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A DIVISÃO DA HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA TRADICIONAL
CONCEITOS PERJORATIVOS
CONCEITOS DE “PRÉ-HISTÓRIA”
• A Pré-História é definida como o ciclo anterior ao surgimento da escrita pelos
povos sumérios, por volta de 3.500 a.C.
• Apenas no século XIX foi que o termo Pré-História começou a ser utilizado
pelos estudiosos, momento que ainda cultivava-se a ideia de que os vestígios
históricos das civilizações poderiam ser feitos apenas por documentos
escritos, ignorando as tradições orais e culturais.
DIVISÃO DA “PRÉ-HISTÓRIA”
A Pré-
História se
separa em
três fases:
Paleolítico
(Idade da
Pedra
Lascada)
Neolítico
(Idade da
Pedra Polida)
Idade dos
Metais.
“PRÉ-HISTÓRIA”: PALEOLÍTICO
• Período tido como o mais longo da Pré-História, do aparecimento da
humanidade até 8000 a.C.
A TEORIA DO
ESTREITO
A DE BERING
MIGRAÇÃO
A ORIGEM
DOS
HOMENS
“PRÉ-HISTÓRIA” BRASILEIRA
“PRÉ-HISTÓRIA” BRASILEIRA
EXPLORAÇÃO DO SAMBAQUI DA
GAROUPABA - JAGUARUNA - SC,
PELA INDÚSTRIA DO CAL. OS SAMBAQUIS (SC)
O HOMEM DE LAGOA
SANTA. NA IMAGEM,
LUZIA.
“PRÉ-HISTÓRIA” BRASILEIRA
“PRÉ-HISTÓRIA” BRASILEIRA
CEMITÉRIO
ENCONTRADO
NO BAIRRO DO
RECIFE ESTARIA
VINCULADO AO
PERÍODO
HOLANDÊS/2015.
“PRÉ-HISTÓRIA”: ARTE
• A arte na Pré-História servia como meio de comunicação e registro das
descobertas diárias.
SERTÃO AGRESTE
“Por ser uma região muito rica em fauna, flora, por ter muitos olhos d’água,
que até hoje alimentam as cidades próximas em época de seca, e por estar na
divisa entre o agreste e o sertão, eu levantei a hipótese de serem vários os
grupos que ocuparam aquela área, em tempos distintos”.
Ana Nascimento – Professora e arqueóloga da Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE)
“PRÉ-HISTÓRIA” EM PERNAMBUCO
TIPOS RUPESTRES EM PERNAMBUCO
2.E a tradição agreste, que tem esse nome por ter sido caracterizada
pela primeira vez num sítio no agreste pernambucano, não muito distante
do Catimbau.
• As pinturas desta tradição são mais recentes, com cerca de dois mil
anos.
As tradições agreste e nordeste e as pinturas rupestres
• Além da idade, há uma clara diferença no estilo dos desenhos.
• É o que explica Ana Nascimento, que diz que uma das principais
características das pinturas da tradição nordeste é o movimento.
“É como se você estivesse vendo um desenho animado. E as figuras são
pequenas, sempre representando cenas de caça, de sexo… Na tradição
nordeste você sempre consegue identificar o que é antropomorfo (que
representa o ser humano) e o que é zoomorfo” (que representa animais),
explica a pesquisadora.
Homem captura animal em cena da tradição nordeste (Foto: Fellipe
Abreu)
As tradições agreste e nordeste e as pinturas rupestres
• Já as pinturas da tradição agreste são estáticas e bem mais difíceis de
serem compreendidas. “Na agreste você não consegue identificar
movimento nas cenas.
• E quando é possível identificar figuras humanas, elas são grandes.
• Em Alcobaça tem uma figura humana de quase um metro.
• Já as figuras zoomórficas (que representam animais) são muito
poucas, e sempre sem movimento”, completa ela.
• No Catimbau há desenhos das duas tradições.
• O sítio de Alcobaça é totalmente dominado por pinturas da
tradição agreste; já na Loca das Cinzas predominam desenhos da
tradição nordeste, que é bem mais antiga.
• Para a pesquisadora, essas diferenças ajudam a comprovar a teoria de
que vários grupos distintos ocuparam a região, ao longo de milênios.
Pinturas de tradição agreste no sítio de Alcobaça (Foto: Fellipe Abreu)
As tradições agreste e nordeste e as pinturas rupestres