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LÍNGUA PORTUGUESA 3
No final do texto, a palavra “negocinho” (A. 24) está empre-
A AVENTURA DO COTIDIANO gada com sentido depreciativo, irônico.
Esse sentido irônico ocorre também na seguinte oração:
(A) José, o precinho de suas frutas é oportuno para todos.
Parábola da falta d’água: (B) O bebê sorriu ao beijinho da mãe.
Vivia faltando água naquela fábrica. O dono da (C) Com a plástica, o narizinho de Maria ficou ótimo.
fábrica tinha de se valer de um sujeito que lhe trazia (D) Rabiscando a parede do quarto, o garoto fez uma
uma pipa d’água regularmente, ao preço de três mil gracinha imperdoável.
5 cruzeiros. (E) A parede pintada da sala ficou branquinha.
Um dia o tal sujeito o abordou:
— O patrão vai me desculpar, mas vamos ter de 4
aumentar o preço. De hoje em diante a pipa vai custar Conforme o texto, a atitude de abrir o registro, para o sujei-
cinco mil cruzeiros. to da pipa d’água, representaria algo
10 — Cinco mil cruzeiros por uma pipa d’água? Você (A) contrário e prejudicial.
está ficando doido? (B) inesperado e imprevisível.
— Não estou não senhor. Doido está é o (C) despretensioso e controlador.
manobreiro, que recebia dois e agora quer receber três. (D) absurdo e sem objetivo.
— E posso saber que manobreiro é esse? (E) irritante e oportuno.
15 — Manobreiro desta zona, responsável pelo
5
controle da água. Eu vinha pagando dois mil a ele, mas
O trecho “... e lá vai por água abaixo o nosso negocinho.”
agora ele quer é três. Não sobra quase nada pra mim,
(A. 23-24) refere-se à(ao)
que é que há? E está ameaçando de abrir o registro se
(A) possibilidade de resolver problemas do entregador.
eu não pagar. (B) necessidade de aumentar o preço da pipa d’ádua.
20 — Abrir o registro? Que conversa é essa? Me (C) abertura do registro para resolver o problema do
explique isso melhor. manobreiro.
— Se o senhor não me pagar, eu não pago a ele. (D) problema que ocorria com o dono da fábrica por causa
Ele deixa entrar a água e lá se vai por água abaixo o da carência de água na região.
nosso negocinho. (E) dano que seria causado ao sujeito da pipa d’água,
pela ganância do manobreiro.
SABINO, Fernando. Obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1996. p. 740.
6
Tratando-se das funções sintáticas dos termos destacados
1 do texto, pode-se afirmar que
Conforme o sentido do texto pode-se afirmar que o dono (A) “O dono da fábrica...” – (A. 2-3) – objeto direto.
da fábrica (B) “...ter de aumentar o preço.” (A. 7-8) – sujeito.
(A) era um ambicioso, querendo ganhar sempre mais.
(C) “Você está ficando doido?” (A. 10-11) – adjunto adver-
(B) reconhecia a necessidade que levava o manobreiro ao
bial de modo.
pretendido aumento.
(D) “...e agora quer receber três.” – (A. 13) – adjunto ad-
(C) mostrava-se dependente do trabalho de apenas mais
verbial de lugar.
um: o manobreiro.
(D) teria um possível prejuízo na fábrica. (E) “eu não pago a ele.” (A. 22) – objeto indireto.
(E) seria beneficiado com a abertura do registro, o que re-
solveria o seu problema.
7
2 Considerando as classes das palavras dos dois últimos
No trecho “Vivia faltando água naquela fábrica.” (A. 2), a parágrafos do texto (A. 20-24), está INCORRETO afirmar-
forma verbal em destaque nos sugere uma ação se que ali se encontram
(A) habitual. (A) seis pronomes pessoais.
(B) concluída. (B) somente três substantivos.
(C) duvidosa. (C) duas preposições.
(D) iniciante. (D) oito formas verbais.
(E) iminente. (E) um pronome interrogativo e dois demonstrativos.

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8 13
Analise a frase: “De hoje em diante a pipa vai custar cinco Considere as seguintes informações:
mil cruzeiros.” (A. 8-9). Flexionando-se a locução verbal des-
tacada no futuro do pretérito do modo indicativo, na 3a pes- • hoje é dia 25 de fevereiro;
soa do plural tem-se: • este ano é bissexto.
(A) vão custar. (B) iriam custar.
(C) fossem custar. (D) irão custar. Pergunta: Quantos dias já se passaram este ano?
(E) iam custar.
Considerando as duas informações e a pergunta, afirma-se
9 que
O acento indicativo de crase está corretamente empregado (A) a primeira informação, sozinha, é suficiente para res-
em ponder corretamente à pergunta e a segunda, insufi-
(A) Entregava a pipa d’água à preço barato. ciente.
(B) A pipa d’água supria à carência da região. (B) a segunda informação, sozinha, é suficiente para res-
(C) Vínhamos pagando dois mil cruzeiros à pipa d’água. ponder corretamente à pergunta e a segunda, insufi-
(D) O preço era referente à necessidade da fábrica. ciente.
(E) O registro não deixa à água correr. (C) as duas informações, em conjunto, são suficientes para
responder corretamente à pergunta e cada uma delas,
10 sozinha, é insuficiente.
Conforme a concordância verbal, está correta a frase (D) cada uma das informações, sozinha, é suficiente para
(A) O dono da fábrica tinha um sujeito que lhe traziam uma responder corretamente à pergunta.
pipa d’água. (E) as duas informações, em conjunto, são insuficientes
(B) O entregador e o manobreiro tinha um plano ambicioso. para responder corretamente à pergunta
(C) O pagamento aos gananciosos seria suficiente?
(D) A conversa e a explicação não tinha muito fundamento. 14
(E) Expliquem-me isso melhor, ordenou ele ao manobreito. Em determinado ano bissexto, o dia 31 de dezembro foi
um sábado. Se este ano não tivesse sido bissexto, em que
dia da semana cairia o último dia do ano?
(A) Terça-feira
RACIOCÍNIO LÓGICO (B) Quarta-feira
(C) Quinta-feira
11 (D) Sexta-feira
Sempre que faz sol, Isabel passeia no parque. (E) Domingo
Com base nessa informação, é possível concluir que, se
(A) Isabel passeia no parque, então é um dia de sol.
15
(B) Isabel passeia no parque, então não é um dia de sol.
Em uma sala de aula havia, no quadro, as informações a
(C) Isabel não passeia no parque, então não está fazendo sol.
seguir.
(D) não está fazendo sol, Isabel passeia no parque.
(E) não está fazendo sol, Isabel não está passeando no
Hoje é segunda-feira.
parque.

12 Depois de amanhã será quarta-feira.


Paula, Bete e Diva, durante um passeio, colheram uma
única flor cada uma.
Sabe-se que: Nesse quadro há duas frases que levam à seguinte
• elas colheram uma rosa, uma dália e um cravo; conclusão:
• Paula não colheu a dália; (A) a primeira informação condiciona a segunda, mas a
• a rosa foi colhida por Diva. segunda não condiciona a primeira.
(B) a segunda informação condiciona a primeira, mas a
Com base nessas informações, conclui-se, corretamente, primeira não condiciona a segunda.
que (C) as duas informações podem ser verdadeiras simulta-
(A) Diva colheu a dália. neamente, mas nenhuma delas condiciona a outra.
(B) Bete colheu a rosa. (D) as duas informações são equivalentes, ou seja, cada
(C) Bete colheu o cravo. uma condiciona a outra.
(D) Paula colheu a dália. (E) as duas informações são contraditórias, ou seja, elas
(E) Paula colheu o cravo. não podem ser verdadeiras simultaneamente.

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LÍNGUA PORTUGUESA II 2
Os elementos que estão em oposição no texto são
Uma simples folha de papel (A) escritores / jornalistas.
Ontem, num programa de TV, discutíamos entre (B) romance / conto.
escritores e jornalistas o drama do papel em branco (C) resultado pífio / melhor matéria do mês.
na máquina e, diante dele, o pobre de nós obrigado a (D) papel em branco na máquina / branco na cabeça.
espremer o juízo até produzir qualquer coisa que en- (E) escriba na Mesopotâmia / emissário real no Egito.
5 cha as laudas necessárias e possa ir para a impres-
são. Acho que essa angústia existe desde que o pri- 3
meiro escriba de cuneiforme, na Mesopotâmia, se afli- “Quando esse branco se dá na produção de livro, não tem
gia por uma ideia a gravar no tijolinho fresco, e de- importância. O romance espera, o conto espera.” (A. 20-22)
pressa, antes que o barro secasse. Ou o emissário
10 real, no Egito, diante do papiro virgem, rabiscando Os dois períodos acima podem ser reunidos em um só.
tentativamente um começo de hieróglifo sem saber o Para que o seu sentido não seja alterado, deve-se usar
que contar na mensagem para o Faraó. como elemento de ligação entre os dois, a palavra
O curioso é que nem sempre, desse esforço de
(A) porque
última hora, sai um resultado pífio. Às vezes, depois
(B) porém
15 de minutos e minutos de indecisão e bloqueio, brota
de repente uma ideia que é um clarão, o escriba bate (C) portanto
freneticamente na máquina, tentando forçar os dedos (D) todavia
a uma marcha mais veloz que a dos miolos; e em pou- (E) embora
co ele entrega à oficina a sua melhor matéria do mês.
20 Quando esse branco se dá na produção de livro, não 4
tem importância. O romance espera, o conto espera. “Nessa trêmula serventia vivemos todos os que depende-
E o poema só nasce na hora que quer. O jornal – que mos da fera,” (A. 37-38)
vive à custa do cotidiano e é voraz por fatos atuais e
comentários sobre esses fatos, mal se consolando com Sobre a passagem acima, considere as afirmações.
25 projeções sobre o futuro ou meditações sobre o pas-
sado –, o jornal é que é o grande tirano. Ele é como I – A fera de que todos dependem é o jornal.
um alto-forno de usina siderúrgica que não pode se II – A cronista se inclui entre os que dependem da fera.
apagar nunca e exige, dia e noite, combustível, miné- III – A fera, verdadeiramente, é o leitor, crítico severo –
rio, e a atenção infatigável dos seus alimentadores e diz a autora, retificando sua opinião inicial.
30 manobreiros.
Aliás, para fazer justiça, não é propriamente o jor-
De acordo com o texto, é(são) verdadeira(s) APENAS a(s)
nal o nosso tirano. O déspota implacável é mesmo o
afirmação(ões)
público, de quem o jornal é apenas o humilde, solícito,
(A) I.
serviçal. O público é quem dá a sentença de vida e
35 morte, o público é quem boceja ou aplaude. Ele é quem (B) II.
recorta com amor o tópico feliz, ele quem amarrota a (C) III.
folha enfadonha a caminho da cesta. Nessa trêmula (D) I e III.
serventia vivemos todos os que dependemos da fera, (E) II e III.
(...).
QUEIROZ, Rachel de. As Terras Ásperas. Editora Siciliano. (trecho)
5
A cronista compara o jornal ao alto-forno de uma siderúr-
1 gica: “...não pode se apagar nunca e exige, dia e noite,
Na primeira frase do texto, a autora fala do(a) combustível, minério, e a atenção infatigável dos seus
(A) paciente trabalho dos escribas da antiguidade. alimentadores...” (A. 27-30)
(B) bloqueio mental que costuma acometer escritores e O combustível – o alimento do jornal – NÃO é constituído
jornalistas no momento de produzirem seus textos. de
(C) urgência exigida dos profissionais de jornalismo. (A) cotidiano.
(D) qualidade dos textos produzidos para jornais e re- (B) fatos atuais.
vistas populares. (C) comentários sobre fatos atuais.
(E) inibição de escritores e jornalistas diante de uma sim- (D) matérias enfadonhas.
ples folha de papel em branco. (E) projeções sobre o futuro.

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6 MATEMÁTICA II
“O déspota implacável é mesmo o público,” (A. 32-33)

A palavra destacada só NÃO significa


11
(A) que não perdoa. Atualmente, o agricultor brasileiro pode utilizar GLP (Gás
(B) que não se pode abrandar. Liquefeito de Petróleo) a granel como combustível em si-
(C) insensível. los de secagem de grãos. Existem dois tipos de reservató-
(D) incorrigível. rio, de tamanhos diferentes, para armazenamento do GLP:
(E) inabalável. O P-125 e o P-190. Em certa fazenda, há 18 silos de seca-
gem, cada um equipado com um reservatório de GLP. Se a
7 quantidade de reservatórios P-125 supera em 4 unidades
Observe: a quantidade de reservatórios P-190, quantos são os re-
servatórios P-125 instalados nessa fazenda?
I – Que brote as ideias luminosas! (A) 7
II – O romance e o conto agradam aos que apreciam (B) 8
boas histórias. (C) 9
III – No jornal encontra-se artigos interessantes e atuais.
(D) 10
(E) 11
De acordo com o registro culto e formal da Língua Portu-
guesa, está(ão) correta(s), quanto à concordância verbal,
APENAS a(s) frase(s) 12
(A) I. (B) II. “(...) o movimento nos 16 aeroportos das capitais brasilei-
(C) III. (D) I e II. ras que vão sediar jogos da Copa vai crescer, em média,
(E) II e III. 8,0% ao ano até 2014”.
Jornal O Globo, 4 abr. 2010 (Adaptado).
8
“de quem o jornal é apenas o humilde, solícito, serviçal.”
(A. 33-34) No início de 2010, o movimento, nesses 16 aeroportos, foi
de cerca de 90 milhões de passageiros. Considerando-se
A palavra em destaque exerce a função sintática de
a informação acima, qual será, em milhões de passagei-
(A) aposto. (B) objeto direto.
(C) predicativo. (D) adjunto adnominal. ros, o movimento médio aproximado previsto para o início
(E) adjunto adverbial. de 2012?
(A) 92
9 (B) 93
Ele pediu para _____ comentar a coluna de economia do (C) 99
jornal. (D) 104
(E) 105
Se fores à redação, iremos _________.
Enviou os últimos números da revista para _____.
13
As formas dos pronomes que completam corretamente as Certa empresa realizou um processo de seleção em três
frases são, respectivamente,
(A) mim – consigo – tu. etapas. Metade dos candidatos foi eliminada na primeira
(B) mim – contigo – tu.
(C) mim – com você – ti. etapa. Dos candidatos que participaram da segunda eta-
(D) eu – consigo – tu. 2
pa, seguiram para a terceira etapa, e, desses, 20% con-
(E) eu – contigo – ti. 3
seguiram o emprego. Se 120 pessoas conseguiram o em-
10
Há ERRO na forma verbal do presente do subjuntivo em prego, quantos candidatos participaram desse processo de
(A) É preciso que você exponha com clareza a sua
opinião. seleção?
(B) Não há nada que impeça a divulgação da notícia. (A) 1.800
(C) Antes que os leitores folheem o jornal, ele já passou (B) 1.500
por vários processos.
(D) É possível que certos assuntos aflijam os escritores. (C) 1.200
(E) Convém que se apaguem de sua mente as notícias (D) 900
ruins. (E) 800

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LÍNGUA PORTUGUESA I de recordes todo ano. Cada um dos 14 profissionais


50 julga uma média de 71 recordes, ou melhor, tentativas
COLEÇÃO DE EXTREMOS de recordes por semana. Os gerenciadores de recor-
Catálogo dos mais curiosos feitos da humanidade ou enci- des, como são chamados, passam por um treinamen-
clopédia sem sentido? O Guinness World Records (Livro to casca-grossa antes de definir quem pode figurar no
Guinness de Recordes) se renova há 55 anos, em busca livro, que inclui gestão de banco de dados, aulas de
do extraordinário. E assim se tornou um dos livros mais 55 história e técnicas para reconhecer uma foto manipu-
vendidos da História. lada, entre outros requisitos.
A combinação de habilidades se impõe por cau-
Pense duas vezes antes de fugir de uma discus- sa da variedade de recordes que os gerenciadores
são aparentemente tola. Um dos livros mais vendidos avaliam. Que o diga o espanhol Carlos Martinez, res-
de todos os tempos surgiu a partir de um debate, diga- 60 ponsável pela validação das marcas nos países de
mos, pueril. Numa noite de novembro de 1951, em língua espanhola e portuguesa. Ele não sabe o que é
5 County Wexford, na Irlanda, o então diretor industrial
tédio no trabalho. Num dia pode estar no Bahrein para
da cervejaria Guinness, Hugh Beaver, tomava uma
com seus chegados quando rolou a polêmica: qual medir a maior obra de arte impressa nas areias do
seria a ave de caça mais veloz da Europa? A tarambola- deserto. No outro, joga basquete com o homem mais
dourada ou a tetraz? Argumentações apaixonadas fo- 65 alto do mundo. Depois dá um pulo em São Paulo para
10 ram feitas em defesa de cada uma, mas ninguém ti- conhecer o leiloeiro mais rápido do planeta e volta aos
nha como efetivamente provar qual era a mais ligeira. Estados Unidos a fim de medir os 9,5 metros das unhas
E se fosse ainda uma terceira? Beaver, então, se deu mais compridas. (...)
conta: um livro que reunisse recordes seria muito útil,
tanto para matar dúvidas prosaicas como aquela quan- FALCONE, Gabriel. In: Aventuras na História. Edição 82, maio 2010.
15 to para satisfazer a insana curiosidade do ser huma- (Adaptado)
no. E haja curiosidade. Nunca uma obra não autoral
(ou seja, de responsabilidade coletiva) vendeu tanto.
São mais de 100 milhões de exemplares. A Bíblia e o 1
Alcorão não entram na parada por serem textos de De acordo com o texto, deve-se pensar “... duas vezes an-
20 reprodução livre. (...) tes de fugir de uma discussão aparentemente tola.” (.1-2)
Lançada em 1955, a primeira edição teve mil porque se pode
exemplares de tiragem, mas nem chegou às livrarias (A) apresentar uma nova questão.
britânicas. O livro fez jus ao nome de batismo e foi (B) descobrir qual a ave de caça mais veloz.
distribuído apenas nos pubs e botecos da Inglaterra e
(C) ter uma ideia que leve ao sucesso.
25 Irlanda. Segundo sir Hugh relata em suas memórias,
a estreia funcionou a um só tempo como uma ação (D) matar qualquer dúvida da discussão.
promocional da cervejaria e um teste para medir a (E) fazer uma argumentação apaixonada.
popularidade de um compêndio daquele tipo. Ébrios e
sóbrios aprovaram: a segunda edição já foi o livro mais 2
30 comprado naquele Natal britânico. Um ano depois No trecho “... a insana curiosidade do ser humano.” (.15-16),
aportou nos Estados Unidos e de cara bateu os 70 mil a palavra em destaque tem o sentido de
exemplares. As vendas das edições seguintes aumen- (A) inimitável. (B) incontrolável.
taram progressivamente, até atingir os atuais 4 milhões (C) limitada. (D) apaixonada.
de exemplares por ano. (...)
(E) infantil.
35 Sem tédio
Todos os dados publicados no número de estreia
foram conferidos e auditados por uma pequena em- 3
presa de banco de dados, então recém-inaugurada A afirmativa “O livro fez jus ao nome de batismo...” (.23) é
pelos irmãos gêmeos Norris e Ross McWhirter. (...) verdadeira porque
40 Os irmãos permaneceram como consultores pe- (A) a segunda edição já foi o livro mais comprado naquele
las duas décadas seguintes, mas o progresso rápido Natal britânico.
da empreitada forçou a cervejaria a procurar avaliado- (B) foi lançado nos Estados Unidos, um ano depois.
res com especialidade em outras áreas, uma turma
(C) testou a possibilidade de haver um livro daquele tipo.
com formações e interesses tão plurais quanto os va-
45 riados temas abordados no livro. Nascia assim o Time (D) a estreia funcionou com um teste para medir sua po-
de Gerenciamento de Recordes. Dividida em áreas pularidade.
(esportes, artes, culinária, ciência, videogames), a (E) as vendas dos anos seguintes foram maiores do que
equipe hoje é responsável por avaliar 60 mil pedidos as do primeiro ano.

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O item em destaque nos trechos abaixo que NÃO se refe- Faça a correspondência entre os termos da 1a coluna e os
re à palavra ou expressão à direita é da 2a coluna, de acordo com o significado das palavras no
(A) “...com seus chegados...” (. 7) – de Hugh texto.
(B) “...em defesa de cada uma,” (. 10) – ave
(C) “...como aquela...” (.14) – dúvida I – apaixonadas (.9) P – diversificados(as)
(D) “que inclui gestão de banco de dados,”(. 54) – livro II – prosaicas (.14) Q – exóticos(as)
(E) “...que os gerenciadores avaliam.”(. 58-59) – varieda- III – plurais (.44 ) R – entusiasmados(as)
de de recordes S – triviais

5 A correspondência é:
A sentença “A Bíblia e o Alcorão não entram na parada por (A) I – Q , II – S , III – P
serem textos de reprodução livre.” (.18-20) pode ser as- (B) I – R , II – Q , III – S
sim reescrita sem alteração do sentido: (C) I – R , II – S , III – P
(A) Apesar de não entrarem na parada, a Bíblia e o Alco- (D) I – S , II – P , III – Q
rão são livros de reprodução livre. (E) I – S , II – P , III – R
(B) Por não entrarem na parada, a Bíblia e o Alcorão são
livros de reprodução livre. 10
(C) Mesmo que não entrem na parada, a Bíblia e o Alcorão O verbo tem a mesma regência que “forçar”, em “...forçou
são livros de reprodução livre. a cervejaria a procurar...” (.42) na frase
(D) Já que são livros de reprodução livre, a Bíblia e o Alco- (A) A criança atravessou o imenso salão a rodopiar.
rão não entram na parada. (B) O elevador permitiu o acesso à cobertura.
(E) Ainda que sejam livros de reprodução livre, a Bíblia e o (C) Ele pagou o apartamento a perder de vista.
Alcorão não entram na parada. (D) O professor escreveu seus comentários a caneta.
(E) A curiosidade levou o menino a espiar pela porta.
6
Carlos Martinez não sabe o que é tédio no trabalho porque 11
(A) viaja para inúmeros países latinos. Considerando a conjugação verbal, o período escrito de
(B) supervisiona uma equipe de gerenciadores. acordo com o registro culto da língua é
(C) está sempre avaliando recordes distintos em regiões (A) Se o nadador treinasse mais, baterá o recorde dos 100 m.
variadas. (B) Se o nadador treinar mais, bateria o recorde dos 100 m.
(D) mexe com medições que atingem seu máximo. (C) Se o nadador tivesse treinado mais, baterá o recorde
(E) lida com duas línguas: a espanhola e a portuguesa. dos 100 m.
(D) Se o nadador tiver treinado mais, bateria o recorde dos
7 100 m.
O trecho “ou melhor, tentativas de recordes...” (.50-51) in- (E) Se o nadador treinar mais, baterá o recorde dos 100 m.
dica que
(A) há uma enorme quantidade de pedidos de recordes. 12
(B) nem todos os recordes apresentados são validados. Observe os plurais propostos.
(C) não há tempo suficiente para avaliar todos os recor-
des. I – debate pueril – debates pueris;
(D) a média de avaliação de recordes pelos gerenciadores II – empresa recém-inaugurada – empresas recéns-inau-
é muito alta. guradas;
(E) os 14 profissionais da equipe são responsáveis por III – treinamento casca-grossa – treinamentos casca-gros-
71 pedidos de recorde. sas.

8 De acordo com o registro formal culto da língua, está cor-


O trecho que está escrito em linguagem formal é reto APENAS o plural em
(A) “...discussão aparentemente tola.” (.1-2) (A) I.
(B) “...rolou a polêmica:” (.7) (B) II.
(C) “...não entram na parada...” (.19) (C) III.
(D) “...treinamento casca-grossa...” (.52-53) (D) I e II.
(E) “...de cara bateu os 70 mil exemplares.” (.31-32) (E) II e III.

