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Mar Mediterrâneo
Localização
Dimensões
Altitude 0m
Superfície 2 500 000 km²
Profundidade 5 267 m
média 1 541 m
Maior
5 276 m
profundidade
Volume 3 839 000 km3
Hidrografia
História
Wikimedia | © OpenStreetMap
*
Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas
envolvidas, podendo não estar normalizadas.
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O mar Mediterrâneo é um mar entre a Europa, África e Ásia, tendo abertura e comunicação direta
com o Atlântico através do estreito de Gibraltar e o Oriente Médio como limite oriental. A sua área é
aproximadamente 2,5 milhões km2,[1] sendo o maior mar interior continental do mundo.
As águas do Mediterrâneo banham as três penínsulas do sul da Europa, a Ibérica (apenas a Sul e
Sudeste de Espanha[2]), a Itálica e a Balcânica.[3] Suas águas comunicam com as do oceano Atlântico
(através do estreito de Gibraltar) e com o mar Vermelho (através do canal de Suez). As águas do mar
Negro também desaguam no Mediterrâneo (pelos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos). As águas
do Mediterrâneo geralmente são quentes devido ao calor vindo do deserto do Saara, fazendo com
que o clima das zonas próximas seja mais temperado (clima mediterrânico).[4]
Origem do nome
O termo Mediterrâneo deriva da palavra latina Mediterraneus, que significa entre as terras. O mar
Mediterrâneo através da história da humanidade tem sido conhecido por nomes diferentes. Os
antigos romanos o chamavam, de Mare Nostrum, que significa Nosso Mar (e de fato os romanos
conquistaram todas as regiões, com vista para o Mar Mediterrâneo). Pelos árabes era chamado de
al-Bahr al-al-Abyad Mutawassiṭ (árabe )البحر الأبيض المتوسطou seja, "Mar Branco do Meio", o que
inspirou o termo turco Akdeniz que significa Mar Branco.
História
Desde a Antiguidade, o mar Mediterrâneo foi uma zona privilegiada de contatos culturais, intensas
relações comerciais e de constantes confrontos políticos. Às margens do Mediterrâneo floresceram,
desenvolveram-se e desapareceram importantes civilizações, alguns dos povos que habitaram as
costas do Mar Mediterrâneo: egípcios, cananeus, fenícios,[6] hititas, gregos,[3] cartagineses, romanos,
macedónios, berberes, genoveses e venezianos.
Um dos fatos marcantes da história da região aconteceu em 1453 quando os otomanos tomaram a
cidade de Constantinopla (atual cidade turca de Istambul) e fecharam o Mediterrâneo oriental à
penetração europeia.[7] Esta teria sido uma das razões que teria impelido os portugueses a se
aventurarem pelo Atlântico em busca do caminho das Índias.
Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra e a França foram ampliando suas influências sobre
a região, aproveitando a decadência gradual do Império Otomano e, ao tempo, tentando impedir a
expansão da Rússia. A Inglaterra que foi afirmando-se cada vez mais como grande potência
marítima, estabeleceu-se em alguns pontos estratégicos (Gibraltar e ilhas de Malta e Chipre), que se
transformariam em importantes bases navais.
Em 1869, com a abertura do canal de Suez, obra construída por um consórcio franco-britânico, o
Mediterrâneo Oriental passou a integrar as grandes rotas do comércio internacional, passando a ter
um papel relevante nas relações políticas e comerciais das potências da Europa.[8]
Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914–18), consolidou-se a supremacia britânica, num
momento em que o Mediterrâneo se transformava numa artéria vital para a Europa em função de
estabelecer uma ligação mais rápida e econômica entre as áreas consumidoras e produtoras de
petróleo, estas últimas situadas no Oriente Médio.
Algumas décadas depois, ao findar-se a Segunda Guerra Mundial em 1945, o Mediterrâneo, assim
como quase todas as áreas do mundo, encaixou-se imediatamente nos esquemas do jogo de
influências e alianças engendrados pela Guerra Fria. Com a criação da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN), os Estados Unidos substituíram gradativamente os britânicos como potência
dominante do Mediterrâneo.
O fim da Guerra Fria, se de um lado eliminou ou amenizou algumas velhas tensões, por outro
ensejou o surgimento de inúmeros novos desafios para os países da região.
