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PERNAMBUCO
Fala meu aluno, fala minha aluna! Tudo bem? Eu sei
muito bem o que é penar em busca de um material
de qualidade e sem enrolação nesse mundo louco
que é o mundo dos concursos públicos. Pensando
nisso resolvi criar esse E-book com o intuito de lhe
ajudar em sua preparação rumo a tão sonhada
aprovação, de um modo claro e objetivo.
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SUMÁRIO
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OCUPAÇÃO PRÉ HISTÓRICA DO BRASIL
POVOAMENTO DO BRASIL
Foi durante do Pleistoceno que ocorreu o povoamento do território que hoje corresponde
ao Brasil. Os primeiros grupos humanos que ocuparam nosso território são chamados de
paleoíndios. Reconstituição do crânio de Luzia datado de 11.500 anos. Reconstituição do crânio
de Luzia realizada na década de 1990 e hoje não mais aceita pelos especialistas. As ossadas mais
antigas de paleoíndios encontradas no Brasil pertencem ao final do Pleistoceno, entre 11 mil e
12 anos. Foram encontradas na região arqueológica de Lagoa Santa, em Minas Gerais. Entre as
ossadas, está Luzia, o esqueleto mais antigo das Américas, de 11.500 anos.
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foram utilizados fósseis da Argentina, Belize, Chile e Peru, totalizando 15 sítios arqueológicos.
O Nordeste brasileiro concentra alguns dos mais antigos sítios arqueológicos conhecidos
do país, com datação superior a 40 mil anos antes do presente. Na região que hoje corresponde
ao estado de Pernambuco, foram identificados vestígios seguros de ocupação humana superiores
a 11 mil anos, nas regiões de Chã do Caboclo, em Bom Jardim, e Furna do Estrago, em Brejo da
Madre de Deus. Nesta última região, foi descoberta uma importante necrópole pré-histórica, com
125 metros quadrados de área coberta, de onde foram resgatados 83 esqueletos humanos em
bom estado de conservação.
A ocupação pré-histórica do Brasil é tão complexa e polêmica como é também a ocupação
primitiva de Pernambuco. Há alguns sítios arqueológicos, cujo maior destaque é encontrado no
Parque nacional do Catimbau. Foi criado em 2002 preservação os ecossistemas naturais de grande
relevância ecológica e beleza cênica. Um espaço em que é possível a realização de pesquisas
científicas e exploração turística. O Parque abrange 4 municípios: Buíque, Ibimirim, Sertânia e
Tupanatinga. Seus principais atrativos são os grandes paredões de arenito e formações rochosas
esculpidas pelo vento.
As pinturas rupestres são bastante heterogêneas e podem ser classificadas em dois
grandes grupos culturais: A tradição nordeste e a tradição agreste. São também de idades muito
distintas alguns fósseis sugerem um povoamento certo há 2.000 e outros registros sugerem que
a ocupação é de 10.000 anos.
Os habitantes de Pernambuco no período pré-duartino (antes do Donatário Duarte Coelho
da Costa) eram grupos de caçadores coletores, que não dominavam a cerâmica e viviam em
cavernas.
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A guerra e a perseguição dos portugueses tornaram-se sistemáticas, fazendo com que os
índios sobreviventes tivessem que emigrar para longe da costa. Porém, a criação de gado levou
os colonizadores a ocupar terras no interior do Estado, continuando assim a haver conflitos.
As relações entre os criadores de gado e os índios, no entanto, eram bem menos hostis do
que com os senhores de engenho, mas a sobrevivência das tribos, que não se refugiavam em
locais remotos, só era possível quando atendia aos interesses dos criadores e não era assegurada
aos indígenas a posse de suas terras.
Durante os dois primeiros séculos do Brasil Colônia, as missões religiosas jesuíticas eram a
única forma de proteção com que os índios contavam. Com a expulsão dos jesuítas, em 1759, os
aldeamentos permaneceram sob a orientação de outras ordens religiosas, sendo entregues,
posteriormente, a órgãos especiais, porém as explorações e injustiças contra o povo indígena
continuaram acontecendo.
Sabe-se, através de algumas fontes, que nos séculos XVIII e XIX uma quantidade
indeterminada de índios foi aldeada no território pernambucano, mas aparentemente não há
registros de sua procedência.
