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Quando os justos clamam por ajuda, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações.

(Salmo 34:17)

Então clamaram ao Senhor em sua angústia, e ele os livrou de sua angústia. (Salmos 107: 6)

Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e você me glorificará. (Salmo 50:15)

Ele disse: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador”. (2 Samuel 22: 2)

Busquei ao Senhor, e ele me respondeu e me livrou de todos os meus temores. (Salmo 34: 4)

Quando lidamos com situações desafiadoras é sempre de grande ajuda observar as histórias
do passado. Além de informação, essa visão em retrospectiva nos oferece orientação,
motivação e encorajamento para enfrentar as batalhas do presente. A Bíblia relata um grande
número de circunstâncias em que pessoas e nações viram o livramento de Deus em meio a
grandes dificuldades. Ao rever essas narrativas devemos lembrar que o mesmo Deus continua
agindo no mundo, como fez no passado.

Abrindo o Mar

Israel acabara de sair do Egito após 400 anos e iniciava a jornada para a terra prometida.
Acampado próximo do mar, o povo descobre que o Faraó se aproxima com a sua máxima
força de guerra. Assim, aterrorizadas, as pessoas clamam a Deus e se revoltam contra
Moisés. A resposta do seu líder foi: “Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento
que o Senhor lhes trará hoje,

(Êxodo 14.10-31).

Derrotando os gigantes

Os filisteus eram implacáveis inimigos de Israel. Em muitas ocasiões, eles o atacaram


causando pânico e destruição. Agora estão acampados e, por 40 dias, desafiando o exército
de Saul, que, por sua vez, não tinha coragem de enfrentar o líder dos inimigos, o gigante
Golias. Num desses dias, Davi chega ao campo de guerra, enviado pelo pai para saber
notícias dos irmãos.

Quando vê Golias ameaçando e os soldados apavorados, Davi diz ao rei: “Ninguém deve ficar
com medo desse filisteu, eu vou lutar contra ele.” Saul ironiza: “Sem chance, você é apenas
um menino e ele um campeão de batalhas.” Eu enfrentei e matei leões e ursos que atacavam
as ovelhas no campo, disse Davi. E prosseguiu: “O Deus que me salvou dos leões e dos ursos
me salvará também desse filisteu.” Algumas horas depois, o gigante estava no chão e o povo
de Deus celebrando a vitória (I Samuel 17:12-58).

Usando os corajosos

Por sete anos os midianitas, amalequitas e outros povos vizinhos mantinham um domínio
opressor sobre Israel. Eles vinham em hordas numerosas, invadiam a terra, destruíam as
plantações e roubavam os animais. Isso gerou muita pobreza no país. Em resposta ao clamor
do povo, Deus enviou o seu anjo que chamou Gideão para líderar a nação naquela crise.
Depois de vencer seu desapontamento, sua insegurança e o sentimento de inferioridade,
Gideão destruiu o altar idólatra da sua família e, assim, Deus usou a sua vida para um grande
livramento. Com apenas trezentos homens, Israel viu Deus agir poderosamente. No
confronto, os inimigos se voltaram uns contra os outros, fugiram e foram perseguidos pelos
israelitas. Desse modo, por quarenta anos o povo viveu em paz na sua terra (Juízes 6 e 7).
Tomando a frente de batalha

Quando o rei Josafá recebeu a notícia de que um enorme exército vinha atacar o seu país,
ficou alarmado e convocou um jejum nacional. Todo o povo se reuniu para buscar a ajuda de
Deus e Josafá orou dizendo: “Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para
ti.” A resposta de Deus foi: “Não tenham medo, nem fiquem desanimados por causa desse
enorme exército. Pois a batalha não é de vocês, mas minha. Vocês não precisarão lutar.
Tomem posição, fiquem firmes e vejam o livramento que eu lhes darei.”

O rei e o povo se prostraram para adorar a Deus. Enquanto Josafá e seus liderados
avançavam, os inimigos se voltaram uns contra os outros e se destruíram completamente.
Quando os homens de Judá olharam, só vendo cadáveres, se apropriaram dos despojos de
guerra e voltaram ao templo para celebrar a vitória. Assim, Judá teve paz em todas as suas
fronteiras (II Crônicas 20.1-29).

Trabalhando nos bastidores

A condição em que Ester chegou ao palácio do rei persa só Deus poderia justificar. Ali a
jovem judia se tornou um exemplo da pessoa certa, no lugar certo, na hora certa. Por uma
conspiração de Hamã, o rei Xerxes (Assuero) fez uma lei que marcava data para a execução
dos judeus em todo o império. Ao saber da sentença de morte que pesava sobre o seu povo,
Mardoqueu vestiu-se de luto e começou uma lamentação pública próximo ao palácio.
Quando Ester tomou conhecimento disso, quis saber o que havia acontecido e, assim, além
da triste notícia, recebeu também a súplica para interceder junto ao rei.

Pedindo três dias de jejum, ela ousou correr o risco de comparecer diante do soberano sem
ser chamada. Enquanto Deus estava agindo nos bastidores, ela usou uma estratégia sábia e,
com isso, alcançou graça diante do rei. No final da história, o inimigo foi derrotado;
Mardoqueu, antes humilhado, foi honrado e o seu povo escapou da morte. Ainda hoje os
judeus celebram esse livramento de Deus na festa de Purim (Livro de Ester).

Agindo como resposta de orações

Os assírios, a maior potência militar da época, já haviam conquistado o Reino do Norte.


Agora o rei Senaqueribe manda um grande exército para invadir Jerusalém. Quando Ezequias
recebe a carta com as ameaças e blasfêmias, ele se veste de luto, entra no templo, estende o
escrito perante o Senhor e ora: “Senhor, salva-nos das mãos do rei da Assíria para que todos
os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus.”

“Ouvi a sua oração acerca de Senaqueribe. Ele não invadirá esta cidade e contra ela não
lançará uma única flecha.” Naquela noite, veio o livramento, o anjo do Senhor matou cento e
oitenta e cinco mil homens do exército inimigo. Quanto ao rei assírio, de regresso ao seu
país, foi assassinado pelos próprios filhos (II Reis 18 e 19).

O que Deus precisa fazer pra está ao teu lado

Busquem o Senhor

Enquanto é possível achá-lo;

Clamem por ele enquanto está perto.

- Isaías 55:6

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