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EMEF “PROF.

ANTÔNIO CRISTINO
CABRAL” SERTÃOZINHO
/ SP
Professor: Regina Célia Batista Simoso Data:16 /10 /2020
Componente Curricular: História Turma:9
Habilidade(s) Avaliada(s):
EF09HI12-Identificar e relacionar as dinâmicas e suas crises, os grandes conflitos mundiais e os
conflitos vivenciados Europa.
EF09HI13- EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos Estados totalitários e as práticas de extermínio (como o Holocausto).

DEVOLUTIVA DA AULA ANTERIOR- De 05/10 a 10/10


Olá querido aluno(a)!
Antes de estudar a aula dessa semana, reveja os exercícios corrigidos da semana passada, é uma
forma de resgatar o aprendizado e fixar o conhecimento.
Questões
1- Sobre a crise de 1929 e o período entre as duas guerras mundiais, assinale a afirmativa CORRETA:

A) A URSS foi a região mais atingida pela crise econômica de 1929 devido ao rígido planejamento da sua
economia.
B) Os Estados Unidos foram profundamente atingidos pela crise de 1929, pois rejeitavam o liberalismo
econômico.
C) A Europa Ocidental foi marcada pela consolidação do liberalismo político e do declínio do
corporativismo, o que explica a pouca expressão do fascismo nesse período.
D) Os Estados Unidos adotaram uma política, denominada New Deal, para superar os desafios da crise
de 1929 a partir do intervencionismo estatal na economia.

2- Sobre a Segunda Guerra, é CORRETO afirmar:


A) a Itália, aliada da Alemanha desde a assinatura do Pacto de Aço, declarou guerra à Inglaterra e aos
E.U.A., em janeiro de 1940. Em setembro do mesmo ano, a Itália atacou o Egito e a Turquia.
B) em 1940, tropas alemãs invadiram o território soviético e dominaram definitivamente Leningrado e
Moscou.
C) a partir dos sucessos na frente ocidental, da invasão e conquista da Bélgica, Holanda e França e do
recuo inglês para o outro lado do canal, Hitler voltou sua atenção para a Polônia.
D) a Segunda Guerra Mundial sepultou de vez as “trincheiras” trazendo como novidade alemã no campo
de batalha: a Guerra Relâmpago, Blitzkrieg.

3-Qual foi o ESTOPIM (início) da Segunda grande Guerra Mundial?


R:- A Segunda Guerra teve como estopim a invasão da Polônia pela Wehrmacht (exército alemão) em
1º de setembro de 1939. Durante toda a década de 1930, Hitler defendeu a construção do Reich
(Império) alemão no “espaço vital” (lebensraum).

4- Adolf Hitler realizou em 1938 alguns dos mais ousados lances de blefe político do século XX. Seu sucesso
reforçou entre os arrogantes generais alemães a ideia de que nada superava o gênio político-militar desse
ex-cabo austríaco. Dois anos antes, Hitler já havia agido com a frieza de um craque do pôquer, ao ocupar
a Renânia, a rica região industrial que margeia o Rio Reno e havia sido desmilitarizada desde o fim da
Primeira Guerra. Em seguida, Hitler anexou a Áustria, medida proibida pelo Tratado de Versalhes. O passo
seguinte foi a exigência, a partir de meados de 1938, da “autonomia dos Sudetos”. Na sequência, veio a
“autonomia da Eslováquia”. Em breve, Hitler anexaria o restante da Tchecoslováquia.
( Jayme Brener. Jornal do século XX, 1998. Adaptado.)
O autor trata dos antecedentes da Segunda Guerra Mundial. A partir do texto, é CORRETO afirmar que:

A) os países derrotados na Primeira Guerra não se envolveram no novo conflito.


B) os franceses e os ingleses não contestaram o expansionismo nazista.
C) os alemães e os italianos dominaram as colônias de seus rivais na Europa.
D) os países vitoriosos na Primeira Guerra aliaram-se ao Terceiro Reich alemão.

5- O que foi o Holocausto Judeu?


