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TGDI - Direito -> ciéncia humana, demasiadamente (“depende”, “Idgica”) humana, - Direito brasileiro -> inspirago Romana Germénica (que so as leis e poder legislativo). BROCADO UBIJUS, IBI SOCIETAS — onde o homem, ai a sociedade JuRIDICO \ UBI SOCIETAS, IBI JUS — onde a sociedade, ai o Direito a sociedade, 0 Direito e a comunicacto nascem juntas e dependem de si. - Para Thomas Merton, 0 “homem algum é uma ilha” e assim conseguimos explicar 0 brocado latino. A ideia de homem exige a de convivéncia civil, ent3o primeiro seria o surgimento do homem, logo em sequida a sociedade jd é formada. - Relacao Direito, sociedade e comunicacao: ° s6 ha sociedade, se houver o “outro”; * a existéncia envolve a coexisténcia; ° ohomem existe e “coexiste” * @necessario conviver em um ambito social comum. O mundo do homem é duplo: natureza e sociedade (dois modos essenciais de “ser com”). Além do ser social, o homem é um “ser politico”. O homem apresenta duas dimensGes fundamentais: “sociabilidade” e “politicidade”, a primeira vem ser explicada que o homem tem propensao de conviver juntos com os outros € comunicar-se, sendo assim estabelecendo associagées estaveis com seus semelhantes. Ja a politicidade é de fato a convivéncia entre os diferentes e assim estabelecer relacdes que mantem com os outros, fazendo parte assim de um grupo social. = Comunicagao e comunidade: * linguagem verbal; * linguagem nao-verbal; - Bilateriedade (dois lados, “eu sé vou existir, se houver o outro), alteridade (é 0 contato com o “outro”) e a presenca do OUTRO. IN DUBIO PRO REO -> Na dtivida, o miseravel tem razao. ~ Localizac3o do Direito no contexto das ciéncias: * mundo natural = mundo dado, SER; * mundo cultural = mundo constituido, DEVER SER; (a mudan¢a de um mundo para 0 outro € feita pela acdo humana) * Mundo da cultura; Mundo do Direito * Mundo do DEVER SER; y * Mundo da SELETIVIDADE (livre arbitrio); sé hd Direito, se houver | * Mundo dos juizos de VALOR. comunicaciio e sociedade. Mundo do Direito - * Mundo da ética = limites e possibilidades a partir do OUTRO | v ve Kant: “paz universal” ALTERIDADE “organizagéio social” ® CONTROLAR Direito = convivéncid ordenada ou TRANSFORMAR? & “Conceito de Miguel Reale” oRGASE - SOCIOLOGIA JURIDICA Mundo natural -> 0 que a natureza da; Mundo cultural -> mundo da realidade, tudo que foi transformado. - Instrumento de controle social: nenhuma sociedade poderia subsistir se ela se omitisse diante de forcas sociais e do conflito de interesses que se verificam constantemente no seu interior. Nao haveria vida coletiva se fosse permitido que cada individuo procedesse de acordo com seus impulsos e desejos pessoais, sem respeitar os demais. Esse procedimento de regulamentaco da conduta em sociedade recebeu o nome de “controle social”, expresso introduzida em 1894 na literatura sociolégica de Albion Small (1854-1926) e George Vincent (1864-1941). Alguns instrumentos para esse controle so: a religido, moral, as regras de trato social e Direito. 1945 — ONU /1948 — Declaracao dos DH A DIREITO * universal (em todo lugar no mundo, é igual); 5 2 Bem maior = liberdade * atemporal (em qualquer época for, serd igual); NATURAL * da esséncia humana; * nGo escrito (é fato, ndo ha necessidade de escrever); DIREITO ° territorial (sé vale em um determinado lugar); Aeficacia das ° temporal (é analisado como fato social - Durkheim); leis reflete na PosITIVO * pacto/conveneéio (quem esta no poder é que faz a lei); sociedade. — ° escrito (é fato, nao ha necessidade de escrever) Vv “Se ele for arbitrario, precisa ser revisto” Direito: palavra polissémica (varios significados) {els que me julgamaagir® 1) Direito como NORMA = direito objetivo = NORMA AGENDI “faculdade de Direito - doutrina, pratica” 2) Direito como FACULDADE = direito subjetivo = FACULTAS AGENDI a | “Justica social- filosofia” 3) Direito como JUSTICA — “olhar p/ sociedade e depois p/lei” 4) Direito como FATO SOCIAL el NORMA: heteronomia, punicdo/sancao e vinculante. MORAL: autonomia, propria consciéncia e néo-vinculante. - Autonomia: segundo Kant (1724-1804) capacidade da vontade humana de se autodeterminar segundo uma legislaco moral por ela mesma estabelecida, livre de qualquer fator estranho ou exdgeno com uma influéncia subjugante, tal como uma paixdo ou uma inclinaco afetiva incoercivel. “€ feita por vocé para que a cumpra.”