São dezoito os países que possuem terras banhadas pelo Mediterrâneo. Eles apresentam grandes
diferenças no que se refere ao tamanho, à evolução histórico-cultural e ao nível de
desenvolvimento.
Limites
Europa (de oeste para leste): Espanha,[2] Gibraltar [9] (do Reino Unido), França,[10] Mónaco,[11]
Itália,[12] Malta,[13] Eslovénia,[14] Croácia,[15] Bósnia e Herzegovina,[16] Montenegro,[17] Albânia,[18]
Grécia,[3] Chipre [19] e Turquia.[20]
Ásia (de norte para sul): Turquia, Síria,[21] Líbano,[22] Israel.[23]
África (de leste para oeste): Egito,[24] Líbia,[25] Tunísia,[26] Argélia[27] e Marrocos.[28]
Embora não sejam banhados pelo Mar Mediterrâneo, a Sérvia e Portugal na Europa, e a Jordânia na
Ásia, são, por vezes, considerados países mediterrânicos devido à proximidade geográfica e clima
mediterrânico.
Génova, Livorno, Cagliari, Nápoles, Palermo, Catânia, Bari, Brindisi, Veneza, Ravena e Trieste, na
Itália;
Valetta, em Malta;
Durrës, na Albânia;
Lataquia, na Síria;
Beirute, no Líbano;
Acidentes geográficos
Itália
Sicília 25 460 5 048 995
Itália
Sardenha 24 090 1 672 804
França
Córsega 8 680 299 209
Itália
Elba 224 30 000
País Rio
Climatologia
O clima da região Mediterrânica é caracterizado por verões quentes e secos e invernos amenos, com
chuva. A temperatura do mar acompanha as mudanças climáticas da região.
Temperatura do mar (°C)
cidade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Biologia
Espécies emblemáticas:[29]
Plantas: Zostera;
Turismo
O Mediterrâneo é a região turística mais visitada em todo o mundo, são atrativos o patrimônio
histórico, cultural, natural e paisagístico; o mar e clima; proximidade cultural e física do Mercado
Europeu; visita as regiões históricas. Em 1996 atividade gerou mais de 5 milhões de empregos na
região.[30]
Gastronomia
Ver também
Referências
4. Michael Ritter (10 de janeiro de 2009). «Mediterranean or Dry Summer Subtropical Climate» (http
s://web.archive.org/web/20120826004009/http://www4.uwsp.edu/geo/faculty/ritter/geog101/tex
tbook/climate_systems/mediterranean.html) (em inglês). Consultado em 21 de fevereiro de
2012. Arquivado do original (http://www4.uwsp.edu/geo/faculty/ritter/geog101/textbook/climate
_systems/mediterranean.html) em 26 de agosto de 2012
5. Oteros Jose (2014) Modelización del ciclo fenológico reproductor del olivo (Tesis Doctoral).
Universidad de Córdoba, Córdoba, España Link (https://www.researchgate.net/publication/2610
05349_Modelizacin_del_ciclo_fenolgico_reproductor_del_olivo_%28Olea_europaea_L.%29?ev=pr
f_pub)
16. Central Intelligence Agency (CIA). «Bosnia and Herzegovina (Geography)» (https://www.cia.gov/li
brary/publications/the-world-factbook/geos/bk.html) (em inglês). The World Factbook.
Consultado em 16 de fevereiro de 2012
29. Commission Internationale pour l'Exploration Scientifique de la Mer Mediterranee. «CIESM Atlas
of Exotic Species in the Mediterranean» (http://www.ciesm.org/online/atlas/index.htm) (em
inglês). Consultado em 21 de fevereiro de 2012
30. Cristina Teixeira, Renata Romão, Ricardo Vieira e Hugo Rosa (2006). «O Turismo no
Mediterrâneo» (http://www.estig.ipbeja.pt/~mica/Sociologia%20do%20Turismo/TurismonoMedite
rraneofinal2%20-%20modificado_indice.doc) . Escola Superior de Tecnologia e GestãoInstituto
Politécnico de Beja. Consultado em 21 de fevereiro de 2012
Bibliografia
Egidio Trainito, Atlante di flora & fauna del Mediterraneo: guida all'ambiente sommerso, Il
Castello, 2005. ISBN 88-8039-395-2.
Wagner, Horst-Günter, Mittelmeerraum, Geografia, Historia, Economia, Darmstadt 2011, 230 pp.
[ISBN 978-3-534-23179-9].
Ligações externas