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Cordiais Saudações.

Obrigado pelo seu interesse em participar da seleção para a vaga de Auxiliar


Jurídico.

Essa é a segunda fase.

A terceira fase consistirá na solução de três casos jurídico práticos e reais, dirigida aos
três melhores perfis selecionados.

Para essa fase, os casos práticos serão enviado, via e-mail, de uma só vez para todos os
aprovados e, deste modo, o tempo de resposta, também contará para todos os fins.

A quarta fase consistirá na entrevista.

SOBRE O FERNANDES ADVOGADOS:

É um Escritório de Advocacia constituído em meados de 2010, pelo Prof. Dr. Ricardo


Fernandes e pela Administradora e Dra. Ana Paula Fernandes.

Sua área de atuação é, preponderantemente, concurso público e direito administrativo


(direito militar e direitos dos servidores públicos), atuando, também, na área trabalhista,
previdenciária, cível, tributária e no direito internacional, ocasionalmente, com a
participação de parceiros.

O Fernandes Advogados é referência Nacional na área do concurso público.

Nota: pelo momento, o Fernandes Advogados não tem vagas para advogados ou
para quem deseja advogar.

Há apenas uma vaga para Auxiliar Jurídico.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FUNÇÃO DE AUXILIAR


JURÍDICO, CONFORME A NECESSIDADE DO FERNANDES ADVOGADOS?

1. Novamente, deixa-se claro: a função não deverá ser preenchida por quem tem a
perspectiva de advogar ou fazer concurso, em virtude do tempo necessário para o
estudo, neste caso.

2. Preponderantemente, deve ter habilidades para analisar processos, entender o


contexto em que ele se encontra e, consequentemente, a partir de um senso crítico e
técnico, concluir pelo procedimento a ser adotado, sempre, preservando o prazo
processual suficiente, inclusive, para eventuais necessidades de revisões por parte dos
Advogados e com o objetivo de preservar o direito do Constituinte/Cliente do
Escritório.

3. Preponderantemente, deve ter habilidade, como consectário lógico, de


confeccionar todas as peças jurídicas necessárias, conforme a demanda,
fundamentadas nos fatos e no direito envolvido e conforme a metodologia aplicada

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referente às regras da ABNT e dos eventuais modelos que serão disponibilizados pelo
Escritório.

4. Para tanto, deve ter a habilidade de confeccionar uma média entre 7 e 12


petições diárias, evidentemente, levando-se em consideração a complexidade do caso,
portanto, o número descrito não é taxativo, podendo variar para mais ou para menor.

5. Naturalmente, deve ter habilidade para realizar pesquisas referentes a doutrinas,


leis, jurídicas e tudo que possam envolver cada caso, construir teses e argumentos e
contra argumentos, neste caso, seja referente aos argumentos da parte adversa
processual, seja referente às decisões judiciais, conforme o caso. Também poderá existir
a necessidade de pesquisar sobre temas relacionados às demandas do Escritório e que
não necessariamente estejam vinculados a determinado processo.

6. Deve ter habilidade de organizar a agenda dos trabalhos, atividades,


compromissos e prazos, enviar e-mails para clientes ou respondê-los, tratando dos casos
existentes ou temas pertinentes, conforme as necessidade e demandas existentes.

7. Deve ter habilidades para realizar atendimentos e diligências virtuais, assim


como reuniões, conforme as demandas, seja com clientes, varas ou tribunais, visando
tratar dos casos, esclarecendo, solicitando o que for necessário conforme o caso.

8. Deve ter habilidade para realizar diligências presenciais, conforme a necessidade


e, sobretudo, a urgência do caso.

9. Deve ter habilidade para constituir relatórios acerca das atividades realizadas, de
forma detalhada, de modo a fazer compreender, por exemplo, durante o período do
trabalho, o que se estar fazendo e o tempo necessário para concluir a atividade,
mantendo o Escritório sempre atualizado acerca do tema. Inicialmente.

10. Ter habilidade de comunicação com Estagiário, de modo que ele possa auxiliar
com o que for necessário e dentro de suas funções, cujo objetivo é no sentido de
potencializar, racionalizar e melhorar a realização das atividades.

