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Arte pré-histórica no Brasil

Pinturas no Parque Nacional da Serra da Capivara.


As mais antigas manifestações de arte pré-histórica no Brasil encontram-se no maior parque arqueológico
do país, o Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, datando de cerca de 13 000 a.C.
Na Caverna da Pedra Pintada, no Pará, foram encontradas pinturas com cerca de 11 mil anos de idade.
O Parque Nacional do Catimbau, no Pernambuco, apresenta também registros de pinturas rupestres e
artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6 000 anos, é considerado o segundo maior
parque arqueológico do Brasil.
A Pedra do Ingá, na Paraíba, possuí inscrições entre cerca de 2.000 à 5.000 anos atrás, porém ainda
possui muitos mistérios acerca dessas inscrições.
Há pinturas em sítios arqueológicos da Chapada Diamantina, na Bahia, que também marcam de 2 à 5 mil
anos.
Na Pedra do Letreiro, Araruna também, e em Minas Gerais, chamam atenção os registros de arte rupestre
localizados em várias cavernas do vale do Peruaçu, que se distinguem por seus raros desenhos de
padrões geométricos, executados entre 2 000 e 10 000 anos atrás.[7] São igualmente dignas de menção as
pinturas de animais descobertas em grutas calcárias no vale do rio das Velhas, em Lagoa Santa, Minas
Gerais.
Na documentação arqueológica brasileira, predominam o uso de materiais como osso, chifre, pedra e
argila, para a confecção de objetos utilitários (recipientes, agulhas, espátulas, pontas de projétil), adornos
(pingentes e pontas de colar) e cerimoniais, atestando uma preocupação estética observável, sobretudo,
na extraordinária variação de formas geométricas e no tratamento das superfícies e dos retoques. Alguns
dos principais exemplos dessas manifestações artísticas, está incluso na Arte Marajoara, datado de 400
d.C à 1400 d.C, da Ilha de Marajó, no Pará.

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