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13 17
A relação entre os significados das palavras “Ébrios” (.28) “O Centro de Informações de Itaorna situa-se no quilôme-
e “sóbrios” (.29) é a mesma que se dá entre tro 522 da Rodovia Rio-Santos (...). O Centro funciona de
(A) esperto / inteligente. segunda a sexta, nos horários das 8h às 11h30min e das
(B) bonito / lindo. 13h45min às 16h30min; e nos sábados, domingos e feria-
(C) ferido / machucado. dos, das 8h30min às 15h. Uma exposição permanente, fil-
(D) culto / ignorante. mes e folhetos educativos explicam como é gerada a ener-
(E) eminente / iminente. gia elétrica a partir de reatores nucleares e os cuidados
que a Eletronuclear tem com o meio ambiente e com as
14 comunidades vizinhas. Por ano, mais de vinte mil visitan-
Considere a forma verbal em destaque na sentença abaixo. tes de universidades, escolas e turistas conhecem este
“Todos os dados publicados no número de estreia foram verdadeiro museu da energia nuclear no Brasil.”
conferidos e auditados por uma pequena empresa de ban- Disponível em: www.eletronuclear.gov.br/professores (Adaptado)
co de dados...” (.36-38)
Qual das expressões verbais a seguir está no mesmo tem-
Certa escola levou seus alunos para visitar o Centro de
po e modo que a forma verbal em destaque?
Informações de Itaorna. O grupo chegou às 14h10min de
(A) O dono da cervejaria tinha pensado na publicação de
uma terça-feira, e a visitação durou 1h55mim. Quantos
um novo tipo de livro.
(B) Os novos livros haviam feito muito sucesso por todo o minutos faltavam para o fechamento do Centro quando esse
mundo. grupo terminou a visitação?
(C) Os vencedores teriam recebido merecidos prêmios pe- (A) 15
los seus feitos especiais. (B) 20
(D) Uma longa viagem foi realizada pelo espanhol para a (C) 25
avaliação de novos recordes. (D) 30
(E) Tinha havido muitas discussões para a elaboração de (E) 35
um livro sobre os mais diferentes recordes.
18
15 Uma empresa dispõe de 12 seguranças, dentre eles, João
Deve ser colocado o sinal indicativo de crase no a em e José. Os seguranças trabalham diariamente, em três tur-
(A) Diferentes recordes podem interessar a muitas pesso- nos, quatro em cada turno. João avisou que irá ao médico
as. na próxima 2ª feira pela manhã, portanto não poderá tra-
(B) Conversas entre amigos podem levar a novas inven- balhar no 1º turno. Sabendo-se que José já foi escalado
ções. para trabalhar no 1º turno da próxima 2ª feira, de quantos
(C) Fornecemos novas informações a assessoria do modos distintos os demais integrantes desse turno pode-
Guinness. rão ser escolhidos?
(D) Não se deve desprezar a intenção das pessoas ao (A) 120
ajudá-las. (B) 165
(E) Falou-se muito a respeito das unhas mais compridas (C) 210
do mundo. (D) 220
(E) 330
MATEMÁTICA
19
O representante de uma fábrica de sorvetes declarou: “Ter-
16
Segundo relatório do China Internet Network Center, divul- minamos 2009 com 120 pontos de venda. Nossa meta é
gado em julho de 2009, a China possui 384 milhões de abrir, a cada ano, sempre o mesmo número de novos pon-
internautas. O número de internautas com menos de 30 tos de venda. Assim, no final de 2015, esta empresa terá
anos supera em 9 milhões o dobro do número de 210 pontos de venda espalhados pelo Brasil.” Consideran-
internautas com 30 anos ou mais. Quantos milhões de do-se que essa meta seja cumprida, quantos pontos de
internautas, com 30 anos ou mais, existem na China? venda esta fábrica de sorvetes terá no final de 2013?
(A) 118 (A) 160
(B) 125 (B) 172
(C) 131 (C) 180
(D) 208 (D) 186
(E) 253 (E) 192

4
AUXILIAR DE TÉCNICO

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CONHECIMENTOS BÁSICOS A maioria dos chefes sente-se no direito de li-


gar para o subordinado a qualquer hora. Noites, fins
LÍNGUA PORTUGUESA III de semana, tudo submergiu numa contínua ativida-
Texto I 50 de profissional. No relacionamento pessoal ocorre o
A vida sem celular mesmo.
O inevitável aconteceu: perdi meu celular. Esta- — Onde você está? Estou ouvindo uma farra aí
va no bolso da calça. Voltei do Rio de Janeiro, peguei atrás.
um táxi no aeroporto. Deve ter caído no banco e não
percebi. Tentei ligar para o meu próprio número. Deu — Vendo televisão! É um comercial de cerveja!
5 caixa postal. Provavelmente eu o desliguei no em-
barque e esqueci de ativá-lo novamente. Meu quarto 55 Um amigo se recusa a ter celular.
parece uma trincheira de guerra de tanto procurá-lo.
— Fico mais livre.
Agora me rendo: sou um homem sem celular.
Às vezes um colega de trabalho reclama:
O primeiro sentimento é de pânico. Como vou
10 falar com meus amigos? Como vão me encontrar? — Precisava falar com você, mas não te achei.
Estou desconectado do mundo. Nunca botei minha
agenda em um programa de computador, para sim- — Não era para achar mesmo.
plesmente recarregá-la em um novo aparelho. Será
árduo garimpar os números da família, amigos, con- 60 Há quem desfrute o melhor. Conheço uma repre-
15 tatos profissionais. E se alguém me ligar com um as- sentante de vendas que trabalha na praia durante o
sunto importante? A insegurança é total. verão. Enquanto torra ao sol, compra, vende, nego-
cia. Mas, às vezes, quando está para fechar o negó-
Reflito. Podem me achar pelo telefone fixo. Meus cio mais importante do mês, o aparelho fica fora de
amigos me encontrarão, pois são meus amigos. Eu 65 área. Ela quase enlouquece!
os buscarei, é óbvio. Então por que tanto terror?
Pois é. O celular costuma ficar fora de área nos
20 Há alguns anos - nem tantos assim - ninguém momentos mais terríveis. Parece de propósito! Como
tinha celular. A implantação demorou por aqui, em re- em um recente acidente automobilístico que me
lação a outros países. E a vida seguia. Se alguém aconteceu. Eu estava bem, mas precisava falar com
precisasse falar comigo, deixava recado. Depois eu a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o
70
chamava de volta. Se estivesse aguardando um tra-
celular mudo! Quase pirei! E quando descarrega no
25 balho, por exemplo, eu ficava esperto. Ligava pergun-
melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando
tando se havia novidades. Muitas coisas demoravam
a impressão de que desliguei na cara?
para acontecer. Mas as pessoas contavam com essa
demora. Não era realmente ruim. Na minha infância, não tinha nem telefone em
Saía tranquilo, sem o risco de que me encontras- 75 casa. Agora não suporto a ideia de passar um dia
30 sem a qualquer momento, por qualquer bobagem. desconectado. É incrível como o mundo moderno cria
A maior parte das pessoas vê urgência onde abso- necessidades. Viver conectado virou vício. Talvez o
lutamente não há. Ligam afobadas para fazer uma dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou cor-
pergunta qualquer. Se não chamo de volta, até se rendo comprar um novo!
ofendem.
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja São
35 — Eu estava no cinema, depois fui jantar, bater Paulo, São Paulo, n.2107, 08 abr. 2009. Disponível
em: <http://vejasp.abril.com.br/revista/ edicao-2107/a-
papo. vida-sem-celular> Acesso: 26 dez. 2011. Adaptado.

— É... Mas podia ter ligado!


1
Como dizer que podia, mas não queria? O Texto I apresenta vários aspectos negativos em relação
Vejo motoristas de táxi tentando se desvencilhar ao uso do celular.
40 de um telefonema. O fragmento que exemplifica um desses aspectos é:

— Agora não posso falar, estou dirigindo. (A) “Deve ter caído no banco e não percebi”. (. 3-4)
(B) “Podem me achar pelo telefone fixo”. (. 17)
— Só mais uma coisinha... (C) “A implantação demorou por aqui em relação a outros
Fico apavorado no banco enquanto ele faz cur- países”. (. 21-22)
vas e curvas, uma única mão no volante. Muita gente (D) “Se não chamo de volta até se ofendem”. (. 33-34)
45 não consegue desligar mesmo quando se explica ser (E) “Na minha infância, não tinha nem telefone em casa”.
impossível falar. Dá um nervoso! (. 74-75)

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LIQUIGÁS

2 7
Os exemplos de uso dos celulares, tanto pelos chefes Em “Meu quarto parece uma trincheira de guerra de
quanto no relacionamento pessoal (. 47-54), indicam tanto procurá-lo” (. 6-7), a palavra destacada foi usada
que, para o autor do Texto I, tais aparelhos favorecem fora de seu significado original.
relações de
O mesmo acontece com o seguinte vocábulo empregado
(A) controle
(B) desconfiança no Texto I:
(C) exploração (A) aparelho (. 13)
(D) hipocrisia (B) garimpar (. 14)
(E) proximidade (C) desvencilhar (. 39)
(D) farra (. 52)
3
(E) desfrute (. 60)
De acordo com o Texto I, um exemplo de pessoa/setor
da sociedade que consegue claramente tirar proveito do
celular é o(a) 8
(A) motorista de táxi No Texto I, em “Será árduo garimpar os números da famí-
(B) próprio narrador lia, amigos, contatos profissionais.” (. 13-15), as vírgulas
(C) trabalhador subordinado são utilizadas para
(D) representante de vendas (A) isolar vocativo
(E) família tradicional
(B) assinalar inversão
4 (C) destacar conjunção
Ao longo do Texto I, o cronista reflete sobre aspectos di- (D) marcar enumeração
versos relativos à inserção do celular no cotidiano. (E) indicar elipse verbal
Pela leitura global do Texto I, sintetiza-se o conjunto da
reflexão do cronista da seguinte maneira: 9
(A) Apesar dos aspectos negativos, hoje o celular é uma Na abordagem da concordância verbal, as gramáticas
necessidade. apresentam casos em que o verbo fica invariável, por ser
(B) Sem a existência do celular, as pessoas eram tolerantes. considerado “impessoal”.
(C) Para as pessoas de hoje, o celular traz novas opor- O exemplo do Texto I em que o verbo grifado encontra-se
tunidades.
no singular por ser impessoal é:
(D) Com o advento dessa tecnologia, a comunicação fi-
cou acelerada. (A) “Será árduo garimpar os números da família, amigos,
(E) Em certas situações cotidianas, essa tecnologia é dis- contatos profissionais.” (. 13-15)
pensável. (B) “Eu os buscarei, é óbvio.” (. 18-19)
(C) “Há alguns anos...” (. 20)
5 (D) “Vejo motoristas de táxi...” (. 39)
De acordo com a norma-padrão, o exemplo do Texto I em
(E) “A maioria dos chefes sente-se no direito...” (. 47)
que a substituição do termo destacado por um pronome
pessoal resultaria em um caso de próclise obrigatória é:
(A) “O inevitável aconteceu: perdi meu celular.” (. 1) 10
(B) “Será árduo garimpar os números da família” (. 13-14) Considere a regência de desliguei no fragmento abaixo.
(C) “Conheço uma representante de vendas” (. 60-61) “Provavelmente eu o desliguei.” (. 5)
(D) “Agora não suporto a ideia” (. 75)
O verbo que apresenta, no Texto I, a mesma regência está
(E) “Mas vou correndo comprar um novo” (. 78-79)
empregado em:
6 (A) “O primeiro sentimento é de pânico” (. 9)
“E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, (B) “A implantação demorou por aqui” (. 21)
no meio da briga, dando a impressão de que desliguei (C) “eu ficava esperto.” (. 25)
na cara?” (. 71-73) (D) “fechar o negócio mais importante do mês” (. 63-64)
O vocábulo que poderia substituir o termo destacado e (E) “Ela quase enlouquece!” (. 65)
expressar o mesmo sentido básico que ele apresenta no
Texto I é
(A) disfarçadamente
(B) abruptamente
(C) secretamente
(D) paulatinamente
(E) demoradamente

3
AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I

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Texto II 14
No trecho do Texto II “tô enrolado no trânsito”, a palavra
enrolado poderia ser substituída, sem alteração do sen-
tido, por
(A) atrapalhado
(B) impaciente
(C) apressado
(D) inseguro
(E) imóvel

15
A palavra trânsito é acentuada em virtude da mesma
regra verificada em
(A) táxi
(B) saía
(C) atrás
(D) incrível
(E) número
Disponível em: <http://www.tecnologianaeducacaopdg.blogspot.
com/2011/09/formacao-do-professor-para-o-uso.html>.
Acesso em: 05 mar. 2012.
MATEMÁTICA III
11 16
A relação entre o conjunto da charge (Texto II) e a frase Qual é o produto das raízes da equação
“Brasil tem 25 milhões de telefones celulares” fica clara [log(x)]2 - log(x2) - 3 = 0 ?
porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
(A) sentimento de vigilância permanente (A) - 3.000
(B) aperfeiçoamento dos aparelhos celulares (B) - 3
(C) inadequação do uso do telefone (C) 0,001
(D) popularização do acesso à telefonia móvel (D) 100
(E) facilidade de comunicação entre as pessoas (E) 1.000

12 17
No Texto II, a frase do personagem produz o humor por- Um cilindro circular reto possui altura igual ao raio de
que dá um sentido surpreendente para a palavra trânsito. sua base. Se a razão entre o volume do cilindro, dado
em metros cúbicos, e a sua área total, dada em metros
O emprego da palavra trânsito é surpreendente nesse
quadrados, é igual a 2 metros, então a área lateral do
contexto porque a charge
cilindro, em m2, é igual a
(A) não mostra vias públicas.
(A) 128π
(B) não revela outros condutores.
(B) 64π
(C) não sugere fluxo de automóveis.
(C) 48π
(D) não envolve veículos particulares.
(D) 32π
(E) não apresenta proprietários de carros.
(E) 16π
13
18
A frase do Texto II “Me liga mais tarde!” apresenta uma
Pedro possui três parentes, João, José e Maria, cujas ida-
forma verbal na segunda pessoa do modo imperativo afir-
des formam uma progressão geométrica. João é o mais
mativo.
novo, e Maria é a mais velha.
Se a frase fosse reescrita em terceira pessoa do singular
Se o produto das idades dos três parentes de Pedro é
do imperativo, o verbo ficaria flexionado da seguinte forma:
1.728, qual é a idade de José?
(A) liga
(A) 64 anos
(B) ligas
(B) 48 anos
(C) ligue
(C) 24 anos
(D) ligues
(E) ligasse (D) 21 anos
(E) 12 anos

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LÍNGUA PORTUGUESA I 50 podem ser abandonadas pela coletividade. Até re-


centemente, tínhamos o direito de atribuir esse aban-
De quem são os meninos de rua? dono ao governo, e responsabilizá-lo. Mas, em tem-
pos de Nova República*, quando queremos que os
Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no cidadãos sejam o governo, já não podemos apenas
meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui 55 passar adiante a responsabilidade.
logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava
COLASANTI, Marina. A casa das palavras. São Paulo:
pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora. Ática, 2002. Adaptado.
5 Talvez não fosse um Menino De Família, mas
também não era um Menino De Rua. É assim que a * Nova República: termo usado à época em que a crônica foi escrita
gente divide. Menino De Família é aquele bem-vesti- (1986) para designar o Brasil no período após o fim do regime militar.

do com tênis da moda e camiseta de marca, que usa


relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por 1
um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que Com base na leitura do texto, conclui-se que o principal
10
objetivo da autora é
quando a gente passa perto segura a bolsa com força
porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão. (A) resolver o problema das crianças abandonadas.
(B) comparar meninos de rua com meninos de família.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão
(C) narrar a história do menino que a interpelou na rua.
de que as coisas se passam muito naturalmente,
(D) convencer o leitor de que não existem meninos
15 uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. na rua.
Como se a rua, e não uma família, não um pai e uma (E) discutir a responsabilidade pela existência de crianças
mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado, nas ruas.
sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das
calçadas, diferentes, portanto, das outras crianças, 2
20 e excluídos das preocupações que temos com elas. O fragmento abaixo apresenta um ponto de vista que
É por isso, talvez, que, se vemos uma criança bem- é justificado por um argumento apresentado no texto.
-vestida chorando sozinha num shopping center ou “Talvez não fosse um Menino De Família, mas também
num supermercado, logo nos acercamos protetores, não era um Menino De Rua.” (. 5-6)
perguntando se está perdida, ou precisando de al-
25 guma coisa. Mas, se vemos uma criança maltrapilha A passagem do texto que justifica esse ponto de vista é:
chorando num sinal com uma caixa de chicletes na (A) “certa de que ele estava pedindo dinheiro.” (. 3-4)
mão, engrenamos a primeira no carro e nos afasta- (B) “Menino De Rua é aquele que quando a gente passa
mos pensando vagamente no seu abandono. perto segura a bolsa com força porque pensa que ele
é pivete, trombadinha, ladrão.” (. 10-12)
Na verdade, não existem meninos DE rua. Exis-
(C) “Na verdade, não existem meninos DE rua. Existem
30 tem meninos NA rua. E toda vez que um menino está
meninos NA rua.” (. 29-30)
NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não (D) “Os meninos não vão sozinhos aos lugares.” (. 31-32)
vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos (E) “7 milhões de crianças só podem ser abandonadas
no mundo, durante muitos anos também são postos pela coletividade.” (. 49-50)
onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na
35 rua. E por quê. 3
[...] Em um texto, as frases relacionam-se umas com as ou-
Quem leva nossas crianças ao abandono? tras, estabelecendo entre si relações que contribuem para
Quando dizemos “crianças abandonadas”, subenten- a construção do sentido do texto. Essas relações podem
demos que foram abandonadas pela família, pelos não ser explicitadas por meio do uso de um conectivo,
40 pais. E, embora penalizados, circunscrevemos o pro- como é o caso das duas frases do fragmento abaixo.
blema ao âmbito familiar, de uma família gigantesca “Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava
e generalizada, à qual não pertencemos e com a qual pedindo dinheiro. Não estava.” (. 2-4)
não queremos nos meter. Apaziguamos assim nossa A relação construída entre essas duas frases pode ser ex-
consciência, enquanto tratamos, isso sim, de cuidar pressa, sem alteração de sentido, pelo seguinte conectivo:
45 amorosamente de nossos próprios filhos, aqueles
(A) onde
que “nos pertencem”. (B) como
Mas, embora uma criança possa ser abandona- (C) contudo
da pelos pais, ou duas ou dez crianças possam ser (D) portanto
abandonadas pela família, 7 milhões de crianças só (E) conforme

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4 20 communities. For instance, the initiatives put together


Os verbos irregulares oferecem uma dificuldade a mais for this year’s Olympic and Paralympic Games were
em relação a sua conjugação, uma vez que não seguem turned into efforts to regenerate the Lower Lea Valley
o modelo mais comum dos verbos regulares. and the wider Thames Gateway. Such punctual
Que forma verbal destacada abaixo está conjugada de actions brought an about-face to an ampler scope
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa? 25 area.
(A) Se essas crianças podessem, certamente não esta- (ii) Investment in people to tackle the employment
riam nas ruas. barrier that still affects too many Londoners, putting
(B) O que a sociedade deseja é que cada criança esteje forth campaigns to tackle discrimination in all its forms
em sua família. - against disabled people, older people, women, and
(C) É preciso que não meçamos esforços para tirar as 30 people from lower economic strata.
crianças das ruas. (iii) “Investments in marketing should promote
(D) Se eu ver uma criança maltrapilha chorando na rua, new businesses to start-up, grow and compete in
não mais a ignorarei. the market. To help the economic scenario, the
(E) Seria importante que o Congresso proposse uma lei LDA must maintain London as a key business and
de proteção aos menores de rua. 35 trading location. With LDA’s help London may secure
its position as a top international destination and
5 the principal UK gateway for tourism and business
Algumas palavras são acentuadas com o objetivo exclusi- investments in general. London might also profit from
vo de distingui-las de outras. new synergies LDA can help develop with emerging
Uma palavra acentuada com esse objetivo é a seguinte: 40 countries such as Brazil, Russia and China.
(A) pôr (iv) Investments to maintain London Remade, an
(B) ilhéu innovative recycling programme aimed at increasing
(C) sábio markets for recycled products and driving the
(D) também development of an entrepreneurial recycling supply
(E) lâmpada 45 chain. This programme uses recycling as a vehicle
to drive economic and social regeneration and it
is principally funded by the LDA to deliver green
procurement and ecology-turned business consulting.
LÍNGUA INGLESA I By making London Remade enforce recycling
50 as a rule, LDA reaches the crucial aim of making
21st Century Magazine each company – whenever possible – buy recycled
Environment: Investing In A Capital Future products from other companies that have taken in its
By Ray Cooling, London Press Service waste materials. Ultimately, LDA’s efforts are turned to
ensure that London becomes a sustainable world city
Sustainable development is about ensuring 55 with strong, long-term economic growth, with social
a better quality of life for everyone, now and for inclusion and with active and lasting environmental
generations to come – and in the United Kingdom’s improvements.
capital, huge efforts are being made to ensure this
Available at: <http://www.21stcentury.co.uk/environment/
5 vision. One of them was the creation of the London
capital-future.asp>. Retrieved on: Jan. 10, 2012. Adapted.
Development Agency (LDA), set up by the Mayor of
London.
Despite the fact that London bears the UK’s 6
highest productivity rate, and that its global transport In the text, the LDA is introduced as
10 links are second to none, LDA has to face many (A) a huge initiative to create developmental agencies in
challenges in the capital: population expansion, high the UK.
crime rate, rising costs, housing shortages and the (B) an active forum to discuss the Mayor’s ideas.
highest child poverty rate in the UK. (C) an agency put together by the Mayor of London to
In order to do this, LDA implements an economic facilitate sustainable development to the city.
15 development strategy that is based on basic (D) an agency that ensures better life quality to the whole
interconnected themes. They are: UK.
(i) Investment in specific projects to put forth (E) the Mayor’s idea for the creation of a future sustainable
more effective infrastructure in order to bring about development agency.
healthy, sustainable, high-quality life standards to the

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
A maioria dos nomes da Língua Portuguesa terminados
LÍNGUA PORTUGUESA III em -ão fazem o plural em -ões.
Essa mesma formação de plural é encontrada em todas
Texto I as palavras do seguinte grupo:
(A) capitão, coração, facão
Comer, celebrar, amar (B) cidadão, órfão, figurão
(C) leão, destruição, pressão
É em volta da mesa que mantemos acesos (D) botão, escrivão, rapagão
nossos laços sociais e afetivos ao festejar a refeição (E) cristão, operação, pão
nossa de cada dia. A alimentação, mais que matar
3
a fome, foi um movimento de construção da nossa No Texto I, em “A alimentação, mais que matar a fome,
5 sociabilidade. foi um movimento de construção da nossa sociabilidade.”
É bem verdade que, antes de qualquer coisa, (ℓ. 3-5), a palavra destacada pode ser substituída, sem
comer é uma necessidade. Trata-se de um dos instintos alteração do sentido, por
mais básicos da humanidade esse de alimentar-se, (A) acirrar
(B) incitar
nutrir-se. Sem comida, não sobreviveríamos.
(C) instigar
10 Entretanto, mal paramos para pensar na (D) lograr
representatividade que uma simples refeição pode ter (E) saciar
em nossa vida. Foi ao redor da mesa (ou da fogueira,
voltando mais o botão da máquina do tempo) que 4
nos constituímos seres humanos e seres sociais, Em “que nos constituímos seres humanos” (Texto I,
ℓ. 13-14), a palavra destacada é acentuada graficamente,
15 capazes de sentar, interagir e celebrar com nossos de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
semelhantes. O grupo em que as duas palavras devem ser acentuadas
Mesmo que a princípio seja um ato para aplacar pelo mesmo motivo é
uma necessidade individual, comer se tornou uma (A) célebre, cerimônia
atividade essencialmente coletiva para nós. Antes (B) construídas, móvel
20 do advento do cozimento, partilhávamos o trabalho, (C) raízes, gastronômico
homens na caça, mulheres a preparar o alimento. (D) saúde, conteúdo
(E) sobrevivência, difícil
Após esse marco histórico, passamos a nos reunir
em volta da fogueira ou da mesa — passou a valer a 5
política do “um por todos, todos por um”. O trecho “Mesmo que a princípio seja um ato para aplacar
25 Fizemos de uma necessidade biológica — a uma necessidade individual, comer se tornou uma atividade
fome — uma necessidade afetiva e social: reunir, essencialmente coletiva para nós.” (ℓ. 17-19) resume a
ideia principal do Texto I.
confraternizar e estar perto das pessoas em função
do alimento. A expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo
do sentido, por
TONON, Rafael. Comer, celebrar, amar. Vida simples. (A) A fim de que
São Paulo: Abril, n. 117, Abr. 2012. p. 58-62. Adaptado. (B) Conforme
(C) Embora
1 (D) Para que
A frase do Texto I que explica a escolha do seu título é (E) Portanto
(A) “É bem verdade que, antes de qualquer coisa, comer
é uma necessidade.” (ℓ. 6-7) 6
(B) “Trata-se de um dos instintos mais básicos da huma- No trecho do Texto I “capazes de sentar, interagir e
celebrar com nossos semelhantes.” (ℓ. 15-16), o verbo
nidade esse de alimentar-se, nutrir-se.” (ℓ. 7-9)
destacado dá origem ao substantivo derivado celebração,
(C) “Entretanto, mal paramos para pensar na representa- grafado com ç.
tividade que uma simples refeição pode ter em nossa
Os dois verbos que formam substantivos derivados
vida.” (ℓ. 10-12) grafados com ç são
(D) “Antes do advento do cozimento, partilhávamos o traba- (A) combinar, nomear
lho, homens na caça, mulheres a preparar o alimento.” (B) elaborar, agredir
(ℓ. 19-21) (C) permitir, denominar
(E) “Fizemos de uma necessidade biológica – a fome - (D) progredir, coroar
uma necessidade afetiva e social” (ℓ. 25-26) (E) trair, compreender