11. Deve realizar outras atividades dispostas e do interesse do pelo Escritório.

O QUE É NECESSÁRIO PARA DESENVOLVER A


FUNÇÃO DE AUXILIAR JURÍDICO?

1. É necessário ter experiência e, quando for o caso, ter capacidade de realizar


pesquisas para promover os atos necessários de modo que possa disponibilizar aos
Advogados a reposta coerente com o caso, lógico/jurídico, podendo e devendo existir
diálogos entre as partes para eventuais duvidas existentes.

2. A maior parte da execução das atividades deverá ser realizada no sistema Home
Office, por isso, é necessário ter computador com configuração compatível e internet,
além de Whatsapp.

3. Diante do contexto, a carga horária ao exercício da função é de 44h semanais,


executada de forma flexível, respeitando prazos, as necessidades de diligência conforme
os honorários disponibilizados por entes públicos, assim como por parte do Fernandes
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Advogados e, para tanto, é preciso ter disciplina e metas próprias a serem cumpridas,
conforme as demandas apresentadas, não deixando acumular atividades. Diante deste
contexto, é importante que seja estabelecido, dentro da semana, os horários prefixados
do trabalho.

4. Diante do que fora apresentado, naturalmente, é imprescindível que o Auxiliar


jurídico seja pro ativo, não aguardando orientações além do necessário; tenha
habilidades com leitura, escrita formal, pesquisa por todos os meios disponíveis.

5. É imprescindível que o Auxiliar Jurídico “vista a camina” do Escritório,


apresentando ideias pertinentes ao melhoramento da prestação de serviço ao Cliente, a
prospecção de novos clientes e, além disso, seja partícipe com tudo que envolva o
Escritório, sobremaneira, participação efetiva nas redes sociais, curtindo, realizando
perguntas, respondendo a seguidores, comentando, portanto, realizando os meios
necessários que se traduzam com a valorização da empresa para qual trabalha.

6. É importante ter disponibilidade para realização de reuniões virtuais e, conforme


o caso, presenciais, eventualmente.

7. O Auxiliar Jurídico é o braço direito do Advogado, motivo pelo qual, poderá


existir atividades que vá além do que consta, como participação em reuniões externas,
diligência a cartórios ou repartições públicas, pesquisas de documentos físicos em
arquivo, além do que for pertinente conforme as necessidades do Escritório e
eventualmente não esteja previsto neste rol exemplificativo.

8. Espera-se, por fim, que o Auxiliar Jurídico seja um profissional, portanto,


comprometido com a Empresa, ético, fiel, discreto, guarde sigilo sobre o que se
relaciona ao trabalho, seja participativo, disciplinado, pro ativo, e apresente outras
virtudes cuja expressão se tornam desnecessárias ao contexto já apresentado.

BENEFÍCIOS QUE O FERNANDES ADVOGADOS PROPÕE AO AUXILIAR


JURÍDICO, APÓS O PERÍODO DE EXPERIÊNCIA.

1. Carteira de Trabalho assinada.

2. Salário mínimo.

3. 13º Salário.

4. Férias anuais remuneradas.

5. FGTS.

6. Previdência.

7. Demais direitos trabalhistas.

8. Comissão por produção, a ser definida oportunamente.

9. Gratificação por participação na prospecção de clientes, com o fechamento de


contratos novos, cujo tema será melhor e oportunamente tratado.

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10. Ademais, disso, sem formalizar perspectivas nesse sentido, o Fernandes


Advogados está desenvolvendo projeto no sentido de disponibilizar, futuramente, plano
odontológico e/ou de saúde, com co participação, assim como co participação no auxílio
para realização de cursos relacionados a áreas, visando a capacitação do profissional.

VOCÊ ESTÁ PREPARADO


PARA O CARGO E O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE AUXÍLIAR JURÍDICO
CONFORME EXPOSTO?

Observações:

A interpretação é pessoal.

Pode pesquisar por todos os meios necessários

Tudo que for escrito, nesta avaliação, faça-o em vermelho.

Seguir as regras e a organização é relevante.

Esse material deve ser respondido e enviado em Word, como resposta ao e-mail em
até 2 dias úteis a contar do início da leitura do presente material, por isso, responda:

Apenas os eventuais selecionados para próxima etapa serão comunicados do


resultados, o que ocorrerá em um prazo de até cinco dias úteis após terem realizados
esta avaliação.