R:- O Holocausto foi a perseguição e o extermínio sistemático, burocraticamente organizado e
patrocinado pelo governo nazista, de aproximadamente seis milhões de judeus pela Alemanha e seus
então colaboradores. ... Em 1933, a população judaica europeia era composta por mais de nove
milhões de pessoas.
Acrescenta-se

1- A ROSA DE HIROXIMA

Pensem nas crianças


Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas

Como rosas cálidas


Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
(http://www.vagalume.com.br/vinicius-de-moraes/rosa-de-hiroshima.html#ixzz3HeRcOqzC)

Vinícius de Moraes compôs o Poema, Rosa de Hiroshima em 1946, sendo musicado tempo depois pelo
grupo Secos e Molhados. Canção ganhou maior expressão na voz de Ney Matogrosso. Em relação aos
ataques atômicos norte-americanos no Japão, o poeta expressa:

A) uma visão histórica sobre o uso de crianças e mulheres de forma intensa no conflito
B) uma ideia da atrocidade e da crueldade e da barbárie provocadas pelas explosões atômicas.
C) uma compreensão romântica da bomba ao compará-la a uma rosa entendida num final de um
relacionamento.
D) uma reflexão sobre os altos investimentos no setor bélico em dissonância com aqueles destinados a
promover a paz.

ORIENTAÇÕES E EXPLICAÇÕES
Olá querido(a) aluno(a)! Segue as orientações dessa
semana:

- Nessa semana daremos segmento ao contexto: A Segunda Guerra Mundial.


-A partir da leitura perceberão que a Segunda Grande Guerra foi uma ação devastadora
mundial. Milhões de pessoas morreram, ficaram mutiladas e
-Encontre um local arejado, silencioso para que que possa se concentrar e fazer as leituras
e as atividades de forma organizada e tranquila.

Assistam aos vídeos de apoio:


1º LINK:- Os 10 Piores e Mais Perigosos Trabalhos da Segunda Guerra Mundial
https://www.youtube.com/watch?v=j5b7jSp8wwk

2º LINK:- Desvendando os 10 maiores mitos sobre a FEB


https://www.youtube.com/watch?v=aK_3RAnVaC4

3º LINK:- Explicando Pearl Harbour

https://www.youtube.com/watch?v=RUr2t6BbgAM
4º LINK:-Como terminou a Segunda guerra?
https://www.youtube.com/watch?v=qsPIMgS3BxI

Acrescenta-se e Formulário Google:


https://forms.gle/EKJmd5BYpd8RrUHk9
Material Transcrito:

Continuando a Segunda Grande Guerra Mundial nessa


semana…

O que são Charges?


Analise as
Charges
abaixo:

Uma das tantas charges soviéticas ironizando as ações de


Hitler: o Führer enviando seus soldados à morte certa na
vastidão da União Soviética. Ironicamente, essa caricatura se
manifestaria correta no início de 1943, quando finalmente
encerrada a Batalha de Stalingrado, onde aproximadamente
dois milhões de “alemães” e “russos” pereceram (cerca de
750 mil baixas para o lado alemão e uma assustadora soma
de 1,2 milhão do soviético).
Créditos: autoria desconhecida.

Diz-se amplamente que na guerra vale tudo. Há quem discorde de determinadas condutas, principalmente
quando despidas de honra. A propaganda de guerra da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) parece ter
seguido o mesmo caminho ao focar objetivamente na capacidade de compreensão do povo, valendo-se de
interessantes charges.
Charge criticando aposição apaziguadora do Primeiro-Ministro britânico, Neville Chamberlain, diante de
Adolf Hitler. Era necessário um homem de ferro para combater a Alemanha Nazista. Imagem: Belmonte.
Charges.

Cartaz soviético de 1941: “Napoleão sofreu uma derrota. O mesmo será com o arrogante Hitler!”.
Créditos autoria desconhecida.

