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Confecção de moda:

passo a passo para


aumentar sua produção
Sumário
1. INTRODUÇÃO 4. GESTÃO DO PROCESSO
2. OS PRINCIPAIS IMPEDIMENTOS PARA PRODUZIR EM 4.1. Definição de metas
GRANDE ESCALA 4.2. Levantamento e análise das informações
2.1. Problema 1: Falta de tecnologia 4.3. Mensurar os resultados e perceber falhas
2.2. Problema 2: Previsão do custo da coleção 5. CONCLUSÃO
2.3. Problema 3: Esforço de aprovação da peça-piloto 6. SOBRE A AUDACES
2.4. Problema 4: Gasto de matéria-prima e tempo
2.5. Problema 5: Capacidade produtiva
2.6. Problema 6: Otimização do espaço produtivo
3. MONTE SEU PLANO DE AÇÃO
3.1. Criação
3.1.1. Importância do planejamento de coleção
3.1.2. Previsão dos custos
3.1.3. Redução de etapas de aprovação da peça-piloto
3.2. Desenvolvimento
3.2.1. Otimização do tempo
3.2.2. Validação da lucratividade do modelo
3.3. Produção
3.3.1. Encaixe
3.3.2. Economia de matéria-prima
3.3.3. Capacidade produtiva
3.3.4. Automação do corte

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1. INTRODUÇÃO
O segmento de Confecção e Vestuário é um dos mais tradicionais
da indústria brasileira. Mais de 67 mil empresas estão em opera-
ção no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística).

Um dos desafios que essas empresas têm é o de ampliar


a sua competitividade e a sua lucratividade. Lucro esse
que, segundo a Abravest (Associação Brasileira do
Vestuário), pode não chegar a 3% do faturamento,
dependendo do produto. Um dos caminhos para
aumentar o lucro é obter ganhos de eficiência por meio
de investimentos em automação e informatização de
processos.

Este e-book tem por objetivo mostrar os caminhos para que a


sua empresa tenha uma produção maior, mais eficiente e mais
lucrativa. Assim, neste conteúdo mostramos quais são os fatores
impeditivos de produzir em larga escala, como montar um plano
de ação para melhorar seus processos e como fazer uma boa
gestão de produção para levar os preços dos seus produtos a
níveis maiores de rentabilidade.

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2. Os principais impedimentos para produzir em grande escala
Uma série de fatores dificulta a produção em larga escala na O ideal para melhorar a lucratividade é produzir mais com os
indústria da Moda. Os principais empecilhos são: mesmos recursos ou até com menos! Com a
. implementação da tecnologia nos processos de
produção, com as mesmas instalações é possível
Falta de tecnologia; multiplicar a produção, ampliando a produtividade e
reduzindo os custos. Tudo isso contribui para que o lucro
Dificuldade na previsão do custo de produção; do negócio seja maior. Por essa razão, a falta de tecnologia
limita a produção e impede que se produza em escala.
Grande esforço na aprovação da peça-piloto;

Gasto desnecessário de matéria-prima e de tempo;

Dificuldade para ampliar a capacidade produtiva;

Dificuldade para otimizar o espaço produtivo.

2.1. Problema 1: Falta de tecnologia


A indústria da Moda sempre foi intensiva no uso de mão de obra.
O problema é que os processos manuais praticamente
impossibilitam a obtenção de ganhos de escala. Tradicionalmente,
para dobrar a produção de uma empresa é preciso dobrar a
capacidade instalada, exigindo investimentos que, muitas vezes,
acabam corroendo a margem de lucro dos negócios ou que as
empresas não têm capacidade financeira de fazer.

