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PENSAMENTO CRISTÃO: “Cristo não deseja pessoas que se contentam com o possí-
vel, mas que agarram o impossível e tenham conquistas no meio do caos”
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: SALMOS 50:14,15 = “Oferece a Deus sacrifício de louvor, e paga ao
Altíssimo os teus votos. E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorifi-
carás”
INTRODUÇÃO: ADMINISTRANDO EM MEIO AO CAOS
Quando tudo em redor está um caos social, político, moral e com insegurança por todos os
lados, o que podemos fazer? Como seres humanos, temos o nosso instinto de sobrevivência
e lutamos para conseguir segurança, alimento para a família, um abrigo e pagar as contas
que não param nunca de chegar. Com tudo isso acontecendo é natural que haja uma preocu-
pação maior por tudo que necessitamos no dia a dia. Jesus abordou essa questão dos cuida-
dos diários e nos orientou a confiarmos no Pai celestial que pode nos ajudar nessa tarefa
gigantesca que é viver. Se corremos para sobreviver em tempos difíceis e conseguimos tudo
que queremos, temos que tomar cuidado para não deixarmos Deus de lado, caso contrário
não seremos felizes. Por isso o que Cristo disse é verdade: “Buscai primeiro o reino de Deus
e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mat. 6:32).
Ilustração: Anatole France foi um dos escritores franceses mais famosos do século passa-
do. Seus escritos influenciaram toda uma geração. Ganhou muito dinheiro e prestígio. Ele
passou a trabalhar tanto que se tornou praticamente viciado em ganhar dinheiro até tornar-
se muito rico. Todavia, certa vez, perguntaram-lhe como se sentia diante de tanta glória,
respondeu: “Prá dizer a verdade, Nunca fui feliz um ano, um mês, uma semana, um dia,
uma hora, e nem sequer um minuto de minha vida. Corri tanto atrás do dinheiro e da fama
que hoje nada mais me satisfaz, porque deixei passar os momentos mais preciosos de ser
feliz no tempo certo”. Não é preciso dizer que esse escritor era absolutamente descrente de
Deus. Por esta causa não era feliz. Procurou felicidade no dinheiro, em coisas e na fama e
ficou frustrado, porque felicidade completa só se encontra em Deus.
As lutas da vida podem tirar nosso foco da pessoa de Deus para nossa vida. Se por um lado
o sucesso, a fama, o dinheiro nos preocupam, por outro lado as dívidas para pagar, os filhos
para criar, os problemas de relacionamento familiar, o emprego e outras coisas necessárias
tomam nosso tempo, geram preocupações.
E.G.White escreveu: “Em nossa vida diária ocorrem problemas inquietantes que não pode-
mos solucionar. Existem aqueles que desejam ajustar toda dificuldade, resolver toda questão
através de um agir impetuoso. Devemos ter paciência para atendermos os problemas da vida
e seus cuidados como nos mostrou o Senhor Jesus" – Med.mat.1983, pag. 127
O apoio do Senhor em tempos difíceis é ainda a melhor saída dentro dos princípios bíblicos.
Ilustração: Descobriu-se uma vez no Oceano Pacífico uma embarcação desorientada pela
tempestade, flutuando desamparada ao sabor das ondas. Debaixo do leme batido pelas
ondas estava o corpo de um marinheiro. Sua mão inerte tinha caído da roda e o navio flutua-
va à vontade. Um navio com um morto ao leme está completamente à mercê de todos os
perigos. Mas consideremos nossa vida sem a direção divina, porque não temos forças para
sairmos das grandes dificuldades da vida. Deus no leme da embarcação da nossa vida é a
melhor solução em tempos difíceis. Vamos então estudar isso nesta semana. Bom estudo!
Pergunta 1– Na história do livramento de Israel pelo poder divino numa batalha, o que
podemos aprender para nossas lutas pessoais hoje?