Ao enviar esta avaliação, anexa currículo, caso entenda necessário.

AVALIAÇÃO
ANÁLISE DO PERFIL

Que data e hora estas iniciando este procedimento? Resposta: As 18:47.

Que data e hora estas concluindo este procedimento? Resposta:

Quanto tempo precisou para concluir toda essa avaliação? Resposta:

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DADOS

Nome Completo: Victor Hugo De Assis Moura.

Endereço COMPLETO: Rua Ferreira Itajuba, Nº 60, Centro, CEP: 59584.000.

E-mail: victorhugomoura1@hotmail.com

Whatsapp: (84) 99428-3920.

Instagram: victor_h_1998_

Facebook: Victor Hugo Moura

Possui outras redes sociais, quais?

Apresentes outras informações que entender ser relevante.

OUTRAS INFORMAÇÕES

1. Em que ano concluiu o curso de direito?

Resposta: 2023.

2. Qual instituição de ensino concluiu o curso de direito?

Resposta: UNI-RN: Centro Universitário do Rio Grande Do Norte.

3. Tem OAB, se sim, quando tirou, qual o número e de qual Estado?

Resposta: Não.

4. Advoga ou deseja advogar, se possível, detalhe o motivo? Lembre-se: não temos


vagas para advogado e não desejamos contratar quem deseja advogar.

Resposta: Não desejo advogar diretamente, mas pretendo contribuir para solução de
litígios e prestar um serviço de qualidade para os clientes que buscam efetivação de seus
Direitos tolhidos.

5. Se realizou outros cursos, detalhe na ordem seguinte: Qual instituição realizou


outro curso, qual curso realizou, que ano concluiu o curso:

Resposta: inglês, inicio em 2013, termino em 2019.


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6. Tem computador para uso profissional? Sim (x) Não ( ).

Resposta:

7. Tem internet? Sim (x) Não ( ). Se sim, qual a velocidade dela?

Resposta:

8. Tem ambiente de trabalho em sua residência? Se sim, detalhe como é este


ambiente: fechado, silencioso, sem interferência externas ou de terceiros, etc?

Resposta: Sim, possuo um ambiente silencioso e climatizado, no primeiro andar da


minha residência, aonde fica meus computadores, um notebook e uma CPU, ambos
voltados para trabalho e leituras, como também aonde ficam meus livros.

9. Tem alguma dificuldade de horário para trabalhar? Se sim, explique de forma


detalhada, demonstrando os horários que não pode trabalhar e os motivos.

Resposta: Não possuo quaisquer problemas com horários para exercer minhas funções.

10. Comente cinco qualidades sua.

Resposta: Responsável, Organizado, Criativo, Precrastinador e Produtivo.

11. Comente cinco defeitos seus.

Resposta: Exigente, dificuldade para trabalhar com rapidez, ser imperativo e agitado,
Introvertido e Perfeccionista.

12. Qual o seu projeto para os próximos cinco anos?

Resposta: Ser reconhecido pela empresa e através disso, alcançar determinado plano
de carreira, para ter um crescimento pessoal, estável e familiar.

13. Por qual motivo o Fernandes Advogados deve selecionar você?

Resposta: Além de ter todos os requisitos necessários, aposto em modelos atualizados,


apesar de preferir os clássicos.

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14. Apresente outras informações que entende ser relevantes.

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SOBRE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL.

1. Já trabalhou em um Escritório de Advocacia? Sim ( ) Não (x).


Se sim, informe, nessa ordem:
a) Nome do Escritório:
b) Contato do Escritório:
c) Nome do Superior:
d) Comente, detalhadamente, todas as atividades que realizava:

Resposta:

2. Tem experiência com atendimento ao público, físico e virtual? Sim (x) Não ( ). Se
sim, detalhe como se dava essa atividade e qual a importância do atendimento do
cliente para todas as partes envolvidas:

Resposta: Trabalhei como estagiário na comarca de Touros-RN, onde presidiava as


audiências. Além disso, desencadeei o papel de conciliador, lhe dando com pessoas
diversas diariamente.

