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PREFEITURA DE VITÓRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA


PROJETO CULTURAL “RUBEM BRAGA”
LEI Nº. 3.730/1991, com nova redação dada pela Lei nº 9.507/2019

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2023

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA DE VITÓRIA, no uso da sua atribuição prevista no inciso III do Art.
117 da Lei Orgânica do Município de Vitória e com base nas disposições da Lei Municipal nº 3.730, de 05
de junho de 1991, com nova redação dada pela Lei nº 9.507, de 03 de maio de 2019, e Decreto
Regulamentar nº 18.015/2020 e suas alterações, torna pública a Instrução Normativa 001/2023, dando a
abertura às inscrições do Projeto Cultural “Rubem Braga” para o ano de 2023.

SOBRE A INSCRIÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS

1 - DO OBJETO
1.1. Constitui objeto desta Instrução Normativa a seleção de projetos culturais para concessão de incentivo
financeiro, para realização de projetos culturais da sociedade civil do município de Vitória.
1.2. Esta Instrução Normativa baseia-se nos objetivos previstos no Art. 2º da Lei nº 3.730/1991, que são:
I – garantir o pleno exercício dos direitos culturais;
II – apoiar e incentivar a renovação, o intercâmbio, a divulgação, a produção, o empreendedorismo e a
fruição artística e cultural;
III – preservar e difundir o patrimônio cultural material e imaterial;
IV – apoiar pesquisas e projetos de formação cultural;
V – apoiar projetos que contribuam com a inovação e originalidade do campo artístico e cultural;
VI – contribuir com a implementação do Plano Municipal de Cultura.
1.3. Considera-se, nesta Instrução:
I – Projeto cultural: instrumento técnico, com tempo, metodologia e recursos definidos para a realização
de produtos, serviços e/ou ações que tenham por objetivo a promoção da arte e da cultura em diversas
linguagens.
II – Proponente: pessoa jurídica, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos, sediada no município de
Vitória/ES; e/ou pessoa física, que realize atividades na área cultural, residente e domiciliada no município
de Vitória/ES; parte diretamente responsável pelo projeto cultural e nele atuante;

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III – Empreendedor cultural: é o proponente que teve seu projeto aprovado, responsável pela execução e finalização
do mesmo;
IV – Empreendedor Cultural Substituto: aquele que nos casos permitidos pela lei nº 3.730/91 com nova
redação dada pela lei nº 9.507/19, vier a substituir o Empreendedor Cultural;
V – Produtor executivo: pessoa física ou jurídica que faça parte da equipe do projeto a quem o proponente
delegar formalmente corresponsabilidades para atuação no planejamento, controle, organização,
realização e, inclusive, na prestação de contas do projeto cultural, com comprovado conhecimento e
experiência para tal função, podendo esta função ser exercida ou não por seu proponente;
VI – Termo de Incentivo Financeiro à Cultura: instrumento contratual a ser firmado de comum acordo
entre o empreendedor cultural e o município de Vitória/ES;
VII – Contrapartidas obrigatórias: atividades ou ações obrigatórias de caráter cultural, não consideradas na
pontuação da análise de mérito, mas responsáveis pela democratização dos produtos resultantes do
projeto, destinados à comunidade local, que tenham finalidade social, de formação e/ou de
desenvolvimento cultural, atendendo as demais condições previstas em decreto regulamentador;
VIII – Contrapartidas oferecidas: atividades ou ações extras às obrigatórias, de caráter cultural, não
consideradas na pontuação da análise de mérito, mas responsáveis pela democratização dos produtos
resultantes do projeto, destinados à comunidade local, que tenham finalidade social, de formação e/ou de
desenvolvimento cultural;
IX – Objeto cultural: Objeto resultante da execução do projeto cultural;
X – Relatório de acompanhamento – relatório contendo informações referentes ao andamento do projeto
que deve ser protocolado periodicamente pelo empreendedor cultural, nos prazos previstos em Termo de
Incentivo Financeiro à Cultura;
XI - Prestação de contas: conjunto de documentos que comprovem a regularidade financeira/fiscal, a
execução do objeto principal e a realização da contrapartida do projeto;
XII – Inadimplente: o empreendedor cultural que:
a) não apresentar a comprovação da regularidade financeira/fiscal no prazo exigido pela lei ou pelo
órgão competente;
b) não cumprir o objeto do projeto;
c) não cumprir a contrapartida do projeto;
d) tiver a prestação de contas reprovada.
XIII. Material Permanente: todo equipamento, peça, gênero, artigo, item ou conjunto, que, em razão do
uso:
a) não perde sua identidade física e autonomia de funcionamento;
b) não se consome;
c) não se altera substancialmente pelo uso

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d) tenha durabilidade prevista superior a 02 (dois) anos
e) tenha valor superior a R$ 314,02 (trezentos e quatorze reais e dois centavos).
Exemplos de material permanente: material bibliográfico; discotecas e filmotecas; instrumentos musicais
e artísticos; máquinas e equipamentos gráficos; equipamentos para áudio, vídeo e foto; equipamentos de
processamento de dados (computador, teclado, modem, etc); mobiliário em geral; aparelhos e utensílios
domésticos; peças não incorporáveis com imóveis (carpetes, persianas, toldos, cortinas, etc).
1.4. Poderão ser inscritos nesta seleção pública, projetos culturais que promovam, ao menos, uma das
seguintes áreas:
I. Teatro;
II. Música;
III. Arte Digital, Inovação e Tecnologia;
IV. Artes Visuais;
V. Livro, Leitura e Literatura;
VI. Circo;
VII. Moda;
VIII. Design;
IX. Arquitetura e Urbanismo;
X. Patrimônio Material;
XI. Patrimônio Imaterial;
XII. Arquivos;
XIII. Cultura Popular;
XIV. Artesanato;
XV. Cultura Afrobrasileira;
XVI. Cultura Indígena;
XVII. Audiovisual;
XVIII. Ópera;
XIX. Dança.