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2. Os principais impedimentos para produzir em grande escala

2.2. Problema 2: Dificuldade de 2.3. Problema 3: Esforço de


previsão do custo aprovação da peça-piloto
O processo envolvendo uma coleção começa na criação, quando Um processo manual de aprovação de peça-piloto pode durar
o estilista inicia o planejamento da coleção analisando qual será o 15 dias ou mais, desde a elaboração dos primeiros desenhos
mix de produtos e quais são os modelos e quantidades que deve- pelo estilista até a discussão do projeto com a área comercial.
rão ser criados. Na sequência, ele desenha as peças e define as Existem casos em que até que toda a coleção seja aprovada
informações que serão repassadas para as etapas seguintes, passam-se meses.
como o tipo do tecido e os aviamentos necessários. Na maior
parte dos casos, o custo de uma coleção é conseguido apenas Porém é importante agilizar esse trabalho. De nada
após a produção das peças ter sido finalizada. Ou seja, somente adianta ter uma coleção bonita na vitrine se ela fica enca-
depois do planejamento da coleção, das criações de mode- lhada por não ter chegado ao mercado no tempo certo.
los, da modelagem desenvolvida e da peça-piloto montada é
que se obterá o pré-custo do modelo, seja em uma área de
engenharia, seja de compras etc.

Sem ter a definição dos custos da produção de uma peça ou da


coleção ainda na etapa de criação, fica difícil saber se aquele
modelo/coleção é viável ou não. Sem essa informação, não é
possível aumentar a produção em escala, sob pena de ter
grandes prejuízos, porque se a empresa descobrir que a coleção
não era financeiramente interessante depois da produção, o
gasto está feito e não será fácil recuperá-lo.

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2. Os principais impedimentos para produzir em grande escala

2.4. Problema 4: Gasto de matéria- haja retrabalho. Essa integração de processos é possível com
softwares apropriados.
prima e de tempo
A matéria-prima é um dos itens mais relevantes para a
composição do custo de um produto da indústria da Moda. O
2.5. Problema 5: Capacidade
peso desse item no custo total pode chegar a 60%. Por isso, produtiva
qualquer economia que se consiga em relação à matéria-prima
ao longo do processo produtivo é extremamente relevante. A expansão da capacidade produtiva é um desafio constante
para a indústria da Moda. O crescimento, na maioria dos
Nesse sentido, um exemplo de gasto que impede as empresas casos, exige investimentos em novas instalações e contrata-
de produzirem em escala está na etapa de encaixe. Se não for ção de mão de obra.
bem executado, o encaixe resulta em mau aproveitamento de
tecido, gerando desperdício. O problema é que, muitas vezes, isso não se reflete em
ganhos de produtividade e de escala. Apenas se faz
Outro entrave para a produção em escala é o desperdício mais, com mais gente e mais instalações, mas sem que
de tempo. Um exemplo claro pode ser verificado na elabo- isso resulte em ganho financeiro porque o custo para a
ração dos enfestos. O que, manualmente, pode durar uma produção das peças, com mais mão de obra, por exem-
manhã para ser feito, com apoio de processos automatiza- plo, também aumentou. Dessa forma, a margem de
dos pode levar cerca de uma hora. lucro se mantém a mesma.

A comunicação ineficaz entre profissionais de diferentes áreas


também acaba acarretando desperdício de tempo. Sem
processos integrados, informações da criação podem se perder
antes de chegar à modelagem, por exemplo, fazendo com que

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2. Os principais impedimentos para produzir em grande escala

2.6. Problema 6: Otimização do


espaço produtivo
Outra dificuldade que as empresas enfrentam na hora de
produzir em grande escala é a otimização dos seus espaços
produtivos. Sem investimentos buscando essa otimização, pode
faltar espaço para áreas cruciais do processo produtivo da
moda, como as de enfesto, risco e corte.

A alternativa para solucionar o problema é direcionar Todos esses problemas podem


recursos para investimentos em informatização e auto- ser resolvidos, ou ao menos mini-
mação. Assim é possível trabalhar com menos pessoas mizados, com a elaboração de um
em um espaço menor. Isso facilita o processo de circula- plano de ação eficiente e com a
ção da informação entre as diferentes áreas porque a
adoção de tecnologias para auto-
troca de dados ocorre no tempo certo, com agilidade e
com assertividade. mação de processos. Confira no
próximo capítulo as soluções
para que sua confecção possa
produzir em escala.

