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Aula 02-MDF para Placas
Aula 02-MDF para Placas
Capítulo 4
A função contínua f (x1, x2) = f (x, y) tem valores conhecidos num conjunto discreto
de pontos (i, j, k, l, etc.) como se representa no quadro 4.1. A determinação das derivadas
da função f (x, y) nos pontos (i, j, k, ...) pode fazer-se recorrendo ao chamado método das
diferenças finitas.
Considere-se que os pontos (i, j, k, ...) no plano Oxy, para os quais se conhece o valor
f (x, y), de acordo com a figura 4.1, têm coordenadas tais que:
y
∆x ∆x ∆x ∆x ∆x
∂f ∆f
= lim 4.2
∂ x ∆x →0 ∆ x
∂f ∆f
≅ 4.3
∂x ∆x
∂f f k − f k −1
pela diferença atrás: ≅ (b) 4.4
∂ x k ∆x
∂f f k +1 − f k −1
ou pela diferença central: ≅ (c)
∂ x k 2∆ x
∂f ∂f ∂f
−
∂ f
2
∂ x ∂ x D ∂ x E
= lim ≅
∂ x 2 ∆x →0 ∆ x ∆x
∂f ∂f ∂f
−
∂ f
2
∂ y ∂ y D′ ∂ y E ′
= lim ≅ 4.5
∂ y 2 ∆x →0 ∆ y ∆y
Admita-se que os pontos D, E, D´, E´, são os pontos representados na figura 4.2, isto
é, os pontos correspondentes a metade dos intervalos k, k + 1; k - 1, k; j, k e k, l e
considerando o intervalo como sendo ∆x/2 e ∆y/2, as derivadas que aparecem no
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.4
numerador podem ser calculadas considerando uma das três hipóteses 4.4a, 4.4b e 4.4c.
Para as diversas hipóteses, obtêm-se expressões que correspondem a aproximações, por
diferenças finitas, distintas.
Considerando que o cálculo das derivadas de 1ª ordem nos pontos D,E,D´,E´ é feito
recorrendo à fórmula 4.4c, diferenças centrais, obtém-se:
∂f f k +1 − f k ∂f f k − f k −1
≈ ≈
∂ x D ∆x ∂ x E ∆x
∂f f − fk ∂f f1 − f k
≈ j ≈ 4.6
∂ y D′ ∆y ∂ y E′ ∆y
∂2 f f − 2 fk + fk − 1
2 ≅ k + 1
∂x k ∆ x2
∂2 f f − 2 fk + fi
2 ≅ j 4.7
∂y k ∆ y2
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.5
∂2 f ∂2 f
As derivadas e determinam-se de modo análogo, ou seja:
∂x ∂y ∂y ∂x
∂f ∂f
−
∂ f
2
∂x j ∂x i
= lim
∂x ∂y k ∆y→0 2 ∆y
∂f ∂f
−
∂2 f ∂y k + 1 ∂y k −1
= lim 4.8
∂y ∂x k ∆x →0 2∆x
∂f ∂f ∂f ∂f
, , ,
∂x j ∂x 1 ∂y k +1 ∂y k −1
∂2 f ∂ 2 f f j + 1 − f j − 1 − f1 + 1 + f1 − 1
= ≅ 4.9
∂y ∂x k ∂x ∂y 4∆x∆y
∂3 f
A derivada , no ponto k, é determinada de modo análogo, sendo:
∂ x3
∂2 f ∂2 f
2 − 2
∂3 f ∂x k + 1 ∂x k −1
3 = lim (a) 4.10
∂x k ∆x →0 2 ∆x
ou seja:
∂3 f f − 2 f k +1 + 2 f k −1 − f k − 2
3 ≅ k + 2 (b)
∂x 2 (∆x )