3. Responda a letra a) e preencha as demais letras informando quais


petições já confeccionou e a quantidade média.

a) Petição Inicial Quantas em média? ____20_____


b) Mandado de segurança Quantas em média? 5rt
c) Reclamação trabalhista_ Quantas em média? _____15____
d) Açao de divorcio ___________ Quantas em média? ______5___
e) _ação de partilha_________ Quantas em média? _____6____
f) Habeas corpus____________ Quantas em média? ____2_____
g) Habeas datas___________ Quantas em média? __1_______
h) ____________ Quantas em média? _________
i) ____________ Quantas em média? _________
j) ____________ Quantas em média? _________
k) ____________ Quantas em média? _________
l) ____________ Quantas em média? _________
m) ____________ Quantas em média? _________
n) ____________ Quantas em média? _________
o) ____________ Quantas em média? _________
p) ____________ Quantas em média? _________
q) ____________ Quantas em média? _________
r) ____________ Quantas em média? _________
s) ____________ Quantas em média? _________
t) ____________ Quantas em média? _________
u) ____________ Quantas em média? _________
v) ____________ Quantas em média? _________
w) ____________ Quantas em média? _________
x) ____________ Quantas em média? _________

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y) ____________ Quantas em média? _________


z) _____RT____ Quantas em média? __20_______
4. Detalhadamente, comente que espécie de peça jurídica tem facilidade em construir,
justifique?

Resposta: Pelo fato que durante graduação, eu me debrucei nas OJ, súmulas e
principalmente com respaldo na Doutrina, por tanto toda carga de conhecimento
acumulada e o fato de sempre está peticionando e lidando com casos fictícios e
concretos, me trouxe uma grande habilidade neste meio de produção processual.

5. Detalhadamente, comente que espécie de peça jurídica tem dificuldade em


construir, justifique?

Resposta: No primeiro momento, sempre haverá uma dificuldade de iniciar a


confecção, independente da peça, mas ao momento que se ouvi a parte interessada, e se
debruça no caso, buscando conhecimentos para materialização do direito liquido e certo
do cliente.

6. Detalhadamente, comente sua experiência com concurso público e o direito


relacionado a este área.

Resposta: Minha experiencia não foi tão alta durante a graduação com legislação que
trata de concurso público, mas como é a principal área de atuação do escritório, apartir
de agora vou me debruçar sobre a matéria, afim de contribuir com o que me for e será
requisitado pelo escritório.

7. Detalhadamente, comente sua experiência com sistemas da área jurídica, como


PJE e outros disponibilizados por Tribunais estaduais, federais, STJ e STF,
referente ao protocolos, download de arquivos, pesquisas, etc.

Resposta. Na comarca eu usava o SAJ, para confeccionar as peças, baixar modelos e


anexar os mesmos, aonde a Juíza assinava eletronicamente ao termino de cada
audiência realizada.

8. Detalhadamente, comente sua experiência com atendimento virtual junto à cliente,


fóruns, tribunais?

Resposta. Na comarca os atendimentos eram presenciais, mas durante a pandemia do


covid, eu passei a realizar online e ouvir os clientes da prática jurídica por meio do
Google meet, ou seja receber caso concretos com colegas, formados por 3 integrantes e
posteriormente confeccionar a peça que melhor fosse atender os anseios do requerente
ou requerido.

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9. Detalhadamente, comente suas habilidades com redes sociais?

Resposta. Eu não possuo impedimentos em relação as redes sociais, seja o que for
requisitado, eu posso executar ou buscar conhecimento para concluir atividade.

10. Detalhadamente, comente sua experiência com pesquisa sobre doutrina, direito e
jurisprudência de temas jurídicos?

Resposta: Como cientistas do Direito e operadores, é necessário ouvir a doutrina, em


cada processo a base para construir uma Tese solida é a Doutrina mais aceita entre os
doutrinadores, por isso, eu tenho plena convicção que no momento que eu aprendi a me
debruçar sobre doutrina, minha vida melhorou, por que partir dos pressupostos de
relevância são o marco inicial para tornar uma ideia solida e claro se afastar do senso
comum, por tanto, em nenhuma hipóteses podemos deixar de conhecer as
jurisprudências que consolidam os entendimentos dos tribunais e trazem a segurança
jurídica as temáticas judiciais, por que o direito deve ser previsível.