. - Heteronomia: é devida a Kant, que por primeiro afirmou ser 0 direito “heterénomo”, e a moral “auténoma”. Segundo ele, a norma juridica é obedecida pelas vantagens que dela se possam tirar, e como tal se satisfaz com mera adesdo exterior, isto é uma acdo conforme o dever. Obriga os individuos independentemente de suas vontades. O importante, no caso, é que a norma seja cumprida, seja qual for a atitude do sujeito, voluntaria ou forcada. Ja a norma moral deve ser obedecida por si mesma, e como tal exige uma obediéncia interior, que no pode ser constrangida, isto 6, uma aco pelo dever. “E feita por outros para que cumpra.”. - O Direito é bilateral, uma vez que apresenta a caracteristica de unir duas ou mais pessoas entre si, em razdo de algo que atribui a elas certo comportamento e certas exigibilidades; € 0 que Miguel Reale chama de “bilateralidade atributiva”. - Coercibilidade: possibilidade de invocar o uso d forca para se valer, se necessario. Ou seja, é a “forca” que o Estado e 0 Direito tém sobre o meio social. Caso nds no observemos voluntariamente o que ele determina, corremos o risco de ser compelido, “forcados”, pelos agentes do Estado, a cumprir o que é determinado por suas regras * Teoria da coacao (Kelsen e Ilhering): segundo ela, o direito seria “a ordenacao coercitiva da conduta humana”, segundo Hans Kelsen; ou, na licao de Ihering, o direito seria ‘0 conjunto de normas em virtudes das quais, num Estado, se exerce a coagdo; esta definicao encerra dois elementos: a norma, e a realizado desta pela coa¢Go; sé constituem direito os estatutos sociais sancionados pela coacao publica”. Ou seja, seus adeptos veem no direito uma efetiva expressdo da forca, mas ndo da violéncia. Ele sempre tera forca de coacao, e essa forca estara presente no mundo juridico, sendo inseparavel dele. ° Teoria da coercibilidade: segundo ela, o direito é a “ordenaco coercivel da conduta humana”. Diferente da anterior, ela diz que a forca nao é efetiva, mas sim potencial, é a forca em “poténcia”. TEORIA CRITICA DO DIREITO 1) Direito e Marxismo: * Evgeni Pachukanis; ——> Alysson Mascaro; Silvio Almeida; Camilo Onoda Caldas ° Década de 20; ° Direito= produto do capitalismo; * Normas constituidas a partir do interesse do capital; * consumidores > sujeito de direito; * maioridade penal/civil na sociedade é para + poder de compra; * Direito so é feito para a burguesia; * ele 6a manutencao/validagao do capitalismo. Teoria Pura do Direito: ° Direito como norma valida e nao justa; * Hans Kelsen; ° Década de 30/40; ° Noc&o de Direito como ciéncia, NEUTRO; * 60 afastamento de outras areas na aplicacao do Direito, como filosofia, sociologia, religido, etc.; °“O direito é tudo que o capitalismo quer.”- Kelsen; * Positivismo juridico; * Tem que “tirar” tudo do Direito (achismos, dogmas, etc.) ser neutro; minho certo N © nao importa o que est fazendo, e sim que ela percorra todo o (piramide); Piramide de hierarquia de Hans Kelsen A = Teoria Tridimensional do Direito: ° Direito como jungao entre: FATO SOCIAL/VALOR/NORMA; ° Miguel Reale; * Década de 60; * Tridimensionalidade: 1) fato social: costume repetido; 2) valor: 0 que se busca proteger; 3) norma: lei/deciséo/regulamento; * precisa ser no minimo ético; * funcionam os trés juntos, ou nao é nada; a Valo Teoria Tridimensional de Miguel Reale Fat forma * fato social = nao é 0 que vocé acha, mas sim o que de fato é. — Durkheim. * 0 mais importante é o VALOR SOCIAL atribuido a aquela norma estabelecida. FONTES DO DIREITO UbwWNE ) ) ) ) ) Legislacdo (Poder Legislativo); Doutrina (Particulares) __., ndo vinculante; Poder Negocial; Costume (sociedade); Jurisprudéncia (Poder Judiciario); 1) A fonte mais importante do nosso ordenamento juridico é a Lei, pois é ela que preenche a todos os requisitos de seguranca e certeza do sistema, que sao: ser escrita; editadas por autoridades