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3. Monte um plano de ação
Uma ferramenta muito importante para o mundo dos negócios é
o plano de ação de uma empresa. Esse documento tem como
principal proposta sistematizar uma lista de ações a serem
executadas para que a companhia alcance determinados
objetivos importantes para a evolução do negócio.

Por ter essa característica, o plano de ação estabelece diretrizes


que possibilitam que a empresa caminhe em direção a novos
rumos e amplie a sua competitividade. Uma boa sugestão é
seguir o método PDCA – Plan, Do, Check, Act/Adjust (Planejar,
Fazer, Checar e Agir/Ajustar). Assim, além de elaborar o
plano (P) e executá-lo (D), você prevê a etapa de verificação
das ações (C) e faz os ajustes necessários (A) para ter resulta-
dos ainda melhores.

O funcionamento de um plano de ação é similar ao de um mapa.


No caso específico de empresas de Moda, as ações devem estar
centradas em segmentos vitais para a organização, como a
criação, o desenvolvimento e a produção.

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3. Monte um plano de ação
Dessa forma, esse profissional poderá entender que, dada a
3.1. Criação elevada incerteza desse processo, ele não pode deixar ao
acaso – ou seja, a cargo da pura criatividade – a quantidade de
Um plano de ação que abrange o segmento de criação de uma
risco que a empresa vai assumir ao aprovar a nova coleção.
empresa de Moda deve ressaltar os seguintes aspectos:

Planejamento da coleção;

Previsão dos custos;

Aprovação da peça-piloto.

Conheça melhor cada um desses aspectos a seguir.

3.1.1. A importância do planejamento da coleção


O principal desafio do planejamento de uma coleção é conci-
liar a criatividade com a gestão do risco de produzir as novas
peças. Segundo o economista italiano Enrico Cietta, é possível
vencer esse desafio mostrando a realidade econômica da em-
presa aos estilistas.

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3. Monte um plano de ação

O planejamento adequado de uma coleção deve estabelecer os prever a velocidade do mercado, evitando a formação de
objetivos que se deseja atingir no mercado consumidor e definir estoques desnecessários.
a maneira como eles serão alcançados. Assim, as características
da coleção são definidas no mercado e a partir das tendências
que estão em voga. 3.1.2. Previsão dos custos
Confira as quatro vantagens da estratégia proposta por Cietta, A previsão de custos que deve ser feita na etapa de criação
conhecida como sendo uma estratégia de funil invertido: impede que uma coleção seja produzida sem que se saiba se
ela é financeiramente viável para a empresa, evitando riscos
de prejuízos para a marca, como descrevemos no capítulo
A velocidade de execução entre a criação e a seleção do que será anterior. Por isso, ressalte-se a importância desse item no
produzido é muito maior, pois essa escolha não precisa analisar plano de ação da etapa de criação.
fatores que foram incorporados, como limites da criação;
Essa previsão de custos antecipada é possível de ser feita com
A dispersão dos recursos é muito menor, porque o processo de a utilização de tecnologia. A disponibilidade de informações
seleção das peças que comporão a coleção será menor; proporcionada pela automatização e pela informatização
viabiliza o cálculo e faz com que problemas que possam
A precisão da criação/seleção aumenta;
surgir ao longo do processo de produção e que implicam
elevação de custos possam ser corrigidos quase que
A explicitação dos objetivos é clara para todos.
instantaneamente.

Assim, impedem-se retrabalhos em etapas posteriores, o que


O uso de tecnologia no processo produtivo faz com que a impactaria em maior utilização de matéria-prima e mão de
empresa ganhe eficiência e agilidade em diversas etapas do obra, além da ampliação de custos e de tempo de produção,
trabalho e permite que a resposta junto ao consumidor final seja fatores que diminuem a rentabilidade de uma coleção.
mais assertiva. Assim, tem-se a possibilidade de reduzir custos e

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3. Monte um plano de ação

3.1.3. Redução de etapas de aprovação


da peça-piloto
A utilização de softwares desenvolvidos para a indústria da con-
fecção contribui para a redução de etapas de aprovação da peça-
-piloto ao reduzir o fluxo de pré-produção. Esse é mais um exem-
plo de como a tecnologia facilita o processo de quem quer produ-
zir em escala e como isso fica mais simples se for estruturado em
um plano de ação.