11. Detalhadamente, comente sua experiência com prospecção de cliente, físico e


virtual? NÃO

Resposta:

12. Detalhadamente, comente sua experiência com agenda de Escritório de


Advocacia?

Resposta: NÃO TRABALHEI EM ESCRITÓRIO

Para responder as questões abaixo, utilize todas as fontes de pesquisa necessárias,


Doutrinas, Leis, Tratados, Constituição do Brasil, e, se necessário, construa uma tese.

Em caso de dúvidas, abra parêntese, expressando-as em (azul).

Construa a peça jurídica adequada, na modalidade formal, contendo, naturalmente,


dados complementares hipotéticos, os fatos, doutrinas, normas, teses, pedidos, etc,
verificando as regras da ABNT quanto a recuos de parágrafos, espaçamento entre
linhas, citações e tudo que for pertinente.

Mérvio, residente no Rio de Janeiro, realizou a prova do concurso da Polícia Militar da


Paraíba, na cidade de João Pessoa, e cuja validade do concurso se encerrou em 30 de
dezembro de 2020. Após ser realizado nas fases precedentes, foi eliminado por ter
meio centímetro a menos do que o previsto pelo edital do concurso. Atualmente,
conforme a Jurisprudência prevalece a norma contida no edital. Ainda assim, mesmo
tendo sido informado deste fato, Mérvio deseja acionar o poder judiciário solicitando ao
Escritório para construir uma tese jurídica em defesa do direito de continuar no
concurso.

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Diante desse quadro, construa uma petição inicial, contemplando dados não existentes
no enunciado acima, destacando o prazo em que se pode acionar o Poder Judiciário, os
fatos, a tese jurídica os pedidos e os demais pontos pertinentes à peça.

PETIÇÃO INICIAL ABAIXO

Alguma pergunta gostaria de ter sido feito nesta oportunidade? Se sim, a construa,
com a devida resposta.

O Fernandes Advogados trabalha com inúmeros parceiros em todo o Brasil. Sabendo


disso e, eventualmente, não sendo você selecionado, terias o desejo de ser um parceiro
do Fernandes Advogados?

Se sim, oportunamente trataremos desse tema.

Resposta:

“Quanto mais tenho disciplina, coragem,


vontade e trabalho, mais comentam que
tenho sorte”.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


ESTADO DA PARAÍBA.

Mérvio, brasileiro, solteiro, Estudante, portador da cédula de identidade nº XXXXXX, inscrito


no CPF sob o nº 045.877.655-55, residente e domiciliado na Rua Amintas Barros, situada no
Bairro Copacabana, nº 566, na Cidade de Rio de Janeiro/RJ, CEP: 58010-160, vem, mui
respeitosamente, por seu advogado in fine assinados, perante Vossa Excelência, com
fundamento nos artigos 5º, inciso LXIX da Constituição Federal/88 e na lei nº 12.016/2009,
impetrar o presente:

MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL COM PEDIDO DE LIMINAR

Em face do ato praticado pela COMISSÃO DO EXAME DO CONCURSO PARA FORMAÇÃO DE


SOLDADOS PM/BM DO ESTADO DA PARAÍBA.

I – DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, requer o autor os benefícios da Justiça Gratuita, por não arcar com as custas e
despesas do presente processo sem prejuízo de seu sustento próprio, com esteio no artigo 4º
da lei nº 1.060/50.

Art. 4º: “A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação,
na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar às custas do processo e os
honorários do advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família”.

§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta
lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais.

II – DA TEMPESTIVIDADE

Pelo presente cumpre, preliminarmente, arguir quanto à tempestividade do presente


mandamus, vez que, sendo o prazo para impetração deste decorre em 120 (cento e vinte) dias,
contados a partir da ciência do ato impugnado, como determina a Lei nº 12.016/2009 em seu
Art. 23, in verbis, salienta-se que o imperante tomou ciência do ato ilegal perpetrado na data

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da eliminação conforme disposição presente no Edital, assim estando em tempo tempestivo


para demanda. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos
120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

III – Breve Síntese dos Fatos

O Governo do Estado da Paraíba publicou edital de concurso público para provimento de cargo
da Polícia Militar. Vislumbra-se que o candidato Mérvio realizou inscrição e logrou aprovação
em prova teórica do certame seletivo.