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LIQUIGÁS

Texto II 8
Em “Mas alerta que esse prazer é efêmero e pode levar
A alegria de consumir à frustração, depressão, sensação de vazio.” (Texto II,
ℓ. 2-4), as vírgulas foram usadas para separar os
Pesquisa feita nos EUA mostra que o consumo elementos de uma enumeração.
deixa as pessoas felizes. Mas alerta que esse prazer Isso também acontece em:
é efêmero e pode levar à frustração, depressão, (A) “De acordo com os pesquisadores americanos, as
sensação de vazio. De acordo com os pesquisadores pessoas mais consumistas não estão tão preocupadas
5 americanos, as pessoas mais consumistas não com o objeto em si que estão comprando ou planejando
estão tão preocupadas com o objeto em si que comprar.” (ℓ. 4-7)
estão comprando ou planejando comprar. Para elas, (B) “Os cientistas chamam esse sentimento de economia
da ansiedade, que é muito explorada em várias
o importante são os benefícios intangíveis a serem
campanhas publicitárias.” (ℓ. 15-17)
alcançados, como melhorar a autoestima, fortalecer (C) “Dentre todos os desafios ambientais que enfren-
10 a relação com os amigos e até aperfeiçoar o seu tamos hoje, e eles são muitos, dois se destacam: o
desempenho profissional. crescimento da população e o consumo.” (ℓ. 22-24)
Outra constatação curiosa da pesquisa é que (D) “Quanto mais gente na terra e mais gente consumindo,
essa “felicidade” está muito mais concentrada no mais aumenta a pressão sobre o aquecimento global,
ato de planejar e sonhar com a compra do que na a poluição dos rios, a destruição das florestas, a pesca
15 aquisição propriamente dita. Os cientistas chamam descontrolada.” (ℓ. 25-28)
(E) “Se continuarmos medindo o volume da alegria pelo
esse sentimento de “economia da ansiedade”, que é
tamanho do carrinho de compras, temos poucas
muito explorada em várias campanhas publicitárias. chances de chegar a algum lugar.” (ℓ. 29-31)
Uma coisa é comprar o que se precisa para viver e
ter algum conforto. Outra, bem diferente, é consumir 9
20 por consumir. É ruim para o bolso, para o espírito e Ao desenvolver a análise sobre os hábitos atuais de
para o planeta. consumo, o Texto II estabelece uma oposição entre
Dentre todos os desafios ambientais que “consumismo exagerado” e
enfrentamos hoje, e eles são muitos, dois se (A) aumento da autoestima
destacam: o crescimento da população e o consumo. (B) preservação ambiental
25 Quanto mais gente na terra e mais gente consumindo, (C) economia da ansiedade
(D) desempenho profissional
mais aumenta a pressão sobre o aquecimento global,
(E) crescimento da população
a poluição dos rios, a destruição das florestas, a
pesca descontrolada. 10
Se continuarmos medindo o volume da alegria Todo texto deve seguir uma ordem no encadeamento das
30 pelo tamanho do carrinho de compras, temos poucas ideias para garantir uma boa compreensão.
chances de chegar a algum lugar. No mundo de O Texto II, depois de analisar os efeitos do consumismo
hoje, infelizmente, as pessoas desempenham muito sobre o meio ambiente, apresenta os
mais o papel de consumidoras do que de cidadãs. (A) resultados do estudo realizado por pesquisadores
É preciso que haja uma revisão urgente de valores. americanos.
35 Para usufruir das melhores coisas da vida, aquelas (B) benefícios emocionais atingidos devido ao excesso de
que realmente proporcionam felicidade, raramente é consumo.
preciso botar a mão no bolso e pagar. Basta olhar em (C) sintomas do que os cientistas chamam de economia
da ansiedade.
volta.
(D) efeitos das campanhas publicitárias sobre alguns
VIEIRA, Agostinho. A alegria de consumir. O Globo,
consumidores.
12 mar. 2013. Encarte Amanhã. p. 22. Adaptado. (E) conselhos dirigidos às pessoas para a redução do
consumismo.
7
No Texto II, a expressão “economia da ansiedade” (ℓ. 16) 11
refere-se à ideia de Todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-
padrão da Língua Portuguesa em
(A) descobrir como comprar sem gastar muito.
(B) avaliar com cuidado o que é preciso adquirir. (A) amizade, princeza, fusil
(C) contribuir para melhorar a própria imagem. (B) asa, pezinho, pesquisador
(C) briza, portuguesa, repreza
(D) criar expectativas sobre as compras futuras.
(D) despesa, obzéquio, granizo
(E) obter alguns benefícios no campo pessoal.
(E) fusível, felisardo, repouso

3
AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I

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12
Em “esse prazer é efêmero” (Texto II, ℓ. 2-3) , a palavra
que exprime o contrário do termo em destaque é
(A) duradouro
(B) inatingível
(C) limitado
(D) superficial
(E) transitório

13
Em “e pode levar à frustração,” (Texto II, ℓ. 3), o uso do
sinal indicativo da crase é obrigatório de acordo com a
norma-padrão da Língua Portuguesa.
Essa obrigatoriedade se verifica na palavra destacada em:
(A) O consumo desmedido geralmente tem como
resultado a desestabilização econômica.
(B) Os danos causados ao meio ambiente multiplicam os
efeitos negativos a vida humana.
(C) O problema do consumidor exagerado é que ele é
levado a comprar para seguir a moda.
(D) Somos persuadidos a gastar o dinheiro que não temos
em coisas de que não precisamos.
(E) Vários consumidores confirmaram a preferência pela
compra de produtos supérfluos.

14
A forma verbal destacada está empregada de acordo com
a norma-padrão em:
O
(A) Nos últimos anos, grandes incentivos e financiamentos H
de órgãos não governamentais têm impresso um N
novo ritmo nas pesquisas climáticas. U
(B) O ideal para a vida em sociedade é que as pessoas SC
só pudessem consumir aquilo que cabesse no seu A
orçamento. R
(C) Naquela viagem que fizemos nas férias, um acidente
aconteceu, mal havíamos chego ao hotel.
(D) Depois dos resultados sobre o consumismo exage-
rado, os pesquisadores talvez possam dedicar-se a
outros estudos sobre o assunto.
(E) Os consumidores mais preocupados com os gastos
excessivos tinham trago nas suas compras apenas
os produtos necessários.

15
A concordância verbal está usada de acordo com a norma-
-padrão da Língua Portuguesa no verbo destacado em:
(A) A maior parte das pessoas pensam que consumir exage-
radamente é uma forma garantida de obter a felicidade.
(B) A criação de campanhas publicitárias que levam
as pessoas a desejar o que não podem comprar
deveriam ser proibidas.
(C) A situação que mais nos preocupam é a possibilida-
de de esgotamento das fontes de recursos naturais.
(D) O consumo exagerado de bens efêmeros levam as
pessoas ao endividamento e, por vezes, à falência total.
(E) A consciência das pessoas poderiam contribuir para
a preservação da natureza.

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
Em “Mas alerta que esse prazer é efêmero e pode levar
LÍNGUA PORTUGUESA III à frustração, depressão, sensação de vazio.” (ℓ. 2-4),
as vírgulas foram usadas para separar os elementos de
A alegria de consumir uma enumeração.
Isso também acontece em:
Pesquisa feita nos EUA mostra que o consumo (A) “De acordo com os pesquisadores americanos, as
deixa as pessoas felizes. Mas alerta que esse prazer pessoas mais consumistas não estão tão preocupadas
é efêmero e pode levar à frustração, depressão, com o objeto em si que estão comprando ou planejando
sensação de vazio. De acordo com os pesquisadores comprar.” (ℓ. 4-7)
5 americanos, as pessoas mais consumistas não (B) “Os cientistas chamam esse sentimento de economia
estão tão preocupadas com o objeto em si que da ansiedade, que é muito explorada em várias
estão comprando ou planejando comprar. Para elas, campanhas publicitárias.” (ℓ. 15-17)
o importante são os benefícios intangíveis a serem (C) “Dentre todos os desafios ambientais que enfren-
tamos hoje, e eles são muitos, dois se destacam: o
alcançados, como melhorar a autoestima, fortalecer
crescimento da população e o consumo.” (ℓ. 22-24)
10 a relação com os amigos e até aperfeiçoar o seu
(D) “Quanto mais gente na terra e mais gente consumindo,
desempenho profissional. mais aumenta a pressão sobre o aquecimento global,
Outra constatação curiosa da pesquisa é que a poluição dos rios, a destruição das florestas, a pesca
essa “felicidade” está muito mais concentrada no descontrolada.” (ℓ. 25-28)
ato de planejar e sonhar com a compra do que na (E) “Se continuarmos medindo o volume da alegria pelo
15 aquisição propriamente dita. Os cientistas chamam tamanho do carrinho de compras, temos poucas
esse sentimento de “economia da ansiedade”, que é chances de chegar a algum lugar.” (ℓ. 29-31)
muito explorada em várias campanhas publicitárias.
Uma coisa é comprar o que se precisa para viver e 3
ter algum conforto. Outra, bem diferente, é consumir Ao desenvolver a análise sobre os hábitos atuais de
20 por consumir. É ruim para o bolso, para o espírito e consumo, o texto estabelece uma oposição entre
para o planeta. “consumismo exagerado” e
Dentre todos os desafios ambientais que (A) aumento da autoestima
enfrentamos hoje, e eles são muitos, dois se (B) preservação ambiental
destacam: o crescimento da população e o consumo. (C) economia da ansiedade
25 Quanto mais gente na terra e mais gente consumindo, (D) desempenho profissional
mais aumenta a pressão sobre o aquecimento global, (E) crescimento da população
a poluição dos rios, a destruição das florestas, a
4
pesca descontrolada.
Todo texto deve seguir uma ordem no encadeamento das
Se continuarmos medindo o volume da alegria ideias para garantir uma boa compreensão.
30 pelo tamanho do carrinho de compras, temos poucas
O texto, depois de analisar os efeitos do consumismo
chances de chegar a algum lugar. No mundo de
sobre o meio ambiente, apresenta os
hoje, infelizmente, as pessoas desempenham muito
mais o papel de consumidoras do que de cidadãs. (A) resultados do estudo realizado por pesquisadores
americanos.
É preciso que haja uma revisão urgente de valores.
(B) benefícios emocionais atingidos devido ao excesso de
35 Para usufruir das melhores coisas da vida, aquelas consumo.
que realmente proporcionam felicidade, raramente é (C) sintomas do que os cientistas chamam de economia
preciso botar a mão no bolso e pagar. Basta olhar em da ansiedade.
volta. (D) efeitos das campanhas publicitárias sobre alguns
consumidores.
VIEIRA, Agostinho. A alegria de consumir. O Globo,
(E) conselhos dirigidos às pessoas para a redução do
12 mar. 2013. Encarte Amanhã. p. 22. Adaptado.
consumismo.
1 5
No texto, a expressão “economia da ansiedade” (ℓ. 16) Todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-
refere-se à ideia de padrão da Língua Portuguesa em
(A) descobrir como comprar sem gastar muito. (A) amizade, princeza, fusil
(B) avaliar com cuidado o que é preciso adquirir. (B) asa, pezinho, pesquisador
(C) contribuir para melhorar a própria imagem. (C) briza, portuguesa, repreza
(D) criar expectativas sobre as compras futuras. (D) despesa, obzéquio, granizo
(E) obter alguns benefícios no campo pessoal. (E) fusível, felisardo, repouso

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6 10
Em “esse prazer é efêmero” (ℓ. 2-3) , a palavra que expri- O verbo celebrar dá origem ao substantivo derivado
me o contrário do termo em destaque é celebração, grafado com ç.
(A) duradouro Os dois verbos que formam substantivos derivados
(B) inatingível grafados com ç são
(C) limitado (A) combinar, nomear
(D) superficial (B) elaborar, agredir
(E) transitório (C) permitir, denominar
(D) progredir, coroar
7 (E) trair, compreender
Em “e pode levar à frustração,” (ℓ. 3), o uso do sinal
indicativo da crase é obrigatório de acordo com a
norma-padrão da Língua Portuguesa.
Essa obrigatoriedade se verifica na palavra destacada em:
MATEMÁTICA III
(A) O consumo desmedido geralmente tem como 11
resultado a desestabilização econômica.
(B) Os danos causados ao meio ambiente multiplicam os A função , definida por ,
efeitos negativos a vida humana. possui seu gráfico apresentado a seguir.
(C) O problema do consumidor exagerado é que ele é
levado a comprar para seguir a moda.
(D) Somos persuadidos a gastar o dinheiro que não temos
em coisas de que não precisamos.
(E) Vários consumidores confirmaram a preferência pela
compra de produtos supérfluos.

8
A forma verbal destacada está empregada de acordo com
a norma-padrão em:
(A) Nos últimos anos, grandes incentivos e financiamentos
de órgãos não governamentais têm impresso um
novo ritmo nas pesquisas climáticas.
(B) O ideal para a vida em sociedade é que as pessoas
só pudessem consumir aquilo que cabesse no seu
orçamento.
(C) Naquela viagem que fizemos nas férias, um acidente O valor máximo assumido pela função f é
aconteceu, mal havíamos chego ao hotel. (A) 6
(D) Depois dos resultados sobre o consumismo exage- (B) 5
rado, os pesquisadores talvez possam dedicar-se a (C) 4
outros estudos sobre o assunto. (D) 3
(E) Os consumidores mais preocupados com os gastos (E) 1
excessivos tinham trago nas suas compras apenas
os produtos necessários. 12
A variável y, quando escrita em função de uma variável x,
é dada por y = 10x+3 7.
9
A concordância verbal está usada de acordo com a norma-
-padrão da Língua Portuguesa no verbo destacado em: A variável x, portanto, quando escrita em função da variá-
vel y, é dada por
(A) A maior parte das pessoas pensam que consumir exage-
radamente é uma forma garantida de obter a felicidade.
(A)
(B) A criação de campanhas publicitárias que levam
as pessoas a desejar o que não podem comprar (B)
deveriam ser proibidas.
(C) A situação que mais nos preocupam é a possibilida- (C)
de de esgotamento das fontes de recursos naturais.
(D) O consumo exagerado de bens efêmeros levam as (D)
pessoas ao endividamento e, por vezes, à falência total.
(E)
(E) A consciência das pessoas poderiam contribuir para
a preservação da natureza.

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ASSISTENTE ADMINISTRATIVO(A) I

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LÍNGUA PORTUGUESA cubículo mais bem localizado. Essa é uma revolução
minimalista: ter menos tralha e mais experiências.
Texto I VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo:
Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado.
Viver com menos

De quantos objetos você precisa para ter uma 1


vida tranquila? Certamente o kit essencial inclui pe- O Texto I defende a ideia de que, para viver melhor, é
ças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e preciso
eletrodomésticos como cama, geladeira, fogão, com-
(A) adquirir objetos divulgados em campanhas publicitá-
5 putador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez
rias voltadas ao cultivo do prazer.
você também tenha um carro e acredite que para le-
(B) combater a tendência ao consumismo para reduzir o
var uma vida plena só precisa de mais aquela casa na
desperdício e viver com o essencial.
praia. Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode
(C) morar em um apartamento pequeno em áreas mais
aumentar. Não é preciso ir muito longe para perceber
desvalorizadas das grandes cidades.
10 que vivemos cercados por uma enorme quantidade
(D) passar um ano sem comprar coisas desnecessárias
de objetos e acabamos gastando boa parte do tempo
para evitar o excesso de consumo.
cuidando de sua manutenção.
(E) viver à base de trocas e doações para resistir à enxur-
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e con-
rada da publicidade minimalista.
fortável, mas muitas vezes acabamos reféns de nos-
15 sos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que
ostentam as consequências do consumo excessivo 2
são os engarrafamentos. Diante do sonho do carro No desenvolvimento do Texto I, estabelece-se uma con-
próprio, as pessoas preferem ficar presas em um en- traposição entre os conceitos de
garrafamento do que andar de transporte público. (A) marketing e felicidade
20 Mas de quantas dessas coisas de fato precisa- (B) publicidade e conforto
mos e quantas não são apenas desperdícios de es- (C) minimalismo e consumismo
paço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos (D) revolução minimalista e prazer
coisas que sabemos que não iremos usar? Para al- (E) simplicidade voluntária e felicidade
guns estudiosos, a diferença entre o que precisamos
25 e o que desejamos acaba se confundindo na cabeça 3
do consumidor em meio à enxurrada de publicidade O termo necejos (. 29) é utilizado no texto para apoiar a
que recebemos todos os dias. Os objetos que com- tese de que a publicidade
pramos geralmente se encaixam em três categorias: (A) convence as pessoas de que é preciso comprar tudo
a das necessidades, a dos desejos e a dos “necejos”, o que se deseja.
30 os objetos de desejo que, por imposição da publici- (B) divulga produtos que atendem às necessidades bási-
dade, acabam se tornando uma necessidade. Tão cas à vida diária.
necessários que as pessoas têm de lutar contra a (C) ensina às pessoas que devem lutar contra a corrente
corrente do marketing. do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, (D) leva os consumidores a adquirir produtos necessários
35 a do minimalismo – também conhecido como “consu- à sobrevivência.
mo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exem- (E) persuade os espectadores a experimentar um estilo
plo, alguns assumem o desafio de viver um ano com de vida inovador.
apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos
eletrônicos, lembranças de família e objetos pesso- 4
40 ais. Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo No Texto I, aparece a palavra empecilho (. 8), cuja grafia
sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o da sílaba inicial normalmente provoca dúvidas que podem
desafio de ficar um ano sem comprar nada, vivendo resultar em erros, devido ao modo como é produzida na
na base de trocas e doações. oralidade.
O minimalismo não trata apenas da quantidade A respeito da grafia da primeira sílaba, todas as palavras
45 ou do valor dos itens que se encontram em nossas estão grafadas corretamente em:
casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada
(A) embaraçar, empedir, empurrar
pessoa decide o que é essencial para si. Então, por
(B) empregado, empolgado, informado
definição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e
(C) indescritível, empregnado, estorvar
individual. Por exemplo, todo mundo que mora numa
(D) impossível, encaixado, impacotado
50 casa ou apartamento grande em uma área mais bara-
(E) involver, incomodar, encarecer
ta da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um

AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE 2

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5 9
No Texto I, as palavras empecilho (. 8) e ostentam O verbo contrapor, presente no texto na forma verbal
(. 16) podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido, contrapõe (. 34), dá origem ao substantivo derivado
respectivamente, por contraposição, grafado com ç.
(A) impedimento e externam Os dois verbos que formam substantivos derivados grafa-
(B) problema e exageram dos com ç são
(C) prejuízo e expõem (A) ascender, considerar
(D) reforço e envolvem (B) confirmar, progredir
(E) subsídio e exibem (C) conceder, admitir
(D) transmitir, polarizar
(E) valorizar, aceitar
6
O trecho do Texto I, “Nosso objetivo é tornar a vida mais
10
fácil e confortável, mas muitas vezes acabamos reféns de
De acordo com as regras de pontuação da Língua Por-
nossos próprios objetos de desejo.” (. 13-15), pode ser tuguesa, um dos empregos da vírgula é a separação de
reescrito, sem prejuízo do sentido, do seguinte modo: uma expressão ou oração adverbial antecipada.
(A) Ao tornar nossa vida mais fácil e confortável, muitas O trecho do Texto I que exemplifica esse tipo de uso é
vezes acabamos reféns de nossos próprios objetos de (A) “Certamente o kit essencial inclui peças de roupas,
desejo. celular, cartões de crédito, móveis” (. 2-3)
(B) Muitas vezes acabamos reféns de nossos próprios (B) “Se dinheiro não for um empecilho, a lista pode au-
objetos de desejo, porque nosso objetivo é tornar a mentar.” (. 8-9)
vida mais fácil e confortável. (C) “Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e confortável,
(C) Para realizar nosso objetivo de tornar a vida mais fácil mas muitas vezes acabamos reféns” (. 13-14)
e confortável, muitas vezes acabamos reféns de nos- (D) “quantas não são apenas desperdícios de espaço, de
sos próprios objetos de desejo. dinheiro e de tempo?” (. 21-22)
(D) Embora nosso objetivo seja tornar a vida mais fácil e (E) “Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa
decide o que é essencial para si.” (. 46-47)
confortável, muitas vezes acabamos reféns de nossos
próprios objetos de desejo.
11
(E) Se quisermos realizar nosso objetivo de tornar a vida
No trecho do Texto I “poderia, pelo mesmo valor, morar
mais fácil e confortável, muitas vezes acabaremos re-
em um cubículo mais bem localizado” (. 51-52), a pa-
féns de nossos próprios objetos de desejo. lavra destacada é acentuada graficamente pelo mesmo
motivo pelo qual se acentua a palavra
7 (A) pôr
O Texto I, após afirmar que as pessoas têm de lutar contra (B) saída
a corrente do marketing, refere-se aos (C) pôde
(A) efeitos indesejáveis da publicidade (D) público
(B) objetivos da revolução minimalista (E) conteúdo
(C) engarrafamentos gerados pelo consumismo
(D) produtos adquiridos pela compra desenfreada Texto II
(E) reflexos da enxurrada diária de publicidade
O que é mobilidade urbana sustentável
8
Mobilidade é o grande desafio das cidades con-
No trecho do Texto I “Mas há uma tendência que se con-
temporâneas, em todas as partes do mundo. A opção
trapõe a isso” (. 34), o pronome destacado refere-se a pelo automóvel – que parecia ser a resposta eficien-
(A) marketing te do século 20 à necessidade de circulação – levou
(B) ostentação 5 à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e
(C) publicidade combustível, além dos problemas ambientais de po-
(D) consumismo luição atmosférica e de ocupação do espaço público.
(E) minimalismo É preciso que se difundam boas práticas de
transportes coletivos integrados que melhorem a
10 qualidade dos ambientes urbanos. Mobilidade urbana
sustentável, em outras palavras. Esse conceito en-
volve a implantação de sistemas sobre trilhos, como
metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus “lim-

3
AGENTE DE PESQUISAS POR TELEFONE

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pos”, com integração a ciclovias, esteiras rolantes, 14
15 elevadores de grande capacidade. E soluções inova- O conceito de ônibus limpos (. 13-14), evidenciado no
doras, como os teleféricos de Medellín (Colômbia), ou Texto II como uma das estratégias para instituir “boas prá-
sistemas de bicicletas públicas, como os implantados ticas de transportes coletivos integrados que melhorem a
em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston e qualidade dos ambientes urbanos” (. 8-10), é apresenta-
várias outras cidades mundiais. do como uma forma de resolver o problema de
20 Por fim, a mobilidade urbana também deman- (A) “necessidade de circulação” (. 4)
da calçadas confortáveis, niveladas, sem buracos e (B) “paralisia do trânsito” (. 5)
obstáculos, porque um terço das viagens realizadas (C) “desperdício de tempo” (. 5)
nas cidades brasileiras é feita a pé ou em cadeiras (D) “poluição atmosférica” (. 6-7)
de rodas. Somente a requalificação dos transportes (E) “ocupação do espaço público” (. 7)
25 públicos poderá reduzir o ronco dos motores e permi-
tir que as ruas deixem de ser “vias” de passagem e 15
voltem a ser locais de convivência. No trecho do Texto II “É preciso que se difundam boas
Disponível em:<http://www.mobilize.org.br/sobre-o-portal/mobilidade-
práticas de transportes coletivos integrados” (. 8-9), o
-urbana-sustentavel/>. Portal Mobilize Brasil. Associação Abaporu. verbo difundir deve ser utilizado no plural, de acordo com
Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado. os preceitos da norma-padrão.
Esse mesmo procedimento é obrigatório nas formas ver-
bais destacadas, EXCETO em:
12
(A) A esperança é que, por meio da educação ambiental,
O trecho do Texto II que justifica a necessidade de inves-
se superem necessidades de consumo prejudiciais
timento em mobilidade urbana é:
aos seres vivos.
(A) “Mobilidade é o grande desafio das cidades contem- (B) É essencial que se reduzam os roncos dos motores
porâneas, em todas as partes do mundo.” (. 1-2) e a poluição atmosférica que prejudicam a vida nos
(B) “A opção pelo automóvel [...] levou à paralisia do trân- grandes centros urbanos.
sito, com desperdício de tempo e combustível, além (C) A única solução é que se dirijam aos jovens uma es-
dos problemas ambientais de poluição atmosférica e tratégia publicitária que reverta a tendência de substi-
de ocupação do espaço público.” (. 2-7) tuir o carro pela bicicleta.
(C) “Esse conceito envolve a implantação de sistemas (D) Nas cidades que pretendem garantir a mobilidade ur-
sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos bana, demandam-se calçadas confortáveis, nivela-
das, sem buracos e obstáculos.
(VLTs), ônibus ‘limpos’ ”. (. 11-14)
(E) Nos últimos anos, votaram-se leis para reduzir a po-
(D) “soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellín
luição provocada pelo excesso de veículos, como a
(Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas,” circulação com alternância de placas.
(. 15-17)
(E) “Por fim, a mobilidade urbana também demanda cal- 16
çadas confortáveis, niveladas, sem buracos e obstá- No trecho do Texto II “A opção pelo automóvel [...] levou à
culos.” (. 20-22) paralisia do trânsito” (. 2-5), o sinal indicativo da crase foi
utilizado obrigatoriamente, de acordo com os preceitos da
13 norma-padrão da Língua Portuguesa, assim como deve
O argumento utilizado no Texto II para justificar a impor- ser empregado em
tância da melhoria das calçadas para a mobilidade urbana (A) A maior parte da população, na atualidade, está dis-
éa posta a usar meios de transporte que não poluam.
(A) ampliação do uso de veículos sustentáveis sobre tri- (B) A motivação principal para a redução da perda de
lhos e não rodas. tempo nas empresas é a questão da mobilidade urba-
(B) oportunidade de geração de empregos para a recons- na.
trução das ruas. (C) A opção pelo trabalho tradicional das pequenas indús-
trias deve-se a mentalidade dos proprietários das em-
(C) retirada das cadeiras de rodas das ruas para abrir ca-
presas.
minho aos veículos.
(D) A perda de tempo no deslocamento entre o trabalho
(D) transformação em áreas de lazer e de ocupação por e a casa estimulou as empresas a adotarem alternati-
bares e restaurantes. vas para os empregados.
(E) grande quantidade de pessoas que se transportam a (E) A Confederação Nacional da Indústria defende a cria-
pé ou em cadeira de rodas. ção de um fundo de desenvolvimento para as cidades
resolverem os problemas do trânsito.

