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6 – LIVROS PROFÉTICOS

De Isaías a Daniel
1. Isaías
2. Jeremias
3. Lamentações
4. Ezequiel
5. Daniel
• Verificação de Aprendizagem
6. LIVROS PROFÉTICOS

112
Antes dos profetas, os
sacerdotes e levitas eram os
responsáveis por ensinar a
Lei ao povo
(Lv 10.11; Dt 33.10).

O ministério dos profetas no


Antigo Testamento passou a
ser de suma importância a
partir do momento em que o
sacerdócio em Israel se
degenerou (Ez 22.26).
118
6.1. Isaías
De todos os livros proféticos, o livro de Isaías é o mais formoso,
sublime e admirado. É o mais renomado de todos os profetas do
A .T. As suas visões não se restringem à sua nação e à sua época.
É o profeta mais citado no N.T..

Isaías começou a profetizar quando havia prosperidade e


corrupção no reino do norte (Jeroboão II). No reino do sul, os
reinados de Acaz, Jotã e Uzias foram marcados pela opressão,
perversidade e idolatria.

O profeta lida primariamente com nações e não com


indivíduos. Fala em primeiro lugar do presente e não do
futuro. É conhecido como o Evangelho do A.T.
Tema - A salvação é recebida somente pela graça, pelo
poder de Deus, o Redentor, e não pela força do homem
nem pelas obras da carne.

❖ Autor
O próprio Isaías.

O nome Isaías, no hebraico, Yeshayahu, significa:


Salvação do Senhor (Yahweh) ou o Senhor Salva ou
o Senhor é Salvação.
Esse nome expressa o tema do livro.
❖ Esfera de Ação
62 anos. De 760 a 698 a.C.
❖ Conteúdo

1. Profecias acerca de Judá e Israel (1 – 12).


2. Profecias contra nações estrangeiras (13 – 23).
3. O julgamento do mundo e o triunfo de Israel (24 – 27).
4. Profecias de juízo e de misericórdia (28 – 35).
5. O grande livramento de Jerusalém (36 – 39).
6. A preparação da libertação do cativeiro (40 – 48).
7. Redenção pelo sofrimento e sacrifício (49 – 57).
8. A restauração de Sião e do Reino Messiânico (58 – 66).
❖ Propósito do Livro
Mostrar que Deus conhece o pecado e a calamidade do
homem; não obstante, Deus está interessado em socorrer
o homem. O livro também demonstra que o governo de
Deus é caracterizado pela paciência, persistência e poder.

A mensagem de Isaías se caracteriza por se apresentar


em duas partes distintas, conforme gráfico abaixo:

Capítulos 1 – 39 Capítulos 40 – 66

A ira de Deus – A graça de Deus –


Condenação e tribulação Salvação e exaltação
(Denúncia) (Consolação)
❖ A Alegoria do livro

Há na poesia desse Cântico uma forte alegoria,


assim interpretada:

a) Para uns, principalmente eruditos judeus, a história é uma


alegoria entre Deus e Israel;
b) Para os cristãos é apresentada como uma alegoria de
Cristo e sua igreja, a ser consumado na Segunda Vinda;
c) Para outros, não passa de uma história de amor entre um
homem e uma mulher.
d) Melhor é tomar esse poema pelo que parece ser: a
celebração do dom de Deus do amor conjugal.
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6.2. Jeremias

O livro é composto por traços de biografia, história e


profecia; os eventos e os capítulos não se encontram em
ordem cronológica, mas sim, temática.

Jeremias viveu uma época


crítica e assistiu bem de
perto à ruína total de Judá –
as invasões babilônicas em
Jerusalém em 605 e 597 a.C.,
o exílio e a destruição da
cidade em 586 a.C.
Tema - O amor imutável de Deus por seu povo e sua
tristeza por causa da condição em que estavam.

❖ Autor
O próprio Jeremias.

O nome Jeremias vem do hebraico Yirmeyahu e significa “O


Senhor (Yahweh) designa ou estabelece”; ou conforme
outras interpretações “O Senhor (Yahweh) exalta”.

❖ Esfera de Ação
Cobre um período histórico de 40 anos.
❖ Conteúdo

1. Profecias sob o reinado de Josias e Jeoaquim (1.1 – 20.18)


2. Profecias posteriores no reinado de Jeoaquim e
Zedequias (21.1 – 39.18)
3. Profecias após a queda de Jerusalém (40.1 – 45.5)
4. Profecia contra nações pagãs (46.1 – 51.64)
5. Apêndice histórico (52.1-34) [os acontecimentos aqui
registrados aconteceram na queda e no cativeiro de
Judá].
❖ Propósito do Livro
Alertar o povo de Judá quanto à sua maldade e chamá-
los ao arrependimento.
Para Jeremias, a religião era uma condição espiritual do
indivíduo. A doutrina era uma responsabilidade pessoal,
sendo assim uma necessidade lógica.

