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Logo após relatar a visão sobre a Ceia das Bodas do Cordeiro, João anotou uma
outra revelação que Deus lhe mostrou. Nessa nova revelação, João foi levado, em
espírito, a contemplar um ambiente escuro, tétrico, fétido, onde estaria acontecendo
uma outra ceia. Ele contemplou a visão, e relatou o que viu:
O significado da ceia:
1. A facilidade com que se alcançou a vitória. Não será uma luta difícil para Cristo.
Será uma ceia, ou como podem dizer alguns, "uma barbada". Nessa ocasião, a
destruição dos inimigos de Deus na terra será tão grande, que será preciso um
excessivo número de aves para limpar o campo da batalha. É chamada a “ceia do
grande Deus”, porque Deus a ordenará para as aves de rapina.
2. A palavra CEIA, indica, que haverá um último esforço, a última grande oposição,
assim como a ceia (ou jantar) é a última refeição do dia. Esta sinistra ceia tem a ver
com a batalha de Armagedom. Trata-se da cena de julgamento da terrível crueldade e
impiedade deste mundo.
Enquanto Cristo volta para o Céu com os remidos, as aves do céu devoram os corpos
dos que foram mortos. Esta ceia é uma festa da morte. O anjo convida as vorazes
aves de rapina para participar dessa ceia dos mortos. Reis, capitães, homens
poderosos, cavalos e seus cavaleiros, livres e cativos, pequenos e grandes ali
jazem no silêncio da morte. Os seus corpos são presas das aves do céu. Eles foram
mortos pela espada. Cristo fala e, de imediato, o juízo cai sobre as hostes
opositoras ali reunidas. Os que foram mortos levantam-se outra vez, depois de
terminados os mil anos.
Lemos cinco vezes que a carne é alimento para as aves do céu. Essas aves estão se
alimentando daqueles que ousaram lutar e conspirar contra o Senhor, mas as suas
táticas e armas se mostraram ineficientes.
"E todas as aves se fartaram das suas carnes" (Ap. 19,21). Elas comem até se
fartarem.
O convite do anjo desta vez não é feito aos homens, porque já terão sido destruídos
pelo resplendor da presença de Cristo. Mas será feito a todas as aves do céu.
É bem sabido que tanto os animais quanto as aves de rapina estão acostumados a
frequentes campos de batalha, e vivem dos mortos.
“Serão os mortos do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da terra até a
outra” (Jr. 25,33).
Enquanto no céu se realiza a “ceia das Bodas do Cordeiro”, na Terra, tomará lugar o
banquete das aves do Céu.
Desse modo, os que buscaram assassinar a Palavra de Deus serão mortos por ela.
Enquanto Cristo volta para o Céu levando consigo os remidos, as aves do céu
devoram os corpos dos que foram mortos. Eles foram mortos pela espada aguda.
“E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves
que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus”.
Uma estranha ceia! Uma ceia no escuro. Tudo negro, pois o Sol não mais estará
brilhando sobre a Terra (Jer. 4,23-26). A ceia do abismo. A ceia dos perdidos.
Somente aqueles que rejeitaram o convite para participarem com Deus da Ceia da
Graça, e que não puderam participar da Ceia das Bodas do Cordeiro, em glória,
estarão envolvidos na Ceia das Trevas.
Triste sorte desses homens e mulheres que, feitos à imagem de Deus, para a glória
de Deus, rejeitaram viver em glória, preferindo a escuridão do pecado e da morte.