Assim, foi convocado para as demais etapas do concurso. Conste-se que o apelante se
apresentando para o referido exame foi considerado inapto pela Comissão Coordenadora do
Exame do Concurso de policial militar da PM/PB do Estado da Paraíba, por apresentar uma foi
eliminado por ter meio centímetro a menos do que o previsto pelo edital do concurso.

A Comissão alegou que o candidato, ora Impetrante, infringe regras específicas do certame
que considera sua altura inadequada pra desempenhar atividade policial. A título de exemplo,
o art. 2º, XIII, da Lei 12.705/2012 elenca como um dos requisitos para o ingresso nos cursos de
formação de oficiais e sargentos de carreira do Exército “ter altura mínima de 1,60 m (um
metro e sessenta centímetros) ou, se do sexo feminino, a altura mínima de 1,55 m (um metro
e cinquenta e cinco centímetros)

Entretanto, o mote da alegação que motiva a apelação por meio de mandado de segurança é o
fato de o apelante considerar que meio centímetro que não chega nem a 1, não implicaria nas
atividades físicas referentes ao cargo, sendo apto para desempenhar as funções sem quaisquer
impedimentos em relação a sua altura.

Portanto, mesmo que o edital do certame tenha força de lei, esta não foi descumprida pelo
apelante que, ao sentir-se lesado em seu direito de ingresso na Polícia Militar da Paraíba,
solicita suspensão de ato que considera discriminatório contra a sua pessoa.

Ressalva-se que o candidato não se insurge contra as etapas do concurso, mas apenas requer o
reconhecimento da ilegalidade de sua exclusão e reversão da decisão tomada pela Comissão
Coordenadora do Exame.

IV – DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA
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A antecipação de tutela, como sabido, vige sobre o berço do artigo 273 do Diploma Buzaid, o
qual dispõe: “O Juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os
efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se
convença da verossimilhança da alegação” e: “I – haja fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação”; ou “II – fique caracterizado abuso de direito de defesa ou o manifesto
propósito protelatório do réu”.

Dessa forma, com o escopo de garantir os direitos do Impetrante e evitar que sofra graves e
irreparáveis prejuízos, é indispensável que se determine, liminarmente, a suspensão do ato
ilegal e abusivo perpetrado pela autoridade coatora, requerendo o reconhecimento da
ilegalidade de sua exclusão do concurso público para o curso de formação de soldados PM/PB
do Estado da Paraíba, precisamente no exame de saúde, por possuir meio centímetro do que é
requerido pelo Edital, não prejudicando sua atuação como profissional da segurança pública
quando estiver a serviço da população.

Por sua vez, o “periculum in mora” é fato indiscutível, uma vez que, mesmo o candidato tendo
sido aprovado ao cargo de Soldado da Polícia Militar da Paraíba, foi considerado inapto a
assumir função por possuir meio centímetro a menos que o exigido no edital.

V – FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

Ora, Nobre Excelência, por todos os fundamentos narrados alhures, resta óbvia a necessidade
do ajuizamento do presente Mandado de Segurança, vez que a situação de fato no caso em
tela encontra-se perfeitamente resguardada pelo ordenamento jurídico vigente no tocante à
previsão legal para cabimento do “mandamus of writ”, devendo por isso ser de logo proferido
procedente por este Colendo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba por ser medida da mais
escorreita justiça e por obediência aos princípios e dispositivos legais a seguir devidamente
exposados.

A princípio cumpre demonstrar precisamente a previsão legal para impetração do mandado de


segurança, sendo este insculpido conforme o Art. 5º, LXIX da Constituição Federal de 1988,
que assim expressa:

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso

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de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do


Poder Público;

Em sua norma, a Carta Magna delineia, no dispositivo supramencionado, traz a necessidade de


existência de violação a um direito líquido e certo que motive o ajuizamento do remédio
constitucional ora impetrado. Destarte, analisado o caso concreto, percebem-se notórios tais
direitos em razão da flagrante ilegalidade cometida pela Comissão do Exame do Concurso para
Formação de Soldados PM/PB do Estado da Paraíba contra o candidato ora impetrante, tendo
sido este excluso do referido concurso público, precisamente está inapto pelo fato de ter meio
centímetro a menos do requerido no Edital.