Jeremias sofreu muita oposição por causa conteúdo de


sua mensagem: a nação deveria se render à Babilônia para
poder viver (21.8-10; 38.2,17,18).

Entretanto, depois de cumpridas estas coisas Jeremias foi


lembrado com respeito (25.11,12; 29.10 cf. Dn 9.2).
123
6.3. Lamentações
O nome significa elegia ou poemas de lamentações
ou queixa.
Originalmente fazia parte de Jeremias e fala das tristezas de
Jeremias por ver que as calamidades por ele proferidas
atingiram o seu povo.

O livro traz um paradoxo entre o pecado


e o amor de Deus; em suma, embora o
pecado traga suas consequências será
vencido pelo amor divino.
Tema - Jerusalém desolada por causa do pecado; castigada
por Deus, embora Ele quisesse que o seu povo tivesse dado
ouvido aos apelos para o arrependimento.
❖ Autor
O próprio Jeremias.

Sendo Jeremias o autor do livro de Lamentações depreende-


se, então, que o Livro foi escrito imediatamente após a
destruição de Jerusalém por volta de 586-585 a.C.
❖ Conteúdo
1. Jerusalém devastada e abandonada (capítulo 1).
2. A ira de Deus requer arrependimento (capítulo 2).
3. Jeremias representa a cidade lamentando com suas
lágrimas sua destruição (capítulo 3).
4. Um contraste entre a atual condição da cidade e sua
glória passada (capítulo 4).
5. O arrependimento da cidade (capítulo 5).

❖ Propósito do Livro
Mostrar que o pecado será punido e trazer lições sobre o
verdadeiro amor.
Assim como Jeremias, através das mensagens
proféticas, preparou Judá para as grandes perdas, em
Lamentações auxiliou Judá a lidar com a dura realidade
delas. Veja o gráfico abaixo:

Jeremias Queda de Lamentações


↓ Jerusalém ↓
Advertência (586 a.C.) Tristeza

O livro de Lamentações é caracterizado por uma estrutura


artística.
Há simetria no número de versículos em cada capítulo e no
número de linhas em cada versículo.
Veja gráfico abaixo:

Capítulo 1 2 3 4 5
Versículos por capítulo 22 22 66 22 22
Linhas por versículo 3 3 2 2 1
Com Lamentações de Jeremias aprendemos reconhecer a
grandeza e soberania e fidelidade de Deus. Ele cumpre sua
palavra, seja a julgar o pecado, seja ao mostrar misericórdia
em meio a arrependimento e fé de seu povo.
Em qualquer situação devemos sempre colocar nossa
confiança e esperança no Senhor e afirmar:
“A minha porção é o Senhor.” (3.24).
❖ Propósito do Livro

Mostrar que o Deus da graça emprega, se for necessário,


medidas para corrigir seu povo que esteja em desobediência
buscando afastá-lo duma apostasia completa e permanente.

O Livro de Ezequiel foi escrito para:

1) Entregar a mensagem divina de juízo que viria sobre Judá e


Jerusalém, bem como às nações estrangeiras ao redor;
2) Estimular esperança e confiança ao remanescente fiel;
3) Ressaltar a responsabilidade pessoal de cada indivíduo diante de
Deus, reconhecendo cada um seu próprio pecado, ao invés de culpar
os antepassados pela situação presente (cf. 18.1-32; 33.10-20).
126
6.4. Ezequiel

Era sacerdote e foi levado cativo por Nabucodonosor em


597 a.C. Seu estilo e métodos de profecia são diferentes de
seus antecessores; ele tem mais visões dos acontecimentos
em lugar de prevê-los.

Quanto ao ensino, repete muito dos assuntos de seus


antecessores: justiça, moralidade e religião; não se
interessa pelo cerimonialismo.

Tema - A Glória do Senhor se afasta do Templo por ocasião


do julgamento divino e retorna por ocasião da restauração
posterior.
❖ Autor
Ezequiel.

O nome Ezequiel no hebraico, yehezqe´l, significa


“Deus Forte” ou “Deus Fortalece”.
Contamos com pouca informação sobre sua vida. Apenas
dois fatores biográficos podem ser percebidos:

1) pertencia a uma família sacerdotal (1.3), filho de Buzi, o


sacerdote na terra dos caldeus (babilônicos). Portanto, assim
como Jeremias, Ezequiel também era sacerdote.

2) diferentemente de Jeremias, era casado e feliz no casamento


(24.16), ainda que o “deleite de seus olhos” lhe tivesse sido tirado
durante sua missão (24.18).
Recebeu sua missão aos 30 anos
quando morava na Babilônia
(cf. capítulos 2 e 3).

Deportado para a
Babilônia, juntamente com
o rei Joaquim (597 a.C.),
instalou-se em casa
própria, numa colônia
judia, junto ao rio Quebar
(3.15), em Tel-Abibe.
❖ Esfera de Ação
Abrange uma época histórica de 21 anos (595 a.C. a 574
a.C.).

