Os antigos egípcios, motivados por questões religiosas, conservavam o corpo
de seus mortos através da mumificação. Esta crença está relacionada à organização do Egito. O deus Osíris, primeiro faraó segundo a religião, teria sido assassinado por seu irmão Seth. Após ser morto, Osíris teve seu corpo embalsamado por Anúbis, e, assim, recebeu a vida eterna. Os deuses teriam criado um “mundo” paralelo ao Egito, chamado Mundo dos Mortos, para que Osíris o governasse na vida-além-túmulo, sendo esta uma cópia das terras faraônicas. Com isso, a mumificação passou a se desenvolver no Egito - todos queriam ter a oportunidade de renascer no Mundo dos Mortos, logo, a morte não era vista como um fim, mas como o início de uma nova existência. Desse modo, após a morte, buscando garantir sua existência, realizava-se a mumificação, ou seja, a preservação do corpo físico. Este processo ocorria em uma construção próxima ao rio Nilo, conhecida como “Casa dos Mortos”. Lá ficavam os sacerdotes responsáveis por todas as etapas do processo da mumificação, sendo que este era visto como um rito religioso. O ritual variava de acordo com a classe social de cada egípcio.
Etapas do processo de mumificação artificial egípcia
1º Passo: Retirada do cérebro pelas narinas. Essa etapa era realizada com o auxílio de pinças de metal;
2º Passo: Retirada da maioria dos órgãos internos a partir de um
corte realizado do lado esquerdo do corpo. Apenas o coração não era retirado porque se acreditava que as emoções ficavam armazenadas nesse órgão.
3º Passo: Cobria-se o corpo com a mistura de sais denominada de
natrão e colocava-se essa mistura também no interior do corpo, durante 40 a 72 dias, com o objetivo de retirar toda a água do corpo;
4º Passo: Lavava-se o corpo para retirar o natrão a partir de bálsamo
e óleos essenciais;
5º Passo: O corpo era enfaixado com panos feitos de linho.
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