competentes; estabelecida consoante os critérios fixados por normas superiores; objetiva regulamentar a sociedade (grau de generalidade). A Lei é estrutura base do ordenamento juridico e deve estabelecer regras para o futuro, sendo: abstratas, garantindo dessa forma a certeza do ordenamento, e gerais, devendo se dirigir & totalidade dos cidadios, garantindo assim a igualdade do sistema. Norma = comando heter6énomo com bilateralidade. Produzida por autoridade competente. Monismo juridico — Kelsen. Debate atual: monismo juridico x pluralismo juridico. kaken SocidlogoWdo Direito Lei: * coerciva; ° imperativa; * cogente. ERGA OMNES: toda vez que vocé se encaixar. 2) Adoutrina é conjunto da producdo intelectual dos juristas e especialistas, que se empenham no conhecimento tedrico do direito. Ela serve de referencia para acérdaos, pareceres e legislacGes. Para alguns doutrinadores, ela é fonte do direito. Doutrinas: ° Nacionais; ° Estrangeiras. Hoje em dia a doutrina alema esta mais presente em nosso dia-a-dia. 3) Para Miguel Reale, “o que caracteriza a fonte negocial é a convergéncia dos seguintes elementos: manifestacdo da vontade de pessoas legitimadas a fazé-lo; forma de querer que nao contrarie a exigida em lei; objeto licito; quando nao paridade, pelo menos uma devida proporcao entre os participes da relacio juridica”. 4) Tem-se por costume o habito social constatado em uma sociedade. Para ser classificado como tal, tem de haver 0 uso constante e notério. Trata-se de uma fonte com menos certeza e seguranga juridica pelo fato de, ao contrario do que ocorre no processo de elaboracao das leis, sua formulacio n&o segue um rito formal, sua origem segue processos difusos, mas ha a exigéncia da observancia de dois elementos, o relacional ou subjetivo, onde se tem a certeza da necessidade social da pratica, e o substancial, ou objetivo, que é a sua pratica permanente no decurso do tempo. Costume = ato reiterado de forma individual durante determinado tempo. Habito = ato reiterado de forma coletiva, publica, notéria e com forca coagente durante determinado tempo. Os costumes podem estar positivados nas leis, e podem ser usados de maneira subsidiaria na auséncia de lacuna nas leis. Os ingleses usam bastante de costumes na aplicacao das leis. 5) JurisdicSo = dizer o direito. juris = direito / dicSo = dizer Competéncia para dizer o Direito (matéria, territério, grau de jurisdi¢&o(instancias)). Para Reale: “a forma de revelacdo do Direito que se processa através do exercicio da jurisdi¢Go, em virtude uma sucessGo harménica de decisées dos tribunais”. Coletanea de julgados similares, compreensdo dos tribunais sobre determinado tema. Toda jurisprudéncia comeca por uma a¢éio individual (1 entrando coma acéo, 1 advogado e 1 juiz). SUMULA VINCULANTE: ° previsdo legal: art. 103 a 108 CF/88; ° atribuic¢do do STF; ° matérias que julgam relevantes (é uma forma do STF “acontecer” mais rapido); ° so o STF faz simula vinculante. FONTES DO DIREITO 1) 2) 3) 4) 5) Legislacdo (Poder Legislativo); Doutrina (Particulares) nao vinculante; Poder Negocial; Costume (sociedade); > Jurisprudéncia (Poder Judiciario); 1) A fonte mais importante do nosso ordenamento juridico é a Lei, pois é ela que preenche a todos os requisitos de seguranca e certeza do sistema, que sdo; ser escrita; editadas por autoridades competentes; estabelecida consoante os critérios fixados por normas superiores; objetiva regulamentar a sociedade (grau de generalidade). A Lei é estrutura base do ordenamento juridico e deve estabelecer regras para o futuro, sendo: abstratas, garantindo dessa forma a certeza do ordenamento, e gerais, devendo se dirigir 4 totalidade dos cidadaos, garantindo assim a igualdade do sistema. Norma = comando heterénomo com bilateralidade. Produzida por autoridade competente. Monismo juridico — Kelsen. Debate atual: monismo juridico x pluralismo juridico. kéken Socidlogo¥do Direito Lei: * coerciva; * imperativa; * cogente. ERGA OMNES: toda vez que vocé se encaixar. Norma sem sangdo: é chamada de nome em branco. A nossa legislaco é Romano Germ4nica.

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