2 - DO RECURSO FINANCEIRO
2.1. O valor total disponível para incentivo dos projetos culturais a serem selecionados nesta Instrução
Normativa, respeitará a previsão orçamentária para o Projeto Cultural “Rubem Braga”.
2.2. Os recursos disponíveis neste instrumento são provenientes do orçamento anual do Poder Executivo
do município de Vitória, com dotação própria, conforme determina a legislação;
2.3. O valor total disponível será distribuído dentre as áreas culturais, de acordo com os percentuais a
serem definidos pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC).

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3 – DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
3.1. Poderá se inscrever no Projeto Cultural “Rubem Braga”, pessoa física ou jurídica de natureza cultural
que realize atividades na área cultural, parte diretamente responsável pelo projeto cultural e nele atuante,
e, domiciliada no município de Vitória há, no mínimo, 02 (dois) anos, contados, retroativamente, a partir da
data de inscrição.
3.2. Estarão impedidos de se inscrever no Projeto Cultural “Rubem Braga”:
I) Menores de 18 (dezoito) anos;
II) Servidores públicos da Prefeitura Municipal de Vitória;
III) Prestadores de serviço da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória;
IV) Membros da Comissão de Habilitação e da Comissão Técnica de Avaliação e Seleção do Projeto
Cultural “Rubem Braga”;
V) Pessoas físicas que possuam relação de parentesco até o 3º grau com os membros da Comissão de
Habilitação ou da Comissão Técnica de Avaliação e Seleção;
VI) Pessoas jurídicas cujos dirigentes ou membros do quadro societário possuam relação de
parentesco até o 3º grau com os membros da Comissão de Habilitação ou da Comissão Técnica de
Avaliação e Seleção.
VII) Pessoa física ou jurídica que esteja inadimplente junto ao Município de Vitória, Estado do Espírito
Santo e União, e que esteja com prestação de contas em situação irregular junto ao Município de
Vitória.

4 - DA INSCRIÇÃO
4.1. As inscrições serão gratuitas e realizadas, exclusivamente, pela internet, por meio do endereço
eletrônico www.mapa.cultura.es.gov.br.
4.2. O proponente deverá estar cadastrado no Mapa Cultural ES, como agente cultural. No caso de pessoa
jurídica, seu representante legal deverá realizar o cadastro.
4.3. As inscrições poderão ser realizadas a partir do primeiro dia útil, após a publicação desta Instrução
Normativa no Diário Oficial do Município (diariooficial.vitoria.es.gov.br), às 12 horas, até o período de 60
dias corridos, às 18 horas.
4.4. Cada proponente poderá apresentar, apenas, 01 (um) projeto cultural, sendo vedada a apresentação
cumulativa de projetos por pessoa física e pessoa jurídica, da qual a primeira faça parte.
I. No caso de apresentação de mais de um projeto em nome do proponente, será considerada a
última inscrição enviada, conforme registro de data e hora de inscrição.
4.5. O proponente deverá garantir a qualidade e veracidade dos documentos e informações enviadas.

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4.6. Inscrições que contenham formulários e/ou documentos enviados de maneira incompleta, incorreta,
e/ou fora do prazo de validade, poderão ser inabilitados.
4.7. A SEMC não se responsabiliza por inscrições que deixarem de ser concretizadas por congestionamento
da rede ou outros fatores de ordem técnica, que impossibilitem a transferência de dados, tampouco por
falhas decorrentes do equipamento do proponente.
4.8. Todos os atendimentos referentes às inscrições serão realizados pela Gerência do Projeto Cultural
Rubem Braga, no Palácio Jerônimo Monteiro, Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 1927 - Bento
Ferreira, Vitória/ES, por e-mail semc.gpcrb@vitoria.es.gov.br ou pelo telefone (27) 3132-5292.
4.9. Todas as instruções e anexos relacionados a esta Instrução Normativa, estarão disponíveis no portal da
Prefeitura de Vitória, na página da Lei Rubem Braga (https://bit.ly/3BByOzx) e no Mapa Cultural ES,
cabendo ao proponente a responsabilidade de acompanhar as publicações referentes a esta Instrução
Normativa.

5. DO PROJETO CULTURAL
5.1. O projeto cultural:
I. deverá prever a realização das contrapartidas sociais obrigatórias;
II. não poderá receber outros recursos provenientes da Prefeitura Municipal de Vitória, conforme §1º
do art. 11 da Lei 3.730/1991;
III. deverá ser apresentado no Município de Vitória e conter, obrigatoriamente, a divulgação do apoio
institucional da Prefeitura Municipal de Vitória e do Projeto Cultural Rubem Braga;
IV. deverá prever ação de lançamento no Município de Vitória, de forma gratuita, aberta ao público e
amplamente divulgada.
V. não poderá solicitar recurso em valor superior a R$ 90.000,00 (noventa mil reais)
VI. a depender do valor solicitado, será categorizado, automaticamente, dentro de sua área cultural,
como:
a) Projetos de, até, R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
b) Projetos de R$ 30.000,01 (trinta mil reais e um centavo) a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), ou;
c) Projetos de R$ 60.000,01 (sessenta mil reais e um centavo) a R$ 90.000,00 (noventa mil reais).
VII. não poderá prever prazo de execução superior a 12 (doze) meses.
5.2. Projeto com previsão de realização de obras, deverá:
I. Ser apresentado por pessoa jurídica;
II. Comprovar que o equipamento cultural é tombado e/ou com interesse de preservação;
III. Comprovar que a reforma é imprescindível para o equipamento cultural.
5.3. Projeto com previsão de aquisição de material permanente, deverá:
I. Ser apresentado por pessoa jurídica;
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II. Comprovar que aquisição é indispensável para execução do projeto e que representa a opção de
maior economicidade, em detrimento da locação;
III. Informar a destinação cultural do bem após a finalização do projeto, devendo ser uma entidade
com natureza cultural.
5.4. Poderão ser inabilitados ou desclassificados:
I. Projetos culturais que apresentem, entre si, pequenas variações do objeto, ou seja: quando forem
identificadas propostas idênticas ou elementos de composição similares, como: ficha técnica,
contrapartidas, ações, dentre outros.
II. Projetos que caracterizem fragmentação, ou seja: projetos que possam ser considerados
complementares entre si.
III. Projetos culturais já contemplados em edições anteriores, desde que aconteçam há mais de uma
edição.
IV. Projetos culturais que façam referência a marcas ou produtos comerciais, referências ou
mensagens de cunho pornográfico, racista, preconceituoso, ilegal ou ofensivo a grupos religiosos,
políticos, étnicos ou culturais.