A aprovação da peça com a utilização de um software é feita por


etapas, permitindo o compartilhamento automático de informa-
ções entre os diferentes setores da empresa envolvidos no pro-
cesso. Em poucos dias, a sua empresa – de pequeno, médio ou
grande porte – pode ter a peça-piloto aprovada.

É importante observar que as etapas são documentadas no


sistema, o que dinamiza todo o processo. Assim, ao partir
para a aprovação final, que envolve, normalmente, o depar-
tamento comercial, já estão registradas pré-aprovações de
outras áreas da empresa, o que contribui para a tomada de
decisão com economia de tempo. Dessa forma, a peça-piloto
torna-se mais assertiva.

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3. Monte um plano de ação
Mas, utilizando a tecnologia, o modelista só precisa indicar as
3.2. Desenvolvimento medidas do modelo que será fabricado. A aplicação das
demais medidas é feita de forma automática. Gradua-se,
No desenvolvimento, uma fase fundamental quando a empresa
por exemplo, o tamanho G após ter sido estabelecido o
elabora uma coleção, há dois pontos principais a serem
considerados no plano de ação: tamanho M. Para isso, basta que o modelista indique o
que diferencia esses dois tamanhos.

Otimização do tempo; Apenas esse exemplo do uso da tecnologia no dia a dia de


uma confecção significa uma economia de horas no
Lucratividade do modelo. desenvolvimento da grade de tamanhos, em comparação
com a modelagem tradicional.

Confira os detalhes de cada um deles a seguir.

3.2.1. Otimização do tempo


Otimizar o tempo de desenvolvimento é uma forma de ganhar
produtividade. Isso fica muito visível na etapa de modelagem.
Tradicionalmente, o modelista desenvolvia o molde do
tamanho-base para, em um segundo momento, extrair os
moldes dos outros tamanhos. Assim, para cada tamanho que
seria produzido ele tinha que construir um molde diferente.

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3. Monte um plano de ação
3.2.2. Validação da lucratividade do modelo
3.3. Produção
Como a produção e o custo da coleção são simulados de forma
antecipada, a empresa consegue estabelecer o preço final com Na etapa de produção, um plano de ação bem elaborado,
precisão muito maior. O resultado acaba sendo bem assertivo, que inclua a utilização de tecnologia, auxilia na economia de
especialmente se comparado à forma tradicional de calcular a matéria-prima e propicia maior agilidade ao longo dos pro-
lucratividade de uma peça. cessos. Os quatro principais pontos a serem considerados
nessa etapa são:
Por exemplo, na produção de uma blusa, podem-se fazer
simulações da colocação de um detalhe na gola. Esse detalhe
pode ser alterado facilmente se não se concretizar a viabili- Encaixe;
dade econômica da peça por causa dele.
Economia de matéria-prima;
Depois, na etapa de encaixe das partes que vão compor a blusa,
podem ser colocadas também peças de tipos distintos. Isso contri- Capacidade produtiva;
bui para a otimização do tempo e do uso da matéria-prima.
Automação do corte.

Em seguida, confira os detalhes de cada um deles.