II Cron. 20:1-22 = . 1 E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom,
e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá. 3 Então Jeosafá temeu, e
pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá. 4 E Judá se ajuntou, para pedir
socorro ao Senhor; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao Senhor. 5 E
pôs-se Jeosafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do Senhor, diante
do pátio novo. 6 E disse: Ah! Senhor Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos
céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e
potência, e não há quem te possa resistir. 10 Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de
Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vi-
nham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram, 11 Eis que nos dão o
pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar. 12 Ah! nosso Deus,
porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que
vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti. 13
E todo o Judá estava em pé perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas
mulheres, e os seus filhos. 14 Então veio o Espírito do Senhor, no meio da congregação,
sobre Jaaziel, filho de Zacarias, 15 E disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de
Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá; assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por
causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. 17 Nesta batalha não
tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do Senhor para convosco, 18
Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém
se lançaram perante o Senhor, adorando-o. 19 E levantaram-se os levitas, para louvarem ao
Senhor Deus de Israel, com voz muito alta. 20 E pela manhã cedo se levantaram e saíram ao
deserto de Tecoa; e, ao saírem, Jeosafá pôs-se em pé, e disse: Ouvi-me, ó Judá, e vós,
moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus
profetas, e prosperareis; 21 E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o Senhor,
que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao Senhor
porque a sua benignidade dura para sempre. 22 E, quando começaram a cantar e a dar
louvores, o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das monta-
nhas de Seir, que vieram contra Judá, e os inimigos foram todos desbaratados.
Explicando= .Aprendemos nessa experiência a confiar em Deus nos momentos de
crise e não em nossos meios de escape. Deus libertou o povo naquele tempo e nos
livrará hoje também porque seu poder e tão grande hoje como naquela época.
Comentário:. A vitória foi maravilhosa, pois os inimigos foram derrotados e o povo levou três
dias para recolher o despojo. Deus foi maravilhoso e mostrou seu poder para livrar quem nEle
confiava. Aprendamos a lição preciosa para colocarmos sempre Deus em primeiro lugar.
Ilustração: Frederico o Grande, rei da Prússia, depois de sua derrota em Kunersdorf chamou
seu principal general e perguntou: "Como se explica, Müller," que por muito tempo temos tido
tão pouco sucesso em nossas batalhas?" Müller era um notável estrategista militar e também
um homem profundamente piedoso. Respondeu ao rei: "Majestade, nossas derrotas militares
provêm da falta de religião no exército". "Que tem a religião a ver com batalhas?", perguntou
bruscamente o rei. Müller replicou: "Majestade quando o exército negligencia o temor a Deus,
há derrotas e por isso deve se ensinar as tropas a orar. Uma boa oração já é metade da
batalha ganha". O rei ficou em silêncio. Alguns dias mais tarde o rei ordenou que se suspen-
dessem as operações militares enquanto os capitães liam as Sagradas Escrituras. Assim os
soldados iam preparados para as batalhas confiando mais em Deus do que em suas armas.
Pergunta 2– Na contagem que Davi pediu para Joabe fazer do povo, por que ele deci-
diu fazer isto e por que o comandante Joabe o aconselhou a não fazer isto?