6 – DA DOCUMENTAÇÃO
6.1. Documentos de Identificação:
I. Pessoa física: Cópia do RG ou de outro documento de identificação oficial (com foto) e Cópia do
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
II. Pessoa jurídica com fins lucrativos: Cópia do RG ou de outro documento de identificação oficial (com
foto) e Cópia do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), do representante legal. Cartão de CNPJ, Relação nominal
de sócios, Contrato Social; e Certificado de Microempreendedor individual, no caso de MEI.
III. Pessoa jurídica sem fins lucrativos: Cópia do RG ou de outro documento de identificação oficial (com
foto) e Cópia do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), do representante legal. Cópia do Estatuto Social
(atualizado), Cartão de CNPJ, Ata de Posse da Atual Diretoria.
IV. Cópia do comprovante de domicílio/sede no Município de Vitória - ES, em nome do proponente,
sendo 01 (um) comprovante atual datado de, até, 03 (três) meses imediatamente anteriores à data da
inscrição, e outro comprovante, datado de, no mínimo, 02 (dois) anos anteriores à data do primeiro
documento apresentado.

6.2. São Documentos Essenciais:


I. Anexo I - Ficha de inscrição - Deverá indicar o produtor executivo, função que poderá ser exercida pelo
proponente, desde que comprove experiência (conforme item 1.3, V);
II. Anexo II - Formulário do Projeto

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a) Deverá garantir pelo menos 01 (uma) dimensão de acessibilidade, como: arquitetônica, atitudinal,
comunicacional, metodológica e/ou estratégica, capaz de eliminar barreiras que impeçam o acesso
de pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, à arte e ao campo da cultura.
III. Anexo III - Cronograma de execução
a) O prazo de execução deverá ser inferior a 12 (doze) meses.
b) Deverá ser claro quanto aos prazos necessários para cada etapa de execução e quanto ao prazo

total de execução do projeto.


IV. Anexo IV - Planilha de Custos
a) Não poderá solicitar recurso superior a R$ 90.000,00 (noventa mil reais);
b) A planilha deverá ser clara quanto ao custo individual e global de cada despesa elencada.
c) Todas as despesas deverão ser respaldadas em valores praticados no mercado (conforme item V);
d) A soma das remunerações para o produtor executivo e o proponente não poderá ser superior a
50% (cinquenta por cento) do valor total solicitado para o projeto cultural. Incluem-se nessa regra,
os membros da diretoria, no caso de pessoa jurídica.
e) Não poderá prever saques na conta bancária a ser aberta para recebimento do recurso;
f) Não poderá prever custos com serviços de coquetel/coffe break, multas, juros ou correção
monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;
g) Caso o projeto tenha outras fontes de recursos, deverá informar na planilha de custos o valor já
financiado ou a ser financiado, diferenciando as rubricas submetidas a cada fonte.
h) Somente serão aceitos itens de custos indispensáveis para a realização do objeto do projeto.
V. 01 (um) orçamento para cada despesa prevista na planilha de custos – Os custos deverão estar
respaldados em valores praticados no mercado, podendo ser referenciado por tabelas de indicadores, pisos
sindicais, tabelas de órgão oficiais ou, no mínimo, 1 (um) orçamento devidamente assinado, atendendo aos
princípios da razoabilidade e economicidade que regem a Administração Pública.
VI. Anexo V - Ficha técnica do projeto.
VII. Anexo VI - Declaração de anuência:
a) Anuência de todos os membros da equipe técnica e artística.
b) Anuência de entidades e/ou associações que receberão contrapartida e doação de material
permanente adquirido.
c) Anuência dos espaços/locais que sediarão ação(ões) do projeto.
VIII. Currículos e/ou portfólios do Proponente e do Produtor Executivo.
IX. Currículos e/ou portfólios da equipe técnica.
X. Currículos e/ou portfólios da equipe artística - opcional.

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XI. Anexo VII- Formulário de links (áudio, vídeo, redes sociais) - Poderão ser inseridos links de
armazenamento de áudio, vídeos e redes sociais, no intuito de complementar as informações contidas no
currículo e demais documentos previstos no item 6.3..
XII. Declaração de autoria ou cessão de direitos autorais e conexos, onerosa ou não, da(s) obra(s) que
serão trabalhadas no projeto, caso haja.

6.3. São Documentos Específicos - A obrigatoriedade dependerá da natureza do projeto proposto:


I. Montagem de espetáculo cênico (teatro, dança, etc):
a) Roteiro dramatúrgico;
b) Proposta de direção artística, contendo descrição de personagens, cenários e figurinos, e referências
artísticas e/ou teóricas.
c) Material documental dos artistas, que comprove sua atuação na área (clipping, portfólio, link de vídeos).
II. Montagem de espetáculo de ópera:
a) Roteiro;
b) Proposta de direção musical e artística, contendo descrição de personagens, cenários e figurinos, e
referências artísticas e/ou teóricas.
c) Material documental dos artistas, que comprove sua atuação na área (clipping, portfólio, link de vídeos).
III. Projetos musicais (edição, difusão e distribuição musical):
a) No mínimo 04 (quatro) faixas musicais que compõem o repertório do projeto;
b) Letras das músicas - salvo no caso de música instrumental;
c) Concepção artística ou layout (material impresso ou digital da capa, contracapa, encarte e
fonograma) do trabalho.
d) Material documental dos artistas, que comprove sua atuação na área (clipping, portfólio, link de
vídeos).
IV. Criação e/ou produção de show musical:
a) No mínimo 04 (quatro) faixas musicais que compõem o repertório do projeto;
b) Proposta de repertório;
c) Letras das músicas - salvo no caso de música instrumental.
d) Material documental do show ou dos artistas, que comprove sua atuação na área (clipping, portfólio,
link de vídeo integral da obra).
V. Para projetos destinados à produção de objetos artísticos (escultura, artesanato, etc):
a) Portfólio do(s) artista(s).
VI. Para projetos destinados à exposição de artes visuais:
a) Portfólio do(s) artista(s);
b) Catálogo ou croqui das obras a serem expostas.