Incentivo à produção de armas para


que soldados britânicos pudessem
enfrentar a máquina de guerra
nazista (um “monstro mecanizado”,
no caso). Créditos: autoria
desconhecida.
Pearl Harbor e os Estados Unidos na guerra

Com desejo de explorar recursos do Sudeste Asiático, os quais alimentariam a indústria voltada para a
Segunda Guerra Mundial, o Japão lançou uma série de ataques. Além de mirar o próprio Sudeste
Asiático, os japoneses buscaram neutralizar a frota naval estadunidense localizada na região central do
Oceano Pacífico. Assim, em dezembro de 1941 a base militar estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí,
foi bombardeada.
Esse ataque configurou outra “virada” na Segunda Guerra Mundial, pois levou os Estados Unidos, o
Reino Unido, a China e a Austrália a declararem formalmente guerra contra o Japão. Assim, por conta do
pacto de apoio mútuo assinado em 1940, a Itália e a Alemanha declararam guerra a esses Estados,
apoiando o Japão.
Ao que China e Estados Unidos apoiaram Reino Unido e França – os chamados Quatro Grandes –, os
Aliados se fortaleceram. As constantes batalhas perdidas pelo Eixo, somadas às baixas alemãs no
rigoroso inverno russo, geraram um clima de medo e instabilidade e fizeram com que a Itália se retirasse
do conflito em 1943. A partir daí o Eixo declinou ainda mais.

O Dia D e o O Tratado de Postdam

Já enfraquecido, o Eixo sofreu uma derrota fundamental no dia 6 de junho de 1944 – o conhecido Dia D.
Nessa data, mais de 150 mil soldados aliados desembarcaram na Normandia, localizada no Noroeste da
França. A mega operação também envolveu 1,2 mil navios de guerra e mil aviões, além de ter sido
responsável por libertar Paris em 25 de agosto de 1944. Agora, os nazistas estavam acuados e perdendo
o território que haviam conquistado.

Posteriormente, em 2 de maio de 1945, os soviéticos ocuparam Berlim após libertarem a Polônia. Hitler
já havia cometido suicídio dias antes, em 30 de abril, e por isso a rendição alemã veio rapidamente. Em 5
de maio de 1945 a guerra acabava na Europa.

Em julho de 1945, foi realizada a Conferência de Potsdam, na Alemanha. Nesse encontro, vencedores e
perdedores da Segunda Guerra Mundial assinaram o Tratado de Potsdam. Novamente, a Alemanha foi
culpada pelo conflito e precisou pagar uma alta indenização aos Aliados.

Duas Alemanhas
Além da punição financeira, a Alemanha também foi dividida em quatro zonas de ocupação militar:
estadunidense, soviética, britânica e francesa. O objetivo dessa divisão era facilitar a tarefa de
administrar o país para que ele fosse reconstruído, juntamente com a economia europeia. Também era
de interesse dos Aliados evitar que um novo sentimento revanchista surgisse na Alemanha, de forma a
repetir a história que culminou na Segunda Guerra Mundial.
No entanto, as divergências sobre como coordenar os territórios tornaram-se um problema. Enquanto os
Estados ocidentais – liderados pelos Estados Unidos, já que Reino Unido e França foram política,
econômica e socialmente enfraquecidos pela Segunda Guerra Mundial – priorizavam a recuperação
tanto alemã quanto europeia, a União Soviética exigia maiores reparações pelos prejuízos causados pelo
conflito.O fato de as três regiões ocidentais buscarem unificar-se e serem coordenadas de uma mesma
maneira fez acabar a divisão da Alemanha em quatro partes, passando a valer a separação em duas
zonas de ocupação: a Oriental e a Ocidental. Essa separação, ideologicamente criada pelos Estados
ocidentais, foi transformada em uma realidade inegável em 13 de agosto de 1961. Nessa data, a URSS
construiu o famoso Muro de Berlim, que dividiu fisicamente não apenas a cidade, mas o país. Assim,
surgiram a Alemanha Ocidental (capitalista) e a Alemanha Oriental (comunista).

O Tribunal de Nuremberg

O Tratado de Potsdam também criou o Tribunal de Nuremberg, que começou a funcionar a partir de
novembro de 1945. Esse Tribunal foi criado com a função de analisar, julgar e condenar os envolvidos nos
crimes contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, e ficou ativo por um ano. Sua
atuação provocou importantes efeitos jurídicos e filosóficos que, dentre outras questões, levaram à
redação da carta de Direitos Humanos, em 1948, e serviram como um “primeiro passo” na criação do
Tribunal Penal Internacional, em 1998.

OPA, ESPERA AÍ! E O JAPÃO?