3
k
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.6
∂2 f f j − 2 f k + f l ∂ 4 f f k + 2 − 4 f k +1 + 6 f k − 4 f k −1 + f k − 2
2 ≅
∂y ∂ 4 ≅ 4
k ∆y
2
x k ∆x
∂3 f − 2f j + 2f l − f m
3 ≅ fi
∂y 2 ∆y
3
k
Quadro 4.2: Fórmulas das Diferenças Centrais
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.7
∂4 ω ∂4 ω ∂ 4 ω p( x , y )
+ 2 + = 4.11
∂ x4 ∂ x 2 ∂ y2 ∂ y4 D
∂4 ω ω − 4 ω k + 1 + 6 ω k − 4 ω k −1 + ω k − 2
= k+2
4
∂ x k (∆x )4
∂4 ω ω − 4 ω j + 6 ω k − 4 ω1 + ω m
= i
4
∂ y k (∆y )4
∂4 ω ω − 2 ω j + ω j − 1 − 2 ω k + 1 − 4 ω k + ω1 + 1 − 2 ω1 + ω1 − 1
2 = j + 1 4.12
∂x ∂y
2
k (∆x )2 (∆y )2
ω k + 2 − 4 ω k +1 + 6 ω k − 4 ω k −1 + ω k − 2
+
∆x 4
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.8
ω j + 1 − 2 ω j + ω j −1 2 ω k + 1 − 2 ω k −1 + 4 ω k + ω1 + 1 − 2 ω1 + ω1 −1
+2 +
(∆x )2 (∆y )2
ω1 − 4 ω j + 6 ω k − 4 ω1 + ω m pk
+ = 4.13 (a)
(∆y ) 4
D
1
(∆ y )4
4
− −
2
(∆ y )4 2
(∆ x )2 (∆ y )2 4 (∆x )2 (∆ y )2
∆ x ∆ y2 2
4 6 6 4
− − + + − −
(∆ y ) 2
(∆ x ) 4
(∆ y ) 4 (∆ x )4
1 1 (ω)= p k D
(∆ x )4 4 8 4 (∆x )4
∆ x ∆ y2
2
(∆x )2 (∆ y )2 ∆x ∆ y 2
2
4
− −
(∆ y )4
2 2
(∆ x )2 (∆ y )2 4 (∆x ) (∆ y )2
2
∆x ∆ y 2
2
1
(∆ y )4
4.13 (b)
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.9
y ∆x ∆x
C 37 38 39 40 41 42 43 44 45
D
28 29 30 31 32 33 34 35 36
∆y
19 20 21 22 23 24 25 26 27
∆y
10 11 12 13 14 15 16 17 18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
A B
y
∆x ∆x
59 58 57 56 55 54 53 52 51
C 37 38 39 40 41 42 43 44 45 50
D
28 29 30 31 32 33 34 35 36 49
∆y
19 20 21 22 23 24 25 26 27 48
∆y
10 11 12 13 14 15 16 17 18 47
1 2 3 4 5 6 7 8 9 46 x
A B
Isto é equivalente a dizer que são necessárias equações complementares que são as
equações correspondentes às condições de fronteira. O número de equações de fronteira a
serem consideradas é equivalente ao número de pontos fictícios que têm de ser
considerados para que se considere verificada a equação de Lagrange em todos os pontos
do domínio da placa.
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.11
4.3 Representação por Diferenças Finitas dos Esforços Unitários e das Reacções de
Apoio
∂2 ω ∂2 ω
M x = − D + ν
∂x
2
∂ y 2
∂2 ω ∂2 ω
M y = − D + ν
2
∂ y 2
∂ x
∂2 ω
M xy = − D (1 − ν ) 4.14
∂x ∂y
∂2 ω ∂2 ω ∂2 ω
onde , , representam as curvaturas, ou deformações generalizadas.
