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Professor Basílio Henrique

▪ Os cap. 24 e 25 apresentam o juízo e as bênçãos dos últimos dias nos tempos da vitória
final do SENHOR, sobre todas as forças do mal.

▪ Castigo Universal (Is 24): Embora sejam eternas as alianças feitas pelo Senhor, as
alianças de Deus podem ser quebradas por parte dos homens, mediante atitudes
pecaminosas

▪ As comportas que por séculos tem freado a ira de Deus serão abertas, de modo que os
inimigos de Cristo nesta terra conhecerão a plena medida da indignação divina.

▪ Livramento e bênção (Is 25): O poderoso Senhor acabará com a zomba contra o Seu
povo vem sofrendo ao longo da História.
▪ A primeira ressurreição: Louvor pelos cuidados do Senhor (Is 26): O Profeta faz
referência a um dia em que os remidos entoarão cânticos de louvor a Deus.

▪ Enquanto o cap 25 anuncia a morte, nesse cap a vida é anunciada, com a promessa
da ressureição do corpo (v. 19), uma afirmação precursora da doutrina cristã da
imortalidade.

▪ A serpente e a vinha (Is 27): As serpentes (leviatã) mencionados no texto (algumas


versões também usam o termo “monstros”) são as potências, os impérios inimigos do
povo de Deus: Assíria, Egito e Babilônia.

▪ Tratam-se de descrições apocalípticas (24-27).


▪ Nessa longa passagem, o profeta continua a discussão iniciada no
cap. 7 na loucura de se confiar no poderio militar, e não na poderosa
ação de Deus.

▪ Em todas as situações que envolviam a aliança do povo de Deus com


nações iníquas, o profeta sempre ressaltou a suficiência do senhorio
de Deus sobre todas as nações.
▪ Ai de Efraim (Samaria), de Judá e Jerusalém (Is 28)

▪ Ai de quem depende de pactos estrangeiros (Is 29)

▪ Ai da nação obstinada (Is 29)

▪ Ai da nação que não tem a direção de Deus (Is 30)

▪ Ai de quem depende do Egito (Is 31,32)

▪ Ai da Assíria; e bênçãos para o povo de Deus (Is 33,34)

▪ A grandeza e a glória do reino do Messias (Is 35)


▪ Frequentemente, Isaías fazia advertências sobre o dia do “Juízo do Senhor” e o que
viria sobre o reino de Judá.

▪ As informações contidas nos capítulos 36 a 39 apresentam acontecimentos


dramáticos nos quais o Profeta declara que Deus julgará o reino de Judá e trará a
Assíria, inimiga de Israel e Judá, até os portões de Jerusalém.

▪ Senaqueribe cerca Jerusalém (Is 36): Em 701 a.C., o exército de Senaqueribe


invadiu o reino de Judá atacando todas as cidades fortificadas e impondo cerco a
Jerusalém, como seu não bastasse, iniciou um trabalho de humilhação contra
Ezequias.

▪ O rei do povo de Deus, já humilhado, enviou-lhe mensagem de submissão


acompanhado de valiosos presentes, mas o monarca não se satisfez exigindo a
rendição plena de Jerusalém, o que, obviamente, foi recusado. Todavia, Senaqueribe
desistiu de invadir Jerusalém e regressa para Nínive.
▪ O Senhor livra Jerusalém (Is 37): Este cap. narra a sequência de
invasão da Assíria no Reino de Judá. Pelo seu temor a Deus, Ezequias
ponderou sobre a ameaça e aconselhou-se com seus príncipes e com
os homens valentes de Judá.

▪ Com as profecias sobre a vinda do castigo, o rei Ezequias se humilha


perante o Senhor e traça planos estratégicos para enfraquecer o
exército Assírio. Fortalece as barreiras, muros, torres e sai vitorioso
desse cerco.
▪ Ezequias foi o 13º rei de Judá, e governou de 724-695 a.C. É considerado um dos
maiores reis de Judá por causa da sua confiança em Deus e por obedecer os seus
mandamentos.

▪ Realizou profundas reformas religiosas, purificando o templo dos cultos idólatras e


restaurando o verdadeiro culto a Deus (II Cr. 30).

