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TESTEMUNHO DOS PROFETAS – TRABALHO DE HISTÓRIA DE ISRAEL

O profetismo.

As grandes religiões da antiguidade tiveram pessoas inspiradas que pretendiam


falar em nome de seu deus. Muitas dessas religiões vizinhas de Israel. De modo inicial o
profeta é visto como alguém que entra em um estado anormal, de cunho psicológico.
Porém, essas manifestações extraordinárias não são jamais o essencial nos profetas, cuja
ações e palavras a bíblia conservou.

Inclusive a palavra hebraica nabî, pode significar “delirar”, por causa dos
comportamentos dos profetas, mas isso não prejudica o sentido da palavra que
analisando sua raiz, significa “anunciar, chamar”. O nabî, seria aquele que é chamado
ou então aquele que anuncia e por meio de ambos os sentidos se atinge desta vez o
essencial do profetismo israelita. O profeta é um mensageiro e intérprete da palavra
divina.

Os profetas têm consciência da origem divina de sua mensagem: introduzem-na


dizendo – “Oráculo, palavra, assim fala o Senhor...”. Não apenas suas palavras, mas
suas ações e vida tudo é profecia. A mensagem divina pode chegar ao profeta de
diversas formas: numa visão (raramente sendo a visão noturna), pelo ouvido, mas na
maioria dos casos por uma inspiração interior.

A mensagem recebida é transmitida pelo profeta em formas igualmente variadas:


em trechos líricos ou em relatos de prosa, em parábolas ou às claras, em estilo breve de
oráculos, mas também utilizando-se de formas literárias da objurgação, da diatribe, do
sermão do processo, dos escritos, de sabedoria, ou dos salmos cultuais, das canções de
amor, da sátira, das lamentações fúnebres...Todo verdadeiro profeta tem viva
consciência de não ser mais que um instrumento, de que as palavras que profere são ao
mesmo tempo suas e não suas.

A mensagem profética raramente é dirigida ao individuo, o que distingue os


grandes profetas cujas obras foram conservadas, dos seus predecessores em Israel e de
seus semelhantes no mundo oriental. Sua mensagem, como é divina, ultrapassa as
circunstâncias em que foi pronunciada e até mesmo a consciência do profeta,
permanecendo envolta em mistério até que futuro a explicite realizando-a. No
comportamento de Deus com relação a seu povo, graça e castigo são complementares.
Como distinguir as verdadeiras profecias? Há, segundo a bíblia dois critérios: o
cumprimento da profecia, mas sobretudo a conformidade do ensinamento com doutrina
javista.

A ideia fundamental que se desprende da complexidade dos fatos e dos textos


relativos ao profetismo parece ser esta: o profeta é um homem que tem uma experiência
imediata de Deus, que recebeu a revelação de sua santidade e de seus desígnios, que
julga o presente e vê o futuro à luz de Deus e que é enviado por Deus para recordar aos
homens suas exigências conduzi-los pelo caminho de sua obediência e de seu amor.
Assim entendido, não obstante as semelhanças que se podem apontar com fenômenos
próprio de Israel, um dos modos de a providência divina dirigir o povo eleito.

Naum

 Um dos profetas mais antigos;


 Mensagem central: Sentença contra o império assírio;
 Denuncia a idolatria e a crueldade de Judá e Nínive;
 A queda de Nínive seria uma chaga que não poderia ser curada;
 Provavelmente a queda de Tebas em 613, está associada ao tempo de Naum;
 Josias está no poder;
 Judá experimenta terrível sofrimento nas mãos do assírio no reinado de
Manassés;
 A política desenvolvida por Josias sofreu reprimidas dos assírios;
 Deve ter atuado como um dos primeiros arautos do reinado de Josias.

Habacuque

 Talentoso compositor de música e profeta;


 Judá está em abundância de injustiça e falta de concerto, onde provavelmente
Josias na governasse;
 Governo de Joaquim (609-605), antes da intervenção divina por meio de
Nabucodonosor
 Babilônicos começam a dominar as nações;
 Habacuque sentia dificuldade ver a babilônia como instrumento de Deus;
 No julgamento divino, babilônia ia pagar, e seus deuses não o ouviriam pois só
javé é Deus.
 Não importa o que aconteça pois Adonai é o Deus soberano

Sofonias

 Pertencia a linhagem real, tataraneto do rei Ezequias;


 Profetizou no reinado de Josias, provavelmente nos primeiros anos.
 Denuncia o povo que inclinava e adorava às hostes do céu, e jurava pelo
deus Moloque (1.4-6), e tudo isso seria punido no grande dia de seu juízo.
Porém Judá não estaria sozinho no dia da ira, pois havia outras nações que
também desprezaram a raça de Deus;
 Os filisteus era os primeiros da lista;
 Moabitas e Amonitas, que tinha mostrado seu ódio para com a nação de
Deus sofreria a queda (2. 8-11)
 O oraculo referente aos Etíopes tem a ver com a derrota da dinastia Núbia,
que reinou sobre o alto Egito em Tebas.
 A queda da Assíria, por meio dos babilônicos é a última da lista (2.13-15)
 Sofonias proclama que Nínive seria completamente devastada e deixada sem
habitantes;
 Sofonias falou mais uma vez a respeito de sua própria cidade enação,
castigando juízes, profetas e sacerdotes por sua infame desconsideração com
a lei de Yahweh (3. 1-7)
 Depois do julgamento surgiria um remanescente fiel que agradaria ao
Senhor;
 A linha entre o cumprimento histórico e escatológico é bem difícil de
discernir, mesmo que exista o cumprimento histórico, não se tem um aspecto
definitivo, mas lança luz para uma restauração plena no encontro final entre
a humanidade e o Senhor.

Jeremias

 Duplo papel: Sacerdote e profeta


 É chamado para ser profeta de Israel e das nações
 A palavra de Deus lhe veio no décimo terceiro ano do reino de Josias, ou
seja, 627 (1.2)
 Ela foi testemunha dos principais acontecimentos da nação de Judá em
seus quarentas anos finais.
 Libertação de Joaquim em 562 foi o último acontecimento relatado
 Prevê que os assírios viriam como servo de Deus para levar o povo ao
exilio
 Jr1- 17 ocorre no reinado de Josias
 Jr 1-24: Acusações e Alertas para Israel (o povo rompe a aliança e adora
todos os tipos de deuses)
 Jr 7: Sermão do templo de Jeremias
 Joaquim muda radicalmente as coisas e no capítulo 26 alerta a
destruição pelos assírios, os detalhes da conquista estão nos capítulos 46
a 49
 Jr 26- 45 o julgamento e a esperança para Israel
 Jr 26 – 29 Jeremias rejeitado pelos líderes de Israel
 Jr 34 – 45 Cerco e destruição de Jerusalém
 Jr 30 -33 A esperança para o futuro de Israel (Deus como no exilio
renovará o povo – Escrevera no coração)
 Jr 46 – 51 Julgamento das nações (Egito, filisteus, Moab, Amom, Edom,
Damasco, Hazor)
 Jr 52 – Cumprimento do Julgamento – Uma visão escatológica

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