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Texto III 18
No trecho do Texto III “hoje Facebook, Twitter, Orkut e
Desinteresse de jovens por carros mensagens de texto permitem que os adolescentes e
preocupa montadora jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas.”
(. 15-18), as vírgulas são empregadas para separar ele-
Um recente estudo informa que os jovens muda- mentos de uma enumeração, assim como em:
ram de atitude em relação à questão da mobilidade (A) “necessidades de consumo que já não os convencem
urbana. A geração entre 18 e 24 anos está-se impor- e, muito menos, os satisfazem.” (. 5-7)
tando mais com os outros e com o mundo em que (B) “Há poucas décadas, o carro representava, para mui-
5 vive, superando antigos valores e necessidades de tas gerações, o ideal de liberdade.” (. 8-9)
consumo que já não os convencem e, muito menos, (C) “com ruas congestionadas, doenças respiratórias,
os satisfazem. atropelamentos e falta de espaço para as pessoas
Há poucas décadas, o carro representava, para nas cidades” (. 9-11)
muitas gerações, o ideal de liberdade. Hoje, com ruas (D) “uma das principais montadoras de automóvel do
10 congestionadas, doenças respiratórias, atropelamen- mundo, para reconquistar prestígio com o pessoal de
tos e falta de espaço para as pessoas nas cidades, 20 e poucos anos, pretende desenvolver estratégias”
os jovens se deram conta de que isso não tem nada (. 20-22)
a ver com ser livre, e passaram a valorizar meios de (E) “jovens que também já mudaram e, agora, estão so-
transporte mais limpos e acessíveis, como bicicleta, nhando, mas de olhos bem abertos” (. 34-36)
15 ônibus e trajetos a pé. Além do mais, hoje Facebook,
Twitter, Orkut e mensagens de texto permitem que 19
os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se A palavra em destaque está grafada de acordo com a nor-
conectem sem rodas. ma-padrão, EXCETO em:
Para entender esse movimento, o artigo conta
20 que uma das principais montadoras de automóvel do (A) Os ambientalistas procuram há décadas uma solução
mundo, para reconquistar prestígio com o pessoal de definitiva.
20 e poucos anos, pretende desenvolver estratégias (B) Nas cidades planejadas, as zonas residenciais devem
focadas no público jovem. Porém, a situação não ficar a dez km do centro comercial.
parece ser reversível. Em uma pesquisa realizada (C) Em alguns países, há excesso de veículos nas ruas.
25 com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 2000 (D) O desinteresse pelos automóveis passou a despertar
– geração chamada de ‘millennials’ – sobre suas 31 a atenção dos estudiosos.
marcas preferidas, nenhuma marca de carro ficou en- (E) Os carros vêm poluindo as cidades a muito tempo.
tre as top 10, ficando bem abaixo de empresas de
internet. Além disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 20
30 anos declararam que preferem acesso à internet a ter No trecho do Texto III “Esse é o desejo dos jovens que
um carro. Assim, fica bem mais difícil acreditar que a também já mudaram e, agora, estão sonhando, mas de
liberdade dependa de uma caixa metálica que desa- olhos bem abertos, para cuidar do mundo em que vivem.”
grega e polui nossas cidades. (. 34-36), a palavra destacada introduz a ideia de
Esse é o desejo dos jovens que também já mu- (A) causa
35 daram e, agora, estão sonhando, mas de olhos bem (B) proporção
abertos, para cuidar do mundo em que vivem. (C) finalidade
(D) modo
CAVALCANTI, M. Portal Mobilize Brasil. Associação Abaporu.
(E) tempo
Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/1838/desinte-
resse-dos-jovens-por-carros-preocupa-montadora.html?print=s>.
9 abr. 2012. Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado.

O
H
17
No Texto III, a palavra destacada em “Porém, a situação
N
não parece ser reversível.” (. 23-24) refere-se à ideia de U
(A) indecisão dos jovens sobre a marca de carro preferida.
SC
(B) sensação de liberdade oferecida pelos carros sofisti- A
cados. R
(C) tentativa das montadoras de reconquistar o público
jovem.
(D) perda de prestígio dos carros entre as pessoas jovens.
(E) valorização de meios de locomoção mais velozes.

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 50 do marido. Certa noite, recebendo em sua casa uma
visita de cerimônia, despertou de um rápido cochilo
e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: “Vamos,
LÍNGUA PORTUGUESA meu bem, que já está ficando tarde.” [...]
Contou-me ainda o sobrinho do monstro que sair
Texto I
55 com um sapato diferente em cada pé, tomar ônibus
Um pouco distraído errado, esquecer dinheiro em casa, são coisas que
ele faz quase todos os dias. Já lhe aconteceu tanto
Ando um pouco distraído, ultimamente. Alguns se esquecer de almoçar como almoçar duas vezes.
amigos mais velhos sorriem, complacentes, e dizem Outro dia arranjou para o sobrinho um emprego num
que é isso mesmo, costuma acontecer com a idade, 60 escritório de advocacia, para que fosse praticando,
não é distração: é memória fraca mesmo, insuficiên- enquanto estudante.
5 cia de fosfato. — Você sabe — me conta o sobrinho: — O que eu
O diabo é que me lembro cada vez mais de coi- estudo é medicina...
sas que deveria esquecer: dados inúteis, nomes sem Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só ago-
significado, frases idiotas, circunstâncias ridículas, 65 ra o estava identificando. Mas não passei recibo —
detalhes sem importância. Em compensação, troco faz parte da minha nova estratégia, para não acabar
10 o nome das pessoas, confundo fisionomias, ignoro como o tio dele: dar o dito por não dito, não falar mais
conhecidos, cumprimento desafetos. Nunca sei onde no assunto, acender um cigarro. É o que farei agora.
largo objetos de uso e cada saída minha de casa Isto é, se achar o cigarro.
representa meia hora de atraso em aflitiva procura: SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976.
quede minhas chaves? meus cigarros? meu isquei-
15 ro? minha caneta? 1
Estou convencido de que tais objetos, embora No Texto I, que palavra(s), em destaque, NÃO se refere(m)
inanimados, têm um pacto secreto com o demônio, àquelas propostas em seguida?
para me atormentar: eles se escondem. (A) derrotá-los (. 20) - tais objetos
Recentemente, descobri a maneira infalível de (B) procurá-lo (. 21) - um cigarro
20 derrotá-los. Ainda há pouco quis acender um cigarro, (C) dei com o bichinho (. 28) - o isqueiro
dei por falta do isqueiro. Em vez de procurá-lo freneti- (D) ele me consolou (. 40-41) - um amigo
camente, como já fiz tantas vezes, abrindo e fechan- (E) este lhe estendeu a mão (. 48) - o trocador
do gavetas, revirando a casa feito doido, para acabar
plantado no meio da sala apalpando os bolsos vazios 2
25 como um tarado, levantei-me com naturalidade sem No Texto I, o narrador afirma que os objetos que desapa-
olhar para lugar nenhum e fui olimpicamente à cozi- recem são inanimados (. 17).
nha apanhar uma caixa de fósforos. Que trecho contradiz essa afirmação?
Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali (A) “em aflitiva procura” (. 13)
mesmo, na ponta da mesa, bem diante do meu nariz, (B) “fui olimpicamente à cozinha” (. 26-27)
30 a olhar-me desapontado. Tenho a certeza de que ele (C) “a olhar-me desapontado” (. 30)
saiu de seu esconderijo para me espiar. (D) “hei de sair vitorioso” (. 37-38)
Até agora estou vencendo: quando eles se es- (E) “não falar mais no assunto” (. 67-68)
condem, saio de casa sem chaves e bato na porta
ao voltar; compro outro maço de cigarros na esquina, 3
35 uma nova caneta, mais um par de óculos escuros; e O vocábulo “desafetos” (. 11) significa, no Texto I,
não telefono para ninguém até que minha caderneta (A) parentes
resolva aparecer. É uma guerra sem tréguas, mas hei (B) desconhecidos
de sair vitorioso. [...] (C) insensíveis
Alarmado, confidenciei a um amigo este e outros (D) mal-educados
40 pequenos lapsos que me têm ocorrido, mas ele me (E) adversários
consolou de pronto, contando as distrações de um
tio seu, perto do qual não passo de um mero princi- 4
piante. A expressão “hei de sair vitorioso” (. 37-38) pode ser
Trata-se de um desses que põem o guarda-chu- substituída no Texto I, sem alteração de sentido, por
45 va na cama e se dependuram no cabide, como man- (A) sairei vitorioso
da a anedota. Já saiu à rua com o chapéu da esposa (B) podia sair vitorioso
na cabeça. Já cumprimentou o trocador do ônibus (C) talvez saia vitorioso
quando este lhe estendeu a mão para cobrar a pas- (D) gostaria de sair vitorioso
sagem. Já deu parabéns à viúva na hora do velório (E) quem sabe eu possa sair vitorioso

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5 10
No Texto I, no trecho “ele me consolou de pronto” (. 40-41), Que frase está de acordo com a norma-padrão, no que
a expressão em destaque revela que o amigo consolou o concerne à concordância?
narrador (A) O amigo lhe contou que aconteceu muitos fatos en-
(A) na íntegra graçados com o tio.
(B) Cada um dos objetos do narrador cismam de ator-
(B) sem parar
mentá-lo.
(C) de bom grado (C) Já deu dez horas no relógio e ainda não encontrei mi-
(D) imediatamente nhas chaves.
(E) apenas um pouco (D) Fazia quatro meses que o amigo não encontrava o tio
distraído.
6 (E) Chegaram para uma visita inesperada o amigo, o tio e
No Texto I, o tio mencionado é qualificado de monstro eu.
(. 54) porque ele é
11
(A) uma pessoa má Os trechos à esquerda foram retirados do Texto I, e as
(B) absurdamente rigoroso expressões em destaque foram substituídas por outras no
(C) extremamente desatento feminino.
(D) muito agressivo O trecho em cuja reescritura o sinal indicativo de crase
(E) demasiado preguiçoso está usado de acordo com a norma-padrão é:
(A) “dei com o bichinho ali mesmo” (. 28-29) – dei com
7 à boneca ali mesmo
O trecho “Certa noite [...] ‘já está ficando tarde’” (. 50-53) (B) “confidenciei a um amigo” (. 39) – confidenciei à ami-
indica, no Texto I, que o tio era distraído porque ele ga
(A) não deveria ter dormido durante a visita. (C) “põem o guarda-chuva na cama” (. 44-45) – põem à
(B) estava na própria casa, e não teria por que sair. colcha na cama
(D) “Contou-me ainda o sobrinho do monstro” (. 54) –
(C) tinha que demonstrar respeito em relação ao visitante.
Contou-me ainda à sobrinha do monstro
(D) deixou de pedir a opinião da mulher sobre a hora de (E) “se achar o cigarro.” (. 69) – se achar à cigarrilha
voltar para casa.
(E) precisava esperar algum tempo, depois de acordar do 12
cochilo, para ir embora. Em qual das frases abaixo as palavras em destaque per-
tencem à mesma classe gramatical?
8 (A) “Alguns amigos mais velhos sorriem” (. 1-2) – Os
No Texto I, o sentido do verbo espiar na expressão “para mais velhos sorriem.
me espiar” (. 31) é (B) “e dizem que é isso mesmo” (. 2-3) – Eu quero aque-
(A) policiar la mesma.
(C) “troco o nome das pessoas” (. 9-10) – O caixa não
(B) enxergar
deu o meu troco.
(C) castigar (D) “Nunca sei onde largo objetos de uso” (. 11-12) – On-
(D) perseguir tem estive no Largo do Estácio.
(E) observar (E) “tais objetos, embora inanimados, têm” (. 16-17) –
Vou embora amanhã.
9
Considere o emprego do sinal de dois-pontos no trecho 13
do Texto I “e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: O trecho do Texto I “não telefono para ninguém até que
‘Vamos, meu bem, que já está ficando tarde’.” (. 52-53). minha caderneta resolva aparecer.” (. 36-37) pode ser re-
escrito, mantendo-se o sentido original, da seguinte forma:
Esse sinal é empregado com a mesma função em:
(A) Não telefono para ninguém ainda que minha caderne-
(A) “não é distração: é memória fraca mesmo” (. 4) ta resolva aparecer.
(B) “para me atormentar: eles se escondem” (. 18) (B) Se minha caderneta resolver aparecer, até telefono
(C) “Até agora estou vencendo: quando eles se escon- para alguém.
dem, saio de casa sem chaves” (. 32-33) (C) Caso minha caderneta resolva aparecer, não telefona-
(D) “me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina” rei para ninguém.
(. 62-63) (D) Quando eu telefonar para alguém, minha caderneta
(E) “Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o vai resolver aparecer.
(E) Só telefono para alguém quando minha caderneta re-
estava identificando” (. 64-65)
solver aparecer.

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14 17
No trecho do Texto I “de coisas que deveria esquecer” A frase em que o verbo andar apresenta as mesmas
(. 6-7), a palavra destacada pode ser substituída, manten- características sintáticas e de sentido que ocorrem nas
do-se o significado e respeitando-se a norma-padrão, por expressões “ando um pouco distraído” e “ando meio des-
(A) as quais ligado” é:
(B) às quais (A) Ando depressa demais.
(C) das quais
(B) Há carros que andam a 300 km por hora.
(D) cujas
(C) Eu tenho andado com muita sede nestes dias.
(E) onde
(D) Há aves que andam, além de voarem.
15 (E) Para me exercitar, prefiro andar a correr.
Dentre os trechos retirados do Texto I, a alteração da co-
locação do pronome oblíquo está feita de acordo com a 18
norma-padrão em: De acordo com a norma-padrão, a concordância entre os
(A) “a olhar-me desapontado.” (. 30) – a me olhar desa- dois pares de vocábulos está adequada em:
pontado (A) pouco distraída – meio desligadas
(B) “lapsos que me têm ocorrido”(. 40) – lapsos que têm (B) poucos distraídos – meios desligados
ocorrido-me (C) poucos distraídos – meia desligada
(C) “Trata-se de um desses” (. 44) – Se trata de um desses (D) pouco distraído – meias desligadas
(D) “Contou-me ainda o sobrinho” (. 54) – Me contou ain-
(E) pouca distraída – meia desligadas
da o sobrinho
(E) “Já lhe aconteceu” (. 57) – Já aconteceu-lhe
19
No par de frases abaixo, os usos das preposições nas
Texto II expressões destacadas estão de acordo com a norma-
Ando meio desligado -padrão em:

Ando meio desligado (A) O fumo é nocivo à saúde – O fumo é danoso com a
Eu nem sinto meus pés no chão saúde
Olho e não vejo nada (B) Apaguei todas as lembranças do passado – Apaguei
Eu só penso se você me quer todas as memórias do passado
5 Eu nem vejo a hora de lhe dizer (C) Ela é hábil para trabalhos manuais – Ela tem habili-
Aquilo tudo que eu decorei dade com trabalhos manuais
E depois o beijo que eu já sonhei (D) Suas ideias não estão compatíveis com os meus in-
Você vai sentir, mas... teresses – Suas ideias são incompatíveis aos meus
Por favor, não leve a mal interesses
10 Eu só quero que você me queira (E) Tenho loucura por conhecer a Europa – Sou louco a
Não leve a mal
conhecer a Europa
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete:
Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio
desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro, 20
Lado 1, faixa 1 (3 min 2s). O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele re-
lacionado) está grafado corretamente:
16
A semelhança de sentido entre o distraído do título do (A) Escavar - excavação
Texto I e o desligado do Texto II está presente no par de (B) Expulsar - espulsão
trechos, retirados de cada texto, respectivamente: (C) Expandir - espansão
(A) “costuma acontecer com a idade” (. 3) / “Eu nem sinto (D) Explicar - esplicação
meus pés no chão” (. 2) (E) Estender - extensão
(B) “é memória fraca mesmo, insuficiência de fosfato.”
(. 4-5) / “Eu só quero que você me queira” (. 10)
(C) “Nunca sei onde largo objetos de uso” (. 11-12) /
“Olho e não vejo nada” (. 3)
(D) “Vamos, meu bem, que já está ficando tarde.” (. 52-53)
/ “Não leve a mal” (. 11)
(E) “Isto é, se achar o cigarro.” (. 69) / “Aquilo tudo que
eu decorei” (. 6)

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CEFET

CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
Pelo conteúdo do texto, mesmo não sabendo quem são
LÍNGUA PORTUGUESA Lewis Carroll e Jacques Tati (. 21), o leitor tem condições
de concluir que ambos
BORBOLETAS (A) colecionavam borboletas coloridas.
(B) eram escritores surrealistas e visionários.
Havia em Belo Horizonte um médico chamado (C) usavam chapéus enfeitados com borboletas.
Dr. Cathoud, que resolvera dedicar-se à entomologia, (D) produziram obras artísticas que lidavam com a fantasia.
e em especial aos lepdópteros — horrível designação (E) são autores de obras importantes da literatura universal.
com que são conhecidas cientificamente as
5 borboletas. 3
Certo dia uma amiga, que o Dr. Cathoud fora Cinco comerciantes encomendaram a confecção de uma
visitar, disse-lhe ter uma surpresa para ele. E deu- placa para afixar na porta de suas lojas, mas apenas um
lhe de presente três lindas borboletas que havia deles recebeu a placa sem nenhum problema quanto ao
apanhado: uma branca, uma amarela e uma azul. Ela emprego do acento indicativo de crase.
10 também gostava de borboletas e usava, mesmo, uma
A placa que está escrita de acordo com a norma-padrão é:
daquelas varas com rede, para caçá-las no pomar de
sua casa. Só não dispunha de local adequado para (A) LAVA À JATO
conservá-las vivas e as havia aprisionado numa (B) COMIDA À QUILO
compoteira. (C) ANGU À BAIANA
15 Dr. Cathoud exultou com o precioso presente, (D) VENDAS À VAREJO
transferindo logo as três borboletas da compoteira (E) ENTREGAS À DOMICÍLIO
para o seu chapéu e colocando-o na cabeça. Assim
elas estariam a salvo até que chegasse em casa.
4
No início de uma crônica de Fernando Sabino, Arte e
E foi então que o Dr. Cathoud se viu personagem
Passatempo, emprega-se o verbo pedir de acordo com
20 de uma cena surrealista digna de uma página de
a norma-padrão, conforme se vê no trecho abaixo.
Lewis Carroll ou um filme de Jacques Tati. A caminho
de casa, ao cruzar com uma senhora sua conhecida Pedem-me que escreva sobre minhas razões de amar
na Avenida Afonso Pena, cumprimentou-a, tirando-lhe o cinema. Aos dezoito anos eu diria que amava o
respeitosamente o chapéu, como se usava então. cinema por causa da pipoca, do escurinho e da mão
25 E não apenas ela, mas os demais transeuntes, da namorada.
espantados, viram sair da cabeça do Dr. Cathoud, SABINO, F. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 456.
adejando no ar, três lindas borboletas: uma branca,
uma amarela e uma azul. Reescrever essa frase com “Pedem-me para escrever
sobre minhas razões de amar o cinema” será
SABINO, F. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 531.
(A) correto, se for considerada a norma-padrão.
1 (B) desaconselhável, se o intuito for escrever rigorosa-
O texto oferece informações e observações do narrador mente na norma-padrão.
acerca da história das borboletas que o Dr. Cathoud (C) inaceitável, pois haverá mudança do significado do
ganhou de presente. verbo.
(D) inadequado, já que a oração estará em sua forma
A esse respeito, considere as afirmações abaixo. reduzida.
I - O narrador não aprovava o nome científico dado às (E) apropriado, porque está implícita a ideia de “pedir
borboletas. permissão”.
II - A amiga do médico surpreendeu-o dizendo-se tam-
bém caçadora de borboletas. 5
III - O cavalheirismo do médico foi um fator fundamental Num processo seletivo de emprego, o avaliador recebeu
para a cena chegar ao desfecho dado. o seguinte texto de um dos candidatos: “Precizamos
IV - A compoteira da amiga e o chapéu do médico primeiramente melhorar muito os assuntos aprezentados
eram locais improvisados para conservar vivas as pelos canais de televisão, sobretudo nos programas para
borboletas. adolecentes.”
Na correção, o avaliador deveria ter assinalado quantos
Está correto o que se afirma em erros de ortografia?
(A) I e II, apenas. (A) 1
(B) II e III, apenas. (B) 2
(C) III e IV, apenas. (C) 3
(D) I, III e IV, apenas. (D) 4
(E) I, II, III e IV. (E) 5

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CEFET

6 9
No editorial de um jornal, lê-se a seguinte opinião: O trecho inicial de uma crônica de Fernando Sabino diz:
As margens na meta de inflação, de dois pontos per-
Quando dois candidatos disputavam uma vaga de
centuais para cima e para baixo, serve para a econo-
Senador pelo Maranhão, foi sugerido o nome de um
mia absorver choques, sem a necessidade de ações
mais firmes da autoridade monetária. terceiro, como solução conciliatória: o professor Jubileu
de Almeida.
Para que o trecho acima ficasse de acordo com a norma-
SABINO, F. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 204.
-padrão, deveria ter sido feita a correção da(o)
(A) locução para a economia, substituindo-a por à O texto se refere a um fato já ocorrido, mas se for
economia. necessário reescrevê-lo considerando que o fato ainda
(B) grafia do substantivo economia, escrevendo com vai ocorrer, qual será a nova redação?
inicial maiúscula.
(C) preposição de em da necessidade, substituindo-a (A) Quando dois candidatos disputarem uma vaga de
por em de na necessidade. Senador pelo Maranhão, será sugerido o nome de
(D) verbo absorver, empregando-o no plural para concor- um terceiro, como solução conciliatória: o professor
dar com o seu sujeito. Jubileu de Almeida.
(E) verbo servir, empregando-o no plural para concordar (B) Quando dois candidatos disputam uma vaga de
com o seu sujeito. Senador pelo Maranhão, é sugerido o nome de um
terceiro, como solução conciliatória: o professor
7 Jubileu de Almeida.
O blogue “Buenos Aires para Chicas” dá recomendações
(C) Quando dois candidatos disputaram uma vaga de
de turismo e convivência na capital da Argentina. Num
Senador pelo Maranhão, era sugerido o nome de
dos trechos do site, lê-se:
um terceiro, como solução conciliatória: o professor
Aqui em Buenos a coisa é diferente. Portenho tem Jubileu de Almeida.
mania de fazer tudo muito tarde. Portenho não dorme (D) Quando dois candidatos disputassem uma vaga de
cedo. Prova disso são os programas de TV de maior
Senador pelo Maranhão, seria sugerido o nome de
audiência que terminam tarde, tipo meia-noite. Desde
um terceiro, como solução conciliatória: o professor
que eu vim morar aqui nunca mais consegui dormir
cedo, não sei por quê. Buenos Aires é tão noturna que Jubileu de Almeida.
é normal ir dormir meia-noite, uma da manhã. (E) Quando dois candidatos disputem uma vaga de
Disponível em: <http://www.buenosairesparachicas.com/2013/09/ Senador pelo Maranhão, seja sugerido o nome de
horarios-portenos.html>. Acesso em: 11 abr. 2014. Adaptado. um terceiro, como solução conciliatória: o professor
Jubileu de Almeida.
Ao escrever “tipo meia-noite”, a redatora pretendeu dizer
(A) antes de meia-noite 10
(B) depois de meia-noite Um professor de português, para propor uma atividade a
(C) perto de meia-noite seus alunos, retirou todas as vírgulas da seguinte frase
(D) no modelo da meia-noite publicada num jornal:
(E) com um jeito de meia-noite
Se a matemática é a rainha das ciências a física é a
8 princesa. Apesar do surpreendente avanço do conhe-
Na canção “Sampa”, Caetano Veloso escreveu: “Alguma cimento nas mais diversas áreas poucas disciplinas
coisa acontece no meu coração, que só quando cruza a podem se gabar de que são capazes de provar hipó-
Ipiranga e a avenida São João”. A ordem das palavras teses da forma mais elegante possível que é postular
nessa frase tem importância rítmica, mas, do ponto de a existência de uma coisa e depois encontrá-la experi-
vista sintático, seria possível inverter algumas delas sem
mentalmente.
prejuízo do sentido pretendido.
FOLHA DE S.PAULO. São Paulo, 22 mar. 2014, A2.
Haverá PREJUÍZO de sentido, caso a inversão seja a
seguinte: Na chave de respostas do exercício, o número de vírgulas
(A) alguma coisa coisa alguma obrigatórias a serem colocadas no texto, de acordo com a
(B) alguma coisa acontece acontece alguma coisa norma-padrão, é
(C) acontece no meu coração no meu coração acon- (A) 1
tece (B) 3
(D) cruza a Ipiranga e a avenida São João a Ipiranga (C) 5
e a avenida São João cruza
(D) 7
(E) a Ipiranga e a avenida São João a avenida São
(E) 9
João e a Ipiranga