▪ Ao ser confrontado pelo rei da Assíria, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém,
quando um anjo exterminou nada menos que 185 mil soldados assírios durante uma
só noite.
▪ O Senhor cura a doença de Ezequias e prolonga a sua vida (Is 38)

▪ O orgulho provoca a queda de Ezequias (Is 39): O apoio e amizade da


Babilônia (Merodaque-Baladã).
Professor Basílio Henrique
▪ Os últimos 27 capítulos de Isaías têm sido chamados de do Épico Messiânico do AT e
são ricos de palavras de consolo.

▪ O Cap 40, assim como o Evangelho de Marcos, começa com “Voz do que clama no
deserto, preparai o caminho do Senhor, endireitai no ermo vereda a nosso Deus” (Mc.
1.1-3).

▪ O cap 66, assim como o Apocalipse de João, encerra com uma visão dos “novos
céus e nova terra” (Is 66.22-24 / Ap 21.1ss)
▪ O livramento prometido aos Israelitas (Is 40): Aqui começam as profecias acerca
do livramento que Deus daria ao seu povo após o cativeiro babilônico. Deus usa
Isaías para mostrar a mensagem de salvação, antes mesmo da destruição de
Jerusalém.

▪ A Onipotência de Deus (Is 40.12-31): Para renovar no povo a consciência sobre a


grandeza divina, Isaías declara que Deus sustém o oceano na palma de sua mão.

▪ A confiança deve estar no Senhor (Is 41): Texto que complementa o capítulo
anterior. Deus fala por meio do profeta, assegurando ao Seu povo a Sua presença e
bênção constantes.
▪ O livramento prometido aos Israelitas (Is 40): Aqui começam as profecias acerca do
livramento que Deus daria ao seu povo após o cativeiro babilônico. Deus usa Isaías para
mostrar a mensagem de salvação, antes mesmo da destruição de Jerusalém.

▪ A Onipotência de Deus (Is 40.12-31): Para renovar no povo a consciência sobre a


grandeza divina, Isaías declara que Deus sustém o oceano na palma de sua mão.

▪ A confiança deve estar no Senhor (Is 41): Texto que complementa o capítulo anterior.
Deus fala por meio do profeta, assegurando ao Seu povo a Sua presença e bênção
constantes.

▪ O Servo do Senhor (Is 42): O Senhor Jesus. O Ministério do Servo consistia em cumprir
as promessas da aliança com o povo de Israel e trazer os gentios.
▪ O Senhor reagrupa e renova Israel (Is 43.1-44.5): A promessa do livramento do
exílio é mais uma vez lembrada, desta vez de forma ampliada e aprofundada.

▪ Ampliada, visto que os dispersos de Israel nos quatro cantos da terra, e não somente
da Babilônia, devem ser trazidos para casa sob a segurança do amor de Deus pelo
Seu povo, pois, apesar da rebeldia e da infidelidade de Israel.

▪ A promessa do livramento e a vinda de Ciro (Is 44.21-45.25): O profeta pela primeira


vez faz uma referência nominal a Ciro, como sendo um instrumento para cumprir a
vontade divina. Isaías também se refere a Ciro como “O ungido”, título até aqui
reservado somente aos de descendência Israelita.
▪ O Senhor reagrupa e renova Israel (Is 43.1-44.5): A promessa do livramento do
exílio é mais uma vez lembrada, desta vez de forma ampliada e aprofundada.

▪ Ampliada, visto que os dispersos de Israel nos quatro cantos da terra, e não somente
da Babilônia, devem ser trazidos para casa sob a segurança do amor de Deus pelo
Seu povo, pois, apesar da rebeldia e da infidelidade de Israel.

▪ A promessa do livramento e a vinda de Ciro (Is 44.21-45.25): O profeta pela primeira


vez faz uma referência nominal a Ciro, como sendo um instrumento para cumprir a
vontade divina. Isaías também se refere a Ciro como “O ungido”, título até aqui
reservado somente aos de descendência Israelita.
Material extra
▪ Não há interrupção entre os capítulos 52 e 53. Simplesmente
avançamos para a segunda estrofe do poema.

