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Aula 3

• Temas

Por isso Isaías tem sido chamado de o


Redenção. Um dos principais temas
evangelista do AT.
do livro.
Suas declarações proféticas têm um
quadro nitidamente messiânico.

Ele via quão inadequado eram Aconselhava a devida observância


os sacrifícios de animais e os das obrigações religiosas (56.2).
ritos religiosos (1.11-17; 40.16).

O cap. 53 encerra a famosa passagem do Servo sofredor (o


Messias), que tem sido citada com tanta frequência pelos
cristãos, como texto de prova sobre Jesus e seu caráter
messiânico, como o grande sacrifício expiatório.
O cap. 55 salienta a salvação O v. 5 prediz a salvação das nações
eterna posta à nossa gentílicas.
disposição.
• Temas

Os Esses poemas talvez aludam a Israel ou Jacó, indicando mais


especificamente a nação de Judá.
poemas
do Porém, há vezes em que esses poemas aludem diretamente ao
Messias, o Filho de Judá.
servo.
O exame de todas essas passagens demonstra o tom
messiânico que algumas delas inegavelmente têm (41.8 – cap.
53; 42.1-9; 49.1-6; 50.4-10; 44.1,2,21,26; 45.4; 48.20).

Algumas passagens Is 42.1-6 – o servo é ungido pelo Espírito


de Deus para uma grandiosa obra de
mostra-nos testemunho e de julgamento.
claramente essa
dualidade de uso que Esses versículos descrevem o Messias, e o
se encontra no livro. trecho de Mt 12.18-21 cita aquela
passagem de Isaías.
• Temas

Escatologia.

• Acima de tudo Isaías é um livro profético.


• Há predições sobre o reino de Deus (2.1-5; 11.1-16; 25.6 – 26.21; 34
e 35; 52.7-12; 54; 60; 65.17-25; 66.10-24).
• A ressurreição de Cristo e sua volta aparecem em 25.6 – 26.21.
• 34.4 foi citado pelo próprio Jesus acerca da sua vinda (Mt 24.29),
como também é feito em Ap 6.14.
• O retorno de Israel à sua terra e o reino milenar de Cristo são
descritos no cap. 35.
• Certas profecias a curto prazo dizem respeito, essencialmente, à
invasão e ao cativeiro assírico (10.5 ss; 36).
• O trecho de Is 39 – olha para mais adiante no tempo, ao cativeiro
babilônico de Judá.
• Is 53 é a passagem messiânica mais notável, onde são descritos os
sofrimentos de Cristo
• Temas

Necessidade de Judá de estabelecer um


O reino Razão de ser governo futuro justo e fiel, diferente de tudo
Milenar dessas que tinha tido até aquele momento na sua
história.
e sua profecias.
São significativas para a Igreja de Cristo que
reinará ao Seu lado.
glória
(caps. 49 Isaías apresenta a esperança para Judá através
de um único Redentor e Justo Juiz, o qual
– 66). Conteúdo das firmaria a paz através de um governo universal
profecias. (59.1, 16-21; 11.1-10; 16.5; 58 – 59).

Esse governo universal teria início após a


salvação da humanidade através de um
mediador – Jesus Cristo (59.16), e sua
concretização depois do segundo advento de
Jesus, no julgamento dos inimigos de Israel
(59.17-21; 60.1).
Jerusalém ocuparia uma posição privilegiada
ao se tornar a cidade do Senhor e capital do
mundo (60.1-3).
• Temas

O reino Conteúdo Um novo e magnífico templo surgiria em


Jerusalém (60.13,14) e daria acesso a todos
Milenar das (60.11).
e sua profecias. As terras estéreis tornar-se-ão produtivas e a
glória água será abundante (65.25; 55.12,13; 65.20).
(caps.
49 – Não existirá problemas de moradia e nem de
sustento, pois todos os moradores da terra terão
66). onde se abrigar e adquirir seu alimento para
sustento (65.21).

Profetiza também as boas vindas da salvação no


reino futuro, uma alusão a salvação dos gentios
durante o milênio (cap. 61).
Um novo céu e uma nova terra deverão ocorrer
depois dessa era (Is 66.22,23)
ANÁLISE DAS PRINCIPAIS PROFECIAS
• A vinha de Yahweh
A
Is 5.1-7 – Deus, ao cuidar de Judá, esperava
insatisfação que essa nação, como uma vinha,
de Deus. revela de
maneira clara viesse a produzir bons frutos,
porém, produziu uvas amargas.
a queixa de
Yahweh
contra o seu
povo que O fruto produzido foi o pecado, algo que
não seria tolerado, restando, portanto, a
estava necessidade de correção que seria
corrompido iniciada com a retirada de Sua proteção
pelos e a suscitação de inimigos contra
pecados. Jerusalém e Judá.
• A vinha de Yahweh
Uma tentativa frustrada.