No cenário político, o livro registra a ação de Ezequiel que vai


desde a época da sujeição de Judá a Babilônia até a época do
cativeiro.

❖ Conteúdo

1. A chamada do profeta (1 – 3).


2. A destruição de Jerusalém (4 – 24).
3. Profecias contra as nações (25 – 32).
4. A restauração de Israel (33 – 48).
❖ Propósito do Livro
Mostrar que o Deus da graça emprega, se for necessário,
medidas para corrigir seu povo que esteja em
desobediência buscando afastá-lo duma apostasia
completa e permanente.

Ainda revela que virá o dia no


qual o Senhor restaurará o
remanescente arrependido do
Seu povo sofrido,
estabelecendo-o numa
teocracia dos últimos tempos,
com o templo renovado.
128
6.5. Daniel

Na Bíblia hebraica o livro de Daniel encontra-se entre os


Escritos e não entre os profetas.
Uma das razões disso é que Daniel não foi profeta como
mediador entre Deus e a nação declarando-lhes revelações
ou chamando-lhes ao arrependimento.

Foi um estadista na corte pagã e, como tal, tinha o dom


profético, mas não exerceu o ofício profético.
Daí, seu livro aparecer no Cânon hebraico entre homens
que não tiveram um oficio profético. O livro é chamado o
“Apocalipse do Antigo Testamento”.
Tema - A soberania de Deus sobre os reinos da terra.
❖ Autor
Escrito pelo próprio Daniel no exílio Babilônico.

O nome Daniel, em hebraico dãniyyê’l, dâni’êl, significa


Deus é meu Juiz ou Juízo de Deus.
Daniel nasceu em 623 a.C. aproximadamente, durante a
reforma de Josias e no princípio do ministério de Jeremias.

Uma breve análise do panorama religioso de Babilônia


explica a associação dos nomes a deuses diversos. Na
época a religião da Babilônia centrava-se em Bel
Merodaque (cf. Jr 50.2) que era o principal deus da
Babilônia e suposto criador do mundo.
Era membro da família real e por isso esteve entre os reféns
levados cativos à Babilônia, quando ainda muito jovem
(cerca de dezoito anos de idade), juntamente com seus três
amigos, Hananias, Misael e Azarias, por volta de 605. a.C.,
tendo sido treinado para o serviço do rei babilônico (1.1-6).

Conforme costume da época, Daniel e seus amigos


tiveram seus nomes mudados com a finalidade de
torná-los mais babilônicos, principalmente como
tentativa de integrá-los à religião pagã
(compare Gn 41.45 e Et 2.7).
Mas eles permaneceram fiéis ao Deus verdadeiro!
❖ Esfera de Ação
Cerca de setenta e três anos de história (de
Nabucodonosor a Ciro – 607 a 534 a.C.)

❖ Conteúdo
1. Teste de Daniel e seus amigos (1)
2. O sonho de Nabucodonosor (2)
3. A imagem de ouro e a fornalha de fogo (3)
4. A humilhação de Nabucodonosor (4)
5. O banquete de Belsazar (5)
6. Daniel na cova dos leões (6)
7. Visão dos quatro animais e o triunfo do Filho do homem (7)
8. Visão do carneiro persa e do bode grego (8)
9. Visão das Setenta Semanas (9)
10. Visão da oposição gentia a Israel e triunfo final (10 – 12)
❖ Propósito do Livro
Podemos ver três propósitos no livro de Daniel:

1 - Exaltar a Yahweh;
2 - Encorajar os seus compatriotas para resistirem às
forças que ameaçavam a base de sua fé;
3 - Dar uma visão profética para todas as épocas acerca do
reino messiânico.

A característica especial do livro de Daniel é porque


pertence ao gênero literário conhecido como
apocalíptico, com dupla divisão, em que os primeiros
seis capítulos são designados como história e os
últimos seis são designados como profecia.
Mais da metade do livro foi
escrita em aramaico, a “língua
franca” gentia do Oriente Médio
daquela época (séc. VII a.C. a VII
d.C.). São os capítulos 2.4 a 7.28
que apresentam os tempos dos
gentios com dois sonhos ou
visões (capítulos 2 e 7).

A data em que o livro de Daniel


foi escrito pode ser dada por
volta de 535 a.C., logo após a
última visão.
Uma tabela com datas das histórias e visões mostra o seguinte:
7 – LIVROS PROFÉTICOS
De Oséias a Sofonias
1. Oséias 7. Naum
2. Joel 8. Habacuque
3. Amós 9. Sofonias
4. Obadias 10. Ageu
5. Jonas 11. Zacarias
6. Miquéias 12. Malaquias
• Verificação de Aprendizagem
7. OS PROFETAS MENORES

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Como já vimos, a designação “Profetas
Menores” refere-se à brevidade dos livros
desse grupo de profetas, mas não à sua
importância. Os hebreus chamavam-nos
de “O Livro dos Doze”.