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3. Monte um plano de ação

3.3.1. Encaixe Isso já não acontece quando o modelista utiliza um software,


no qual ângulos retos são sempre ângulos retos, por exemplo.
A tecnologia propicia que todo o encaixe seja feito antes de a pro- O resultado prático disso é que o encaixe vai sair na medida
dução realmente iniciar. Essa etapa de simulação faz com que o exata prevista no molde, com sistemas integrados trabalhan-
profissional consiga prever o custo com antecedência, assegu- do para garantia da assertividade no desenvolvimento e na
rando o melhor aproveitamento do tecido. Um modelista, manu- produção dos modelos.
almente, não tem como prever isso de forma antecipada.
Além de maior precisão, o uso de softwares nessa etapa do
Dessa maneira, utilizando a tecnologia a seu favor, o profissional processo produtivo também significa economia de tempo. Fazer o
poderá solicitar eventuais alterações no modelo nessa etapa e mapa de corte manualmente, de modo a economizar tecido, leva
sem que o processo produtivo tenha sofrido qualquer impacto. muito tempo. Com tecnologia, esse trabalho leva poucos minutos.
Com mais informações disponíveis e com a possibilidade de
Somado a tudo isso, a sua empresa terá redução de custo e de
simular diversos detalhes de encaixe e da produção, uma con-
tempo das pessoas envolvidas no processo de produção; mais
fecção consegue economizar no uso da matéria-prima e
conforto para os seus colaboradores por uma questão ergonô-
melhorar a lucratividade de uma nova coleção.
mica; e melhora na parte da responsabilidade ecológica com a
geração de menos resíduos e eliminação de desperdícios.

3.3.2. Economia de matéria-prima


A maneira tradicional de fazer modelagem nas confecções e
montar os encaixes é usando o papelão e réguas que facilitam a
gradação das novas peças. Feita dessa forma, a modelagem exige
que cada molde corresponda a um papelão. Só que, com o
passar do tempo, esse material vai se deteriorando, diminuindo a
precisão de sua aplicação e ampliando as chances de retrabalho.

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3. Monte um plano de ação

3.3.3. Capacidade produtiva


Ao adotar uma estratégia que prevê o uso maciço da tecnologia
como apoio ao processo produtivo, a companhia garante também
a realização de uma multiplicidade de tarefas ao mesmo tempo.

Imagine agora que, enquanto o sistema permite que um profissio-


nal da sua equipe realize o encaixe, outro profissional possa
também executar o enfesto e o corte. Ou seja, a tecnologia possibili-
ta a realização de duas ou três tarefas de forma automática. Isso
significa que, na prática, a capacidade produtiva da sua empresa
pode até quadruplicar sem a necessidade de realizar novas contra-
tações ou investimentos em instalações físicas.

A consequência dessa mudança é que a mão de obra e os


gastos relacionados com a sua empresa passam a ter um peso
menor nos custos de produção. Isso se traduz em uma
margem de lucro maior na medida em que a nova coleção
passa a ocupar um patamar de maior rentabilidade.

Os recursos que originalmente seriam destinados a ampliar a


capacidade de produção podem ter outros destinos: reforçar o
capital de giro da empresa ou investir no desenvolvimento de
coleções mais arrojadas. Essas podem ser boas alternativas para
o empreendimento.

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3. Monte um plano de ação

3.3.4. Automação do corte


Se o objetivo da sua companhia é ter uma empresa rentável e
lucrativa, não dá mais para fazer moda como antigamente. Se
antes, por exemplo, eram produzidas 5.000 peças de um único
modelo, hoje a demanda impõe outro ritmo à produção. São
necessárias, neste novo cenário, 1.000 peças de 10 modelos dife-
rentes.

Para atender a uma necessidade por novidades cada vez maior


do consumidor, é preciso reinventar o negócio. Uma das estraté-
gias para ampliar e/ou diversificar a produção é investir na auto-
mação do corte. Só assim não será necessário mais pessoal, mais
espaço e mais tempo para aumentar a produção.

Para ajudar as empresas nesse processo, com uma máquina


de corte automatizada o processo de corte torna-se muito
mais eficaz e feito em menos tempo, possibilitando que a
empresa possa adequar-se às exigências do mercado com faci-
lidade. Assim, a tecnologia permite também ampliar a produ-
ção e a qualidade da produção na etapa de corte.