3
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CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
Tomando por base exclusivamente as informações conti-
LÍNGUA PORTUGUESA III das no Texto I, pode-se caracterizar o comportamento dos
moradores da Vila das Marrecas da seguinte forma:
Texto I (A) o povo era muito discreto, evitava festas e tinha um
nível de vida simples.
Capítulo I (B) os habitantes da vila eram politizados, mas do ponto
de vista religioso eram passivos.
À primeira vista parecia um homem comum. (C) os moradores da vila gostavam de ficar em suas ca-
Nada de particular que o diferençasse dos outros. sas, fechados com seus problemas.
Estatura mediana, pele azeitonada e curtida pelo sol, (D) a população do lugarejo agia de modo muito parecido
cabelos pretos e lisos, olhos negros e penetrantes. e aceitava a pobreza com resignação.
5 Um autêntico caboclo. Nem ao menos uma cicatriz (E) as pessoas gostavam muito de conversar com os ido-
sos para aprender lições de vida.
na cara para chamar a atenção. Talvez (só que aí era
preciso ser mais atento) seu rosto denunciasse um
3
certo cansaço. Mas também só enquanto sério, pois
Pelas informações contidas no primeiro parágrafo, qual o
quando sorria sua face se iluminava. Pena que sor-
perfil que se pode fazer do personagem do Texto I?
10 risse pouco. Rir ou gargalhar isso nunca se viu. Seu
semblante era sempre circunspecto, pensativo. Apa- (A) Ele era respeitado pelos moradores, pois inspirava
confiança, controle, credibilidade.
rentava uns quarenta anos. Podia até ter menos, mas
(B) Sua voz serena e seu tom de pele o tornavam único
era isso que aparentava. Os moradores da Vila das
entre todos os habitantes.
Marrecas tratavam-no com uma espécie de respeito
(C) Seu rosto mostrava as marcas do tempo, e suas pala-
15 quase místico, pois dele parecia brotar um singular
vras não revelavam dificuldades e sofrimentos.
magnetismo. Talvez pelo seu jeito de falar, de ouvir, (D) Era um caboclo atarracado, de cabeleira em desali-
de olhar. Expressava-se com moderação e sua voz nho e olhos escuros impenetráveis.
jamais se alterava. Falava sempre baixo, mas suas (E) Ele gostava de contar histórias e passar ensinamen-
palavras soavam audíveis. Através delas transmitia tos para as pessoas que o procuravam.
20 uma espécie de sabedoria dolorida, como se tivesse
aprendido as lições da vida pela força das dificulda- 4
des e sofrimentos. O narrador diz que “era preciso ser mais atento” (. 6-7)
Enquanto viveu no vilarejo, afora a maneira res- quando se refere a “um certo cansaço” (. 7-8) denuncia-
peitosa com que era tratado, nenhum outro tributo lhe do no rosto do personagem porque, no Texto I, como o
25 rendiam. Era um igual. Não incomodava ninguém e cansaço
ninguém o incomodava. Levava sua vida como um (A) deixa as pessoas abatidas, fica simples perceber as
eremita. Mas isso não era novidade na Vila das Mar- marcas que ele deixa no rosto.
recas, pois todos viviam fechados dentro de si mes- (B) é algo mais psicológico do que físico, nem sempre se
mos. Era o modo de viver daquele pequeno povoado. vêem suas consequências.
30 Parece que cada um estava mais preocupado em (C) não é um traço físico, percebê-lo no rosto de alguém
sobreviver no meio da pobreza dividida por todos. exige observação e sensibilidade.
Carregavam seus fardos, conformados, sem revoltas, (D) pode ser passageiro, o rosto envelhecido das pessoas
nem contra os semelhantes, nem contra as forças do pode dar a impressão de que elas estão cansadas.
alto. Era assim mesmo, diziam. (E) interfere mais no rendimento do que na aparência,
é preciso ter atenção para percebê-lo no rosto de
FARO, Roberto Carvalho de. Arrastado pela correnteza. alguém.
Belém: Paka-Tatu, 2012, p. 9-10. Adaptado.
5
1 “Rir ou gargalhar, isso nunca se viu.” (. 10)
A leitura atenta dos dois parágrafos permite afirmar que o A seguinte reescritura desse trecho do Texto I contém um
personagem do Texto I desvio de concordância:
(A) morou toda sua vida na Vila das Marrecas. (A) Risos e gargalhadas nunca se viram.
(B) tinha uma marca funda no rosto. (B) Risos ou gargalhadas, isso nunca se viu.
(C) era normalmente sério e sorria pouco. (C) Risos nem gargalhadas, isso nunca se viu.
(D) era um desconhecido sem nome. (D) Nunca se viu risos nem gargalhadas.
(E) gostava de dar lições de moral nos outros. (E) Nunca se viu isto: risos ou gargalhadas.

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6 Texto II
Com base na leitura do Texto I, a frase final “Era assim
mesmo, diziam.” (. 34) permite apenas a seguinte inter- Superficial
pretação:
(A) Um dia a situação vai melhorar. O mal no futebol é que quase tudo nele é su-
(B) A gente é pobre e tem bom coração. perficial. As discussões sobre os grandes temas são
(C) As coisas precisavam continuar como estavam. feitas na base da crença e da opinião. Pouco valor
(D) A maneira saudável de viver é no meio da natureza. se dá aos conceitos, e a simplificação toma conta de
(E) Não tinham como mudar nada do que acontecia com eles. 5 tudo, desde a raiz. O modelo iceberg, que olha só
para o que aparece na superfície e evita o mergulho
7 no mais relevante, por sorte, embalou-nos docemen-
No início do segundo parágrafo do Texto I, o narrador usa te até 2002.
a palavra afora (. 23), que poderia ser substituída, sem Se não mudarmos, vamos ficar perdendo cam-
alterar o sentido original, pelo seguinte sinônimo: 10 peonatos, qualidade e a alegria de curtir jogos, com
(A) ante estaduais melancólicos e uma seleção que não em-
(B) salvo polga.
(C) como
(D) embora PORTELLA, José Luiz. Lance!, 6331. S. Paulo: Areté Editorial,
(E) portanto 1 abr. 2015, p. 24.

8 11
Do trecho do Texto I “À primeira vista parecia um homem Das palavras do Texto II listadas abaixo, aquela que
comum” (. 1), a única reescritura que emprega adequa- confirma a ideia expressa no título é
damente os sinais de pontuação e não altera seu sentido (A) mergulho
original é:
(B) alegria
(A) À primeira vista, parecia um homem comum. (C) valor
(B) Parecia à primeira vista, um homem comum. (D) seleção
(C) Parecia um homem, à primeira vista comum. (E) simplificação
(D) Um homem parecia, à primeira vista, comum.
(E) Um homem comum, parecia à, primeira vista.
12
9 Assim como a palavra crença se escreve com ç, a se-
No Texto I, caso o narrador quisesse desenvolver mais ex- guinte dupla de palavras se escreve corretamente com
plicitamente o trecho “cada um estava mais preocupado essa letra:
em sobreviver” (. 30-31), poderia ter colocado à direita de (A) balça ; impulço
cada um uma expressão que ficou implícita. (B) mança ; imença
Esse acréscimo é feito de modo coerente com o texto e (C) poupança ; falço
respeitando a norma-padrão, em: (D) dança ; vizinhança
(A) Cada uma das pessoas estava mais preocupado em (E) ofença ; recompença
sobreviver.
(B) Cada um dos povoados estava mais preocupado em 13
sobreviver. A palavra em destaque no trecho do Texto II “embalou-nos
(C) Cada um dos moradores estava mais preocupado em docemente” (. 7-8) pode ser substituída, sem alteração
sobreviver. de sentido, por
(D) Cada um dos habitantes estavam mais preocupados
(A) emocionou
em sobreviver.
(E) Cada uma das mulheres e cada um dos homens esta- (B) enganou
vam mais preocupado em sobreviver. (C) criticou
(D) alegrou
10 (E) alertou
Considere-se o seguinte trecho do Texto I: “Era o modo de
viver daquele pequeno povoado” (. 29). 14
A única reescritura que contraria o significado desse As palavras futebol, valor, raiz e modelo, ao serem pas-
trecho é: sadas para o plural, apresentam a seguinte grafia:
(A) Era o jeito de viver daquele pequeno povoado. (A) futebóis; valôres; raizes; modelos
(B) Era a maneira de viver daquele pequeno povoado. (B) futebóis; valores; raízes; modelos
(C) Era o modo de viver daquela pequena vila. (C) futeboís; valôres; raízes; modêlos
(D) Era o modo de viver daquela pequena povoação. (D) futebois; valores; raizes; modelos
(E) Era o modo de viver daquela pequena metrópole. (E) futebois; valores; ráizes; modêlos

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AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I

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15 MATEMÁTICA III
Considere-se o emprego da primeira vírgula do trecho do
Texto II transcrito abaixo.
“Se não mudarmos, vamos ficar perdendo campeonatos,
qualidade e a alegria de curtir jogos, com estaduais me- 16
lancólicos e uma seleção que não empolga.” (. 9-12)
O carro de Aldo tem rendimento de 14 km por litro de ga-
O emprego dessa vírgula se expressa do mesmo modo solina na estrada e de 9,8 km por litro na cidade. Aldo
que em: pretende fazer uma pequena viagem tomando uma rota
(A) Chega de mentiras, de negar o meu desejo. que tem 49 km de cidade e 70 km de estrada.
(B) Não aguento mais, quero esquecer o que chorei.
Quantos litros de gasolina o carro de Aldo utilizará?
(C) Quando eu estou aqui, eu vivo este momento lindo.
(D) Agora some, vou esquecer teu nome, vou mudar de (A) 13
telefone. (B) 12
(E) Seu garçom, faça o favor de me trazer depressa uma (C) 11
boa média. (D) 10
(E) 9

17
No tabuleiro de xadrez da Figura abaixo, a área ocupada
pelas casas pretas é de 40 cm2.

Qual é a área, em cm2, ocupada pelas casas brancas desse

O tabuleiro?
H (A) 5
N
U (B) 10

SC
(C) 20

A (D) 40
R (E) 80

18
Um professor corrigiu metade da prova de um aluno e ele
acertou apenas a metade das questões corrigidas. Cada
uma das 20 questões da prova vale 0,5 ponto.
Dentre as questões que o professor ainda não corrigiu,
quantas devem estar certas para que o aluno obtenha
exatamente 6 pontos nessa prova?
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 9
(E) 10

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UNIRIO

CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
A conjunção que empregada na primeira linha do Texto I
LÍNGUA PORTUGUESA I tem o seguinte valor:
Texto I (A) causa
(B) instrumento
“Quando eu for bem velhinho / (C) consequência
(D) conformidade
Bem velhinho, que [precise] usar um bastão / (E) proporcionalidade
Eu hei de ter um netinho, ah... / Pra me levar pela
mão / No carnaval, eu não fico em casa / Eu não
3
5 fico, eu vou brincar! / Nem que eu vá me sentar na
Considere-se a seguinte passagem do Texto I: “o netinho
calçada / Pra ver meu bloco passar...”
Lupicínio Rodrigues — autor de elaboradas que levava o avô pela mão até o seu bloco de carnaval”
e densas canções de amor — surpreende escre- (. 25-26).
vendo, em 1936, ano em que nasci, essa singela e Quem é o netinho mencionado nessa passagem?
10 comovente marchinha carnavalesca. Uma raridade (A) O autor da crônica.
que constrói e, ao mesmo tempo, define um carna-
(B) O compositor da música.
val. O carnaval como um ritual — como um encon-
(C) O personagem da canção.
tro necessário, como as festas religiosas e algumas
cerimônias cívicas — e não como uma brincadeira (D) A criança da imaginação do autor.
15 da qual se escolhe, livre e individualmente, parti- (E) Qualquer criança que tenha um avô.
cipar. O carnaval faz parte do calendário religioso
católico romano que, mesmo no Brasil republicano, 4
burguês e pós-moderno, continua a ser observa- No último parágrafo do Texto I, o autor empregou os
do. Hoje, ao lado da Semana Santa e da Semana demonstrativos essa (“dessa música”; “dessa tocante
20 da Pátria, ele talvez seja mais um feriado festivo canção”) e esta (“esta crônica”).
do que uma ocasião que coage o nosso comporta-
Considerando-se as regras da norma-padrão, tais cons-
mento, obrigando à participação, como deixa claro
a marchinha de Lupicínio. truções estão adequadas à norma porque
Ouvi a música pelo piano de mamãe quando (A) essa se refere ao destinatário, e esta se refere ao
25 era um menino: supunha-me o netinho que levava o avô enunciador.
pela mão até o seu bloco de carnaval. Hoje, sendo (B) essa tem vínculo com algo mencionado anteriormente
um avô feliz e orgulhoso de cinco lindas moças e no texto, e esta tem vínculo com o texto em si.
três belos rapazes, tenho nada mais nada menos (C) essa tem valor memorialista depreciativo, e esta tem
do que 16 mãos dispostas a, amorosamente, me valor enunciativo jornalístico.
30 conduzirem ao meu bloco que passa todo ano pela
(D) essa tem vínculo com a memória do destinatário, e
minha calçada.
esta tem vínculo com a mídia de publicação da crônica.
Leitor querido: se você tiver alguma recorda-
ção dessa música, ouça-a. Se você não souber (E) essa é um pronome com amplo espectro de referên-
manipular algum aparelho eletrônico, seu netinho cia, e esta é um pronome que só pode ser usado no
35 o ajuda. E ouvindo a simplicidade dessa tocante presente.
canção, você vai ler esta crônica como eu a escre-
vo: com os olhos molhados dos antigos carnavais. 5
A afirmação feita pelo autor às 16 mãos dispostas a
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro
Caderno, p. 13. Adaptado. conduzi-lo ao bloco que passa todo ano por sua calçada
(. 30-31) tem como justificativa textual o(a)
1 (A) fato de, somando-se netos e bisnetos, ele ter 16 des-
A leitura atenta do Texto I permite sustentar que o título cendentes para levá-lo ao carnaval.
dado à crônica (B) reconhecimento emotivo do amor que ele sente por
(A) contradiz a informação de que o autor nasceu em 1936. seus netos e bisnetos.
(B) mostra originalidade no emprego equivocado das aspas. (C) comportamento desregrado das pessoas durante o
(C) contém uma homenagem explícita aos bailes de car- período carnavalesco.
naval. (D) necessidade de sempre andar acompanhado em
(D) tem continuidade sintática nos versos transcritos no lugares públicos e muito concorridos.
primeiro parágrafo do texto. (E) referência interna à canção citada no texto e aos ne-
(E) é a reprodução de uma frase-feita empregada costu- tos do autor.
meiramente entre os mais idosos.

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UNIRIO

6 8
No final do segundo parágrafo do Texto I, o autor usa A regência verbal de pertencer, usado na linha 5 do Texto
o verbo coagir (“uma ocasião que coage o nosso II, exige a preposição a e, por isso, ele pode estar seguido
comportamento, obrigando à participação” — (. 21-22), de um complemento que exija o emprego do acento
que pode ser substituído, sem alterar o sentido original, indicativo de crase.
pelo seguinte verbo: Esse acento deve ser empregado no seguinte contexto
em que figura esse verbo:
(A) exime
(B) alvoroça (A) O futuro pertence a Deus.
(B) A felicidade pertence a mim.
(C) desobstrui
(C) As sereias pertencem a imaginação.
(D) força
(D) As Olimpíadas pertencem a esta cidade.
(E) desampara (E) Estas rodovias pertencem a Curitiba.

Texto II
9
A combinação coerente entre o pronome relativo e a
preposição em destaque está de acordo com a norma-
Quando eu for bem velhinho — continuação 1 -padrão em:
(A) O autor mostra a alegria a que tem direito todo folião
Era um menino quando meu coração gravou
carioca.
essa música. Hoje, neste carnaval que acabou de (B) No carnaval em que o autor comentou, ele só viu o
passar pela minha calçada, eu, velhinho, apenas vi bloco passar.
o bloco passar. Algo me diz que cada um de nós (C) A música do passado pelo qual o bloco ele viu na
5 pertence a muitos blocos. Uns nos são impostos; calçada não era conhecida.
outros, como os de carnaval, são escolhidos. Dir- (D) O bloco passou pela calçada por cuja janela o autor
se-ia que os blocos impostos são opressivos e estava gostando.
obrigatórios — como a casa, os irmãos, a escola e (E) O carnaval acabou de passar pela janela com que o
até mesmo o país, a etnia e o gênero; ao passo que autor olhava o bloco.
10 os escolhidos, como o bloco de carnaval figurado
nesta música, são marcados por liberdade. Há 10
uma verdade nisso, mas há também a ilusão que Considere-se a seguinte passagem do Texto II: “Dir-se-ia
que os blocos impostos são opressivos e obrigatórios”
o carnaval brasileiro representa muito bem. É que
(. 6-8).
o escolhido e o obrigatório também se confundem,
pois muito do que é “escolhido” é determinado por um A classe da palavra impostos no trecho acima é a mesma
15
da palavra destacada em:
“obrigatório” vivido com mais ou menos intensidade.
Há quem transforme escolha em obrigação e quem (A) O Congresso debateu muito, mas autorizou o aumento
faça o justo oposto, diz o meu lado cinzento como do imposto de renda.
(B) Muitas pessoas se impressionam com qualquer estilo
esta quarta-feira, outrora santificada — hoje parte
imposto pela mídia.
de um longo e fantasioso feriado.
(C) A enfermeira chegou logo a seguir de um grito esgani-
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro çado que foi imposto pelo futuro pai.
Caderno, p. 13. Adaptado. (D) A mudança da moda é o imposto que a indústria do
pobre lança sobre a vaidade do rico.
7 (E) O padre tinha imposto uma pesada penitência àquele
O autor do Texto II, ao dizer que “cada um de nós pertence infeliz pecador.
a muitos blocos” (. 4-5), está-se referindo
(A) apenas aos blocos carnavalescos.
O

(B) aos blocos carnavalescos do passado.


H

(C) aos blocos carnavalescos de que ele participou ao


N

longo da vida.
U

(D) sobretudo aos blocos carnavalescos, mas não apenas


C

a eles.
S

(E) indiscriminadamente a todos os blocos, carnavalescos


A

ou não.
R

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UNIRIO

Texto III 11
A lenda escandinava mencionada no 2o parágrafo do
Quando eu for bem velhinho — continuação 2 Texto III fala de um camponês que, acidentalmente,
libertou o diabo de um caixote. O autor apresenta essa
O tempo do carnaval era obrigatório. A despeito história, contando as ações dos dois personagens.
de todas as mudanças, ele continua sendo a pausa A passagem que revela que o diabo “está sempre fazendo
que dá sentido e razão ao tempo como uma majes- alguma coisa” (. 11-12) deve ser interpretada como um(a)
tade humana. Este imperador sem rivais que diz que (A) inserção opinativa do próprio autor na história original.
5 passa quando, de fato, quem passa somos nós. (B) confissão supersticiosa do autor diante dos temas
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da religiosos.
análise pelo sábio das línguas e costumes euro- (C) crítica do camponês às crendices populares escandi-
-europeus Georges Dumézil, conta a história de um navas.
camponês que, sem querer, libertou o diabo de um (D) comentário do padre ao camponês antes de transportar
10 caixote que ele transportava para um padre na sua a carroça.
carroça. Livre e solto, o diabo — que está sempre (E) lembrete feito pelo tradutor da história sobre os en-
fazendo alguma coisa — começou a surrar o seu cantos das lendas.
involuntário libertador, perguntando ansiosamente:
“O que devo fazer?” O camponês mandou que ele 12
15 construísse uma ponte de pedra e, em instantes, ela No poema citado pelo autor no Texto III, emprega-se a
ficou pronta. E logo o diabo perguntou novamente: palavra conta com vários sentidos.
“O que devo fazer?” O camponês mandou que o O contexto no qual ela figura em uma expressão que sig-
diabo juntasse todos os excrementos de cavalo do nifica “realizar uma operação aritmética” é o seguinte:
reino da Dinamarca e, num instante, a tarefa estava (A) “Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?” (. 35)
20 cumprida. Aterrorizado porque ia apanhar novamen- (B) “Não quis, sobrando tempo, fazer conta.” (. 38)
te, o camponês teve a feliz ideia de mandar que o (C) “Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,” (. 40)
diabo recuperasse o tempo. Sabendo que o tempo (D) “Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo” (. 43)
era precioso, o diabo saiu em sua busca, mas não (E) “Quando o tempo chegar de prestar conta,” (. 44)
conseguia alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas
25 não o tempo inteiro como ordenara o camponês. 13
Não tendo observado a tarefa, o diabo voltou para No trecho “E logo o diabo perguntou novamente: O que
a caixa. devo fazer?” (. 16-17), a palavra logo tem o mesmo valor
O tempo como potência impossível de ser apa- que se vê em:
nhada foi brilhantemente descrito por Frei Antônio (A) A chuva está caindo há muito tempo, logo o chão já
30 das Chagas num poema escrito nos mil seiscentos está molhado.
e tanto: (B) A chuva começou a cair agora, o chão estará logo
Deus pede estrita conta de meu tempo. molhado.
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta. (C) Dias de chuvas e transbordamentos; logo, desabriga-
Mas como dar, sem tempo, tanta conta dos na certa.
35 Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo? (D) As chuvas devem cair logo mais, segundo a meteoro-
logia oficial.
Para dar minha conta feita a tempo, (E) A chuva de logo deve ser forte, pois os moradores já
O tempo me foi dado e não fiz conta, estão em ação.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo. 14
40 Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, O pronome átono destacado está colocado de acordo
Não gasteis vosso tempo em passatempo. com a norma-padrão em:
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta! (A) Meu caro, me não engano dizendo que antigamente o
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo, tempo do carnaval era obrigatório.
Quando o tempo chegar de prestar conta, (B) As pessoas não davam-se conta de que o tempo do
carnaval era obrigatório.
45 Chorarão, como eu, o não ter tempo...
(C) Quando o tempo do carnaval era obrigatório, meu pai
Afinal, somos nós que brincamos o carnaval ou me levava a bailes à fantasia.
é o carnaval que brinca conosco o tempo todo? (D) O tempo do carnaval era obrigatório, mas não havia
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro deixado-me muitas lembranças.
Caderno, p. 13. Adaptado. (E) Os foliões divertiriam-se mais se soubessem que o
tempo do carnaval era obrigatório.