Provavelmente foram agrupados dessa


maneira por Esdras e a Grande Sinagoga,
por volta de 425 a.C. com a finalidade de
acomodá-los em único rolo.
O grupo todo é mais curto do que apenas
Isaías, Jeremias ou Ezequiel.
Os Profetas Menores podem ser divididos
em três grupos:

Os Profetas Os Profetas Os Profetas


de Israel de Judá pós-exílicos

  
Jonas, Amós e Obadias, Joel, Ageu, Zacarias e
Oseias Miqueias, Naum, Malaquias
Habacuque e
Sofonias
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7.1. Oseias

É chamado o profeta do
“amor divino”.
Foi contemporâneo de
Isaías e certamente ouviu as
profecias de Amós em
Betel.
Profetizou no reino do
norte (Israel), e foi para
esse reino o que Jeremias
foi para o reino do sul
(Judá).
Tema - Testemunho contra a infidelidade de Israel por causa de
sua apostasia da Aliança e sua corrupção, em grande escala, em
assuntos morais, particulares e públicos. (Essa infidelidade é
ilustrada no casamento de Oseias com Gômer, mulher do
profeta, que se torna infiel).

❖ Autor
O próprio Oseias.

Oseias, nome que vem do hebraico, Hoshea,


e significa O Senhor Salva ou Salvação.

Das poucas informações que temos sobre Oseias, sabemos que


era filho de Beeri, e que tal como ocorrera com Isaías, tinha uma
família que foi usada pelo Senhor como um “sinal” para a nação
de Israel quanto ao futuro julgamento e posterior restauração.
❖ Esfera de Ação

O período histórico a que se refere o livro de Oseias


está intercalado entre os anos 785 a.C. até o tempo do
cativeiro de Israel, o que pode ser contado mais ou
menos 60 anos.

Seu ministério se deu nos dias de Uzias (o mesmo Azarias de


2Reis 15.1 e 2Crônicas 26.1), Jotão, Acaz e Ezequias, reis de
Judá e nos dias de Jeroboão II, rei de Israel (Os 1.1).

Por mencionar esses reis, concebe-se que Oseias iniciou seu


ministério em cerca de 760 a.C. Foi contemporâneo dos
profetas Amós (em Israel) e Isaías e Miqueias (em Judá). Seu
fundo histórico encontra-se em 2Reis 14.23 a 15.31.
❖ Conteúdo
1. O pecado de Israel ilustrado pelo casamento infeliz do
profeta (capítulo 1 – 3).
2. Os discursos do Profeta (capítulo 4 – 14).

❖ Propósito do Livro
Baal tinha a prioridade e Yahweh estava em segundo plano;
o povo tinha se tornado idólatra.

O propósito de Oseias é convencer seus compatriotas da


necessidade de se arrepender e voltar ao seu tão paciente e
amoroso Deus.
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7.2. Joel
Provavelmente profetizou em Judá. Por fazer alusões ao
templo e aos serviços ali realizados, é dito por alguns
estudiosos que Joel foi sacerdote.

Suas profecias falam de quatro pragas de insetos e uma


seca.
Sua grande profecia é sobre o derramamento do
Espírito Santo (2.28-32). Embora a profecia fale de
pragas e julgamentos, seu principal valor é o seu
otimismo: o conflito entre o bem e o mal, e Israel e seu
inimigos, que resultaria numa completa e gloriosa
vitória da justiça e de Israel.
❖ Autor
Joel (1.1)

O nome Joel, no hebraico significa “Yahweh é Deus”


ou O Senhor é Deus. É um nome composto de Yahweh e
El. (Veja 2.27; 3.17).

Era filho de Petuel, cujo nome quer dizer


“persuadido por Deus”.

Pertencia a Judá, possivelmente de Jerusalém.


Nada mais se conhece da vida de Joel,
fora dos limites de seu livro.
Tema - A profecia é uma solene advertência do julgamento
divino que seria pronunciado contra Israel no Dia do
Senhor.
❖ Esfera de Ação
É comumente colocada a época de seu ministério durante o
reinado de Joás, que começou reinar aos sete anos de
idade (2Rs 11.21) por volta de 835-796 a.C. (2Rs 12 e 2Cr 24)
e esteve sob a tutela de sacerdotes por algum tempo.

Sendo assim, foi, então, contemporâneo de Eliseu e,


talvez, de Obadias.
❖ Conteúdo
1. A invasão assoladora dos gafanhotos, o símbolo do Dia
do Senhor (1.1-20);
2. A invasão iminente dos assírios o símbolo da vinda
iminente do Dia do Senhor (2.1-32);
3. A invasão final, o símbolo do Dia do Senhor que há de vir
(3.1-21).

