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FACULDADE DE DIREITO
Uberlândia
2023
ALICE SANTOS PENNISI
Uberlândia
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................4
1.1. OBJETIVO ......................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO (TEMA, CONTEXTUALIZAÇÃO) .............................................................5
2.1. JUSTIFICAÇÃO ...............................................................................................................6
3. ESTADO DA ARTE ..................................................................................................................7
4. ÍNDICE PROVISÓRIO .............................................................................................................8
5. METODOLOGIA .....................................................................................................................9
6. CRONOGRAMA ...................................................................................................................10
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO
Apesar dos reflexos do direito romano que se é herdado pelas nações, é evidente, em
consequência do desenvolvimento do direito ao longo das décadas1, a necessidade de
normativas e sistemas jurídicos que se adaptem a realidade de cada contexto social,
dessa forma, não ocorre de diferente com a teoria da imputação objetiva. Foram grandes
mudanças referentes à imputação de um agente que age com conduta delituosa,
englobando a isto muitos conceitos e critérios próprios da teoria do delito.
1.1. OBJETIVO
Assim, surge uma dúvida essencial na análise dos âmbitos relevantes à essa teoria,
“Qual a relação do nexo causal a teoria da imputação para esses autores? Qual mais se
adepta a realidade atual?”. Cabe-nos aqui, analisar de forma crítica as principais
diferenças desses pensadores, não como forma de compreender uma verdade absoluta,
mas ao olhar da metodologia da pesquisa jurídica que, conforme expresso por
“identifica-se com a busca dos meios pelos quais se pode alcançar conhecimentos e
resultados científicos validamente”2
1
O Direito Romano teve grande influência no sistema jurídico e no ensino do direito aos países na era
moderna até atualmente, observado isso também ao Brasil. Os documentos gerados principalmente na
época de Justiniano foram “um tesouro literário em que, mais tarde, se vieram a inspirar os
juristas europeus”.
HESPANHA, António Manuel. Cultura jurídica européia: síntese de um milênio. Florianópolis:
Fundação Boiteaux, 2005.
2
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da monografia para os
cursos de direito. 7. ed. São Paulo, Saraiva, 2009, p. 27.
2. DESENVOLVIMENTO (TEMA, CONTEXTUALIZAÇÃO)
3
HEGEL, Georg. Princípios da Filosofia do Direito. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p.103.
4
JESUS, Damásio. Imputação Objetiva. 3 ed, 2 tiragens. São Paulo: Editora Saraiva, 2008, p. 23.
5
Condição sem a qual não. Indica circunstâncias indispensáveis à validade ou a existência de um ato.
Denominação da teoria da equivalência das causas, pela qual se considera causa (ou concausa) do
resultado delituoso qualquer fator (humano ou natural) que haja contribuído para a produção do mesmo.
Também no sentido de "sem isso, nada feito".
Disponível em: https://vademecumbrasil.com.br/palavra/conditio-sine-qua-non . Acesso em: 19/10/23.
6
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral. 18ª Edição. Editora Impetus. Niterói, 2016,
p.198-199.
mostra diretamente associada a imputação objetiva. Damásio de Jesus expõe a
necessidade de considera-la, fundamentalmente, antes de qualquer outro elemento, visto
que a constituição de fato típico institui relevância ao direito penal e, consequentemente,
a imputação sobre um fato.7
2.1. JUSTIFICAÇÃO
7
JESUS, Damásio. Direito Penal – Parte Geral. 36° Edição. Editora Saraiva. São Paulo, 2015.
8
REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito. 5ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
9
FERRAZ JR. Tércio Sampaio. Segurança jurídica e normas gerais tributárias. Revista de Direito
Tributário, ano V, n. 17-18, jul.-dez, 1981, p. 51.
Dessa forma, salienta-se que a importância de tal produção com específico tema
para a área científica do direito penal engloba a necessidade da produção acentuada de
críticas, principalmente ao que se tange as diferenças das principais correntes
dogmáticas da imputação objetiva de Roxin e Jakobs, referindo-se ao impacto da
imputação associada aos seus fins punitivos, incidente ao delituoso. Evidente, pois, a
influência social, política e, de certa forma, até cultural do tema implicado em contexto
coletivo, sobressai-se, desse modo, a produção do tema a fim de auxiliar estudos e
futuras melhorias do tema aplicado à sociedade.
3. ESTADO DA ARTE
Ainda assim, a vista desses autores, elucidam vários outros sobre o tema, destacando
pesquisas pertinentes à temática sobre base das principais obras de tais autores citados.