∂ x 2 ∂ y 2 ∂x ∂y
Considere-se o ponto k da malha representada na figura 4.1 e admita-se que são
conhecidos os deslocamentos transversais nos pontos da referida malha, fazendo uso das
fórmulas de diferenças finitas representadas no quadro 4.2, calculam-se as curvaturas no
ponto k fazendo uso das formulas seguintes:
∂2 ω ω − 2 ω k + ω k −1
= k +1
2
∂ x k (∆x )2
∂2 ω ω − 2 ω k + ω1
= j
2
4.15
∂ y k (∆y )2
∂2 ω ω − ω j −1 − ω1 + 1 + ω1 −1
= j + 1
∂x ∂y k (4 ∆x ∆y )
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.12
Tendo em conta as expressões (4.15) para as curvaturas os esforços (4.14) podem ser
escritos por diferenças finitas do seguinte modo:
ω k +1 − 2 ω k + ω k −1 ω j − 2 ω k + ω1
(M x )k = − D +ν
(∆x ) 2
(∆y )2
ou
ν
(∆ y )2
(M x )k = − D 1 −2 + − 2ν 1 (ω)
(∆ x )2 (∆ x )
2
(∆ y )2
(∆ x )2
ν
(∆ y )2
4.16
ω j − 2 ω k + ω1 ω k + 1 − 2 ω k + ω k −1
(M ) = − D + ν
y k
(∆ y ) 2
(∆ x ) 2
ou seja:
1
(∆ y )2
ν −2 + − 2ν ν
(M y )k = − D (∆x )2 (∆ y)2 (∆ x )2 (∆x )2 (ω)
1
(∆ y )2
4.17
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.13
O momento torsor Mxy, em função dos deslocamentos nos pontos vizinhos do ponto
k, é:
(M ) = − D (1 − ν ) ω
xy
j +1 − ω j − 1 − ω1 + 1 + ω1 −1
c
4 ∆x ∆y
ou
1 −1
4∆ x ∆y 4∆ x ∆y
M xy = − D (1− ν ) (ω)
−1 1
4∆ x ∆y 4∆ x ∆y
4.19
∂3 ω ∂3 ω
Tx = − D +
∂x ∂x ∂y 2
3
∂3 ω ∂3 ω
Ty = − D + 4.21
∂y ∂x
2
∂ y 3
1 −1
2∆ x (∆ y ) 2
2∆ x (∆ y )
2
1 −1 +−1 1 + 1 −1
Tx = D 2(∆ x )
3 (∆x )3 ∆x (∆y )
2
(∆x )3 ∆x (∆y )
2
2(∆ x )
3
(ω)
1 −1
2∆ x (∆ y ) 2
2∆ x (∆ y )2
e
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.14
1
2(∆ y )3
1 1 1 1
− −
2(∆ x ) ∆ y
2
2(∆ y ) 3
(∆x ) 2
∆y 2(∆ x )2 ∆ y
Ty = D (ω)
−1 1 1 −1
+
2(∆ x ) ∆ y
2
2(∆ y ) 3
(∆x ) 2
∆y 2(∆ x )2 ∆ y
1
−
2(∆ y )3
As reacções de apoio Rx, Ry e Rv são de acordo com a "Teoria Geral das Placas
Finas", as seguintes:
∂3 ω ∂3 ω
R x = − D 3 + (2 − ν )
∂ x ∂x ∂y 2
∂3 ω ∂3 ω
R y = − D 3 + (2 − ν ) 2
∂y ∂x ∂y
∂2 ω
R v = − 2 (1 − ν ) D 4.26
∂y ∂x
2 −ν ν −2
2∆ x ∆ y 2 2∆ x ∆ y 2
1 −1 ν −2 1 ν −2 1
R x =D + − − (ω)
2(∆ x ) (∆ x ) ∆ x(∆ y ) (∆ x ) ∆ x(∆ y )2 2(∆ x )
3 3 2 3 3
2 −ν ν −2
2∆ x ∆ y 2 2∆ x ∆ y 2
4.27
1
2(∆ y )
3
2 −ν −1 ν −2 2 −ν
+
2(∆ x ) ∆ y
2
(∆ x ) ∆ y (∆ x )2
3
2(∆ x ) ∆ y
2
R y =D (ω)
2−ν 1 ν −2 2−ν
− − −
2(∆ x ) ∆ y
2
(∆ x ) ∆ y (∆ x )2
3
2(∆ x ) ∆ y
2
−1
2(∆ y )
3
4.28
ν −1 1−ν
2∆ x ∆ y 2∆ x ∆ y
Rv = D (ω)
1−ν ν −1
2∆ x ∆ y 2∆ x ∆ y
4.29
No caso do apoio da placa ocorrer segundo uma linha paralela ao eixo dos yy e a
uma distância x = a daquele eixo, para x = a é:
∂2 ω ∂2 ω
M x = 0 e ω = 0 ou D +ν = 0 e ω = 0
2
∂ x 2
∂ y
∂2 ω
=0 e ω=0 4.30
∂ x2
No caso do apoio da placa ocorrer segundo uma linha paralela ao eixo dos xx e a
uma distância y = b daquele eixo, para y = b é:
My = 0 e ω = 0 ou D ∂ ω + ∂ ω = 0 e ω = 0
2 2
∂ x2 4.31
∂ y 2
∂2 ω
=0 e ω=0
∂ y2
l -1 l l+ 1 x
k -1 k k+1
j -1 j j+1
i -1
∂2 ω
ω = 0 ou seja ωk = 0 e ou seja ω k −1 − 2 ω k + ω k + 1 = 0 4.32
∂ x2
ωk = 0 e ω k + 1 = ω k −1 4.33
No nó i- 1 deve de ser:
ω i −1 = 0 e ω h −1 = ω j −1
O
x
Bordo Encastrado
x
O
y k-4 k-3 k-2 k-1 k k+1
y ∆x
∂ω
ω=0e = 0 para x = a e para x = 0
∂x
∂ω
ω=0e = 0 para y = b e para y = 0 4.34
∂y
ωk = 0 e ω k + 1 = ω k −1 4.35
∂ω h 2 ∂ 2 ω h 3 ∂ 3 ω h 4 ∂ 4 ω
ω (x + h , y ) = ω (x ) + h + + + + ... 4.36
∂x 2 ∂ x2 3 ∂ x3 4 ∂ x4
∆x 2 ω k + 1 − 2 ω k + ω k −1 (∆x ) ω k − 2 − 3 ω k − 1 − ω k + 1
3
ω k +1 = ω k + + +
2 (∆x )2 6 (∆x )3
+
(∆x )4 ...