I Cron. 21:1-14 = 1 Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a
Israel. 2 E disse Davi a Joabe e aos maiorais do povo: Ide, numerai a Israel, e trazei-me a
conta para que saiba o número deles. 3 Então disse Joabe:, ó rei meu senhor, Por que pro-
cura isto o meu senhor? Porque será isto causa de delito para com Israel. 4 Porém a palavra
do rei prevaleceu contra Joabe; por isso saiu Joabe, e passou por todo o Israel; então voltou
para Jerusalém. 5 E Joabe deu a Davi a soma do número do povo; e era todo o Israel um
milhão e cem mil homens, dos que arrancavam da espada; e de Judá quatrocentos e setenta
mil homens, dos que arrancavam da espada. 7 E este negócio pareceu mau aos olhos de
Deus; por isso feriu a Israel. 8 Então disse Davi a Deus: Gravemente pequei em fazer este
negócio; porém agora sê servido tirar a iniqüidade de teu servo, porque procedi mui louca-
mente. 9 Falou, pois, o Senhor a Gade, o vidente de Davi, dizendo: 10 Vai, e fala a Davi,
dizendo: Assim diz o Senhor: Três coisas te proponho; escolhe uma delas, para que eu ta
faça. 11 Assim diz o Senhor: Escolhe para ti, 12 Ou três anos de fome, ou que por três me-
ses sejas consumido diante dos teus adversários, ou que por três dias, o anjo do Senhor
destrua todos os termos de Israel; vê, pois, agora, que resposta hei de levar a quem me
enviou. 13 Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do
Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos
homens. 14 Mandou, pois, o Senhor a peste a Israel; e caíram de Israel setenta mil homens.
Explicando= Davi seguiu um conselho de Satanás para contar o povo e ficar confiante
na sua força militar ao invés de confiar em Deus. Joabe percebeu isto e o aconselhou a
não fazer isto. Davi não ouviu e impôs a contagem.
Comentário: A presunção é um pecado que nasceu com Lúcifer lá no céu. Ele deixou de
confiar em Deus e quis o seu trono, seu lugar, sua adoração para si. Confiar em si mesmo
significa tirar Deus do trono do nosso coração e entronizar o “EU”. Isso sempre vai causar
derrota ao ser humano, principalmente se a pessoa já conhece o poder de Deus. Por isso o
mandamento diz: “Não terás outros deuses diante de mim”. Confiar em si mesmo apenas é
fazer dos seus recursos um deus para livrá-lo nos momentos de crise. Isso é ofender a Deus.
E.G.White escreveu: “Para aumentar o exército e mostrar superioridade militar, tornou-se
necessário fazer o censo da população. Foram o orgulho e a ambição que motivaram o rei
Davi a mandar contar o povo. A contagem do povo mostraria o contraste entre a fraqueza do
reino quando Davi subiu ao trono, e sua força e prosperidade sob seu governo. A prosperida-
de de Israel, no entanto, sob o governo de Davi fora devida à bênção de Deus, em vez de
atribuível à habilidade do rei ou à força de seus exércitos". Patr.Profetas, pág. 747
Deus nos abençoa e nos dá o sustento. Devemos reconhecer isto e acertar nossas finanças
para que possamos ajudar na obra do Senhor porque sempre estaremos precisando de Deus.
Pergunta 2– O que o apóstolo Pedro disse a respeito do que acontecerá neste mundo?
II Pedro. 3:3-12 = Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, an-
dando segundo as suas próprias concupiscências, 4 E dizendo: Onde está a promessa da
sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o
princípio da criação. 5 Eles voluntariamente ignoram isto, 6 Pelas quais coisas pereceu o
mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, 7 Mas os céus e a terra que agora exis-
tem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do
juízo, e da perdição dos homens ímpios. 8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia
para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. 9 O Senhor não retarda a sua
promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo
que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 10 Mas o dia do Senhor
virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,
ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. 11 Havendo, pois, de
perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, 12
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se
desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Explicando= Pedro mostrou que tudo que existe neste mundo será queimado e por
isso não devemos nos apegar aos bens materiais porque tudo será destruído pelo fogo
Comentário: Nossas posses valem alguma coisa? Claro que sim e temos que usá-las como
se fossemos viajantes e não moradores eternos neste mundo, nos apegando a eles.
Ilustração: Conta-se que no século passado, um turista americano foi a cidade do Cairo, no
Egito visitar um famoso rabino. O turista ficou muito surpreso ao ver que o rabino morava num
quarto simples cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco. -
Onde estão os seus móveis? Perguntou o turista. E o rabino bem depressa, perguntou tam-
bém: Onde estão os seus? - Os meus? disse o turista- mas eu estou de passagem por aqui! -
Eu também! disse o rabino. A vida na terra é só uma passagem e, no entanto, vivemos ten-
tando possuir coisas e pessoas, como se fôssemos ficar aqui eternamente.