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UNIRIO

15 18
No final do primeiro parágrafo do Texto III, o autor compara Assim como análise, também se escreve corretamente
o tempo a um imperador sem rivais, pois é o tempo “que com s o substantivo
diz que passa quando, de fato, quem passa somos nós” (A) valise
(. 4-5). (B) linse
O presente do indicativo, empregado três vezes nessa (C) esato
passagem, produz o seguinte efeito de sentido: (D) maselas
(A) atribui validade permanente a uma afirmação. (E) cansela
(B) confere atualidade a uma ação ocorrida no passado.
(C) retrata algo ocorrido no momento da fala do imperador. 19
(D) indica um fato próximo, cuja realização é dada como Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto III)
certa. história, camponês, construísse e impossível, quais
(E) infere à cena apresentada uma descrição do momento recebem acento em razão da mesma norma ortográfica?
vivido. (A) Apenas duas, história e construísse, por serem
paroxítonas terminadas em vogal.
16 (B) Apenas duas, construísse e impossível, por terem a
A concordância do verbo em destaque está adequada à mesma vogal tônica.
norma-padrão em: (C) Três delas, história, construísse e impossível, por
(A) Um grupo de foliões, devidamente fantasiados de super- serem proparoxítonas.
-heróis, passaram pelas ruas do centro da cidade. (D) Apenas duas, história e camponês, por serem subs-
(B) As tarefas que o camponês impôs ao diabo deixou-o tantivos.
completamente atarantado. (E) Nenhuma delas, pois as quatro palavras recebem
(C) A pausa do carnaval continua sendo o elemento que, acento em razão de normas ortográficas diferentes.
para as pessoas, fazem o tempo parecer uma majes-
tade humana. 20
(D) Os que transformam a escolha em obrigação preferiria A palavra em destaque está acentuada de acordo com a
fazer justamente o oposto. norma-padrão em:
(E) Gostaria de saber se somos nós quem brincamos o (A) É preciso prestar contas à você.
carnaval ou se não é o contrário. (B) Quanto à essa lenda, sabe-se que é escandinava.
(C) O diabo nunca mais voltou à Dinamarca.
17 (D) O diabo cumpriu à tarefa.
Os seguintes trechos do Texto III tiveram sua pontuação
(E) A divulgação dessa lenda é atribuída à Georges Dumézil.
alterada.
A alteração que respeita a norma-padrão é:
(A) O camponês mandou que ele construísse uma ponte
de pedra e, em instantes, ela ficou pronta. (. 14-16)
O camponês mandou, que ele construísse uma ponte
de pedra e, em instantes, ela ficou pronta.
(B) O camponês mandou que o diabo juntasse todos os
excrementos de cavalo do reino da Dinamarca e, num
instante, a tarefa estava cumprida. (. 17-20)
O

O camponês mandou que o diabo juntasse todos os


H

excrementos de cavalo do reino da Dinamarca, e num


N

instante, a tarefa estava cumprida.


U

(C) Aterrorizado porque ia apanhar novamente, o campo-


nês teve a feliz ideia de mandar que o diabo recupe-
C

rasse o tempo. (. 20-22)


S

Aterrorizado, porque ia apanhar novamente, o campo-


A

nês teve a feliz ideia de mandar que o diabo recupe-


R

rasse o tempo.
(D) Sabendo que o tempo era precioso, o diabo saiu em
sua busca, mas não conseguia alcançá-lo. (. 22-24)
Sabendo, que o tempo era precioso o diabo saiu em
sua busca mas não conseguia alcançá-lo.
(E) Trouxe dele pedaços, mas não o tempo inteiro como
ordenara o camponês. (. 24-25)
Trouxe dele, pedaços, mas não o tempo inteiro, como,
ordenara o camponês.

5 ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 1
Segundo o texto, uma causa de contaminação da água no
mundo é a(o)
LÍNGUA PORTUGUESA II
(A) baixa quantidade de água do Nordeste para abastecer
29% da população.
Água — a economia que faz sentido
(B) precariedade da rede de distribuição da Amazônia
para atender a toda a população.
A água é um recurso finito e não tão abundante
(C) redução do estoque de água doce renovável pelas
quanto pode parecer; por isso deve ser economizada. chuvas a apenas 0,002% do total mundial.
Essa é uma noção que só começou a ser difundida (D) aumento do racionamento de água em muitos países
nos últimos anos, à medida que os racionamentos se devido à situação crescente de escassez.
5 tornaram mais urgentes e necessários, até mesmo no (E) despejo de dejetos humanos, lixo industrial e agrotóxi-
Brasil, que é um dos países com maior quantidade cos em lagos, rios e mares diariamente.
de reservas hídricas — cerca de 15% do total da
água doce do planeta. Não é por acaso que cada vez 2
mais pessoas e organizações estão se unindo em Em “Somados os dois problemas, resulta que 40% da po-
10 defesa de seu uso racional. Segundo os cientistas da pulação mundial não contam com abastecimento de qua-
Organização das Nações Unidas (ONU), no século lidade.” (. 36-38), os dois problemas a que o trecho se
20 o uso da água cresceu duas vezes mais que a refere estão explicitados em:
população. A situação é tão preocupante que existe (A) “Segundo os cientistas da Organização das Nações
quem preveja uma guerra mundial originada por Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu
15 disputas em torno do precioso líquido. duas vezes mais que a população.” (. 10-13)
(B) “A situação é tão preocupante que existe quem pre-
Para não se chegar a esse ponto, a saída é
veja uma guerra mundial originada por disputas em
poupar — e o esforço tem de ser coletivo. “São
torno do precioso líquido.” (. 13-15)
questões de comportamento que se encontram no (C) “‘São questões de comportamento que se encontram
centro da crise”, diz o relatório da ONU sobre água no centro da crise’, diz o relatório da ONU sobre água
20 no mundo. A ideia de que sobra água se deve ao fato no mundo.” (. 17-19)
de que ela ocupa 70% da superfície terrestre. Mas (D) “Portanto, a questão muitas vezes não se resume à
97,5% desse total é constituído de água salgada. existência de água, mas às condições de acesso a um
Dois terços do restante se encontram em forma de bem que deveria ser universal.” (. 32-35)
gelo, nas calotas polares e no topo de montanhas. Se (E) “Sujeira é o que não falta: 2 milhões de toneladas de
25 considerarmos só o estoque de água doce renovável detritos são despejados em lagos, rios e mares no
pelas chuvas, chegamos a 0,002% do total mundial. mundo todo dia” (. 40-42)
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é
relativa. A região Nordeste, com 29% da população, 3
conta com apenas 3% da água, enquanto o Norte, De acordo com o texto, a economia de água é necessária
porque ela é um recurso
30 com 7% dos habitantes, tem 68% dos recursos. Até
na Amazônia, pela precária infraestrutura, há pessoas (A) abundante
(B) adaptável
não atendidas pela rede de distribuição. Portanto, a
(C) esgotável
questão muitas vezes não se resume à existência de
(D) exclusivo
água, mas às condições de acesso a um bem que (E) interminável
35 deveria ser universal.
Somados os dois problemas, resulta que 40% da
população mundial não contam com abastecimento
de qualidade. Cinco milhões de crianças morrem
por ano de doenças relacionadas à escassez ou à

O
40 contaminação da água. Sujeira é o que não falta:
2 milhões de toneladas de detritos são despejados em
H
lagos, rios e mares no mundo todo dia, incluindo lixo N
U
SC
químico, lixo industrial, dejetos humanos e resíduos
de agrotóxicos.
A
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-economia-que-
R
-faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado.

AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I 2 PROVA 2


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4 7
A palavra em destaque está grafada de acordo com as A concordância verbal da forma destacada atende às
exigências da norma-padrão da língua portuguesa em: exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) A população da região Nordeste está a alguns anos (A) O consumo de água potável será controlado quando
sofrendo devido aos efeitos da seca, que mata o gado um número expressivo da população tiverem consci-
e traz prejuízos às plantações. ência da sua escassez.
(B) As reservas hídricas mundiais estão há beira do es- (B) O meio ambiente seria preservado se os dirigentes do
gotamento devido ao desperdício dos usuários e das planeta tivesse interesse na conservação das áreas
grandes indústrias. verdes.
(C) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá vivenciar (C) Os cientistas questionam por que somente 10% dos
uma escassez de água tão grande que gerará dispu- países estão interessados em evitar a poluição da
tas pelos mananciais. atmosfera.
(D) Estamos a onze dias do início da Conferência da ONU (D) Os consumidores ainda não perceberam que boa
sobre a Água, que discutirá soluções para uma distri- parte do gasto com energia elétrica poderiam ser
buição mais equilibrada desse bem universal. economizados.
(E) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a possibi- (E) Uma das consequências da falta de água é que 80%
lidade de esgotamento dos mananciais de água em das cidades enfrenta períodos de seca que compro-
determinadas regiões do mundo. metem a atividade rural.

5 8
No trecho “incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos O grupo em que todas as palavras atendem às exigências
humanos e resíduos de agrotóxicos.” (. 42-44), as vír- da norma-padrão da língua portuguesa, quanto à acentu-
gulas são empregadas para separar itens de uma enu- ação gráfica, é
meração. (A) ambito, ninguém, potável
Essa mesma finalidade se verifica em: (B) ausência, assembleia, tragédia
(A) A mudança das pessoas de uma região para outra, (C) espécie, econômico, orgãos
em diferentes épocas, tem sido causada pela busca (D) número, provavel, potência
de água própria para consumo. (E) ladainha, saida, consciência
(B) A técnica do gotejamento, muito utilizada na agricul-
tura, é uma forma de controlar o consumo da água 9
nessa atividade. Em “A situação é tão preocupante que existe quem preveja
(C) As propriedades rurais pouco desenvolvidas, que não uma guerra mundial” (. 13-14), o verbo prever pode ser
contam com tecnologias mais avançadas, utilizam a substituído, sem prejuízo do sentido, por
água da chuva para irrigar a plantação. (A) antever
(D) O cultivo da terra, indispensável para a humanidade, (B) assegurar
é uma das atividades que mais utiliza água em todo o (C) avaliar
mundo. (D) concluir
(E) Os países do norte da África como Marrocos, Tunísia, (E) garantir
Argélia, Líbia e Egito sofrem com a carência de água
potável. 10
A concordância da palavra destacada está de acordo com
6 a norma-padrão da língua portuguesa em:
Considere o trecho “Dois terços do restante se encontram (A) O bem-estar da população e a saúde das crianças
em forma de gelo, nas calotas polares e no topo de estarão mais protegidas se os reservatórios de água
montanhas.” (. 23-24). potável estiverem em bom estado.
A palavra que exprime o sentido contrário ao da palavra (B) O consumo de alimentos saudáveis e a ingestão de
destacada nesse trecho é água potável são exigidas para manter uma boa saúde.
(A) base (C) Os clientes e as empresas responsáveis pela distribui-
(B) cimo ção de água são necessárias para o bom funciona-
(C) cume mento desse setor.
(D) encosta (D) Os moradores locais e a autoridade do bairro ficaram
(E) ladeira agradecidos porque o problema da falta d’água foi
resolvido.
(E) Os professores e a direção daquela escola foram aten-
didas nas suas reivindicações junto às autoridades.

PROVA 2 3
AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I
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11 15
O grupo em que todas as palavras atendem às exigências A pontuação foi utilizada de acordo com as exigências da
ortográficas da norma-padrão da língua portuguesa é: norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) abuso, buzina, improviso (A) A escassez e a contaminação da água causam, por
(B) análise, paralizia, pesquisa ano a morte de cinco milhões de crianças em todo o
(C) atraso, rasoável, uso planeta.
(D) despreso, acusação, visita (B) A maior parte da água existente no planeta, que é de
(E) piso, aviso, revesamento água salgada, precisa ser dessalinizada para servir à
população.
12 (C) A precária rede de distribuição de água na Amazônia
O sinal de dois-pontos (:) está empregado de acordo com impede, que muitas pessoas tenham acesso adequa-
a norma-padrão da língua portuguesa em: do a esse precioso líquido.
(A) A água ocupa 70% da superfície terrestre: mas 97,5% (D) Os racionamentos tornaram-se mais urgentes e ne-
desse total está restrito aos mares e oceanos, por isso cessários à medida que, a água não é tão abundante
não oferece condição de consumo. quanto parece.
(B) A escassez de água no mundo não é o principal pro- (E) Uma boa parte da população mundial, não conta com
blema a enfrentar: pois a má distribuição é responsá- um abastecimento de água de boa qualidade.
vel pelas dificuldades das populações carentes.
(C) As regiões brasileiras com carência de água devem
receber projetos urgentemente: as outras precisam
melhorar a distribuição dos recursos existentes.
(D) O Brasil é um país com fartura hídrica: em compen-
sação, a distribuição de água não é equilibrada entre
todas as regiões geográficas.
(E) Os governantes devem desenvolver ações eficazes
para amenizar o problema da água: reduzir o desma-
tamento e controlar o descarte de resíduos tóxicos.

13
A forma verbal destacada atende às exigências de con-
cordância da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) A ocorrência de pressão alta nos moradores das regi-
ões próximas dos centros urbanos resultam do con-
sumo de água com uma grande quantidade de sal.

O
(B) A usina de tratamento destinada a retirar impurezas
dos rios, lagoas e mares despoluem a água, evitando
H
doenças como a diarreia e o cólera. N
(C) As árvores existentes ao longo dos leitos dos rios são U
fundamentais para manter a vazão dos cursos d´água
SC
e evitar seu assoreamento. A
(D) Nos açudes próximos a grandes mineradoras, a con- R
centração de bactérias e de toxinas tornam a água
imprópria para consumo humano.
(E) Para que os consumidores tenham consciência do
mau uso que fazem da água, é essencial os estudos
sobre a escassez de água.

14
No trecho “Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é
relativa.” (. 27-28), a palavra que pode substituir fartura,
sem prejuízo do sentido, é
(A) abastecimento
(B) abundância
(C) insuficiência
(D) necessidade
(E) procedência

AJUDANTE DE MOTORISTA GRANEL I 4 PROVA 2


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CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
O quarto parágrafo do texto aborda
LÍNGUA PORTUGUESA IV
(A) a frequência dos congestionamentos
(B) as propostas de melhoria da mobilidade
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades (C) o aumento da população mundial
(D) o índice de mortes nas vias urbanas
A população do mundo chegou, em 2011, à mar- (E) os problemas de mobilidade no Brasil
ca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte
cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse con- 3
O grupo em que as duas palavras estão grafadas de
tingente superou os 50% dos habitantes do planeta, e acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é
5 até 2050 prevê-se que mais de dois terços da popula- (A) beleza, querozene
ção mundial será urbana. (B) burguezia, esquisito
No Brasil, a população urbana já representa (C) cortesia, pesquiza
(D) improvizo, análise
84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. É pre-
(E) represa, paralisia
ciso, então, que questões de mobilidade e acessibili-
10 dade urbana passem a ser discutidas. 4
No passado, a noção de mobilidade era estreita- No trecho “é um fator que impede a mobilidade urbana”
(. 18-19), o verbo que expressa o sentido contrário ao da
mente ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os
palavra destacada é
moradores de grande maioria das cidades brasileiras
(A) fechar
lidam diariamente com congestionamentos insupor- (B) prender
15 táveis, que causam enormes perdas. Isso, sem falar (C) facilitar
no alto índice de mortes em vias urbanas do país. (D) atrapalhar
(E) interromper
Depreendemos daí que a dependência do automóvel
como meio de transporte é um fator que impede a 5
mobilidade urbana. A palavra destacada está grafada de acordo com as exi-
20 É importante investir em infraestrutura pedestre, gências da norma-padrão da língua portuguesa em:
cicloviária e em sistemas mais eficazes e adequados (A) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns
anos, novos hábitos de vida para melhorar a mobilidade.
de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver (B) O aumento do número de carros, verificado a algum
cidades mais acessíveis, onde a maior parte dos ser- tempo, tem causado grandes transtornos às popula-
viços esteja próxima às moradias e haja opções de ções urbanas.
(C) O conceito das pessoas sobre conforto, bem-estar e
25 transporte não motorizado para nos locomovermos.
sustentabilidade vai modificar-se daqui há algumas
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível gerações.
em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-aces-
(D) O debate sobre a questão da mobilidade urbana inten-
sibilidade-e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 2018.
Adaptado. sifica-se há cada dia, mas ainda está muito longe de
se esgotar.
Glossário:
(E) Os habitantes da periferia dos grandes centros estão
a tempos esperando soluções para seus problemas
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das entre as diferen-
tes zonas de uma cidade. de transporte.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas porta-
doras de deficiência ou com mobilidade reduzida, para a utilização, com 6
segurança e autonomia, dos espaços públicos. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o
acento grave indicativo da crase é obrigatório na palavra
destacada em:
1 (A) A falta de transporte coletivo traz problemas para as
No segundo parágrafo, o texto defende a necessidade de pessoas que vivem na periferia.
discutir questões relativas à mobilidade urbana. (B) O centro das cidades foi o primeiro espaço a sofrer
Antes disso, o texto refere-se à com o aumento dos carros.
(C) O automóvel acabou por se confirmar como a forma
(A) ampliação da população urbana mundial de transporte dominante.
(B) diminuição da distância entre casa e trabalho (D) Os espaços centrais passaram a ser ocupados so-
(C) imobilidade urbana causada pelo automóvel mente nos horários de trabalho.
(D) importância do investimento em infraestrutura (E) Os governos devem buscar soluções adequadas as
(E) paralisação do trânsito das grandes cidades necessidades das pessoas.

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO(A) I 2
PROVA 4

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7 MATEMÁTICA IV
No trecho “É preciso, então, que questões de mobili-
dade e acessibilidade urbana passem a ser discutidas”
(. 8-10), a palavra destacada pode ser substituída, sem
prejuízo do sentido, por 11
Um bar reajustou o preço de vários produtos. Pode-se ver,
(A) embora
nas Figuras a seguir, como variou o preço do cafezinho,
(B) para que
nos meses de maio e junho deste ano.
(C) porque
(D) portanto MAIO JUNHO
(E) se bem que

8 CAFEZINHO CAFEZINHO
A vírgula está empregada de acordo com a norma-padrão
da língua portuguesa em: R$ 2,50 R$ 3,00
(A) A acessibilidade é a possibilidade que as pessoas,
têm de atingir o destino desejado. O reajuste no preço do cafezinho, mostrado acima, cor-
(B) A mobilidade urbana tem, forte impacto, sobre o espa- responde a um aumento de:
ço e os recursos naturais. (A) 0,50%
(C) As políticas públicas, devem priorizar os meios de (B) 20%
transporte coletivo, nas cidades. (C) 25%
(D) Como alertam os pesquisadores, é preciso discutir es-
(D) 30%
tratégias de mobilidade urbana.
(E) 50%
(E) Nos últimos anos aumentou, a insatisfação das pes-
soas com os engarrafamentos.
12
Um menino escreveu todos os números inteiros de
9
10 até 80. Depois trocou cada um desses números pela
No trecho “Depreendemos daí que a dependência do au-
tomóvel como meio de transporte é um fator que impede” soma de seus algarismos, formando, de acordo com
(.17-18), a palavra em destaque pode ser substituída, esse processo, uma lista. Por exemplo, o número 23
sem prejuízo do sentido, por foi trocado pelo número 5, pois 2 + 3 = 5, e o número 68
(A) Aprendemos foi trocado pelo número 14, pois 6 + 8 = 14.
(B) Concluímos Ao final do processo, quantas vezes o número 9 figurava
(C) Destacamos na lista criada pelo menino?
(D) Discutimos (A) 3
(E) Prevemos (B) 5
(C) 6
10 (D) 7
A concordância da palavra destacada atende às exigên-
(E) 8
cias da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) A poluição e as dificuldades de circulação devem ser 13
evitados, principalmente nos centros urbanos. Um comerciante comprou algumas geladeiras, ao preço
(B) As moradias e a localização do trabalho deveriam
unitário de R$ 1.550,00, e conseguiu vender apenas al-
ser mais próximos para garantir melhores condi-
gumas delas. Em cada geladeira vendida, o comerciante
ções de vida.
(C) Os problemas e as soluções relativas à mobilidade ur- obteve um lucro de 16% sobre o preço de compra, e o
bana precisam ser discutidos pelas autoridades. lucro total obtido com todas as geladeiras vendidas foi
(D) Os espaços para pedestres e as ciclovias precisam de R$ 26.040,00.
ser compartilhadas pelas pessoas nas calçadas. Quantas geladeiras o comerciante vendeu?
(E) Os transportes coletivos e as condições de acessibili- (A) 15
dade ainda são precárias nas cidades brasileiras. (B) 45
(C) 75
(D) 105
(E) 150

3 ASSISTENTE ADMINISTRATIVO(A) I
PROVA 4

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UNIRIO

CONHECIMENTOS BÁSICOS 3
No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos”
LÍNGUA PORTUGUESA I (. 3-4), o verbo concentrar apresenta a mesma regência
do verbo destacado em:
Texto I (A) O cenário atual mostra um cenário bem diferente.
(B) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um cartão
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos postal.
(C) Agora os comerciantes confiam nesse bairro.
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Re- (D) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulseiras.
vitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro (E) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeitorias.
foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou
diferentes projetos, visando a incentivar o desenvol- 4
5 vimento habitacional, econômico e turístico dos bair- Considere a seguinte passagem do Texto I: “a avenida Rio
ros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em Branco, via do Centro da cidade ocupada por estabeleci-
meados de 2007, quando se iniciou esse estudo so- mentos financeiros e comerciais.” (. 20-22)
bre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona Portuária A palavra que tem mesmo sentido e classe gramatical de
já passava por um rápido processo de ressignificação via no trecho original está destacada em:
10 perante a cidade: nos imaginários construídos pelas (A) Esta estrada é a melhor via para chegar a São Paulo.
diferentes mídias, não era mais associada apenas à (B) Eu te aviso via e-mail.
prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “fa- (C) Antigamente você via muita TV em minha casa.
velizadas”, despontando narrativas que positivavam (D) A segunda via do documento é sua.
alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios (E) O jogo será transmitido via satélite.
15 culturais”.
Dentro do amplo território portuário, os plane- 5
jadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Considere a seguinte passagem do Texto I: “Dentro do
Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e amplo território portuário, os planejadores urbanos que
idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado
materiais nos arredores da praça Mauá, situada na
investimentos simbólicos e materiais nos arredores da
20 convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde
Branco, via do Centro da cidade ocupada por estabe- com a avenida Rio Branco” (. 16-21)
lecimentos financeiros e comerciais.
A reescritura que mantém os aspectos informacionais do
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Janeiro: trecho e respeita as normas de emprego dos sinais de
FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado. pontuação é a seguinte:
(A) Os planejadores urbanos, que idealizaram dentro do
amplo território portuário o Plano Porto do Rio haviam
concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
arredores da praça Mauá, situada na convergência do
bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
1 (B) Dentro do amplo território portuário, os planejadores
Segundo o Texto I, a Zona Portuária, até o início do século urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio, haviam
XXI, era vista como concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
arredores da praça Mauá, situada na convergência do
(A) uma área desvalorizada social e urbanisticamente. bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(B) uma mancha no cenário carioca de belezas naturais.
(C) Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro do
(C) uma região cercada de arranha-céus. amplo território portuário, o Plano Porto do Rio haviam
(D) um reduto dominado pelo crime organizado. concentrado, investimentos simbólicos e materiais nos
(E) um bairro histórico com poucas áreas habitáveis. arredores da praça Mauá, situada na convergência do
bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
2 (D) Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro do
Considere a seguinte passagem do Texto I: “não era mais amplo território portuário, o Plano Porto do Rio haviam
associada apenas à prostituição” (. 11-12) concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
O valor contextual da palavra mais, empregada nesse tre- arredores da praça Mauá, situada na convergência do
cho, está presente na seguinte reescritura: bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(A) ainda não era associada (E) Dentro do amplo, território portuário, os planejadores
(B) também não era associada urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam
concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
(C) já não era associada
arredores da praça Mauá situada na convergência do
(D) não era mesmo associada
bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(E) não era bem associada

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UNIRIO

Texto II 7
Considere a seguinte passagem do Texto II: “O líquido re-
Serviu suas famosas bebidas sultante é coado com uma peneira de palha e recolocado
para Vinicius, Carybé e Pelé no aparelho, onde é batido com açúcar e leite condensa-
Os pedaços de coco in natura são colocados no do” (. 2-4)
liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado Analisando-se valores contextuais do pronome relativo
com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde e do substantivo aparelho, conclui-se que ambos
onde é batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, têm, entre si, o mesmo valor semântico, já que
5 adiciona-se aguardente. (A) retomam a informação do substantivo líquido.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à
(B) confirmam o sentido do adjetivo coado.
Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a co-
(C) retomam o significado do substantivo liquidificador.
nhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é
possível que uma bebida qualquer tenha encantado (D) preveem o emprego do substantivo açúcar.
10 um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava (E) reiteram o valor do particípio batido.
sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João
Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de 8
Moraes e Pelé (tomava dentro do carro). A expressão em destaque na passagem do Texto II “se-
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, gundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho” (. 21-22)
15 interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabe- pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por:
lecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, redu-
(A) diante da opinião do escritor
to boêmio de Salvador. Localizado em uma garagem,
(B) ao passo que diz o escritor
ganhou o nome de MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de (C) em vista do escritor
20 limão galego, mel de abelha de primeiríssima quali- (D) não obstante o informe do escritor
dade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo (E) consoante o escritor
Marques Porto Filho — chamava a atenção dos ho-
mens, mas Diolino deu por falta das mulheres da épo- 9
ca. É que elas não queriam ser vistas bebendo em A substituição da expressão destacada pelo que se encon-
25 público, e então arranjavam alguém para comprar as tra entre colchetes está de acordo com a norma-padrão em:
batidas e bebiam dentro do automóvel.
(A) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [toma-
Diolino bolou então o sistema de atendimento di-
va-lhe]
reto aos veículos, em que os garçons iam até os car-
ros que apenas encostavam e saíam em disparada. A (B) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]
30 novidade alavancou a fama do bar. No auge, chegou (C) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]
a produzir 6.000 litros de batida por mês. (D) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [fre-
quentavam-nos]
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
(E) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se]
2019, p. B2. Adaptado.