Vê-se perceptível que o descaso perpetrado pelo Presidente da Comissão do Concurso em


questão, caracteriza grave violação a direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus
ou Habeas Data, restando, portanto, e unicamente, o ajuizamento do Mandado de Segurança.

Assim se faz necessário, também porque, não obstante as nítidas fundamentações


comprobatórias que demonstram a legitimidade do candidato ora impetrante para concorrer à
vaga, surpreendente e precipitadamente, entendeu o M. M juiz de primeiro grau pelo
indeferimento do pleito autoral, prejudicando diretamente a Direito líquido e certo do
impetrante, o que o leva a recorrer a este Colendo Tribunal de Justiça confiando pelo
deferimento do presente Mandamus.

Ora Douto Julgador, em que pese a máxima vênia, não se empenhou com atenção o nobre
Juízo Monocrático na análise da exegese que emana dos autos, chegando a desassistir,
seriamente, aos princípios e dispositivos constitucionais, dentre eles o da legalidade que assim
está preceituado no Art. 5º. Inciso II da Constituição:

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

No entanto, o que se vê é um completo descaso, tanto por parte do Presidente da Comissão


do Exame do Concurso para Formação de Soldados PM/PB do Estado da Paraíba que excluiu
sem justa causa o impetrante do referido concurso, quanto por parte do respeitado juiz a quo
que se omitiu diante da arbitrariedade perpetrada, entendendo por deixar prevalecer um ato
eivado de ilegalidade, de forma impeditiva aos direitos do impetrante, E VALE ASSEVERAR,
SEM VIRTUDE DE LEI.

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Ora, Douto Julgador, não é atoa que o impetrante aduz tais razões, as quais demonstram-se
medida que se impõe, não pelas palavras no presente ditas, mas por estarem resguardadas no
Ordenamento jurídico vigente, em seu Ato Constitutivo de 1988, quando assevera em seu Art.
37, inciso o que se segue:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; - grifo nosso

Destarte, de acordo com o Art. 39, § 3º da Constituição Federal /88, aplica-se aos servidores
ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º (incisos, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII,
XVIII, XIX, XX, XXII e XXX), podendo ainda podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de
admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Sendo assim, como determina a própria Constituição Federal, a imposição de requisito


discriminatório no edital para o cargo em questão só se legitima em caráter excepcional, desde
que seja respaldado por lei em sentido formal.

(No entanto, nobre Julgador, cumpre asseverar que não existe Lei específica que
regulamente o tema ora debatido, não passando meramente, de uma imposição editalícia,
ventilada ainda de exigência regulamentar interna da Instituição.)

A Constituição Federal de 1988 traz como fundamentos da República Federativa do Brasil e


consequentemente, do Estado Democrático de Direito, a dignidade da pessoa humana. É o que
preceitua o art. 1º, III da Constituição Federal:

“A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

III – a dignidade da pessoa humana.”

Não é atoa que este princípio está insculpido no Art. 1º da Constituição Federal, tal é a sua
importância, por ser um princípio fundamental. Significa dizer que, todas as leis do

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ordenamento jurídico devem olhar para os princípios constitucionais como norteadores. Sendo
a dignidade da pessoa humana uma premissa, um ponto de partida para quaisquer leis, e
também decisões por parte dos magistrados.

Ora, não faz-se possível definir ou mensurar quantitativamente a dignidade do ser humano. No
entanto, na esdrúxula decisão tomada pelo Juízo a quo, não há nada mais finamente percebido
do que a injusta e violenta afronta à dignidade do impetrante.

Nobres ministros, os princípios fundamentais insculpidos como pilares da Constituição e do


Estado democrático de Direito, não podem passar despercebidos, recebendo tratamento
minimalista. A constituição Federal assim os empodera, pois é clara a necessidade dos mesmos
como mantenedores dos direitos individuais e equilíbrio social.

Não é em vão que Kelsen posiciona a Constituição no topo de sua pirâmide hierárquica.
Significa que esta deve ser a todo tempo observada. Tal ato constitutivo inclusive possui o
relevante papel de impor limites aos excessos recheados de vícios legalistas. Desta forma,
estabelece dispositivos dentro do próprio direito objetivo que atuam como freio ao direito
subjetivo do poder Estatal sobre o cidadão.