24 ... + ... +
ωk − 2
ω k +1 = 3 ω k −1 − 4.37 (a)
2
ω k +1 =
1
3
(ω k − 3 − 6 ω k − 2 + 18 ω k −1 ) 4.37 (b)
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.20
No caso do bordo ser encastrado podem utilizar-se as equações 4.37 a) e 4.37 b) para
efeitos de cálculo do deslocamento no nó fictício k+1 que combinadas com a equação de
Lagrange podem conduzir às equações necessárias à resolução do problema. Os resultados
obtidos considerando estas aproximações para a primeira derivada do deslocamento
transversal são mais próximas das soluções exactas mesmo quando se consideram malhas
esparsas.
Para x = 0 e para x = a é:
Mx = 0 e R x = 0 ou Mx = MAplicado e R x= R Aplicado
Para y = 0 e para y = a é:
My = 0 e R y = 0 ou My = MAplicado e R y= R Aplicado 4.38
x
O
x Bordo Livre
transversais dos nós no interior da placa tendo em conta as condições (4.38) ou combinar
estas equações com as equações de Lagrange por forma a obter um sistema de equações
que permita a determinação do campo de deslocamentos.
∆x
A k = ∆x ∆y A k ′ = ∆y
2
∆y ∆x ∆y
A k ′′ = ∆x A k ′′′ = 4.39
2 2 2
No caso de se tratar de uma distribuição de cargas qualquer p (x, y) a carga pk deve ser
Rk R
pk = , pk′ = k′
Ak Ak′
R k ′′ R
p k ′′ = , p k ′′′ = k ′′′ 4.41
A k ′′ A k ′′′
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.22
∆x
k k'
∆y
bordo
k'''
k'' ângulo
No caso de se tratar de uma carga concentrada P num dos pontos k, k', k'' ou k''' determina-
se o valor de pk correspondente substituindo Rk pelo valor ponderado da carga concentrada
4.6. Aplicações
dos nós na malha de diferenças finitas tem em conta a simetria existente em relação aos
eixos e às diagonais da placa.
l
6 5 y 4 5 6
C c
D
5 3 2 3 b
4 2 z 1 2 4 a
l
x
5 3 2 3 5
Bordo Simplesmente
6 5 4 5 6 Apoiado
A B
ω 4 = ω 5 = ω 6 = 0 e [M n ]4 = [M n ]5 = [M n ]6 =0 4.42
p A4
20 ω1 − 32 ω 2 − 8 ω 3 + 4 ω 4 =
256 D
p A4
20 ω 2 − 8 ω1 − 16 ω 3 − 8 ω 4 + 4 ω 2 + 4 ω 5 + ω a + ω 2 + 2 ω 5 =
256 D
p A4
20 ω 3 − 16 ω 2 − 16 ω 5 + 4 ω 4 + 2 ω1 + 2 ω 6 + 2 ω b + 2 ω 3 = 4.43
256 D
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.24
ω 4 = ω5 = ω6 = 0 e ωa = − ω 2 e ω b = − ω3 4.44
p A4
20 ω1 − 32 ω 2 + 8 ω 3 =
256 D
p A4
− 8 ω1 + 24 ω 2 − 16 ω 3 =
256 D
p A4
2 ω1 − 16 ω 2 + 20 ω 3 =
256 D
p A4 p A4 p A4
ω1 ≈ 0.00403 ; ω 2 ≈ 0.00293 ; ω 3 ≈ 0.00214
D D D
O cálculo dos momentos flectores unitários é feito fazendo uso das expressões 4.17,
tendo em conta que ∆x = ∆y = l / 4, ou seja.