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VII. Para projetos destinados a publicação de produtos editoriais:
a) Texto completo da publicação.
VIII. Para projetos destinados à produção audiovisual:
a) Roteiro, no caso de projetos nos gêneros ficção, videoclipe e animação;
b) Argumento, no caso de projetos no gênero documentário;
c) Proposta de direção, relacionando referências artísticas e fundamentação teórica.
IX. Para projetos de pesquisa:
a) Apresentar o objeto de investigação;
b) Fundamentação teórica;
c) Referências bibliográficas.
X. Para projetos que solicitam auxílio financeiro para bolsas de estudo e pesquisa:
a) Apresentar o objeto de investigação;
b) Comprovação de seleção ou carta de aceite em instituição almejada;
c) Comprovação do custo da formação almejada emitida pela instituição;
d) Programa ou ementa da formação almejada.
XI. Para projetos de Oficinas/Capacitações:
a) Projeto pedagógico da oficina/capacitação com metodologia, objetivo, cronograma, público-alvo,
quantidade de beneficiários, resultados esperados.

7 – DA CONTRAPARTIDA SOCIAL OBRIGATÓRIA


7.1. O projeto deverá prever a execução de contrapartida sociais, a depender da natureza do objeto
cultural proposto:
I. Para espetáculos musicais e de artes cênicas (teatro, dança, ópera, etc):
a) Realização de 01 (uma) exibição pública e gratuita, no município de Vitória, em data previamente
acordada com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.
b) Garantia de meia entrada, conforme legislação vigente.

II. Para edição, duplicação e/ou distribuição “mídias” (cd, dvd, vinil, álbum, single e similares):
a) Doação de 05% (cinco por cento) do produto final à Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”;
b) Doação de 5 (cinco) mídias do produto final, com encarte, à Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”
- no caso de projetos que não tenham previsão de prensagem.

III. Para projetos destinados à produção de objetos artísticos:


a) Doação de 01 (uma) obra à Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”, selecionada de comum acordo
entre o artista e um representante da SEMC, indicado pela Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga

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(salvo nos casos de produção de apenas uma peça), devendo conter placa de identificação e informação do
patrocínio do Projeto Cultural Rubem Braga e da Prefeitura Municipal de Vitória.

IV. Para projetos destinados à exposição de artes visuais de objetos artísticos:


a) Catálogo das obras expostas, contendo registros fotográficos da exposição.
b) Realizar, no mínimo, 07 (sete) dias de exposição gratuita, preferencialmente, em equipamentos da
Secretaria de Cultura e do Município de Vitória, praças e logradouros do município de Vitória, previamente
acordada com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.

V. Para projetos destinados a publicação de produtos editoriais:


a) Doação de 10% (dez por cento) dos exemplares impressos à Gerência do Projeto Cultural “Rubem
Braga”.
b) Em caso de e-book, doação de, no mínimo, 05 (cinco) unidades do produto à Gerência do Projeto
Cultural “Rubem Braga”, com capa artística/informativa em estojo box para DVD.

VI. Para realização de produtos audiovisuais:


a) Doação de 10 (dez) cópias do produto em mídia (DVD), à Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”,
contendo capa artística, ficha técnica completa e sinopse do trabalho;
b) Realização de 03 (três) exibições gratuitas, no município de Vitória, em datas previamente acordada com
a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”;
c) Inscrição da obra em, no mínimo, 03 (três) festivais de cinema, comprovada por cópia do protocolo.

VII. Para projetos de pesquisa:


a) Doação de 05 (cinco) exemplares do relatório final da pesquisa à Gerência do Projeto Cultural “Rubem
Braga”, contendo: capa e informações detalhadas do processo e resultado da pesquisa (materiais e
métodos utilizados, resultados obtidos, conclusão).
b) Realização de, pelo menos, 2 (duas) palestras públicas e gratuitas no município de Vitória, expondo os
resultados finais da pesquisa, em data previamente acordada com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem
Braga”.

VIII. Para projetos que solicitem auxílio financeiro para formação artística e cultural:
a) Realização de, no mínimo, 2 (duas) palestras públicas e gratuitas no município de Vitória, com tema
relativo ao projeto, em datas previamente acordadas com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.

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IX. Para restauração e manutenção de Patrimônio Histórico:
a) Doação de 05 (cinco) exemplares da pesquisa realizada acerca do patrimônio e acompanhamento do
trabalho de restauração, incluindo material fotográfico e/ou audiovisual sobre o patrimônio e sua
restauração à Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.
b) Realização de, no mínimo, 1 (uma) palestra pública e gratuita no município de Vitória, com tema relativo
ao projeto, em datas previamente acordadas com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.

X. Para projetos digitais com hospedagem em websites:


a) Garantia de acesso público gratuito ao conteúdo do website, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos,
devidamente comprovada.
b) Realização de projeto em plataforma gratuita e compatível com os diversos dispositivos e sistemas
operacionais, a fim de proporcionar amplo acesso da população.

XI. Para projetos de feira, mostra, festival, evento (e afins):


a) Garantia de acesso público gratuito, prioritariamente, a moradores de Vitória.