10
A concordância do verbo destacado está de acordo com a
6 norma-padrão em:
O Texto II diz que o principal motivo do sucesso da venda-
(A) A reclamação dos clientes de Diolino chegaram aos
gem no estabelecimento de Diolino Damasceno foi
seus ouvidos.
(A) a receita secreta de sua batida de limão. (B) Surgiu vários motivos para que as pessoas confrater-
(B) seu jeito peculiar de combinar os ingredientes. nizassem com Diolino.
(C) a clientela de grandes nomes da cultura e do esporte. (C) Eram os fregueses de Diolino privilegiados porque
(D) fazer uma bebida que podia ser ingerida por diabéticos. usufruíam de uma bebida especial.
(E) o sistema original de atendimento direto aos veículos. (D) Consumia-se bebidas dentro dos automóveis, sobre-
tudo quando se queria o anonimato.
(E) Diolino foi, em 1968, um pioneiro na arte de produzi-
rem batidas de coco e de limão.
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U
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UNIRIO

11 Entre vários rolos de linha, selecionou os de espes-


Considere a seguinte passagem do Texto II: “Diolino bo- sura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro,
lou então o sistema de atendimento direto aos veículos” 25 ainda fiel à boa técnica.
(. 27-28). — Na nossa profissão vivemos sempre preocu-
Caso fosse necessário reescrevê-lo empregando algu- pados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce
ma vírgula e mantendo o sentido original, o resultado, de das cotações, situação financeira de cada país mun-
acordo com as normas pontuação, seria: do afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que
(A) Diolino, bolou então o sistema de atendimento direto, 30 pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisa-
aos veículos. gem marítima — costuma confessar Ricardo na roda
(B) Diolino bolou então, o sistema, de atendimento direto dos colegas da financeira onde trabalha.
aos veículos.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p.
(C) Diolino bolou então o sistema, de atendimento direto
101. Adaptado.
aos veículos.
(D) Diolino bolou, então, o sistema de atendimento direto 13
aos veículos. A leitura atenta do Texto III mostra que Ricardo
(E) Diolino bolou, então o sistema de atendimento direto
(A) trabalhava no setor de financiamento de material de
aos veículos.
pesca.
(B) dava pouca importância aos pescadores simples do
12
quebra-mar.
A palavra saíam (. 29) contém hiato acentuado.
(C) praticava a pesca por diletantismo nas horas de folga
Deve também ser acentuado o hiato de ou de lazer.
(A) juizes (D) era um assíduo frequentador da beira do mar no Ater-
(B) rainha ro do Flamengo.
(C) coroo (E) dava mais importância ao ritual de preparação para a
(D) veem pescaria do que ao esporte.
(E) suada
14
Texto III No seguinte trecho do Texto III, a inversão das palavras,
proposta entre colchetes, acarreta alteração semântica:
Beira-mar (A) longa tarde de verão (. 1) [tarde longa de verão]
(B) trajes simples ou ordinários (. 8) [trajes ordinários ou
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar simples]
no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, (C) maior sensibilidade à fisgada (. 19) [sensibilidade
frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol co- maior à fisgada]
meçava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia re- (D) sempre preocupados e tensos (. 26-27) [preocupa-
5 sistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar dos e sempre tensos]
caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e (E) costuma confessar Ricardo (. 31) [Ricardo costuma
vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro ou confessar.]
cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e
toscas sandálias de dedo. 15
10 Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo Considere a seguinte passagem do Texto III: “Com pre-
guiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios”
de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em es-
(. 3-4)
tacionamento de restaurante nas imediações. Nunca
fisgara peixe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. A reescritura que obedece à norma-padrão quanto à colo-
cação pronominal é a seguinte:
Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão.
15 A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máxi- (A) Atrás dos edifícios, com preguiça, o sol tinha escon-
mo dois metros e oitenta centímetros para a chamada dido-se.
(B) O sol se a esconder começou com preguiça atrás dos
pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar.
edifícios.
Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do
(C) Começaria o sol se a esconder atrás dos edifícios com
pescador maior sensibilidade à fisgada do peixe. É preguiça.
20 preciso conhecimento de juiz para enganar peixes. (D) Se começava o sol, com preguiça, a esconder atrás
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o dos edifícios.
intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios. (E) Com preguiça, começava o sol a se esconder atrás
dos edifícios.

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UNIRIO

16 INFORMÁTICA BÁSICA I
Considere a seguinte passagem do Texto III: “A uma de-
zena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o 21
caniço” (. 21-22) O certificado digital, emitido por uma Autoridade Certifica-
A reescritura na qual a regência do verbo destacada NÃO dora (AC), visa a prover uma identidade virtual que per-
está de acordo com a norma-padrão é: mite a identificação segura e inequívoca do ator de uma
(A) A uma dezena de metros, olhos curiosos espiavam o mensagem ou transação feita em meios eletrônicos.
intruso, que montava seu caniço. Dentre as informações presentes no certificado digital,
(B) A uma dezena de metros, olhos curiosos observavam emitido por uma AC para um indivíduo, existe a
o intruso a montar o caniço. (A) chave privada da AC
(C) A uma dezena de metros, olhos curiosos assistiam o (B) chave pública da AC
intruso montar o caniço.
(C) chave privada do indivíduo
(D) A uma dezena de metros, olhos curiosos espreitavam
(D) chave pública do indivíduo
o intruso montando o caniço.
(E) A uma dezena de metros, olhos curiosos deleita- (E) assinatura digital do indivíduo
vam-se com o intruso a montar seu caniço.
22
17 Uma das opções para manipular arquivos no Windows 8
A concordância estabelecida com o verbo destacado está é usar o mouse para arrastar e copiar ou mover pastas.
de acordo com as exigências da norma-padrão da língua Quando o mouse está na sua configuração normal (click
portuguesa em: com o botão esquerdo), para copiar um arquivo entre duas
(A) Os caniços de pesca pode ser comprado pela internet. pastas no mesmo disco, sem apagá-lo na pasta original,
(B) Já não se fazem mais caniços de pesca como antiga- é possível:
mente. (A) arrastar o arquivo com o botão direito, soltá-lo na pasta
(C) Haviam muitos anos que eu não levava caniços de destino e escolher a opção “Copiar aqui”.
pesca para o quebra-mar. (B) arrastar o arquivo com o botão esquerdo, soltá-lo na
(D) Bastava apenas dois caniços de pesca para Ricardo. pasta destino e escolher a opção “Copiar aqui”.
(E) O caniço dos pescadores eram os melhores da praia.
(C) arrastar o arquivo com o botão esquerdo, apertando
também a tecla Shift.
18
Em qual das alterações feitas em “ainda fiel à boa técnica” (D) arrastar o arquivo com o botão esquerdo, apertando
(. 25 do Texto III) o emprego do acento de crase NÃO também a tecla Alt.
está de acordo com a norma-padrão? (E) selecionar o arquivo, apertar Ctrl-X, clicar na pasta
destino e teclar Ctrl-V.
(A) ainda fiel àquela técnica
(B) ainda fiel à toda técnica 23
(C) ainda fiel à sua técnica A Figura abaixo apresenta parte de uma planilha Excel
(D) ainda fiel à velha técnica
composta de duas tabelas. A tabela à esquerda (A1:C4)
(E) ainda fiel à técnica de sempre
descreve uma compra de alguns produtos. A tabela à
19 direita (E1:F5) descreve os preços unitários dos produtos
Assim como ocorre com a palavra quebra-mar (. 5 do em estoque, pelo seu código. Na tabela à esquerda, a
Texto III), emprega-se obrigatoriamente o hífen, de acor- coluna Preço Total representa o preço unitário do produto
do com o sistema ortográfico vigente, em comprado, encontrado na outra tabela, multiplicado pela
quantidade do produto comprado.
(A) casa-comercial
(B) linha-de-passe
(C) peixe-espada
(D) pedra-fundamental
(E) sala-de-jantar

20
A presença ou ausência de acento gráfico nem sempre se
repete quando uma palavra está no singular ou no plural.
Quanto ao emprego do acento gráfico, a seguinte palavra Que fórmula pode ser usada, na posição C2, para calcular
se altera quando vai para o plural: o preço total da compra daquele produto?
(A) item (A) =VLOOKUP($E$2:$F$5;A2;2;FALSE)*B2
(B) viúva (B) =VLOOKUP(A2;$E$2:$F$5;2;FALSE)*B2
(C) açúcar (C) =HLOOKUP(A2;$E$2:$F$5;2;FALSE)*B2
(D) fiel (D) =HLOOKUP($E$2:$F$5;A2;2;TRUE)*B2
(E) técnica (E) =HLOOKUP(A2;$E$2:$F$5;2;TRUE)*B2

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DECEA
LÍNGUA PORTUGUESA 4
Texto I No Texto I, a expressão destacada em “Mas tão logo a ae-
ronave está nivelada a uma altura conveniente” (ℓ. 14-15)
Antigas aeromoças pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por
A Associação das Antigas Aeromoças celebra (A) enquanto
sua convenção anual a bordo de um velho Hércules (B) conforme
C-130 doado por uma companhia aérea. São cem, (C) antes que
cento e vinte senhoras, todas alegres, todas nostálgi- (D) assim que
5 cas. O encontro, no velho aeroporto, hoje desativado (E) apesar de
por questões de segurança, já é motivo de alegria e
emoção: saúdam-se, abraçam-se, trocam cumpri-
mentos: “Como você está bonita, como você está
5
conservada.” No trecho do Texto I “disputam com entusiasmo os car-
10 Embarcam cantando o Hino das Antigas Aero- rinhos: querem servir” (ℓ. 15-16), o sinal de dois-pontos
moças (“Entre as nuvens de fímbrias douradas/ Re- pode ser substituído por um conectivo, mantendo-se a
pousam lembranças, por nós embaladas”). Quando o mesma relação de sentido entre as orações.
avião decola, não podem conter as lágrimas nostál- Esse conectivo é
gicas. Mas tão logo a aeronave está nivelada a uma
(A) todavia
15 altura conveniente, disputam com entusiasmo os car-
rinhos: querem servir. “Posso lhe oferecer um lanche, (B) embora
senhora?” “Algo para beber, senhora?” Segue-se de- (C) porque
clamação de poesias, encenação de esquetes e por (D) então
fim o momento culminante: evocando os tempos he- (E) enquanto
20 roicos da aviação, todas se lançarão de paraquedas.
Alguns não abrirão. Mas isso está previsto. A 6
vida nas alturas não seria possível sem um mínimo No Texto I, a(s) vírgula(s) está(ão) empregada(s) para iso-
de titilantes incertezas. lar o vocativo no seguinte trecho:
SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Cia das Letras, (A) “O encontro, no velho aeroporto,” (ℓ. 5)
1995, p. 211. Adaptado.
(B) “saúdam-se, abraçam-se, trocam cumprimentos”
(ℓ. 7-8)
1
O desfecho do texto apoia-se em uma aparente contradi- (C) “Repousam lembranças, por nós embaladas” (ℓ. 11-12)
ção, expressa pelo seguinte par de vocábulos: (D) “‘Algo para beber, senhora?’” (ℓ. 17)
(E) “evocando os tempos heroicos da aviação, todas se
(A) fim (ℓ. 19) – vida (ℓ. 22)
lançarão de paraquedas” (ℓ. 19-20)
(B) culminante (ℓ. 19) – mínimo (ℓ. 22)
(C) lançarão (ℓ. 20) – abrirão (ℓ. 21)
7
(D) previsto (ℓ. 21) – incertezas (ℓ. 23)
O conectivo destacado nos trechos do Texto I introduz
(E) possível (ℓ. 22) – titilantes (ℓ. 23)
uma expressão com valor de modo no seguinte exemplo:
2 (A) “hoje desativado por questões de segurança’” (ℓ. 5-6)
No trecho do Texto I “São cem, cento e vinte senhoras” (B) “‘Entre as nuvens de fímbrias douradas” (ℓ. 11)
(ℓ. 3-4), em relação à quantidade de pessoas, a sequência (C) “disputam com entusiasmo os carrinhos” (ℓ. 15-16)
de numerais separados por vírgula expressa a ideia de (D) “Segue-se declamação de poesias” (ℓ. 17-18)
(A) exagero (E) “evocando os tempos heroicos da aviação” (ℓ. 19-20)
(B) imprecisão
(C) alternância 8
(D) minúcia No trecho do Texto I “Alguns não abrirão.” (ℓ. 21), o
(E) crítica pronome e o verbo referem-se claramente ao substantivo
paraquedas, anteriormente enunciado.
3
No trecho do Texto I “‘Como você está bonita, como você Essa associação entre a frase e o substantivo anterior é
está conservada.’” (ℓ. 8-9), o emprego do vocábulo como possível em virtude de um aspecto linguístico, que é o(a)
expressa (A) sentido específico do verbo
(A) comparação (B) sentido indefinido do pronome
(B) conformidade (C) distância entre os termos
(C) dúvida (D) ordem indireta da frase
(D) consequência (E) estrutura composta do substantivo
(E) ênfase

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DECEA
9
O emprego das aspas em alguns trechos do Texto I desempenha principalmente a função de
(A) indicar discurso de pessoa diferente do narrador.
(B) iniciar apresentação de textos desconhecidos do leitor.
(C) destacar elementos do enredo importantes para o leitor.
(D) sugerir importância das falas do cotidiano para a narrativa.
(E) demonstrar crítica do narrador ao conteúdo das frases.

Texto II

Sem medo de voar

Atenção, passageiro: voe tranquilo. Se antes da decolagem seu medo vai às alturas, embarque com a gente para
aprender a enfrentar as turbulências emocionais e viajar bem.
Os brasileiros estão entre os passageiros que mais temem voar em todo o planeta. E já era assim antes de so-
frerem o impacto dos dois últimos grandes acidentes no nosso espaço aéreo em um intervalo de apenas dez meses.
5 Em 2003 uma pesquisa do Ibope revelava que 42% dos viajantes entravam em pânico logo no embarque. Para se
ter uma ideia, nos Estados Unidos e na Alemanha só 23% das pessoas assumem o medo de avião. [...]pouco adianta
citar dados e mais dados mostrando que o avião é muito mais seguro do que o carro ou que a probabilidade de um
raio atingir alguém caminhando sossegado na rua é maior do que a de uma aeronave despencar dos céus. Os espe-
cialistas, porém, são unânimes: dá, sim, para apagar as fantasias de uma queda, de um defeito mecânico ou de uma
10 falha humana. Mas a tarefa nem sempre é fácil. [...]
Disponível em: <http://saude.abril.com.br/edicoes/0289/>.
Acesso em: 01 ago. 2012. Adaptado.

10
O trecho do Texto II “Atenção, passageiro: voe tranquilo.” (ℓ. 1) realiza uma paródia das chamadas, comuns em aeroportos,
feitas para orientar os passageiros.
Por se tratar de uma orientação ou pedido, o verbo voar encontra-se flexionado no
(A) modo indicativo
(B) modo imperativo
(C) modo subjuntivo
(D) infinitivo impessoal
(E) particípio passado

11
No trecho do Texto II “embarque com a gente para aprender a enfrentar as turbulências emocionais” (ℓ. 1-2), ocorre um
emprego de palavras típicas do vocabulário da aviação em contexto distinto.
No caso da palavra embarque, o sentido, no contexto, é definido como
(A) conotativo
(B) denotativo
(C) literal
(D) próprio
(E) descritivo

12
No segundo parágrafo do Texto II, os dados estatísticos são empregados principalmente para
(A) comprovar afirmativa anterior.
(B) exemplificar opinião subjetiva.
(C) detalhar casos em exposição.
(D) contrariar expectativa do leitor.
(E) desconstruir tese central.

3
CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO

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DECEA
Texto III

Disponível em: <http://aviadordobrasil.blogspot.com.br/>


Acesso em: 3 ago. 2012.

13
Nos dois primeiros quadros do Texto III, as respostas do piloto produzem humor na tirinha.
Esse humor é baseado em uma atitude repetida pelo piloto, o qual
(A) simula desconfiar de orientações externas.
(B) mostra ignorar procedimentos de aviação.
(C) revela negligenciar a segurança do voo.
(D) busca compreender linguagem técnica.
(E) finge desconhecer o objetivo do pedido.

14
No texto III, além do emprego das aspas, outro elemento linguístico revela que a pessoa da torre, prevendo o modelo de
resposta do piloto, resolveu incorporá-lo à comunicação e dizer algo para ser apenas repetido.
Esse elemento linguístico, que demonstra a expectativa de que a fala fosse apenas repetida, está representado pelo em-
prego de
(A) vocábulos de natureza técnica
(B) verbos próprios de ação
(C) termos de sentido denotativo
(D) palavras de linguagem formal
(E) primeira pessoa gramatical

15
A mudança de comportamento do piloto, no último quadro da tirinha (Texto III), deve-se à reação da pessoa da torre que
se comunica com ele.
Pelo contexto, a reação dessa pessoa é caracterizada como
(A) inércia
(B) ameaça
(C) indiferença
(D) tolerância
(E) incompreensão

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LÍNGUA PORTUGUESA I Considere o Texto I para responder às questões de


nos 1 a 6.
Texto I
1
PARA FICAR PASMADO COM A LIXARADA O título da matéria faz um jogo linguístico com o nome do
Acesso ao mirante, em Botafogo, ficou tomado por mirante e a sensação da sociedade carioca diante do des-
sacos, papéis, roupas velhas e até galinhas famintas caso governamental com sua população e seu ambiente,
a partir de duas classes gramaticais.
O acesso a um dos pontos turísticos mais Essas classes de palavras são:
tradicionais do Rio, o Mirante do Pasmado, em (A) adjetivo e verbo
Botafogo, ficou tomado pela imundície, na semana (B) substantivo e adjetivo
passada. Uma equipe do Globo–Zona Sul flagrou uma (C) substantivo e advérbio
5 montanha de lixo espalhado pelo local na quarta-feira, (D) advérbio e adjetivo
dia 31 de julho. Plásticos, tábuas de madeiras, roupas (E) verbo e substantivo
velhas, vidros, duas malas de viagem, artigos de
macumba e outros detritos dividiam a paisagem com 2
algumas galinhas, que buscavam alimento na sujeira. Ao descrever a situação ocorrida no Mirante do Pasma-
do, o texto revela um grave problema social, não só da
10 Por volta das 15 h, moradores de rua ainda
cidade do Rio de Janeiro, mas do Brasil. Esse problema
rondavam o gramado. A Comlurb só enviou uma
associa-se, no texto,
equipe para limpar a área no início da noite.
(A) à desinformação da imprensa
Motorista de uma família que mora próximo (B) à incompetência da Comlurb
ao mirante, Walter Silva, de 48 anos, garante que a (C) à degradação de pontos turísticos
15 população de rua age livremente, danificando o espaço (D) ao descaso do governo estadual
público e cometendo pequenos furtos. (E) aos moradores de rua
– Isso aqui está sempre cheio de mendigo.
Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos 3
postes da rua para revender. A atitude do redator do texto, em praticamente todo o
20 Uma mulher e dois homens – um deles corpo da matéria, caracteriza-se como
visivelmente bêbado – admitiram viver na área com (A) memorialista
suas famílias e acusaram o gari que trabalha na área (B) dialógica
de ter espalhado a sujeira. (C) valorativa
A Comlurb informou que o lixo estava (D) emotiva
25 ensacado, à espera da passagem do caminhão. (E) descritivista
A empresa não soube explicar como os detritos foram
parar no gramado. 4
A administradora regional da área, Vitória “A Comlurb informou que o lixo estava ensacado, à espera
Cervantes, acredita que os moradores de rua tenham da passagem do caminhão.” (. 24-25)
30 rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta
Considerando a passagem transcrita acima, analise as
a uma operação feita pela subprefeitura, horas antes.
afirmações a seguir.
– A subprefeitura e a Comlurb desocuparam
o gramado que vinha sendo habitado por população O emprego do sinal indicativo de crase está correto.
de rua. Algumas moradias precárias, como pequenas
35 cabanas, foram destruídas, e os pertences abandona- PORQUE
dos por mendigos, recolhidos. Porém, foi impossível
remover tudo no mesmo dia. Isso facilitou a retaliação A construção “à espera de”, locução com núcleo feminino
dos moradores de rua. sem ideia de instrumento, deve receber o acento grave.
A administradora afirmou ainda que, durante a
40 operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros A esse respeito, conclui-se que
funcionários da prefeitura. (A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
Indagada sobre o tempo em que a via ficou justifica a primeira.
ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas (B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não
que eles estavam lá havia “poucos dias”. Ela também justifica a primeira.
45 não soube precisar quantas pessoas estavam morando (C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
no local. (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
MASCARENHAS, Gabriel. O Globo, 10 ago. 2007. (E) as duas afirmações são falsas.

ELETRICISTA PLENO 2

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5
“Eles vivem roubando tampas de bueiro e fiação dos postes da rua para revender.” (. 18-19)
Apesar de não apresentar conectivo, a oração destacada se liga à primeira com determinada relação de sentido. Essa
relação de sentido é caracterizada por uma ideia de
(A) proporção (B) concessão (C) finalidade (D) comparação (E) tempo

6
Em um texto, a pontuação é fundamental para que a mensagem seja compreendida pelo leitor de forma plena.
Dentre os trechos transcritos a seguir, o emprego da vírgula NÃO está corretamente justificado em:
(A) “Plásticos, tábuas de madeiras, roupas velhas, vidros, duas malas de viagem”, (. 6-7) – enumerar uma sequência de termos.
(B) “Motorista de uma família que mora próximo ao mirante, Walter Silva”, (. 13-14) – isolar o aposto na estrutura frasal.
(C) “acredita que os moradores de rua tenham rasgado os sacos e espalhado a sujeira, como resposta a uma operação
feita pela subprefeitura, horas antes.”, (. 29-31) – marcar uma estrutura intercalada na frase.
(D) “A administradora afirmou ainda que, durante a operação, os mendigos ameaçaram os garis e outros funcionários da
prefeitura.”, (. 39-41) – identificar elementos com a mesma função sintática.
(E) “Indagada sobre o tempo em que a via ficou ocupada ilegalmente, Vitória Cervantes disse apenas que eles estavam lá
havia ‘poucos dias’.”, (. 42-44) – indicar o adjunto adverbial antecipado.