• A tarefa de apontar os pecados da nação e da liderança política e religiosa (2.8;


3.8; 2Cr 27.2; 28.1), tornava a missão de Isaías ainda mais espinhosa e dolorosa.
• Amós e Oséias, seus contemporâneos já haviam profetizado antes para Judá,
porém não foram ouvidos (Os 1.1; Am 1.1; 2.4).
• Antes de profetizar condenação e castigo, Isaías tentou levar a nação ao
arrependimento (2.5).
• Uma mensagem cheia de bênçãos para o povo, profetizando sobre o futuro de
exaltação de Jerusalém após o início do reino milenar (2.1-4).
• Como essa mensagem não teve o resultado desejado, restou ao profeta apenas
anunciar com urgência o juízo de Deus (2.10-17; 3.1-15) e a desestabilização de
Judá e Jerusalém (24.1ss).
• Yahweh foi identificado como o esposo da cidade, e esta como uma esposa infiel,
uma prostituta e adúltera que o traía o tempo todo.
• Seu comportamento foi comparado ao das cidades de Sodoma e Gomorra – uma
comparação desoladora (Is 1.9,10; 3.8,9).
• Os pecados de Israel
As estruturas sociais de
Judá estavam tão Essa situação era extremamente grave,
corrompidas que as principalmente porque abrangia todas a
manifestações contrárias lideranças: política, jurídica, religiosa e social.
à falta de ética e moral
eram raras.

Os pecados das
autoridades Seus principais De acordo com Moisés a nação deveria
políticas. pecados estavam manter toda a sua confiança em Yahweh
(Dt 17.16,17), pois a verdadeira segurança
relacionados ao da nação estava no poder e na intervenção
modo como divina.
passaram a tratar
a segurança do Essa segurança centrada no homem, no
país e a seu poder de guerra, levou o povo ao
manutenção de esquecimento de Deus e à perda da
confiança no Seu poder.
sua soberania.
• Os pecados de Israel

Os pecados Outro erro – Judá, percebendo os intensos


das tentativas de movimentos militares da Assíria e
autoridades esquecendo-se das orientações divinas,
alianças políticas cometeu o pecado de tentar uma aliança
políticas com outras com o Egito.
nações. Isaías lembrou a nação que qualquer
atitude diferente das orientações divinas
seria considerada pura rebelião contra
Deus (28.14-29; 29.15,16; 30.1 – 31.9).

Outro erro grave Eram capazes de roubar tudo que fosse


objeto de desejo, um ato condenado por
– falta de Isaías que denunciou toda vanglória e
responsabilidade ostentação de riqueza demonstrada por
sobre o dever de eles em suas casas por serem
cuidar do povo. provenientes da extorsão feita dos
pobres (3.13-15).
• Os pecados de Israel

Os pecados dos juízes.

• Os juízes eram subornados e, consequentemente, os


julgamentos eram direcionados de modo a atender aos
interesses dos mais ricos, ignorando as orientações da lei (Lv
19.15).
• Essa justiça vendida lesava principalmente o órfão, a viúva,
que além de injustiçados, eram perseguidos e explorados,
situações condenadas por Deus e Moisés (Ex 22.21,22; Dt
10.18; 14.29; 27.19).
• Os pobres eram explorados pelos ricos (3.15; 10.2).
• Apropriação de terras e o descaso da lei de devolução dessas
propriedades após o período determinado.
• Isso levou Isaías a profetizar que a justiça e o juízo de Deus
seriam inevitáveis para Judá e Jerusalém através da Assíria
(5.25-30).
• Os pecados de Israel

Os pecados religiosos.

• Os pecados estavam mais relacionados à falta de espiritualidade do


povo que, embora mantivesse práticas sacrificiais e a comemoração
das três principais festas anuais, não mantinha qualificação necessária
para frequentar os átrios do templo (1.10-15).
• Acaz foi um dos reis que mais incentivou essa prática de idolatria ao
colocar, em Jerusalém, uma réplica de um altar de adoração visto em
Damasco, que tinha como objetivo agradar Senaqueribe.
• Nele eram realizados cultos em honra a Tamuz – Ozíres para os
egípcios e Adônis para os gregos – uma divindade sírio-fenícia.
• Havia ainda manifestações religiosas debaixo de árvores e jardins
considerados sagrados (2Cr 28.4; cf. Dt 16.21).
• Um dos deuses favoritos era Baal (2Cr 28.2; Jz 2.13; 3.7).
• Judá e Israel também praticavam a adivinhação – influência exercida
pelos filisteus que viviam sob o mesmo “teto” geográfico (1Sm 6.1,2;
2Rs 1.2) – prática condenada sob pena de morte (Ex 22.18; Lv 20.27).
• Os pecados de Israel

Pecados Marcado pela apropriação indevida de


sociais. A O terras, a qual resultava em latifúndio, algo
deterioração materialismo que foi proibido por Deus (Ex 20.17; Dt
espiritual e orgulho. 19.14; 27.17).
incentivou Os homens provavelmente incentivados
práticas pela economia em que o país vivia e pelas
sociais ímpias riquezas acumuladas (2Cr 27.5), passaram
como o a utilizar suas riquezas para fins vãos.
materialismo,
o orgulho e o O castigo divino viria com o cerco
babilônico que poria fim, definitivamente,
alcoolismo. a opulência e orgulho da nação.

Era praticado principalmente nas festas


O das classes favorecidas
alcoolismo. economicamente.
Esse pecado teve grande influência sobre
a atuação dos juízes que, muitas vezes
embriagados, perdiam a lucidez
necessária para executar suas atividades.

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