuidado
individual e a promessa da segunda vinda de Cristo, que estabelecerá o reino
de justiça e paz.
Perguntas para consideração
1. Quais são as bênçãos de recordar a liderança fiel de Deus sobre Seu povo na
história? Quais são as consequências de esquecer ou ignorar as lições do pas-
sado? 2. Como os salmos nos encorajam a reconhecer o cuidado de Deus e a
exercitar confiança nos Seus caminhos soberanos, mesmo quando é difícil
entender tudo? 3. Como tornar o estudo da história do povo de Deus preemi-
nente nos cultos? Como ser mais intencionais ao contar aos filhos sobre a his-
tória recente do povo de Deus?
Respostas e atividades da semana:
1. O Êxodo, o estabelecimento em Canaã e a época de Davi; jamais devemos
deixar de confiar no Senhor. 2. A aliança de Deus com Abraão, confirmada a
Isaque e Jacó, e cumprida por meio de José, Moisés e Arão, e no tempo da
conquista de Canaã. Devemos imitar a fé e a paciência dos patriarcas. 3. O
Êxodo, a permanência no deserto e a vida em Canaã. Devemos aprender com
os erros passados para não os repetir. 4. Como uma videira; o perdão e a graça
divina. 5. O salmista pede que o rosto de Deus resplandeça para o po-
vo. 6. Criação, Êxodo e conquista da terra prometida. Deus é nosso Criador e
Redentor. Somente Ele merece adoração.
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Resumo: Chegamos ao final desse maravilhoso estudo e como sempre, o livro de Salmos,
nos dá uma visão muito realista da pessoa de Deus, sua justiça, sua benevolência, a graça
que outorga aos seres caídos e sobretudo o desejo de salvação para todos. As lições do
passado descritas pelos salmistas mostraram exatamente isto: Um Deus que se preocupa
com os seres humanos e que concebeu a ideia de ter um povo escolhido para testemunhar a
todos de sua bondade e seu cuidado por todos que aceitam fazer parte desse povo escolhido.
Antes o povo escolhido tinha a missão de “abençoar todas as famílias da terra”, agora a
missão é mostrar Jesus como personagem principal do Plano da Redenção e mostrar o
interesse divino em nossa salvação num futuro bem próximo, por ocasião da segunda vinda
de Jesus. Nesse processo de aguardar Jesus voltar, está a necessidade de preparo espiritual
e desenvolvimento da nossa capacidade de cooperação nesta grande obra.
Ilustração: Fiz uma visita a um estaleiro um tempo atrás. Algumas coisas me impressiona-
ram. Mas principalmente a necessidade que os barcos têm de limpeza em seu casco. Uma
"sujeira" que a gente não vê, mas que faz uma diferença tremenda em seu desempenho e
afeta, até, sua vida útil. "Todo barco precisa de um tempo no estaleiro", disse-me o velho
marinheiro. Logo veio à mente a minha própria vida. Quantas coisas vão se acumulando em
nosso "casco", coisas que vão nos impedindo de correr mais rápido, de alcançar objetivos
sonhados, coisas que prejudicam nosso desempenho como pessoas no lar, na igreja, no
trabalho, com amigos, etc. O povo de Israel deixou a sujeira do pecado estragar seu desem-
penho como povo escolhido e os resultados foram trágicos.
Aprendemos nesta semana com a história do povo de Israel contada e cantada nos salmos
que a fidelidade do Senhor é incansável em contraste com a infidelidade do seu povo. Eles
erraram, se rebelaram contra o Senhor que cuidava deles e os protegia, desconfiaram do seu
amor e o Salmo 78 mostrou que tanto no êxodo, como na posse da terra prometida e ainda
na vida diária eles mostraram deslealdade e mesmo assim a graça do Senhor os alcançou e
os perdoou como hoje nos alcança também.
Em todas as etapas que o povo viveu tanto no Egito, no deserto, na terra prometida e depois
no exílio, Deus sempre foi fiel e cumpriu as promessas das alianças feitas e renovadas com o
povo. O povo ao ver o perdão divino louvou ao Senhor, mas logo eles se esqueceram de tudo
e voltaram à idolatria provocando a ira divina. O que manteve o povo ainda na presença do
Senhor foi seu amor inabalável diante do arrependimento que tiveram.
Os salmistas chegaram a comparar Israel como uma vinha que o Senhor arrancou do solo do
Egito e replantou na terra prometida para que dessem fruto e o nome do Senhor fosse exalta-
do entre as nações. O povo infelizmente falhou e Deus chegou a dizer: “O que mais farei à
minha vinha, que eu não tenha feito ainda?”. O cuidado divino mostrou sua supremacia na
história tanto do povo escolhido como na história do mundo. Através do seu povo, nasceu
Jesus e conviveu com eles para abençoa-los e torna-los uma ponte de salvação para todos
os povos. Por isso nossa adoração ao Deus do céu que é supremo na história e nos ajuda
em nosso preparo para um dia estarmos na Canaã celestial. Deus vos abençoe para tanto!.

FELIZ SÁBADO

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29
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9 2
2

POR DO SOL DE 08/ MARÇO- ESTUDO 10 - Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:15 P.VELHO: 18:29 BELÉM : 18:26 FORTALEZA:17:47 RECIFE :17:33
SALVADOR:17:50 VITÓRIA: 18:01 CUIABÁ : 18:04 BRASÍLIA : 18:27 C.GRDE:17:57
B.HORIZ : 18:13 R.JANEIR:18:14 S.PAULO : 18:27 CURITIBA : 18:39 P.ALEGRE:18:49

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