XII. Para projetos de Oficinas/Capacitações:


a) Garantia de acesso público gratuito, prioritariamente, a moradores de Vitória.
b) Realização de 01 (uma) apresentação pública e gratuita, no município de Vitória, do resultado da oficina,
em data previamente acordada com a Gerência do Projeto Cultural “Rubem Braga”.

7.2. Os projetos culturais que não se enquadrarem nos itens acima, deverão propor, no mínimo, uma das
seguintes ações:
I. Atividades realizadas em equipamentos públicos de cultura;
II. Atividades realizadas em parceria com a rede pública de ensino;
III. Atividades em espaços abertos e de circulação, como praças e parques;
IV. Atividades em bairros periféricos e/ou promoção de ações que visem a fruição de bens, produtos e
serviços culturais a camadas da população menos assistidas, por sua condição socioeconômica e
extrema vulnerabilidade;
V. Promoção de ações e/ou campanhas garantindo o respeito à diversidade racial, religiosa e de
gênero, combatendo o preconceito e discriminação.

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SOBRE A HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS

8 – DA ETAPA DE HABILITAÇÃO
8.1. A Comissão de Habilitação fará a conferência das documentações que foram apresentadas dentro do
período de inscrição.
8.2. Poderá, a Comissão de Habilitação, a qualquer momento da etapa de habilitação, vir a diligenciar o
proponente, visando esclarecimento ou adequação da documentação, dentro de prazo determinado. O
proponente é responsável por acompanhar os avisos em sua caixa de correio eletrônico.
8.3. Serão INABILITADAS:
I. Inscrições que contenham documentação incompleta, incorreta, e/ou fora do prazo de validade;
II. Inscrições sem indicação de Produtor Executivo;
III. Inscrições de um mesmo proponente em mais de um projeto e/ou que configurem apresentação
cumulativa de projetos por pessoa física e pessoa jurídica da qual a primeira faça parte. Neste
caso, será considerado, para avaliação, apenas a última inscrição realizada, conforme registro de
data e hora de inscrição.
IV. Inscrições que descumpram as condições de participação previstas no item 3 desta IN.
8.4. A lista com o resultado parcial, contendo as propostas habilitadas e inabilitadas, será publicada na
página eletrônica da Lei Rubem Braga (https://bit.ly/3BByOzx).
8.5. Os candidatos inabilitados poderão interpor recurso, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, a contar do
1º dia útil após a data da divulgação.
8.6. Os recursos deverão ser enviados via correio eletrônico semc.gpcrb@vitoria.es.gov.br
8.7. Os recursos serão analisados pela Comissão de Habilitação no prazo de, até, 10 (dez) dias úteis.
8.8. O resultado final da primeira fase contendo a lista de projetos habilitados e inabilitados, será publicado
no Diário Oficial do Município (diariooficial.vitoria.es.gov.br) e na página eletrônica da Lei Rubem Braga
(https://bit.ly/3BByOzx), não cabendo mais recurso para esta etapa.

9 – DA ETAPA DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO


9.1. A análise do mérito artístico/cultural dos projetos habilitados, será feita pela Comissão Técnica de
Avaliação e Seleção, composta por pareceristas selecionados via edital de chamamento.
9.2. A SEMC se reserva o direito de convidar outros profissionais para comporem a Comissão Técnica de
Avaliação e Seleção do Projeto Cultural Rubem Braga, na ocorrência dos seguintes casos:
I. Quando não houver candidatos classificados no edital de chamamento, em número suficiente, em
determinadas áreas;
II. Quando houver desistência de participação, impedimentos, pendências na documentação
necessária à contratação e não houver suplentes classificados;
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III. Quando houver impedimento de análise de algum projeto cultural, pelo parecerista.
9.3. Os critérios de avaliação adotados no processo de análise de mérito artístico/cultural, serão os
seguintes:

Critérios de Avaliação Pontuação

I. Fomento cultural de Vitória 0 a 20

II. Relevância sociocultural 0 a 15

III. Mérito técnico e artístico 0 a 15

IV. Potencial de acesso público 0 a 15

V. Potencial criativo, inovador 0 a 10

VI. Viabilidade de execução técnica 0a5

VII. Viabilidade de execução financeira 0a5

VIII. Viabilidade de execução do cronograma de execução 0a5

IX. Acessibilidade Cultural 0a5

X. Caráter multiplicador do projeto 0a5

PONTUAÇÃO MÁXIMA 100

9.4. Para efeito desta Instrução Normativa, compreende-se:


I. Fomento cultural de Vitória - Projetos cujos trabalhos sejam compostos, produzidos e retratem situações
alusivas à cultura local do município de Vitória.
II. Relevância sociocultural – Impacto cultural; Capacidade de preencher lacuna ou carência constatada na
área cultural e/ou na comunidade onde será desenvolvido; Apelo público para fomento dessa
área/linguagem/ação.
III. Mérito técnico e artístico – Qualidade artística-cultural do objeto cultural a ser entregue, importância
histórica e relevância no cenário artístico-cultural, comprovadas por meio da análise da equipe técnica
envolvida, concepção e argumentação do projeto.
IV. Potencial de acesso público – Estratégias eficazes de formação de público priorizando, ou não, um
determinado público-alvo; planejamento da divulgação do projeto visando maior participação; garantia de