Nesse trabalho, busca-se, além da exploração do desenvolvimento da Teoria da
Imputação no passado, compreender esse tema na realidade atual. Com isso, é evidente
que essa obra se baseia críticas e influências das diversas outras conclusões sobre esse
tema. Dessa forma, podem ser citados, aqui, os autores nacionais relevantes ao
desenvolvimento sob espectro presente, Luiz Regis Prado, com destaque da sua obra
“Teorias da imputação objetiva do resultado”, André Luís Callegari, com sua obra
“Teoria Geral do Delito e da Imputação Objetiva”, Fernando Capez , referindo-se a “A
delimitação do nexo causal: os influxos da teoria da imputação objetiva”, em seu
“Manual de Direito Penal”, Luís Greco em “Um Panorama da Teoria da Imputação
Objetiva” e sua tradução da obra de Claus Roxin “Funcionalismo e imputação objetiva
no direito penal” e Paulo Cesar Busato em suas obras “Direito Penal: Parte Geral” e
“Fatos e mitos sobre a imputação objetiva”. Aos autores estrangeiros, podemos destacar,
além das obras clássicas de Roxin “Derecho Penal Parte General” e as obras de Gunther
Jakobs “Derecho Penal Parte General” e “La Imputación Objetiva em el Derecho
Penal”, tem-se também Ingerborg Puppe “Estudos sobre imputação objetiva e subjetiva
no direito penal”, Enrique Gimbernat “Imputação Objetiva no Direito Penal, Enrique
Gimbernat Ordeig”.
Todos esses autores citados, são autores influentes na Teoria da Imputação Objetiva
da Atualidade. Entretanto, é claro que a Teoria também se faz autores que contribuíram
com sua origem, tão bem-conceituados e essenciais para esse caminhar da teoria são, de
fato, fundamentais. Dentre eles, pode-se ressaltar Georg Hegel, Hans Welzel e o autor
brasileiro Damásio de Jesus.
4. ÍNDICE PROVISÓRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Teoria tripartite do delito
1.1.1. Fato típico
1.1.1.1. Conduta
1.1.1.2. Resultado
1.1.1.3. Nexo Causal
1.1.1.4. Tipicidade
1.1.1.5. Imputação Objetiva relacionada ao fato típico
1.1.2. Culpabilidade
1.1.2.1. Teoria Normativa Pura
1.1.2.1.1. Imputabilidade
1.1.2.1.2. Potencial Consciência da Ilicitude
1.1.2.1.3. Exigibilidade de Conduta Diversa.
1.1.2.1.4. Imputação objetiva relacionada a culpa
1.1.3. Antijuridicidade
1.1.3.1. Imputação objetiva relacionada ao ilícito
2. IMPUTAÇÃO OBJETIVA
2.1. Contexto Histórico
2.2. Teoria da Imputação Objetiva para Claus Roxin
2.2.1. Acerca do Risco Proibido
2.2.2. Conduta x Risco
2.2.3. Resultado X Conduta do Risco Proibido
2.2.4. Resultado do Fato X Tipo Penal
2.2.5. Maiores conceituações do tema para o autor
2.3. Teoria da Imputação Objetiva para Gunter Jakobs
2.3.1. Acerca do Risco Permitido
2.3.2. Acerca da Confiança do Comportamento
2.3.3. Acerca da proibição do regresso
2.3.4. Acerca da vítima (Competência e Capacidade)
2.3.5. Maiores conceituações do tema para o autor
4. CONCLUSÃO
5. METODOLOGIA
10
CRESWELL, John W.. Projeto de Pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2 ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007, p. 187.
6. CRONOGRAMA
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Pesquisa X X X X X X
Bibliográfica
Redação X X X X X
inicial
Reuniões X X
com
professor
Redação X X X X
final
Entrega do X
artigo
REFERÊNCIAS
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Parte Geral. 18ª Edição. Editora Impetus.
Niterói, 2016, p.198-199.
HEGEL, Georg. Princípios da Filosofia do Direito. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1997, p.103.
HESPANHA, António Manuel. Cultura jurídica européia: síntese de um milênio.
Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2005.
JESUS, Damásio. Direito Penal – Parte Geral. 36° Edição. Editora Saraiva. São Paulo,
2015.
JESUS, Damásio. Imputação Objetiva. 3 ed, 2 tiragens. São Paulo: Editora Saraiva,
2008, p. 23.
REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito. 5ª ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2003.