[M x ]1 = [M y ]1 = − D 322 [(1 + ν ) (ω 2 − ω1 )]
A
Para n=0.3, o momento no centro da placa é:
[M x ]1 = [M y ]1 = 0.04576p l2
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.25
Os resultados obtidos por diferenças finitas podem ser comparados com os resultados
tabelados do Timoshenko1 para o ponto médio da placa que são:
ω = 0.00406p l4 / D e M x = M y = 0.0479p l2 no caso de ser ν=0.3
constatando-se que o erro cometido no cálculo dos esforços,4.6%, é mais elevado que o
erro cometido no cálculo dos deslocamentos,.0.74%. Os outros esforços são facilmente
calculados uma vez conhecidos os deslocamentos e as tensões também são facilmente
calculadas.
∂ω ∂ω ∂ω
ω 4 = ω5 = ω6 = 0 e = = =0
∂x 4 ∂x 5 ∂x 6
1
Stephen P. Timoshenko and S. Woinowsky-Krieger, Theory of Plates and Shells, McGRAW-HILL Book
Company.
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.26
l
6 5 y 4 5 6
C c
D
5 3 2 3 b
4 2 z 1 2 4 a
l
x
5 3 2 3 5
Bordo Encastrado
6 5 4 5 6
A B
As equações que resultam da consideração da equação de Lagrange nos pontos 1,2 e 3 são:
p A4
20 ω1 − 32 ω 2 − 8 ω 3 + 4 ω 4 =
256 D
p A4
20 ω 2 − 8 ω1 − 16 ω 3 − 8 ω 4 + 4 ω 2 + 4 ω 5 + ω a + ω 2 + 2 ω 5 =
256 D
p A4
20 ω 3 − 16 ω 2 − 16 ω 5 + 4 ω 4 + 2 ω1 + 2 ω 6 + 2 ω b + 2 ω 3 = 4.45
256 D
Tendo em conta que as condições de fronteira implicam que seja:
1
ω 4 = ω5 = ω6 = 0 e ωa = (19ω 2 − 6 ω1) e ω b = 1 (19ω 3 − 6 ω2 )
3 3
tendo em conta as equações (4.37b), o sistema de equações (4.45) toma a forma:
p A4
20 ω1 − 32 ω 2 + 8 ω 3 =
256 D
p A4
− 10 ω1 + 31.3(3) ω 2 − 16 ω 3 =
256 D
p A4
2 ω1 − 20 ω 2 + 34.6(6) ω 3 =
256 D
cuja solução é:
p A4 p A4 p A4
ω1 ≈ 0.001215 ; ω 2 ≈ 0.000757 ; ω 3 ≈ 0.000480
D D D
O Método das Diferenças Finitas na Análise de Placas Finas 4.27
Pode comparar-se o valor obtido para w com o valor tabelado do Timoshenko que é:
p A4
ω1 = 0.00126
D
O erro cometido é de 3.57%, como se vê para uma malha análoga à malha utilizada no caso
da placa simplesmente apoiada o erro é mais elevado no caso de placa encastrada.
Podem calcular-se também os momentos no ponto médio da placa, que são:
módulo de Young e por ν o coeficiente de Poisson. Fazendo uso do método das diferenças
finitas, determine:
a) O deslocamento nos pontos 1, 2 e 3 da malha representada na figura.
a
6 5 y 4 5 6
C c
D
5 3 2 3 b
4 2 z 1 2 4 a
a x
5 3 2 3 5
6 5 4 5 6
A B
a
y
C c
D
5 6 b
z 3 4 a
a x
1 2
A B
− W2 − W4
a
C 6 x
z D
− W6 W6 W2 W4 − W4
p
a − W5 W5 W1 W3
x
− W6 W6 W2 W4 − W4
A B
y