Você está na página 1de 2

Atividade Terror Atômico

1) No caso de Hiroshima, trata-se da catástrofe mais concentrada que já se abateu sobre os


homens. Numa passagem de seu diário, o Dr. Hachiya [que testemunhou o fato] pensa em
Pompeia. Mas nem mesmo essa oferece termo de comparação. Sobre Hiroshima abateu-se
uma catástrofe que foi planejada e executada com a maior precisão por seres humanos. A
‘natureza’ “está fora do jogo.”

O texto refere-se à explosão atômica:

a) com a qual os EUA conseguiram a capitulação dos japoneses, último núcleo de resistência
do Eixo ao fim do conflito mundial ocorrido entre 1939-45.

b) que funcionou como demonstração do poder militar americano para intimidar a China, que
havia aderido ao bloco comunista no fim da Segunda Guerra.

c) cujo objetivo foi colocar fim ao conflito dos EUA com o Vietnã, onde os guerrilheiros locais
impunham derrotas sistemáticas aos soldados americanos.

d) que resultou de acidente aéreo envolvendo caças americanas e soviéticas, quando


realizavam operações conjuntas com arsenal nuclear no Oceano Pacífico.

e) resultante do bombardeio promovido pelos EUA, durante o Segundo Conflito Mundial, a


Pearl Harbor, base militar japonesa onde era desenvolvida a bomba de hidrogênio.

2) Para os norte-americanos, a decisão de usar as armas nucleares foi descrita em termos


puramente humanitários e militares. Nas palavras do então secretário da guerra, Henry L.
Stimson, os artefatos foram usados “a fim de terminar com a guerra no menor prazo possível e
evitar as enormes perdas de vidas humanas que, de outra forma, teríamos de enfrentar”.
Provavelmente, se os Estados Unidos tivessem sido derrotados na guerra, o general Leslei
Groves, responsável pelo projeto que criou a nova arma, o coronel-aviador Paul Tibbetts,
comandante do avião Enola Gay que lançou a bomba e os físicos chefiados por Oppenheimer
certamente seriam julgados por crimes contra a humanidade.

Sobre o evento citado no texto, é incorreto afirmar que:


a) no início de agosto, a vitória americana no Pacífico já estava clara. Era apenas uma questão
de tempo até a rendição do Japão; o governo dos EUA justificou-se, alegando que essa era a
forma mais rápida de encerrar, de uma vez por todas, a guerra.

b) a primeira bomba atômica explodiu na cidade japonesa de Hiroshima. Três dias depois,
outra cidade japonesa, Nagasaki, conheceu o poder da bomba atômica.

c) coube ao vice-presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, comandante de todas


as forças armadas dos EUA, a responsabilidade de tomar a decisão de lançar as bombas
atômicas sobre o Japão.

d) a bomba atômica, lançada sobre a cidade de Hiroshima em 1945, foi um dos fatores que
desencadearam, nos anos seguintes à Guerra Fria, um verdadeiro festival de explosões
americanas e russas, que poluíram com radiação quase todos os espaços da terra.

e) para muitos analistas militares, historiadores, o uso das bombas foi um crime de guerra dos
EUA, destinado a impressionar a URSS e a marcar sua força política, tendo em vista a nova
ordem internacional do pós-guerra.
3) As bombas atômicas que foram lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki foram construídas a partir da ordem dada pelo então presidente dos Estados Unidos,
Franklin Delano Roosevelt. O projeto de construção das bombas atômicas ficou conhecido
como:

a) Projeto Pearl Harbor

b) Projeto Potsdam

c) Projeto Roosevelt

d) Projeto Manhattan

e) Projeto Einstein

4) Muito atrás do avião de Tibbets, em Tóquio, o doutor Yashio Nishina e Eizo Tajima já
estavam tentando convencer o Ministro da Guerra, Anami, de que a abrupta e simultânea
interrupção de toda a comunicação por rádio e telefone com Hiroshima era compatível com
uma bomba atômica. Mesmo depois de o prefeito Nishioka conseguir uma linha com os
subúrbios, confirmar a avaliação do doutor Nishina com seu próprio relato de testemunha
ocular, e ter a carta de Alvarez em suas mãos, Anami não acreditaria. Mesmo depois de o
presidente norte-americano revelar o segredo ao mundo, algumas horas mais tarde […], o
Ministro da Guerra recusava-se a acreditar.

O trecho acima retrata:

a) a insistência de alguns membros da cúpula japonesa em não aceitar a derrota e a render-se


na guerra, o que levou a um segundo ataque atômico, dessa vez sobre Nagasaki.

b) o desconhecimento do que o ataque havia representado.

c) os conflitos pessoais que havia entre os membros da cúpula japonesa.

d) a dificuldade da comunicação e das informações, o que levou a uma demora na decisão.

e) a decepção do ministro da guerra pelo fato de o Japão não ter atacado os Estados Unidos
com armas atômicas.

Você também pode gostar