Foi um ato voluntário. Jesus bateu à porta de sua vida, pedindo entrada, mas foi
impedido de entrar. Sua presença, na ocasião, foi tida como indesejada. Deixaram-no
de fora da vida, preferindo continuar na companhia de Satanás. Agora, quando tudo
está selado e definido; quando o quem é quem do destino já confirmou as opções que
cada um fez quando em vida terrena, nada mais pode ser mudado. Quem escolheu
ser amigo de Jesus Cristo, e Lhe abriu a porta da alma, está vivendo na "Casa do
Pai", na companhia do Cordeiro de Deus, dos anjos e de todos os seus conservos:
Quem rejeitou o amor divino, o qual, gratuitamente, ofereceu a salvação, agora está
morto, estendido sobre a face de toda a Terra, como coisa fétida, esterco e comida
para as aves de rapina. Alimento apodrecido para a Ceia dos Animais. O profeta
Jeremias recebeu uma visão de Deus sobre esse acontecimento, a qual ele escreveu
em seu livro:
"Os que o Senhor entregar à morte naquele dia, se estenderão de uma à outra
extremidade da Terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; serão
como esterco sobre a face da Terra". Jer. 25,33.
Os versos finais do capítulo 19 trazem à cena outra ceia. Não é uma festa nupcial de
alegria e vitória como a que se celebra quando os justos entram à presença do Pai,
mas é a trágica ceia das aves de rapina que vêm alimentar-se da carne dos ímpios,
esses que, havendo rejeitado o convite para a Ceia das Bodas do Cordeiro, são
destruídos pelo resplendor da presença de nosso Senhor. Os dias em que vivemos
são dias de preparação. Enquanto o povo de Deus está se preparando para encontrar
o seu Senhor em paz, as nações da Terra preparam se para a guerra e o
derramamento de sangue.
O slogan de nossos dias parece ser: Fale de paz, mas prepare-se para a guerra.
Certamente a seara está pronta para a ceifa. O convite do anjo referido não será feito
aos homens, porque todos terão perecido à aparição de Cristo-Rei.
Mas será feito à todas as aves do céu – Vinde, ajuntai-vos à Ceia do grande Deus.
Que hão de comer as aves na “Ceia do grande Deus”? A carne de todos os inimigos
de Deus. Um dos profetas declara que “Serão os mortos do Senhor, naquele dia,
desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra” (Jer. 25,33).
Ezequiel, o profeta, fazendo também referência à ceia das aves, não deixa dúvidas de
que ela será depois da intervenção de Cristo no Armagedon (Ez. 39,17-20).
Reúna-se para a grande ceia de Deus – quanto a uma grande festa, que a vingança
de Deus em breve fornecerá - uma expressão fortemente figurativa, denotando a
vastidão da matança que se segue. Extraordinário contraste: enquanto no céu se
realiza a “Ceia das Bodas do Cordeiro”, na terra tomará lugar a “Ceia do grande
Deus” para as aves do céu.
Falando a todas as aves que voam pelo meio do céu: Vinde, reuni-vos para a grande
ceia de Deus. Antes de continuar a leitura aqui, devemos ver um trecho semelhante
em Ez. 39,17-20. Ezequiel profetizou sobre a restauração do reino espiritual do
Senhor (caps. 36 e 37) e sobre a tentativa das nações, sob a liderança de Gogue de
Magogue, de derrubá-lo (cap. 38).
Querido amigo e irmão em Cristo, você hoje está sendo convidado à salvação. Tudo
já foi feito. Jesus Cristo já realizou sua salvação. Ela já é uma realidade. Agora Jesus
Cristo vem a sua casa (sua mente, seu coração, sua vida) e pede entrada.
Ele não se conforma em trazer a salvação ao mundo, de maneira geral, como fato
histórico. Vem até você, pessoalmente, e quer trazer essa salvação eterna à sua vida
íntima. Quer que você reconheça que o "Reino de Deus" está dentro de você, pois
você não foi criado para as trevas, mas para a luz. Você foi criado "à imagem de
Deus". Seu lugar é no Reino da Glória, não no reino das trevas.
Abra, pois, sua vida para Jesus. Não o deixe passar adiante, para salvar outros, e
você ficar de fora do Reino. Escancare as portas da alma para Cristo, e deixe-O ficar
aí. Isto será gozo e alegria para o seu coração. E para o coração de Jesus.