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BOMBAS SOBRE O

JAPÃ O
A rendição do Japão e o Fim da Segunda
Guerra Mundial

“Era impossível saber quem eram essas pessoas, elas não morreram
como seres humanos” – conta Reiko Hada, uma das sobreviventes do
atentado ocorrido no dia 6 de Agosto.

O ano era 1945, os Estadunidenses já haviam conseguido o controle


sob o Japão, isolando-o e fazendo com que o país perdesse seus recursos
para a guerra. Porém, esse era só o começo, já que mais tarde, em Agosto
do mesmo ano, Harry Truman, então presidente dos EUA naquele tempo
autorizou o que seria mais tarde considerado uma das maiores covardias
já feitas: o lançamento de bombas atômicas sobre as cidades japonesas de
Hiroshima e Nagasaki.

Às 8h 15 min 43s do dia 6 de Agosto de 1945, o céu de Hiroshima


deixou de ser Azul e ganhou uma coloração avermelhada. Milhares de
pessoas morreram alguns, pelo calor excessivo, outros, esmagados pelos
escombros e até envenenados pela radiação.
“Odeio o pôr do Sol, mesmo agora, o pôr do Sol ainda me lembra a
cidade em chamas”- conta a “hibakusha” Emiko Okada à entrevistadora e
fotojornalista Lee Karen Stow.

Dias depois, em 9 de Agosto, era a vez de Nagasaki ser bombardeada,


dessa vez, por uma bomba de plutônio, que matou 40 mil pessoas ou
mais.

Diante de tamanha destruição, o Japão acabou se rendendo,


colocando assim, um ponto final na Segunda Guerra Mundial.

A utilização da bomba atômica sobre o Japão é muito discutida. Alguns


concordam com Truman, outros não. Porém, a verdade é uma só, o
lançamento das bombas atômicas teve um efeito devastador: milhares de
pessoas morreram, tanto na explosão, quanto nas décadas seguintes
devido a radiação; afetou o psicológico não só dos sobreviventes, mas da
humanidade em si.

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