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4. Gestão do processo
Além de um plano de ação, a gestão eficaz do processo produtivo Com isso, é possível ter metas de produção mais agressivas,
é algo extremamente relevante no ambiente corporativo. A partir trazendo impactos favoráveis para o negócio, como a expan-
do levantamento e da análise das informações relacionadas à são das vendas, a conquista de novos mercados e o aumento
produção é possível mensurar resultados, perceber falhas e defi- da margem de lucro. Configuração do tempo de encaixe;
nir os objetivos do negócio com maior precisão.
Criação de uma fila de encaixe, que será
Fazer uma boa gestão da produção da sua empresa passa pela executada enquanto o computador não
integração de todos os processos. Algumas das possibilidades é utilizado;
oferecidas pelo uso da tecnologia na confecção são justamente a
geração e a análise em massa de dados do processo produtivo e Utilização do encaixe manual junto ao especialista;
a integração de processos.
Redução significativa do tempo despendido no
encaixe;
4.1. Definição de metas
Redução do custo operacional, impactando na
otimização do recurso hora-funcionário(a).
Traçar objetivos do negócio e estabelecer parâmetros de cresci-
mento passam pela definição de metas. Elas são determinantes
para o rumo que se deseja dar para a empresa.

Uma das variáveis cruciais a ser analisada para a definição de metas


é o tempo de produção. Se a sua empresa consegue reduzi-lo, o
que é possível com a adoção de tecnologias, o processo de produ-
ção ganha em agilidade. Faz-se mais com os mesmos recursos.

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4. Gestão do processo
4.2. Levantamento e análise 4.3. Mensurar os resultados e
das informações perceber falhas
O levantamento de informações é um recurso de apoio muito A mensuração dos resultados e a percepção das falhas inerentes
importante ao longo do processo produtivo. Quanto mais infor- à atividade produtiva são ações muito complexas de fazer-se em
mações a sua empresa tiver, melhor ela vai produzir. Por isso, é processos manuais. Nesses casos, muitas vezes, as falhas só são
importante você saber que processos automatizados e informa- percebidas no final do processo produtivo. Isso resulta em
tizados costumam gerar mais informações e oferecê-las pratica- aumento nos custos de produção, perda de tempo, retrabalho e,
mente em tempo real, diferentemente dos processos manuais. por consequência, impacto negativo na rentabilidade da empresa.

Mas tão importante quanto ter a informação é saber usá-la em Mas, com o apoio da tecnologia, as suas equipes podem perce-
benefício do seu negócio. Uma das vantagens da tecnologia é a ber falhas ao longo do processo e agir imediatamente, o que pos-
possibilidade do cruzamento de dados relevantes para diferen- sibilita a rápida correção de problemas, impedindo que eles
tes setores. causem impacto negativo em outras etapas da cadeia produtiva.

A disponibilidade das informações para todos os setores


da empresa permite uma análise reflexiva dos problemas
apresentados em sua coleção. Como esses dados estão
descentralizados, é possível tanto tomar ações pontuais
quanto mais amplas, atacando os gargalos do processo
produtivo com muito mais eficiência.

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5. Conclusão
O segmento da Moda vive um grande processo de transfor-
mação. Toda essa mudança começa no consumidor, que está
mais exigente e quer produtos mais diferenciados, e segue até as
confecções, que precisam ter outra atitude.

Em busca da agilidade que o mercado exige, com coleções


que permanecem cada vez menos tempo nas vitrines, e pro-
curando também equilibrar esse fator com a pressão interna
de a coleção ser mais rentável e lucrativa, o caminho para as
empresas é o aumento da produtividade.

Isto é algo que muitas empresas já descobriram “na marra”: não


adianta mais tentar usar métodos tradicionais para ser mais pro-
dutivo. Uma das alternativas que se impõem nesse cenário é a
realização de investimentos em automação e informatização. Só
assim é possível agregar mais eficiência à produção de Moda.

Com esse investimento, a empresa ganha mais agilidade e


mais precisão. Também se reduzem os custos de produção e,
com a mesma quantidade de pessoal, é possível dar um
grande salto na produção, tornando-a, inclusive, mais rentá-
vel e mais lucrativa.

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