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gratuidade e ações que permitam maior acesso da população aos bens e produtos culturais resultantes;
interesse público pelo projeto.
V. Potencial criativo, inovador – Projeto cujo objeto, objetivo, técnicas e metodologias instaurem novas
linguagens artísticas e/ou reiterem as manifestações artísticas e culturais existentes, a partir de
possibilidades transdisciplinares; projetos que criem, inovem no campo artístico/científico, produzindo e
compreendendo enunciados diversos, mesmo aqueles que não tinham sido por ele ouvidos ou
pronunciados anteriormente
VI. Viabilidade de execução técnica – Demonstração de que o projeto é viável e exequível tecnicamente,
por meio da análise de currículos, portfólios, documentos e materiais apresentados, que comprovem a
capacidade técnica dos profissionais e prestadores de serviços envolvido.
VII. Viabilidade de execução financeira – Demonstração de que o projeto tem custos justificáveis e é
exequível financeiramente, por meio da análise da planilha de custos, orçamentos e preços praticados no
mercado. Clareza na planilha financeira.
VIII. Viabilidade de execução dos prazos propostos – Demonstração de que o projeto é viável e exequível
dentro do prazo e cronograma proposto, por intermédio da análise do cronograma de execução, equipe
técnica e demais documentos apresentados.
IX. Acessibilidade Cultural – Característica atribuída a um projeto que garanta pelo menos 01 (uma)
dimensão de acessibilidade, como: arquitetônica, atitudinal, comunicacional, metodológica e/ou
estratégica, capaz de eliminar barreiras que impeçam o acesso de pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida, à arte e ao campo da cultura.
X. Caráter multiplicador do projeto - Capacidade de agregar e expandir pós-execução. Ex: quantidade de
profissionais envolvidos; realização de oficinas/capacitações com acesso livre e em local público; criação de
material de acesso permanente em plataforma online ou com previsão de distribuição em biblioteca; plano
factível de continuação do projeto.
9.5. Durante o período de análise, os membros das Câmaras Temáticas poderão se reunir e fazer diligências
ao proponente visando o esclarecimento de informações contidas no projeto cultural, com prazo de
retorno definido.
9.6. Caberá às Câmaras Temáticas, também, a observação dos impedimentos previstos no item 5.4 e
deliberação nos casos de empate.
9.7. A pontuação final será composta da média das pontuações aferidas ao projeto, pela Comissão Técnica
de Avaliação e Seleção.
9.8. Os projetos que tiverem valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) pontos, serão automaticamente
desclassificados.
9.9. Projetos que recebam pontuação zerada em qualquer critério, serão automaticamente
desclassificados.

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9.10. O resultado parcial, a ser publicado na página eletrônica da Lei Rubem Braga
(https://bit.ly/3BByOzx), conterá a lista de projetos classificados e desclassificados, em ordem decrescente
de pontuação, dentro das áreas de inscrição e categorias de valor estipuladas no item 5.1, V.
9.11. Os proponentes poderão interpor recurso às Câmaras Temáticas, dentro do prazo de 3 (três) dias
úteis, a contar do 1º dia útil após a data da divulgação.
I. Os recursos deverão ser enviados via correio eletrônico semc.gpcrb@vitoria.es.gov.br
9.12. Em caso de empate, para fins de classificação, serão utilizados os seguintes critérios de desempate,
na ordem abaixo, caso o empate persistir:
a) O projeto que tiver a maior pontuação no critério I. Fomento cultural de Vitória;
b) O projeto que tiver a maior pontuação no critério II. Relevância sociocultural;
c) O projeto que seu proponente tenha a maior idade.
9.13. Caberá às Câmaras Temáticas a avaliação e deliberação acerca dos casos omissos.
9.14. O resultado final contendo a lista de projetos classificados, suplentes e desclassificados, considerando
a disponibilidade dos recursos financeiros aportados para cada área por determinação do Conselho
Municipal de Política Cultural de Vitória - CMPC, será homologado pelo Secretário Municipal de Cultura e
publicado no Diário Oficial do Município (diariooficial.vitoria.es.gov.br), não cabendo mais recurso.

10 – DA CONVOCAÇÃO
10.1. De acordo com os percentuais definidos pelo Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), os
proponentes classificados serão convocados para apresentarem, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a
documentação listada no item 10.3 desta IN.
10.2. O proponente obriga-se a abrir uma conta corrente bancária em seu nome, que será exclusivamente
utilizada para administração dos recursos provenientes do Projeto Cultural “Rubem Braga”.
10.3. O proponente deverá apresentar os documentos listados a seguir:
I. Proponente convocado - Pessoa Física:
a) Cópia do comprovante de domicílio/sede no Município de Vitória - ES, em nome do
proponente, emitida dentro do período dos últimos 3 (três) meses anteriores à data da
assinatura do Termo de Incentivo Financeiro à Cultura.
b) Cópia de comprovação de abertura de conta corrente;
c) Cópia do comprovante do NIT ou PIS/PASEP;
d) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Federal (que poderá ser obtida nos sítios
oficiais na internet);
e) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Estadual (que poderá ser obtida nos sítios
oficiais na internet);

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f) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Municipal (que poderá ser obtida nos sítios
oficiais na internet);
g) Prova de regularidade com a Justiça Trabalhista, comprovando a inexistência de débitos
trabalhistas (que poderá ser obtida nos sítios oficiais do Tribunal Superior do Trabalho).
h) Prova de regularidade de prestação de contas, junto à Prefeitura Municipal de Vitória,
emitida pela Secretaria de Cultura.
II. Proponente convocado - Pessoa Jurídica:
a) Cópia atualizada do contrato social ou estatuto;
b) Cópia do termo de posse do representante legal ou cópia da ata que o elegeu, quando não constar

o nome do representante no estatuto;


c) Cópia atualizada do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
d) Cópia do comprovante de estabelecimento no município de Vitória, em nome do proponente,

datado dentro do período de 3 (três) meses anteriores à data da assinatura do Termo de Incentivo
Financeiro à Cultura.
e) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Federal (que poderá ser obtida nos sítios oficiais na

internet);
f) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Estadual (que poderá ser obtida nos sítios oficiais na
internet);
g) Prova de regularidade com a Fazenda Pública Municipal (que poderá ser obtida nos sítios oficiais
na internet);
h) Prova de regularidade junto ao FGTS/Certidão de Regularidade Fiscal(CRF)(que poderá ser obtida

nos sítios oficiais na internet);


i) Prova de regularidade com o TST – Tribunal Superior do trabalho/Certidão Negativa de Débitos
Trabalhistas - CNDT, (que poderá ser obtida nos sítios oficiais na internet);
j) Cópia de comprovação de abertura de conta corrente.
k) Prova de regularidade de prestação de contas, junto à Prefeitura Municipal de Vitória, emitida pela
Secretaria de Cultura.
10.4. A não apresentação da documentação conforme o prazo e especificações, acarretará a
desclassificação do proponente convocado e convocação do classificado suplente, por ordem de pontuação
decrescente, desde que o valor esteja dentro do aprovado pelo CMPC.
10.5. O proponente convocado que estiver com prestação de contas em situação irregular junto ao
Município de Vitória, será desclassificado.
10.6. Validada a documentação, o proponente deverá assinar o Termo de Incentivo Financeiro à Cultura
onde estarão estabelecidas as obrigações de ambas as partes na execução do projeto, devendo ser dada
publicidade a este termo via Diário Oficial do Município.