❖ Propósito do Livro

Mostrar que Deus governa com paciência, usando as forças


da natureza e a graça para que o seu povo possa, assim,
rever seus caminhos e alcançar, através do arrependimento,
as Suas bênçãos.
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7.3. Amós

É chamado o profeta da Justiça. Enquanto Oseias foi o


pregador do Amor de Deus, Amós foi o pregador da Justiça
de Deus (5.24 cf. 1.2).

Embora fosse de Judá, entregou sua mensagem em


Israel, propriamente Betel. Por denunciar Amazias, foi
expulso do reino por ordem deste, que o acusou de
pregar comercialmente (7.12-13).

Em sua época, a religião era de baixo nível e formal e a


idolatria havia sido adotada.
❖ Autor
Provavelmente o livro foi escrito pelo próprio Amós,
depois que retornou a Técoa.

O nome Amós, no hebraico significa


“O Senhor carrega, leva” ou “Carregador de fardos”.

Era natural de Técoa (1.1), uma pequena cidade situada à


cerca de dezesseis quilômetros ao sul de Jerusalém e a oito
de Belém (a cidade natal de Davi), região habitada
principalmente por pastores.

Tema - O vindouro julgamento de Israel pela corrupção moral e


injustiça social.
❖ Esfera de Ação
Seu ministério é comumente datado entre os anos 760 e
755 a.C. ou 765 e 750 a.C. completando seu ministério por
volta de dez anos antes de Isaías iniciar seu ministério no
sul.

A mensagem de Amós veio dois anos antes de um


terremoto (1.1) que, aliás, foi profetizado por ele
mesmo (Am 2.13; 5.8,9; 6.11; 8.8; 9.5) e, pelo que se
entende de 8.8-10, o terremoto foi acompanhado de
um eclipse solar.
❖ Conteúdo
1. O juízo do Senhor sobre as nações (capítulo 1.1 – 2.16).
2. As ofensas de Israel e advertências de Deus (capítulo
3.1–6.14).
3. Visões acerca da ruína de Israel (capítulo 7.1 – 9.10).
4. Promessas de restauração (9.11-15)

Na época do ministério de Amós, Israel experimentava


um período de progresso e de paz entre os dois reinos
(Israel e Judá), fato que gerou riquezas e, por
conseguinte, muita injustiça social e avareza. (5.24)
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7.4. Obadias

É o livro mais curto do Antigo Testamento, contendo


apenas 21 versículos. Sua profecia é voltada para os
Edomitas (descendentes de Esaú), que se alegravam com
a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor.

Tema - O futuro julgamento de Deus sobre Edom.

❖ Autor
O próprio profeta Obadias.

O nome Obadias, no hebraico, ‘õbhadhyâ,


significa Servo do Senhor ou Adorador do Senhor
(Adorador de Yahweh).
❖ Esfera de Ação
É visto como um livro escrito após a queda de Jerusalém,
provavelmente em 585 a.C., e aí, pode ter sido um
contemporâneo de Jeremias. Porém, há divergências: por não
mencionar nenhum rei, fica difícil determinar a época de seu
ministério.

❖ Conteúdo
1. A futura destruição de Edom (vv. 1 – 9).
2. A causa do julgamento de Edom (vv. 10 – 14).
3. O futuro dia do Senhor (vv. 15 – 21).

❖ Propósito do Livro
A mensagem do livro enfatiza a vingança de Deus sobre
todos aqueles que se alegram com a desgraça de seu povo.
144
7.5. Jonas

O livro difere das outras


profecias por se tratar mais de
uma narrativa histórica do que
mesmo de uma mensagem
profética propriamente dita.

Enquanto os outros livros se concentram na mensagem


profética, o livro de Jonas se concentra em suas experiências e
trabalhos.
É tido como o mais “cristão” dos livros do Antigo Testamento e
a razão disso é que em nenhum outro livro do Antigo
Testamento é colocada tanta ênfase sobre o amor de Deus
alcançando toda a humanidade.
Tema - O amor de Deus abrange toda a humanidade.
(Embora o livro mostre muito mais uma biografia do próprio autor).

❖ Autor
O próprio Jonas

O nome Jonas, no hebraico, Yonah, significa


pomba ou porta-voz da paz.

Era filho de Amitai (1.1), pertencia à cidade de Gate-Hefer


situada na divisa de Zebulom (Js 19.13), região conhecida no
Novo Testamento como Galileia. Assim, Jonas era Galileu,
provando o quanto mentiram os fariseus ao dizerem que
“da Galileia nenhum profeta surgiu” (Jo 7.52).”.
❖ Esfera de Ação
Exerceu seu ministério profético na época de Jeroboão II (2Rs
14.25), entre 793 – 753 a.C.

Sua visita a Nínive ocorreu provavelmente no fim de seu


ministério em Israel, em cerca de 765. Escreveu o livro após seu
retorno e procurou, por meio dele, ministrar a Israel.