O que fazer então com as posses? A resposta é que devemos simplificar nossa vida para que
a bagagem não fique muito pesada na hora de partir, porque a vida é curta. Lendo o Espírito
de Profecia gostei muito dessa citação de Ellen White falando sobre nossas posses: leia...
E.G.White escreveu: “É agora que nossos irmãos deveriam estar reduzindo suas posses,
em vez de aumentá-las. Estamos prestes a mudar-nos para uma terra melhor, a celestial.
Não procedamos, pois, como quem queira habitar confortavelmente sobre a Terra, mas ajun-
temos nossos objetos no espaço mais limitado possível" Cons. Mordomia, pág. 59
A idéia é: “Simplifique”. Vivamos à luz da eternidade. Precisamos trabalhar para o nosso
sustento e para dar felicidade à nossa família e se Deus nos abençoar com riquezas, pode-
mos desfrutar dela sem aquela ganância doentia, porque assim seremos generosos com
Deus e com nosso próximo. Isso conta muito diante do Senhor que nos julgará um dia.
Pergunta 5– Que 3 perigos João nos mostra que se manifestam no mundo e por que
são tão perigosos para quem serve a Deus?
I João 2:15-17 = 15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mun-
do, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, o desejo da carne, o
desejo dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e
a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Explicando= João nos falou sobre o desejo da carne que nos leva às impurezas, tam-
bém falou do desejo dos olhos que nos leva a cobiçar o que é proibido e a soberba da
vida que nos leva ao orgulho, a arrogância e assim somos afastados de Deus.
Comentário: Deus deseja que sejamos purificados a cada experiência com Ele, porque ao
vivermos neste mundo, estamos em contato direto com as atrações fortes deste mundo que
nos puxam para longe do nosso Salvador. Quem já não sentiu uma atração pelas coisas do
mundo? O problema é que tudo isso vai acabar, virar cinzas junto com o diabo e os pecado-
res que não escolheram amar a Deus sobre todas as coisas. Lutemos por esse ideal.
E.G.White escreveu: “A lei divina requer que amemos a Deus sobre tudo, e a nosso seme-
lhante como a nós mesmos. Sem o exercício desse amor que considera tudo o mais como
sem valor, a mais alta profissão de fé não passará de hipocrisia. – Med.mat.1956, pag.52
Paulo disse: Pensem nas coisas lá do alto, mas não é fácil fazer isto quando tudo ao nosso
redor se mostra atraente e desafia o nosso instinto de conquista. O mundo passa e seus
desejos também. Só nos resta termos uma visão mais ampla e olharmos para a vida eterna.
Pergunta 7– Por que Deus pediu ao povo o dizimo das colheitas e dos animais? O que
isto ensinava ao povo e deve ser uma lição para nós?
Deut. 14:22,23 = 22 Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada
ano se recolher do campo. 23 e dos primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para
que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias.
Explicando= Ao dar o dízimo das colheitas e dos animais o povo aprendeu a amar a
Deus através da fidelidade e do reconhecimento de que tudo vinha das mãos divinas.
Comentário: A expressão que justifica a devolução dos dízimos está nesta frase: “para que
aprendam a temer ao Senhor teu Deus todos os dias”. O temer a Deus aqui mencionado é
símbolo de confiança pois o dízimo retirava o egoísmo do coração e encorajava a pessoa a
confiar em Deus como supridor e abençoador de todas as coisas. Hoje se formos fiéis tere-
mos a mesma experiência de amor para com Deus e quando chegar o tempo de prova men-
cionada no Apocalipse teremos facilidade em decidir do lado certo, o lado de Deus.
FELIZ SÁBADO