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10.7. O repasse do recurso ao Empreendedor Cultural será realizado em parcela única, via depósito, em
conta corrente bancária informada pelo empreendedor cultural.

SOBRE A EXECUÇÃO DOS PROJETOS CULTURAIS

11 – DOS PRAZOS
11.1. O empreendedor cultural deve respeitar os prazos de execução, apresentação dos relatórios de
acompanhamento e de Prestação de Contas.
11.2. Prazo de Execução:
I. Incluem-se nesse prazo, o lançamento e a entrega da contrapartida social.
II. O prazo de execução compreende o prazo de vigência do Termo de Incentivo Financeiro à Cultura.
11.3. Prazo de Prestação de contas:
I. O prazo de prestação de contas encerra 60 (sessenta) dias após o término do prazo de vigência do Termo
de Incentivo Financeiro à Cultura.
11.4. Durante a execução do projeto o empreendedor cultural deve encaminhar à Gerência do Projeto
Cultural Rubem Braga, via https://protocolo.vitoria.es.gov.br/, relatórios de acompanhamento do projeto,
na periodicidade que segue:
I. Projetos com até 6 meses de execução – a cada 60 dias;
II – Projetos com 6 meses e 1 dia a 12 meses de execução – a cada 120 dias (4 meses).

12 – DA ALTERAÇÃO DE PROJETO
12.1. É vedada a alteração do objeto cultural e da contrapartida social obrigatória.
12.2. O empreendedor cultural poderá alterar sua planilha de custos, sem anuência da SEMC, até o valor
máximo de 20% do valor previsto para cada item de custo, devendo informar a alteração, via Relatório de
Acompanhamento, para fins de acompanhamento.
12.3. Em caso da necessidade de alteração da equipe técnica, da planilha de custos, do cronograma de
execução, ou qualquer outra alteração (com exceção dos casos compreendidos nos itens 12.1 e 12.2), a
SEMC deverá ser previamente consultada, para fins de autorização, como segue:
I. O empreendedor cultural deve preencher formulário padrão e encaminhar, via procedimento de
JUNTADA no https://protocolo.vitoria.es.gov.br/, à Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga, com, no
mínimo, 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência ao término do Prazo de Execução.
II. O empreendedor cultural somente poderá realizar as alterações mediante anuência da SEMC.

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12.4. Alteração do cronograma de execução que implique na prorrogação do prazo de vigência do
Instrumento de Incentivo Financeiro à Cultura, dependerá de autorização, assinatura de Termo Aditivo, e
publicação no Diário Oficial do Município, a serem realizados dentro do período de vigência do
instrumento.

13 - DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA
13.1. A Comissão de Habilitação acompanhará a execução dos projetos culturais por meio dos Relatórios
de Acompanhamento apresentados e de forma presencial, sempre que achar necessário.
13.2. O empreendedor cultural poderá ser diligenciado, via e-mail ou ferramenta de PENDÊNCIA, no portal
do cidadão, pela Comissão de Habilitação, para prestar informações ou apresentar documentação
adicional, como, também para realização de ajustes no projeto cultural,
13.3. A movimentação dos recursos deverá ser feita exclusivamente na conta bancária específica, aberta
para esta finalidade, e somente para pagamento de despesas previstas na Planilha de Custos, sendo
proibida a realização de saques.
13.4. Não poderão ser depositados ou transferidos para a conta específica outros recursos, exceto para
custeio de tarifas bancárias, que são de responsabilidade exclusiva do empreendedor cultural.
13.5. São procedimentos que devem ser observados:
I. Os pagamentos devem ser realizados por meio de transferência bancária identificada que assegure a
identificação do fornecedor de bem ou serviço.
II. Não se admite, em nenhuma hipótese, o pagamento de despesa fora da vigência do Termo de Incentivo
Financeiro à Cultura.

14. DO LANÇAMENTO DO PROJETO


14.1. Todos os projetos culturais devem, obrigatoriamente, realizar o lançamento do seu projeto cultural
no município de Vitória, de forma gratuita, aberto ao público e amplamente divulgado.
14.2. A SEMC se reserva ao direito de propor que os lançamentos e ações sejam realizados dentro de seus
equipamentos culturais.
14.3. Os produtos resultantes do Projeto Cultural Rubem Braga deverão:
I. Conter a divulgação do patrocínio da Prefeitura Municipal de Vitória e do Projeto Cultural Rubem Braga,
por meio da aplicação das suas marcas institucionais nos produtos resultantes e materiais de divulgação;
II. O empreendedor cultural deve fazer menção ao patrocínio da Prefeitura Municipal de Vitória e do
Projeto Cultural Rubem Braga, em entrevistas e outros meios de comunicação disponíveis ao beneficiado.
14.4. A arte final contendo a aplicação das marcas nos produtos resultantes e material de divulgação, deve
ser encaminhada à Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga, por meio do e-mail

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semc.gpcrb@vitoria.es.gov.br, com antecedência mínima de 20 (vinte) dias da sua divulgação, para
avaliação e autorização do setor competente.
14.5. O empreendedor cultural deve comunicar à Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga, as
informações relativas ao lançamento ou ação cultural, por meio do e-mail semc.gpcrb@vitoria.es.gov.br,
com antecedência mínima de 20 (vinte) dias do lançamento.
14.6. Deverá ser garantido o acesso dos membros da Comissão de Habilitação e da Gerência do Projeto
Cultural “Rubem Braga” às ações realizadas com o patrocínio desta Lei.