❖ Conteúdo
1. A Rebelião do Profeta e a Grande Tempestade (1.1-17).
2. O Arrependimento de Jonas dentro do Grande Peixe (2.1-10).
3. A Nova Comissão de Jonas e o Reavivamento (3.1-10).
4. O Descontentamento de Jonas e a sua Repreensão (4.1-11).
❖ Propósito do Livro

É visto como um livro que mostra aos judeus o seu egoísmo


religioso; e também como um despertar para as missões
para aqueles que já foram alcançados pelo amor salvador
de Deus.

O Livro de Jonas foi escrito para


declarar a universalidade tanto do
julgamento quanto da graça
divina.
Deus julga a iniquidade em todas
as esferas, e do mesmo modo,
reage ao arrependimento de
todas as nações.
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7.6. Miquéias

Sua mensagem preocupava-se mais com o sofrimento do povo


comum e das áreas agrícolas que, com frequência, eram
explorados pelos ricos latifundiários.

Por ser um grande defensor do povo simples, é visto por


alguns como o advogado do povo; nessa condição ele tanto
defendia como acusava o mesmo.
Tema - Baseia-se na mensagem de que o produto essencial da
fé salvadora é a reforma social e a santidade prática baseada na
justiça e soberania de Deus.
❖ Autor
O próprio Miquéias

O nome Miqueias, no hebraico, Mikhãyehû, significa Quem é


como o Senhor? (“Quem é como Yahweh?”).

Era natural de Moresete Gate (1.14), daí morastita (1.1). Essa


cidade se localizava no Norte da Filístia, aproximadamente
trinta e dois quilômetros a sudoeste de Jerusalém , no sopé
das montanhas de Judá (Reino do Sul).
❖ Esfera de Ação
Foi contemporâneo de Isaías. A época de seu ministério,
ocorrido entre 739 e 686 a.C., indica-se pelos nomes dos reis
de Judá que se dão no primeiro versículo: Jotão, Acaz e
Ezequias, que reinaram consecutivamente de 740 a 687 a.C.

❖ Conteúdo

1. A calamidade iminente (1).


2. A causa da calamidade (2 – 3).
3. A restauração e a glória prometidas (4 – 5).
4. A controvérsia de Deus com Israel (6 – 7).
❖ Propósito do Livro

Mostrar aos dois reinos que, pela falta de fé, por causa das
injustiças sociais e aprofundamento na idolatria, os
mesmos estão fadados a experimentar a ira de Deus.

O Livro de Miqueias foi escrito para:

1) Enfatizar o peso da vindoura ira divina sobre a nação de Israel,


em virtude de seus pecados de violência e injustiça social,
enquanto fingiam religiosidade.

2) Proporcionar uma contribuição importante quanto à


revelação total do Messias, que viria de origem humilde para
governar com justiça e verdade, conforme promessa da aliança
abraâmica.
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7.7. Naum

O livro faz silêncio sobre os


pecados de Judá e se torna uma
voz de júbilo sobre a desgraça de
um inimigo feroz e cruel;
evidencia a vingança e a
misericórdia como manifestações
das duas faces da santidade
divina.
A profecia de Naum é
pronunciada cento e vinte anos
após a do profeta Jonas.
Tema - A iminente queda de Nínive e a santidade de Deus. Tal
santidade envolve tanto a retribuição para os infiéis rebeldes
como a compaixão para os que pertencem a Ele, especialmente
os que sinceramente creem Nele e que confiam exclusivamente
Nele.

❖ Autor
O próprio Naum

O nome Naum, no hebraico significa Conforto ou Consolação


ou Cheio de Consolo ou Confortado pelo Senhor.
Pouco se sabe a respeito de Naum fora de seu pequeno livro.
Seu nome não é mencionado em nenhuma outra parte da
Bíblia.
❖ Esfera de Ação
Não há consenso quanto à época da profecia de Naum.
Há quem opine que ele profetizou entre 720 e 698 a.C., na
época do rei Ezequias, em c.710, segundo alguns (S.Ellisen),
outros em 664 a 607 (data da queda de Nínive) a.C., e ainda
outros o colocam na época da reforma no reinado de
Josias, entre 640 – 625 a.C. (D. Stamps).

❖ Conteúdo

1. Sentença contra Nínive (1)


2. Cerco e queda de Nínive (2)
3. Causas da ruína de Nínive (3)
❖ Propósito do Livro

O propósito do livro era consolar o seu povo, que há muito


vinha sofrendo sob a Assíria, e, por aquele tempo, as dez
tribos estavam sendo cativas por essa nação impiedosa.

O profeta então vaticina a queda da Assíria dizendo que a


mesma estava para cair para nunca mais lhes causar
problemas.

Como o livro de Naum aprendemos uma notável lição em


Naum, que é aplicável a todas as nações, em todos os
tempos: Embora o pecado e a violência fiquem sem punição
por algum tempo dentro da longanimidade divina, todavia
não serão esquecidos (v.3).
149
7.8. Habacuque

Profetizou quando o povo passava


por uma crise moral e política.
A profecia é escrita em forma
poética. Habacuque não traz
ensinamentos, mas
questionamentos a Deus sobre a
providência e justiça divina.