Mesmo após a rendição alemã e da assinatura do Tratado de Potsdam, os japoneses não desistiram. A
imensa área que tinha sido ocupada pelo país no Oceano Pacífico durante o início da Segunda Guerra
Mundial já vinha diminuindo desde a entrada dos Estados Unidos no conflito, mas mesmo assim os
japoneses persistiam. Como o inimigo não se rendia, os Estados Unidos promoveram uma horrível
demonstração de força: os ataques atômicos em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, e pouco depois,
em 9 de agosto, o alvo foi a cidade de Nagasaki. Os ataques são considerados “horríveis” pelos efeitos
destruidores das armas nucleares – os quais não se resumem aos dias dos ataques, mas alastram-se por
décadas por conta da radiação, responsável por matar outras 80 mil pessoas nos anos após o ataque em
Hiroshima –, mas não apenas por isso. A questão que inquieta estudiosos até hoje é outra: o ataque
atômico foi mesmo necessário para encerrar de uma vez por todas a Segunda Guerra Mundial?
Existem divergências quanto à resposta para essa questão. Enquanto alguns acreditam que o lançamento
das armas nucleares foi necessário para agilizar o fim do conflito, evitando uma invasão ao Japão e, assim,
poupando muitas vidas, outros tantos discordam. Esse grupo de pesquisadores entende o uso das bombas
atômicas como uma forma de demonstrar força para a União Soviética, antecipando o conflito ideológico
que viria a se acirrar até instalar-se a Guerra Fria.
O questionamento sobre a necessidade das bombas nucleares levanta outro: teriam os Estados Unidos
cometido crimes de guerra? O Jornal Nexo perguntou sobre isso a dois especialistas nesta reportagem,
vale a pena conferir.
Após os ataques atômicos, a URSS expulsou tropas japonesas que ainda ocupavam a Manchúria – região
localizada no Nordeste da China – e, em 2 de setembro de 1945, o Japão se rendeu. Acabava assim,
definitivamente, a Segunda Guerra Mundial.
O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Foto de DURVAL JR.


O Brasil decidiu entrar na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados, em 1944, devido aos navios
brasileiros que foram naufragados pela Alemanha no Atlântico. Até hoje, essa atitude é considerada
contraditória: na época, o presidente do país era Getúlio Vargas, governante de tendência nacionalista e
simpatizante às políticas alemã e italiana.
Entretanto, a questão é um pouco mais complexa do que simplesmente as preferências políticas de Vargas.
O Brasil estreitava há anos as relações diplomáticas e econômicas com os Estados Unidos, inimigos da
Alemanha e da Itália na guerra. Esses laços permitiam um acordo de fornecimento de borracha do Brasil
para os EUA e, em troca, o financiamento das bases industriais brasileiras, a exemplo da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN), na cidade de Volta Redonda (RJ). Por isso, pode-se dizer que Vargas estava
mais preocupado com seu objetivo de industrializar o Brasil do que propriamente com o combate ao
totalitarismo, como explicado melhor pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta matéria.
Após declarar guerra ao Eixo, em 1942, o Brasil passou a permitir que os Aliados – especialmente os
Estados Unidos, que também acabavam de entrar na Segunda Guerra Mundial por conta do ataque a Pearl
Harbor – usassem bases militares ao longo do litoral brasileiro. A região do nordeste era especialmente
estratégica, já que oferecia um ponto de partida vantajoso para os navios destinados ao norte da África,
um dos diversos palcos de batalha do conflito.
Apesar de ter aderido à Segunda Guerra Mundial, foi apenas em 1944 que o Brasil enviou tropas à Europa.
Tratava-se da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que, apesar da falta de preparo e de experiência
militar, atuou em importantes batalhas e conquistou sucessivas vitórias junto aos Aliados.

QUAL O IMPACTO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NA


HISTÓRIA?

A Segunda Guerra Mundial resultou no maior número de mortes, civis e


militares, em toda a história. A Alemanha ficou novamente enfraquecida
e, como dito, teve seu território dividido. A divisão que inicialmente era
ideológica tornou-se realidade com a construção do Muro de Berlim em
1961, permanecendo assim por 28 anos, até a sua queda, em 1989.

1ª foto: Muro de Berlin sendo levantado 2ª foto: Muro de Berlin sendo destruído

Semana que vem continuamos com a última parte Segunda Grande


Guerra Mundial…Até mais jovem!

“UMA GUERRA DEIXA MARCAS INTERMINAVEIS...”

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