15 - DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL


15.1. O empreendedor cultural deve, obrigatoriamente, apresentar a prestação de contas final do seu
projeto cultural, via protocolo virtual, à Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga, antes do término do
prazo de vigência da prestação de contas.
15.2. A Prestação de Contas Final deverá conter obrigatoriamente:
I. Ofício de encaminhamento;
II. Relatório de prestação de contas final contendo:
a) Comprovação do cumprimento do objeto cultural - comprovação da realização do objeto cultural por
meio de fotos, recortes de jornais, revistas, sites, declarações e/ou material de comunicação gráfico,
impresso e digital, como também outros documentos pertinentes, que demonstrem de forma inequívoca o
cumprimento do objeto;
b) Comprovação da execução da contrapartida social obrigatória e oferecida;
c) Comprovação do lançamento com acesso público e gratuito;
d) Relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, junto com a Declaração de Recebimento do
bem por entidade com natureza cultural, quando houver.
e) Relatório de execução financeira;
f) Extrato zerado da conta bancária específica.
15.3. Todos os comprovantes de despesas devem ser emitidos em nome do empreendedor cultural e não
podem possuir data anterior ou posterior ao período de execução.
15.4. Documentos aceitos como comprovantes de despesa:
I. Quando o emissor for pessoa jurídica: Nota fiscal, cupom fiscal.
II. Quando o emissor for pessoa física: Nota fiscal, recibo, RPA.
15.5. Conteúdo dos comprovantes de despesas:
I. Todos os documentos deverão conter o nome do empreendedor cultural, fazer referência ao
Projeto Cultural Rubem Braga, conter o nome do projeto, data, discriminação dos materiais ou
serviços, com seus valores, quantidades e etc;
II. Os cupons fiscais deverão conter o número de CPF ou CNPJ do empreendedor cultural.
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III. Recibos deverão indicar os impostos devidos e os seus respectivos comprovantes de recolhimento.
IV. Não serão aceitos documentos fiscais que contenham rasuras, diferenças na cor da caneta, valores
ilegíveis ou não preenchimento de acordo com as orientações dos itens anteriores.
15.6. O empreendedor cultural fica, inicialmente, dispensado da apresentação de comprovantes de
despesas na prestação de contas final, devendo se responsabilizar pela guarda e preservação, pelo prazo
de 10 (dez) anos, de toda documentação financeira e técnica relacionada ao projeto cultural, em seu
formato original, para pronta disponibilização e acesso da SEMC e órgãos de controle interno e externo.
15.7. A qualquer momento a Gerência do Projeto Cultural Rubem Braga ou a Comissão de Habilitação,
poderão solicitar a apresentação de comprovantes de despesas, para conferência, que deverão ser
apresentados, obrigatoriamente, dentro do período de 10 (dez) dias corridos.

16. DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES


16.1. Constituem infrações e respectivas penalidades:
I - Descumprir prazos, especificações técnicas ou financeiras, sem prévia autorização da SEMC, desde que
não comprometa a realização do projeto e a sua prestação de contas. PENA: impedimento de figurar
como participante, a qualquer título de novos projetos, pelo prazo de 12 (doze) meses a contar da
homologação da prestação de contas e multa de 2% (dois por cento), sobre o valor do projeto.
a) Não se configurará a infração nas hipóteses de caso fortuito ou força maior, devidamente
comprovadas e aceitas pela SEMC.
II – Ter a prestação de contas reprovada. PENA: impedimento de figurar como participante, a qualquer
título de novos projetos, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses a contar da reprovação da prestação de
contas e multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do projeto, somados à devolução integral dos recursos
recebidos devidamente corrigidos e atualizados.
III – Não realizar a prestação de contas. PENA: impedimento de figurar como participante, a qualquer
título de novos projetos, pelo prazo de 60 (sessenta) meses a contar do vencimento do prazo para a
entrega da prestação de conta e multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor do projeto, somados à
devolução integral dos recursos recebidos para a realização do projeto devidamente corrigidos e
atualizados.

17. DISPOSIÇÕES FINAIS


17.1. A participação nesta Instrução Normativa implica a aceitação integral e irrestrita das condições
estabelecidas neste instrumento.
17.2. O repasse dos recursos aos projetos contemplados estará condicionado à existência de
disponibilidade orçamentária e financeira do Projeto Cultural “Rubem Braga”.

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17.3. A concessão dos benefícios não gera vínculo de qualquer natureza ou relação de trabalho com a
SEMC.
17.4. O empreendedor cultural será o único responsável pela veracidade do projeto e de eventuais
documentos encaminhados, isentando a SEMC de qualquer responsabilidade civil ou penal.
17.5. Fica vedada a substituição do empreendedor cultural do projeto,
exceto nas hipóteses previstas no art. 12 da Lei nº 9.507/2019.
17.6. Ficam os proponentes e empreendedores culturais, sujeitos às sanções administrativas, cíveis, e
penais cabíveis caso apresentem qualquer declaração ou documento falso.
17.7. À SEMC fica reservado o direito de prorrogar, revogar ou anular a presente Instrução Normativa,
havendo motivos ou justificativas para tais procedimentos.
17.8. Os casos omissos serão apurados e encaminhados à apreciação da Gerência do Projeto Cultural
Rubem Braga, cabendo ao ordenador de despesas a decisão terminativa.
17.9. Fica eleito o Foro da Comarca de Vitória para dirimir quaisquer questões decorrentes da presente
Instrução Normativa.

Vitória, 29 de dezembro de 2023

Eduardo Henning
Secretário Municipal de Cultura

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