Seus questionamentos envolvem a questão de Deus usar


instrumentos perversos (na época, os caldeus) para executar os
seus propósitos; isso traria justificativa para o propósito divino?
Por que o justo sofre e o ímpio triunfa?
Tema - Dificuldades da fé em face aos aparentes empecilhos
para o cumprimento das promessas de Deus.

É o livro que registra pela primeira vez a palavra fé em seu


conteúdo (2.4). “Fé” aqui (hb ‘emûnâ) conota fidelidade e
confiança. Os justos confiam em Deus e, por sua vez, Deus
pode contar com eles

❖ Autor
O próprio Habacuque

O nome Habacuque vem de uma raiz hebraica, que significa


Que abraça ou Abraçado. Esse nome, provavelmente se
deriva do nome de uma planta assíria, hambakuku.
❖ Esfera de Ação

Exerceu seu ministério profético entre os anos 607 ou


606 a.C.

❖ Conteúdo

1. A primeira pergunta de Habacuque (1.1-4).


2. A resposta de Deus (1.5-11).
3. A segunda pergunta de Habacuque (1.12 – 2.1).
4. A resposta de Deus (2.2-20).
5. A oração de Habacuque (3).
❖ Propósito do Livro

Diferente dos outros livros proféticos, Habacuque é mais


uma oração do que uma profecia.
O profeta, preocupado mais com a justiça divina do que com
o pecado de Judá, ousa dialogar com Deus.

A mensagem demonstra que Deus agirá justamente no


Seu governo das nações; que as nações pecadoras
perecerão no final; e que o justo prevalecerá por sua
fidelidade.

O profeta revela assim que o homem deve confiar, ser


fiel e esperar em Deus.
151
7.9. Sofonias
A base da profecia do livro parece ser a destruição dos citas,
povo que o profeta considerava como executores do
julgamento divino. Fala para o povo sobre o julgamento do
Senhor que não pode ser evitado a não ser por
arrependimento.

Tema - O dia do Juízo do Senhor trará arrependimento às


nações e a restauração a Israel.

❖ Autor
O próprio Sofonias

O nome Sofonias, no hebraico, significa O Senhor esconde


ou Escondido no Senhor (“Escondido em Yahweh”).
❖ Esfera de Ação

Profetizou durante o reinado de Josias (1.1). A menção do


reinado de Josias ajuda a estabelecer os limites do
ministério de Sofonias entre 640-609 a.C. Seu livro foi
escrito por volta de 626/620 a.C., ou seja, antes da queda
de Nínive em 612 a.C. Essa data coincide com o chamado de
Jeremias.

❖ Conteúdo

1. A Iminente Condenação de Jerusalém (1.1-18)


2. O Propósito do Juízo Divino (2.1 – 3.8)
3. Restauração e Bênção (3.9-20)
❖ Propósito do Livro

Mostrar que no Dia do Senhor haverá destruição dos


impenitentes e a exaltação dos contritos.
O profeta ainda demonstra que haverá convertidos em
todas as partes do mundo e que cada um poderá adorar a
Yahweh em seu lugar de origem.

Sua palavra chave: Está perto o grande Dia do Senhor; está


perto e muito se apressa. Atenção!

O Dia do Senhor é amargo, e nele clama até o homem


poderoso.
153
7.10. Ageu

É chamado o profeta do segundo templo. Foi o primeiro profeta


vaticinar após o exílio, sendo assim o primeiro profeta pós-exílico
(Zacarias e Malaquias são os outros dois). A mensagem é de
encorajamento conclamando o povo para a reconstrução do
templo.

A expressão Diz o Senhor dos Exércitos, ou outra semelhante,


ocorre vinte e seis vezes num livro de apenas trinta e oito versos.

Tema - Se o povo de Deus O colocasse em primazia em vida, a


pobreza e o fracasso seriam transformados em prosperidade
abençoada à altura da sua fidelidade a aliança.
❖ Autor
O livro é obra do próprio Ageu

O nome Ageu, no hebraico Hag significa Festival,


Minha Festa ou Nascido em dia de Festa.

Ageu é também mencionado em


Esdras 5.1 e 6.14, mas, apesar
disso, pouco se sabe sobre ele,
exceto que foi a primeira voz
profética a se ouvir depois do
exílio babilônico.
❖ Esfera de Ação

Profetizou durante a reconstrução Templo.


Ageu exerceu seu ministério nos difíceis meses de setembro
(o sexto mês, Elul) a dezembro (o nono mês, Quisleu) do ano
520 a.C. (1.1; 2.10,20), no segundo ano do rei Dario I, o rei
Histapes que subira ao trono da Pérsia em 522 a.C.
O Livro de Ageu é um dos poucos com datas mais exatas.