Existiam os aldeamentos dos Garanhuns, próximo à cidade do mesmo nome; dos Carapatós,
Carnijós ou Fulni-ô, em Águas Belas; dos Xucurus, em Cimbres; dos Argus, espalhados da serra do
Araripe até o rio São Francisco; dos Caraíbas, em Boa Vista; do Limoeiro na atual cidade do mesmo
nome; as aldeias de Arataqui, Barreiros ou Umã, Escada, da tribo Arapoá-Assu, nas margens dos rios
Jaboatão e Gurjaú; a aldeia do Brejo dos Padres, dos índios Pankaru ou Pankararu; aldeamentos
em Taquaritinga, Brejo da Madre de Deus, Caruaru e Gravatá.
No século XIX, a região do atual município de Floresta e diversas ilhas do rio São Francisco
se destacavam pelo grande número de aldeias, onde habitavam os índios Pipiães, Avis, Xocós,
Carateus, Vouvês, Tuxás, Aracapás, Caripós, Brancararus e Tamaqueús.
O desaparecimento da maioria das tribos deve-se às diversas formas de alienação de terras
indígenas no Nordeste ou da resolução do Governo de extinguir os aldeamentos existentes.
Dos grupos que povoaram Pernambuco, salvo alguns sobreviventes, pouco se sabe. O fato
dos índios não possuírem uma linguagem escrita, dificultou muito a transmissão das informações.
Existem legalmente em Pernambuco, sete grupos indígenas: os Fulni-ô, em Águas Belas;
os Pankararu, nos municípios de Petrolândia e Tacaratu; os Xucuru, em Pesqueira; os Kambiwá,
em Ibimirim, Inajá e Floresta; os Kapinawá, em Buíque os Atikum, em Carnaubeira da Penha e
os Truká, em Cabrobó. Essestrês últimos grupos foram identificados mais recentemente.
Após terem passado por uma série de mudanças ambientais e culturais, esses índios
conseguiram sobreviver e, apesar de terem estabelecido contato com os não-índios, alguns ainda
conservam, ainda que precariamente, traços da sua tradição.
Todos se auto identificam como indígenas e pouco se diferenciam uns dos outros racial ou
culturalmente. Devido à forte miscigenação com brancos e negros, a sua aparência física perdeu
a identidade.
São índios aculturados, mas que mantêm sua sociedade à parte. As tradicionais figuras
do cacique e do pajé, ainda sobrevivem em todos os grupos, assim como o toré é dançado em
todas as comunidades, não apenas como divertimento, mas também na transmissão de traços
culturais. Com exceção dos Fulni-ô, nenhum dos grupos conservou o idioma tribal.
O índio teve uma grande influência na formação étnica, na cultura, nos costumes e na língua
portuguesa falada no Brasil. Em Pernambuco, palavras como Gravatá, Caruaru, Garanhuns e bairros
do Recife com Parnamirim e Capunga, estão associados a antigos locais de moradia indígena.
Atualmente, os principais problemas enfrentados pelos grupos indígenas pernambucanos
são os conflitos entre facções rivais da tribo Xucuru; a influência do tráfico de drogas entre os
Truká e a invasão de terras pertencentes aos Fulni-ô.
Pernambuco é o quarto Estado do Brasil em número de indígenas.
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A CAPITÂNIA DE PERNAMBUCO: A “GUERRA DOS BÁRBAROS”; A LAVOURA AÇUCAREIRA E
MÃO DE OBRA ESCRAVA.
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A capitania de Pernambuco, em seu auge territorial, abrangia os atuais estados federados
de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e a porção oeste do atual estado
da Bahia, região à época denominada "Comarca do Rio de São Francisco", que hoje corresponde,
grosso modo, à mesorregião estatística do Extremo Oeste Baiano. O Além São Francisco, outra
denominação da região, em 1824 foi desmembrado de Pernambuco por ordem do imperador Dom
Pedro I como punição pela participação da elite política pernambucana no movimento separatista
da Confederação do Equador. Provisoriamente a administração da região foi passada à
competência de Minas Gerais e em 1827 foi transferida à Bahia, à qual permanece incorporada
provisoriamente até hoje.
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