▪ A primeira estrofe (Isa. 52.13-15) contrasta os brutais


sofrimentos do Messias com Sua surpreendente exaltação,
finalmente. Agora se verá algo sobre a Sua vida de
sofrimentos.
▪ Quem creu em nossa pregação? A notícia foi propalada; profetas e
homens santos a anunciaram; ela estava contida nas Escrituras
proféticas; a apresentação da mensagem foi clara; mas caiu em
ouvidos surdos.

▪ O povo mostrou-se rebelde e duro. Foi o poder de Yahweh (o Seu


braço; ver Sal. 77.15; 89.10 e 98.1) que levou a mensagem e a
revelou, embora Ele tivesse seus instrumentos. Mas nem mesmo esse
fato emprestou aceitação a ela. O que foi revelado era verdadeiro, mas
foi tido como incrível.
▪ Aqui começa a história dos sofrimentos de Cristo. Cristo teve um pano de fundo muito
humilde. Aparentemente, faltavam-Lhe forças. Ele apareceu em um deserto seco, como
se fosse uma planta jovem.

▪ Ele não era impressionante como o filho de um rei, por exemplo, que tivesse sido criado
em meio à pompa. Ele teve um nascimento e uma criação humildes, no lar de um
carpinteiro. Não havia Nele nenhuma beleza que atraísse as pessoas, nenhuma glória
admirável, nenhum sinal que excitasse a mente dos homens.

▪ Ele foi apenas outro jovem "lá fora", longe da capital, onde residia toda a pompa. Cf. Jer.
23.5. Era o renovo de Davi, um rei que veio para reinar, mas Isaias não destacou essas
ideias no texto. Ele queria que víssemos o menino humilde que estava destinado a
sofrer. Cf. Isa. 11.1,10.
▪ O menino cresceu e se tornou homem, mas mesmo assim poucos se
impressionaram com Ele. Ele foi desprezado e rejeitado pelos próprios
irmãos. Foi um homem de tristezas, antes mesmo de Sua crucificação.

▪ O profeta Isaías estava empregando uma linguagem que cabia aos


leprosos, que eram cortados do convívio com a comunidade.

▪ Os homens voltavam o rosto para o outro lado daquela gente infeliz,


sentindo temor e nojo. O Servo de Deus foi o Sofredor por excelência,
não havendo nenhuma razão para a rejeição que sofria.
▪ Sofrimentos vicários são o tema deste versículo, um dos grandes temas messiânicos.

▪ Os sofrimentos do Messias deviam-se ao pecado, mas não a Seu próprio pecado.


Nesses sofrimentos havia retribuição, administrada pela mão divina, mas contra os
nossos pecados.

▪ Ele foi ferido de Deus e afligido, e carregou nossas tristezas, e assim fez expiação
universal. Mesmo assim, quão poucos souberam disso e quão poucos se importaram
com isso.
▪ Esse é o nome da crença no poder de um indivíduo (ou de um grupo,
de uma nação etc), para transformar ou revolucionar a ordem social ou
religiosa existente.

▪ No campo religioso, essa palavra aponta especificamente para o


aparecimento de um messias pessoal que haveria de tornar-se veículo
especial e entregaria uma mensagem divina capaz de modificar a
ordem de coisas vigentes.

▪ Quase todas as religiões têm alguma figura messiânica, já vinda ou


prevista.
▪ O tema dos sofrimentos vicários continua aqui. Os israelitas são aqui descritos como
ovelhas desgarradas, enquanto o Servo aparece como Pastor.

▪ O ato supremo de Deus foi pôr sobre o Servo-Pastor os pecados das ovelhas,
levando-0 a dar Sua vida pelas ovelhas. Foi assim que o Pastor se tornou o Cordeiro
de Deus (ver João 1.29).

▪ Ele morreu voluntariamente, em concordância com o plano de Deus que foi melhor
para a comunidade dos amados, embora eles tivessem sido rebeldes. Cf. Sal.
119.176 e I Ped. 2.25.
Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores
e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem
o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso...

Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito, o


meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles
levará sobre si.
Isaías 53.3,11

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