❖ Conteúdo
1. A ocasião e o tema (1.1,2).
2. A Repreensão ao Povo (1.3-15).
3. O Ânimo para a Reconstrução do Templo (2.1-9).
4. O Ânimo para a Santificação e Bênção (2.10-19).
5. A Vitória Final (2.20-23).
❖ Propósito do Livro

Restaurar a esperança do povo e dar-lhe zelo


pela causa de Deus.

A época em que Ageu apareceu no cenário judaico era muito


crítica. O primeiro grupo de judeus voltou do cativeiro na
Babilônia para Israel em 536 a.C. e iniciou a obra de
reconstrução do templo (Ed 3 – 4).

Entretanto, não conseguiram mais do que apenas lançar os


alicerces (Ed 3.8-10), vindo a abandonar o projeto e paralisar o
trabalho por causa da oposição samaritana (Ed 4.5). Isso se
estendeu até o ano 520 quando Deus levantou Ageu para
exortar o povo (Ed 4.24 cf. Ag 1.1).
155
7.11. Zacarias

Contemporâneo de Ageu, segundo datas fornecidas


em sua profecia.
Zacarias desempenhou um importantíssimo papel ao lado
de Ageu, na inspiração dos anciãos sob a direção do
governador Zorobabel e do sumo sacerdote Josué para
completarem a reconstrução do templo (Ed 5.1-2; 6.14).

Tema - Embora sob as ameaças das nações inimigas que


buscavam a extinção de Israel, a nação sobreviveria por ser
o povo do Messias.
❖ Autor
Zacarias

O nome Zacarias, em hebraico significa


“O Senhor se lembra” ou “Deus lembrou-se”.
Os nomes de seu pai e de seu avô (Zc 1.1) também têm
significado interessante: Berequias significa Abençoado do
Senhor e Ido significa Tempo determinado.
Nestes três nomes está a mensagem do livro:

“O Senhor não esquecerá suas promessas e abençoará seu


povo no tempo determinado”. (Shedd)
❖ Esfera de Ação

Foi contemporâneo de Ageu sendo mais jovem que ele.


Começou a profetizar dois meses depois de Ageu (cf. Ag 1.1
e Zc 1.1) – Ageu em setembro e Zacarias em novembro de
520 a.C.

❖ Conteúdo

1. A Chamada ao Arrependimento (1.1-6).


2. As Visões de Zacarias (1.7 – 6.8).
3. A Coroação de Josué (6.9-15).
4. Questões referentes aos Jejuns (7.1 – 8.23).
5. As Sentenças sobre o Futuro (9.1 – 14.21).
Assim, O Livro de Zacarias foi escrito para:

1) Encorajar os remanescentes judeus a persistirem na


reconstrução do Templo que estivera suspenso durante
quatorze anos, salientando a importante relação entre
obediência e a bênção divina (1.16,17 cf. Ag 1.9), Deus estava com
eles (4.6-10; Ed 5.1,2).

2) Fortalecer os judeus, que depois da reconstrução do Templo,


sentiram-se desanimados por não ter aparecido imediatamente
o Messias, ao mesmo tempo instruindo a nação quanto ao seu
futuro nos tempos messiânicos.
156
7.12. Malaquias

Esteve ligado com as reformas religiosas promovidas por


Esdras e Neemias, condenando os mesmos pecados que os
seus contemporâneos condenaram.

Tema - Sinceridade perante Deus e uma maneira santa de viver


são absolutamente essenciais aos olhos de Deus, para que se
possa alcançar as bênçãos divinas.

❖ Autor
Malaquias
❖ Esfera de Ação

Malaquias foi contemporâneo de Neemias em cerca de 430


ou 420 a.C. Desde o retorno do primeiro grupo de judeus à
Palestina, depois do cativeiro babilônico, já havia decorrido
o período de cerca de cem anos.

❖ Conteúdo

1. Irreverência nos Cultos (1.1-14).


2. Infidelidade dos Sacerdotes (2.1-9).
3. Infidelidade Conjugal (2.10-17).
4. O Vindouro Dia do Senhor (3.1-6).
5. O Roubo no tocante aos Dízimos (3.7-18).
6. O Sol da Justiça e o seu Precursor (4.1-6).
❖ Propósito do Livro

1) Repreender o povo por ter abandonado o culto da lei de


Deus, chamando-o ao arrependimento.

2) Denunciar os sacerdotes, os casamentos impuros, a


quebra da lei do sábado, a falta de piedade pessoal, a falta
por não pagar os dízimos e o ceticismo.

3) Malaquias Traz uma profecia messiânica caracterizando a


sua vinda e vaticina acerca do antecessor Messiânico (3.1).
GRÁFICO – Divisão do Antigo Testamento

LEI Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e


Deuteronômio

HISTÓRIA Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2


Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

POESIA Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.

PROFECIA Profetas Maiores - Isaías, Jeremias, Lamentações,


Ezequiel e Daniel.
Profetas Menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias,
Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias.
Profetas Menores (Pós Cativeiro)
Ageu, Zacarias e Malaquias.

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