Ora Douto Julgador, Se os fatos, da forma que se sucederam não forem ainda o suficiente para
criar o convencimento do nobre magistrado quanto a grave ilegalidade cometida contra o
Autor, cumpre ainda apelar para observância aos tão buscados princípios legais da
razoabilidade e proporcionalidade.

O Direito tem como símbolo a balança evocando no julgamento o compromisso com a


imparcialidade, equidade e justiça. Se uma decisão por parte de um magistrado não tem estes
princípios como pilar (chegando a ferir a dignidade do indivíduo), a mesma merece ser de
imediato reformada.

Assim, segundo o jurista alemão Rudolf von Ihering (1818-1892):

“o direito não é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a Justiça segura, numa das
mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e na outra a espada, com a qual o defende. A
espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a fraqueza do direito. Ambas
se completam e o verdadeiro estado de direito só existe onde a força, com a qual a Justiça
empunha a espada, usa a mesma destreza com que maneja a balança”.

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Ora nobre Excelência, o ato perpetrado pelo Presidente da Comissão do Exame do Concurso
para Formação de Soldados PM/BM do Estado da Paraíba se mostrou flagrantemente ilegal,
tendo de forma surpreendente e equivocada encontrado complacência por parte do Juízo a
quo, que, deixou prevalecer o ato eivado de ilegalidade, vez que inibe o impetrante de direito
líquido e certo sem quaisquer virtude de Lei, impondo de forma arbitrária e descabida
exigência constitucionalmente inverossímil com a realidade dos fatos.

SEGUNDO ENTENDIMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (CORTE MÁXIMA DO


APARELHO JUDICIÁRIO BRASILEIRO) A SEGUIR EXPOSTO, O EDITAL NÃO PODE LIMITAR O
QUE A LEI NÃO RESTRINGIU.

Destarte, Douto Julgador, pelos fatos e fundamentos, bem como dispositivos e princípios
constitucionais e infraconstitucionais, cumpre ainda ressaltar que a r. Decisão prolatada pelo
M. M Juízo de Direito a quo, além de não se mostrar condizente com tais preceitos legais,
contraria vastamente a mais ampla e pacífica jurisprudência dos diversos Tribunais de Justiça
de todo o Brasil, nem como a entendimentos doutrinários.

VII – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer de Vossa Excelência:

1-Que seja deferida LIMINARMENTE E INALDITA ALTERA PARTS, a imediata suspensão do ato
impugnado, para que o impetrante tenha possibilidade de participar das demais etapas do
certame, evitando maiores atos lesivos contra o direito que lhe é próprio como candidato
regular do concurso para Formação de Soldados da Polícia Militar do Estado da Paraíba;

2- Que, nos termos do no art. 7º, I, da Lei nº. 12.016/09, se notifique a autoridade coatora do
conteúdo da petição inicial, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações
cabíveis.

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3- Que seja ouvido o membro do Ministério Público, no prazo estipulado pelo art. 12 da Lei nº.
12.016/09;

4- Que, com a urgência exposta no § 4o da lei 12.016/09, sejam os presentes autos julgados
com prioridade de julgamento.

5 - Que seja deferido o pedido de gratuidade da justiça, com base no princípio constitucional
do acesso ao poder judiciário e da isonomia, bem como a Lei 1050/60, pelo fato do impetrante
não poder arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família, conforme declaração anexa.

6 - Que seja, em seu julgamento devido, concedida a segurança pretendida, declarando-se


definitivamente a ilegalidade do ato da Secretária de Segurança pública do Estado da Paraíba,
por ato administrativo eivado de ilegalidade, que tornou o impetrante inapto para o
prosseguimento nas demais etapas do certame, para que o mesmo possa continuar
participando regularmente do Concurso Público para admissão ao Cargo de Soldado da Polícia
Militar do Estado da Paraíba.

Provas documentais, para comprovação do quanto alegado, seguem anexas.

Atribui à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).

Nestes termos,

pede e espera deferimento.

Touros, 27 de Fevereiro de 2024

Victor Hugo De Assis Moura

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Advogado.

OAB xxx

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