Texto II 8
Em, “Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete”
O BÊBADO E A EQUILIBRISTA (v. 10), os vocábulos destacados correspondem, semantica-
Caía a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto mente, a
Me lembrou Carlitos
(A) morrer em um avião.
A lua, tal qual a dona de um bordel,
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel (B) viajar de alta classe.
(C) sofrer com torturas.
5 E nuvens, lá no mata-borrão do céu, (D) contrariar-se asperamente.
Chupavam manchas torturadas, que sufoco (E) exilar-se ou ser exilado às pressas.
Louco ... o bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil pra noite do Brasil 9
Meu Brasil ... que sonha com a volta do irmão do Henfil O título da música se refere, diretamente, aos termos
10 Com tanta gente que partiu, num rabo de foguete (A) governo e sonho
Chora ... a nossa pátria mãe gentil (B) ditadura e pátria
Choram Marias e Clarisses, no solo do Brasil (C) Brasil e democracia
(D) Carlitos e poesia
Mas sei... que uma dor assim pungente (E) homem de preto e esperança
Não há de ser inutilmente
15 A esperança dança
10
Na corda bamba de sombrinha
“A esperança dança
Em cada passo dessa linha
Pode se machucar Na corda bamba de sombrinha
Azar... a esperança equilibrista Em cada passo dessa linha
20 Sabe que o show de todo artista tem que continuar Pode se machucar” (v. 15-18)

http://www.joaobosco.com.br/novo/pop_letras.asp?id=104 O presente do indicativo, marcante na construção da letra,


Acesso em: 15 fev. 2011. é um tempo verbal que pode ser empregado com valores
diferentes.
Considere o Texto II para responder às questões de
nos 7 a 10. A predominância do emprego do presente, nesse trecho
da letra, deve-se à
7 (A) atualização do passado histórico
O eu poético marca-se, no Texto II, por uma ideia de
(A) complacência (B) marcação de ação habitual
(B) neutralidade (C) expressão de ação simultânea
(C) adversidade (D) indicação de um futuro próximo
(D) indignação
(E) clemência (E) afirmação do fato como verdade

3 ELETRICISTA PLENO

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LÍNGUA PORTUGUESA I 1
“Tempos atrás eu teria achado o episódio exagerado.”
Fora de foco (A. 16-17)
Eu estava sentada na sala de embarque do aero-
porto, aguardando a chamada do voo, quando minha De acordo com o texto, o exagero estaria na(no)
paz foi interrompida por um senhor aflito que dizia: (A) curiosidade das pessoas.
“Estava aqui, tenho certeza, ainda tem que estar por (B) procura desesperada de um homem.
5 aqui”. A mulher dele já não tinha esperança de encon- (C) ajuda involuntária de um adolescente.
trar o que o marido havia perdido, mas ele estava (D) movimentação da sala de embarque.
inconformado e não pretendia desistir: “Não posso vi- (E) tempo perdido na procura.
ajar sem eles, não posso”. Eles quem? Documentos?
Filhos? Era coisa séria, sem dúvida. O homem suava, 2
10 passava a mão na nuca e fiscalizava todos os assen- Segundo a cronista, a perda de sua acuidade visual foi
tos, um por um, olhando bem de perto, franzindo os (A) prematura. (B) gradual.
olhos para ajustar o foco. Até que um adolescente foi (C) imperceptível. (D) repentina.
até o casal com um objeto juntado do chão e pergun- (E) momentânea.
tou se era aquilo que procuravam. Nunca vi êxtase
15 igual. “Graças a Deus! Meus óculos!!!” 3
Tempos atrás eu teria achado o episódio exage- Ao dizer “só para ler,”, quando prescreveu o uso de óculos,
rado. O homem passava por cima das pernas das ou- o médico quis
tras pessoas, levantava bolsas, pacotes, parecia um (A) confortar a cliente, minimizando a necessidade de uso
cão farejador. Se tivesse perdido os filhos, vá lá, mas dos óculos.
20 tanto alvoroço e gritaria por um par de óculos? (B) alertá-la sobre a importância de usá-los sempre para
Tempos atrás eu ainda enxergava feito uma águia, ler.
não tinha como entender. (C) informá-la de que poderia ser uma necessidade provi-
Já havia escutado alguns comentários sobre o sória.
efeito que a entrada nos 40 anos exerce sobre os olhos (D) lembrá-la de que destinavam-se à leitura de livros,
25 do aniversariante. Diziam que era tudo muito rápido: jornais, revistas.
num dia via-se o mundo em alta definição, no outro (E) insinuar que deveria usá-los cerca de 16 horas por dia.
ele amanhecia embaçado. Eu não acreditava muito
nisso, mas foi exatamente assim: num dia eu vi o mun- 4
do em alta definição, no outro eu trouxe para casa um “Tempos atrás eu ainda enxergava feito uma águia, não
30 produto com o prazo de validade vencido porque en- tinha como entender.” (A. 21-22)
xerguei 2008 onde estava escrito 2003.
Uma visitinha ao oftalmo e minha sorte estava O entendimento só veio quando a cronista
lançada: adicionaria ao meu visual um belo par de len- (A) decidiu fazer uma visitinha ao oftalmologista.
tes bifocais. Só para ler, tentou me consolar o médico. (B) não encontrou os óculos onde sempre costumava
35 Pensei: tudo bem. Apenas para ler um livro, uma re- deixá-los.
vista, um jornal. Uso doméstico, nem preciso carregar (C) perdeu muito tempo na procura, tempo que estava
na bolsa. Até que me vi plantada numa loja de discos destinado a outras atividades.
segurando um CD da Gretchen achando que estava (D) lembrou que seu tempo de ser águia já havia passado.
escrito Gershwin. A verdade é que até quem não gos- (E) sentiu-se incapacitada para realizar uma tarefa simples
40 ta de ler, lê a toda hora: bulas, rótulos, outdoors, pla- pela falta dos óculos.
cas de trânsito, etiquetas, cheques, mapas, regulamen-
tos, cardápios, mensagens do celular. Óculos só para 5
ler significa óculos no mínimo 16 horas por dia, isso A cronista, a partir de sua experiência pessoal, reflete
no caso de você sonhar sem legendas. sobre os limites impostos pela idade, demonstrando
45 Hoje de manhã precisei dos meus óculos e não essa reflexão no seguinte parágrafo:
os encontrei onde sempre costumam estar. Procurei (A) 1o (B) 2o (C) 4o (D) 5o (E) 6o
aqui, ali, e nada. Lembrei-me do homem do aeropor-
to, que quase teve um piripaque diante da possibilida- 6
de de viajar sem seus óculos. Eu não estava embar- Dentre os trechos abaixo, aquele em que a preposição
50 cando para lugar algum, queria apenas procurar uma destacada NÃO expressa a ideia apresentada entre
rua no guia telefônico, e foi então que percebi a falta parênteses é
que eles me fariam caso eu não os encontrasse. Mas (A) “...foi até o casal...” (A. 12-13) (aproximação)
os encontrei. Estão em cima do meu nariz neste exato (B) “...por cima das pernas...” (A. 17) (lugar)
momento, lembrando que na vida há o tempo de ser (C) “...por um par de óculos?” (A. 20) (causa)
55 águia e o tempo de se conformar em ser um homem− (D) “...sobre o efeito que a entrada nos 40 anos...” (A. 23-24)
ou mulher−morcego. (modo)
MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 3 jul. 2005. (Adaptado) (E) “Apenas para ler um livro,” (A. 35) (finalidade)

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7 MATEMÁTICA I
Observe os fragmentos a seguir.
11
I – “...minha paz foi interrompida por um senhor aflito,”
Uma pequena peça metálica tem o formato de um prisma
(A. 2-3)
reto hexagonal regular, como mostra a figura a seguir.
II – “...eu teria achado o episódio exagerado.” (A. 16-17)
III – “num dia via-se o mundo em alta definição,” (A. 26)

Está(ão) na voz passiva APENAS o(s) verbo(s)


(A) I. (B) II.
(C) III. (D) I e III.
(E) II e III.
As faces retangulares da peça serão pintadas com uma
8
tinta metalizada. Sabendo-se que as arestas da base me-
Coloque C ou I nos parênteses conforme as frases
dem 3cm e as arestas laterais, 8cm, qual será, em cm2, a
estejam corretas ou incorretas quanto à concordância.
área pintada?
(A) 66
( ) Bulas, rótulos, etiquetas, tudo eram para ler. (B) 72
( ) Eu, o adolescente e alguns passageiros ajudamos na (C) 96
procura. (D) 112
( ) Existe momentos em que desejaríamos ser águias. (E) 144
A sequência certa, de cima para baixo, é 12
(A) I – I – C Mais da metade (56%) da energia termelétrica fornecida
(B) I – C – C pelo Sistema Interligado Nacional mês passado foi de ori-
(C) I – C – I gem nuclear. As usinas de Angra 1 e 2 produziram 1.972
(D) C – C – I MW médios. Seria suficiente para abastecer 34% do esta-
(E) C – I – C do do Rio.
Jornal O Globo, 9 fev. 2010. (Adaptado).
9
Considere o trecho de um suposto diálogo. De acordo com as informações acima, quantos MW médios
de energia são necessários para abastecer o estado do Rio?
- Este não é um trabalho para ______ assumir sozinha. (A) 3.521
(B) 3.940
As responsabilidades serão divididas entre _______ e (C) 4.200
_______. (D) 5.800
(E) 6.704
De acordo com o registro culto e formal da língua, os
pronomes que preenchem corretamente as lacunas do 13
trecho acima são, respectivamente, A logomarca da Petroquímica Suape é apresentada abai-
(A) eu – eu – tu. xo. O retângulo possui 2,7cm de largura e 8,0 cm de com-
(B) eu – mim – tu. primento.
(C) eu – mim – ti.
(D) mim – mim – ti.
(E) mim – eu – tu.

10
Em qual dos trechos abaixo há ERRO na identificação do
que está destacado?
(A) “parecia um cão farejador.” (A. 18-19) (predicativo)
(B) “...e fiscalizava todos os assentos, um por um,” Qual é, em cm2, a área desse retângulo?
(A. 10-11) (sujeito) (A) 21,2
(C) “passava a mão na nuca...” (A. 10) (adjunto adverbial) (B) 21,3
(D) “Hoje de manhã precisei dos meus óculos...” (A. 45) (C) 21,4
(objeto indireto) (D) 21,5
(E) “...e não os encontrei...” (A. 45-46) (objeto direto) (E) 21,6

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CONHECIMENTOS BÁSICOS Criada por um “personagem virtual”, cuja identi-


50 dade no mundo real é motivo de grande especulação,
LÍNGUA PORTUGUESA a bitcoin, resumidamente, é uma moeda virtual que
pode ser utilizada na aquisição de produtos e servi-
Moeda digital deve revolucionar a sociedade ços dos mais diversos no mundo virtual. Trata-se de
um título cambial digital, sem emissor, sem cártula, e,
Nas sociedades primitivas, a produção de bens 55 portanto, sem lastro, uma aberração no mundo finan-
era limitada e feita por famílias que trocavam seus ceiro, que, não obstante isso, tem valor.
produtos de subsistência através do escambo, orga- No entanto, ao que tudo indica, essa questão do
nizado em locais públicos, decorrendo daí a origem lastro está prestes a ser resolvida. Explico. Grandes
5 do termo “pregão” da Bolsa. Com o passar do tem- corporações começam a acenar com a possibilidade
po, especialmente na antiguidade, época em que 60 de aceitar bitcoins na compra de serviços. Se a in-
os povos já dominavam a navegação, o comércio dústria pesada da tecnologia realmente adotar polí-
internacional se modernizou e engendrou a criação ticas reconhecendo e incluindo bitcoins como moeda
de moedas, com o intuito de facilitar a circulação de válida, estará dado o primeiro passo para a criação
10 mercadorias, que tinham como lastro elas mesmas, de um mercado financeiro global de bitcoins. Esse
geralmente alcunhadas em ouro, prata ou bronze, 65 assunto é de alta relevância para a sociedade como
metais preciosos desde sempre. um todo e poderá abrir as portas para novos serviços
A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na nas estruturas que se formarão não somente no mer-
Inglaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar cado financeiro, em todas as suas facetas — refiro-me
15 uma quantidade de riqueza acumulada tão grande à Bolsa de Valores, inclusive, bem como em novos
que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria. 70 campos do direito e na atividade estatal de regulação
Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que de- dessa nova moeda.
pois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A Certamente a consolidação dos bitcoins não re-
grande inovação na época foi o mecanismo de com- vogará as outras modalidades de circulação de rique-
20 pensação nos pagamentos, mais seguro e prático, no za criadas ao longo da história, posto que ainda é
qual um banco emitia uma ordem de pagamento para 75 possível trocar mercadorias, emitir letras de câmbio,
outro em favor de determinada pessoa e esta poderia transacionar com moedas e outros títulos. Ao longo
sacá-la sem que uma quantidade enorme de dinheiro do tempo aprendemos também que os instrumentos
ou ouro tivesse de ser transportada entre continen- se renovaram e se tornaram mais sofisticados, fato
25 tes. Essa ordem de pagamento, hoje reconhecida no que constitui um desafio para o mundo do direito.
mundo financeiro como “título cambial”, tem como AVANZI, Dane. UOL TV Todo Dia. Disponível em:
instrumento mais conhecido o cheque, “neto” da le- <http://portal.tododia.uol.com.br/_conteudo/2015/03/
opiniao/65848-moeda-digital-deve-revolucionar-a-socie-
tra de câmbio, amplamente usada pela burguesia em dade.php>. Acesso em: 09 ago. 2015. Adaptado.
transações financeiras na alta idade média. A teoria
30 nos ensina que são três as suas principais caracte- 1
rísticas: a cartularidade, a autonomia e a abstração. No texto, afirma-se que “a necessidade é a mãe das in-
Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi ne- venções” ( 36-37) para justificar a ideia de que
cessária essa pequena exegese para refletirmos que
(A) as moedas virtuais podem tornar obsoleta a emissão
não importa a forma como a sociedade queira se
de letras de câmbio, de cheques e demais títulos mo-
35 organizar, ela é sempre motivada por um fenômeno
netários.
humano. Como nos ensina Platão, a necessidade é
(B) a criação de uma moeda virtual atende às exigências
a mãe das invenções. Considerando o dinamismo da
evolução da sociedade da informação, inicialmente da sociedade atual, marcada pela globalização da in-
revolucionada pela invenção do códex e da imprensa formação.
40 nos idos de 1450, que possibilitou na Idade Média (C) a manutenção do sistema financeiro global depende
o armazenamento e a circulação de grandes volu- da criação de mecanismos virtuais de circulação de
mes de informação, e, recentemente, o fenômeno da dinheiro.
internet, que eliminou distâncias e barreiras culturais, (D) a exigência de lastro para que as moedas virtuais se-
transformando o mundo em uma aldeia global, seria jam aceitas impossibilita o uso de bitcoins para transa-
45 impossível que o próprio mundo virtual não desenvol- ções na internet.
vesse sua moeda, não somente por questão financei- (E) as transações financeiras devem ser realizadas virtu-
ra, mas sobretudo para afirmação de sua identidade almente para que seja garantida maior segurança ao
cultural. sistema bancário.

GABARITO 1 5 BANCO DO BRASIL - ESCRITURÁRIO

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2 5
Para que a leitura de um texto seja bem sucedida, é pre- De acordo com as regras de regência verbal estabeleci-
ciso reconhecer a sequência em que os conteúdos foram das pela norma-padrão da Língua Portuguesa, o elemen-
apresentados. to destacado está adequadamente empregado em:
Esse texto, antes de explicar como eram realizadas as (A) Os inadimplentes infringem aos regulamentos esta-
transações financeiras na época medieval, refere-se belecidos pelas financeiras ao deixar de cumprir os
prazos dos empréstimos.
(A) à importância da criação de novos serviços na área
(B) Os comerciantes elogiaram aos bancos às medidas
financeira, o que é de grande relevância para a socie-
tomadas a favor de seus empreendimentos.
dade.
(C) Vários executivos procuram realizar cursos de espe-
(B) à possibilidade de criação de lastro para as moe-
cialização porque cobiçam aos estágios mais avança-
das virtuais devido à adesão de grandes empresas dos da carreira.
mundiais. (D) Os funcionários mais graduados das grandes empre-
(C) à invenção de um documento financeiro para evitar o sas aspiram aos melhores cargos tendo em vista o
transporte de valores entre grandes distâncias. aumento de seu poder aquisitivo.
(D) à criação de instrumento a ser utilizado na aquisição (E) Algumas grandes empresas responsáveis pelas redes
de produtos e serviços por meio eletrônico. sociais ludibriam aos princípios estabelecidos por lei
(E) ao surgimento do fenômeno da internet, responsável ao permitir postagens agressivas.
pela transformação do mundo em uma aldeia global.
6
3 No texto, a palavra ou expressão a que se refere o ter-
O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo mo destacado está expressa adequadamente entre col-
com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na palavra chetes em
destacada em: (A) “a produção de bens era limitada e feita por famílias
(A) O atendimento a necessidades de imediatismo da so- que trocavam seus produtos” (. 1-3) [sociedades
ciedade justifica o crescimento das formas de paga- primitivas]
mentos digitais. (B) “poderá abrir as portas para novos serviços nas es-
(B) Os sistemas baseados em pagamentos móveis têm truturas que se formarão não somente no merca-
chamado a atenção pela sua propagação em todo o do financeiro, em todas as suas facetas” (. 66-68)
mundo. [as portas]
(C) A opção pelas moedas digitais está vinculada a pos- (C) “com o intuito de facilitar a circulação de mercado-
sibilidade de diminuir as operações financeiras com a rias, que tinham como lastro elas mesmas.” (. 9-10)
utilização do papel-moeda. [moedas]
(D) Algumas tendências observadas no comportamento (D) “Nascia o mercado financeiro em Amsterdã, que de-
do consumidor e nas tecnologias devem influenciar a pois se espalharia por toda a Europa e pelo mundo.”
infraestrutura dos bancos. (. 17-18) [Amsterdã]
(E) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostuma- (E) “uma aberração no mundo financeiro, que, não obs-
tante isso, tem valor.” (. 55-56) [mundo financeiro]
ram a utilizar suas agências para efetuar suas ativida-
des de negócio.
7
4 A palavra destacada apresenta a concordância nominal de
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
No texto, a palavra ou expressão a que o termo desta-
cado se refere está corretamente explicitada entre col- (A) Várias agências bancárias estão implementando a
chetes em: biometria, nos caixas eletrônicos, baseados nas ca-
racterísticas físicas dos clientes.
(A) “A teoria nos ensina que são três as suas principais
(B) O avanço dos serviços bancários e sucesso das mo-
características” (. 29-31) [ordem de pagamento] edas virtuais, ocorridas nos últimos anos, oferecem
(B) “Criada por um ‘personagem virtual’, cuja identida- aos usuários conectados experiências prazerosas.
de no mundo real é motivo de grande especulação” (C) O aumento do uso dos cartões fornecido por vários
(. 49-50) [moeda virtual] bancos representa um dos elementos mais importan-
(C) “trocavam seus produtos de subsistência através do tes e característicos na área financeira do século XX.
escambo, organizado em locais públicos, decorrendo (D) A construção estratégica de curto e médio prazos,
daí a origem do termo ‘pregão’ da Bolsa” (. 2-5) [pro- compatível com os padrões de competitividade do
dução de bens] mercado bancário, tornou os mecanismos de preven-
(D) “ela é sempre motivada por um fenômeno humano” ção mais eficientes.
(. 35-36) [essa pequena exegese] (E) As tecnologias de mobilidade e a competência dos
(E) “o que isso tem a ver com bitcoins?” (. 32) [transação funcionários são característicos da rede bancária na
financeira virtual] atualidade.

BANCO DO BRASIL - ESCRITURÁRIO 6 GABARITO 1

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8 9
A frase que está adequadamente reescrita entre col- A colocação do pronome destacado atende às exigências
chetes, de modo a manter a relação lógica entre suas da norma-padrão da Língua Portuguesa em:
ideias, estabelecida pela palavra ou pela expressão (A) Os clientes mais exigentes sempre comportaram-se
destacada, é: bem diante das medidas favoráveis oferecidas pelos
(A) “Foi necessária essa pequena exegese para refle- bancos.
tirmos que não importa a forma como a sociedade (B) Efetivando-se os pagamentos com moedas virtuais,
queira se organizar, ela é sempre motivada por um os clientes terão confiança para utilizar esse recurso
fenômeno humano.” (. 32-36) financeiro.
[Foi necessária essa pequena exegese à medida (C) Os usuários constantes da internet não enganam-se a
que refletimos que não importa a forma como a so- respeito das vantagens do comércio on-line.
ciedade queira se organizar, ela é sempre motivada (D) É preciso observar que a população interessa-se
por um fenômeno humano.] pelas formas de aprendizagem condizentes com a
sua cultura.
(B) “Se a indústria pesada da tecnologia realmente ado-
(E) Os turistas tinham organizado-se para viajar quando
tar políticas reconhecendo e incluindo bitcoins como
as condições econômicas melhorassem.
moeda válida, estará dado o primeiro passo para a
criação de um mercado financeiro global de bitcoins.”
(. 60-64) 10
A concordância do verbo destacado obedece ao que de-
[Quando a indústria pesada da tecnologia real- termina a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
mente adotar políticas reconhecendo e incluindo
bitcoins como moeda válida, estará dado o primei- (A) O financiamento de imóveis populares a baixo custo
ro passo para a criação de um mercado financeiro caracterizam a missão social dos bancos estatais.
global de bitcoins.] (B) Necessitam-se de muitas iniciativas para ampliar a
informatização do acesso bancário de modo a aumen-
(C) “o comércio internacional se modernizou e engendrou tar sua eficiência.
a criação de moedas, com o intuito de facilitar a cir- (C) A criação de moedas digitais que tem ocorrido na
culação de mercadorias” (. 7-10) internet devem provocar relevantes mudanças sociais.
[o comércio internacional se modernizou e engen- (D) A política de desenvolvimento social das comunida-
drou a criação de moedas, embora facilitasse a cir- des carentes podem promover melhorias na vida de
culação de mercadorias] sua população.
(D) “A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na In- (E) Na última década, criaram-se muitas oportunidades
glaterra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar de negociação para consumidores endividados.
uma quantidade de riqueza acumulada tão grande
que transformaria o próprio dinheiro em mercadoria.”
(. 13-16)
[A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Ingla-
terra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma
grande quantidade de riqueza acumulada, para trans-
formar o próprio dinheiro em mercadoria.]
(E) “Trata-se de um título cambial digital, sem emissor,
sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma aberração
no mundo financeiro, que, não obstante isso, tem
O
H
valor.” (. 53-56)
[Apesar de se tratar de um título cambial digital, sem
N
emissor, sem cártula, e, portanto, sem lastro, uma U
SC
aberração no mundo financeiro, tem valor.]
A
R
O
H
N
U
SC
A
R

GABARITO 1 7 BANCO DO BRASIL - ESCRITURÁRIO

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 50 mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passa-


geiro; podia ser que, na minha ausência, para não fi-
LÍNGUA PORTUGUESA car sem plateia, Armando Carlos tivesse temporaria-
mente transferido sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada
Considere o texto abaixo para responder às questões disso. À medida que o tempo passava, o concerto das
de nos 1 a 9 55 dez também soando distante e o mesmo para o recital
do meio-dia, a ficha acabou de cair. A mangueira ago-
O sabiá político ra está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadeiro, in-
constante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta,
Do ano passado para cá, o setor canoro das ár-
heroica mas inutilmente, preencher a lacuna dos
vores, aqui na ilha, sofreu importantes alterações.
60 sabiás. (...)
Aguinaldo, o sabiá titular e decano da mangueira, ter-
RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)
minou por falecer, como se vinha temendo.
5 Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava 1
sinais de cansaço e era cada vez mais substituído, As “...importantes alterações.” (A. 2) a que se refere o au-
tanto nos saraus matutinos quanto nos vespertinos, tor são:
pelo sabiá-tenor Armando Carlos, então grande pro- (A) a morte inesperada de Aguinaldo e sua substituição
messa jovem do bel canto no Recôncavo. Morreu de por Armando Carlos.
10 velho, cercado pela admiração da coletividade, pois (B) a qualidade inigualável do canto de Aguinaldo e a tris-
pouco se ouviram, em toda a nossa longa história, tim- teza da coletividade dos pássaros.
bre e afinação tão maviosos, além de um repertório (C) a escolha de Armando Carlos de não substituir
de árias incriticável, bem como diversas canções ro- Aguinaldo na mangueira e sua mudança para outra
mânticas. (...) Armando Carlos também morava na árvore.
15 mangueira e, apesar de já adivinhar que o velho (D) a decisão de Armando Carlos cantar um dó e não árias
Aguinaldo não estaria mais entre nós neste verão, eu como Aguinaldo.
não esperava grandes novidades na pauta das apre- (E) o fato de Armando Carlos ter escolhido um oitizeiro e
sentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude não uma mangueira, como Aguinaldo havia feito em
surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente vida.
20 iniciada às quinze para as cinco da manhã, o canto de
Armando Carlos, em pleno vigor de sua pujante moci- 2
dade, soou meio distante. A reescritura da sentença “Embora nunca se tenha apo-
Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se sentado, já mostrava sinais de cansaço e era cada vez
estivessem empoeiradas. mais substituído,”(A. 5-6) só muda seu sentido em:
25 Mas não havia engano. Passei pelo portão apreen- (A) Mesmo que nunca tenha se aposentado, já mostrava
sivo quanto ao que meus sentidos me mostravam, sinais de cansaço e era cada vez mais substituído.
voltei o olhar para cima, vasculhei as frondes das ár- (B) Apesar de nunca ter se aposentado, já mostrava si-
vores e não precisei procurar muito. Na ponta de um nais de cansaço e era cada vez mais substituído.
galho alto, levantando a cabeça para soltar pelos ares (C) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
30 um dó arrebatador e estufando o peito belamente or- substituído, mas nunca se aposentou.
nado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos prin- (D) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
cipiava a função. substituído, ainda que nunca se tivesse aposentado.
Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive (E) Já mostrava sinais de cansaço e era cada vez mais
de esfregar e, quando os abri novamente, a verdade substituído porque nunca se aposentou.
35 era inescapável.
E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequi- 3
vocamente se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Analise as afirmativas a seguir, sobre os animais da ilha.
Ary de Maninha, festejado e premiado orador da ilha
(...). I - Os pássaros compõem uma organização de que não
40 Estou acostumado à perfidez e à ingratidão hu- faz parte o mico.
manas, mas sempre se falou bem do caráter das aves II - O comportamento das aves serve de base à com-
em geral e dos sabiás em particular. O sabiá costuma paração do autor com o dos seres humanos.
ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim. Es- III - Só o Armando Carlos se mudou de árvore; os ou-
taríamos então diante de mais um exemplo do com- tros sabiás permaneceram na mangueira.
45 portamento herético das novas gerações? Os sabiás
de hoje em dia serão degenerados? Eu teria dado al- Conforme o texto, é(são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
gum motivo para agravo ou melindre? Ou, pior, have- (A) I, apenas. (B) II, apenas.
ria uma possível esposa de Armando Carlos sido mais (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas.
uma vítima do mico canalha que também mora na (E) I, II e III.

2
PROVA AMARELA GABARITO 1

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BANCO DO BRASIL

4 10
O autor sofreu “rude surpresa,” (A. 18/19) porque não es- Em redações oficiais, é certo
perava que (A) identificar o autor da correspondência com seu nome e
(A) Armando Carlos cantasse com tanto vigor. cargo abaixo da assinatura.
(B) a sessão alvorada se iniciasse tão cedo.
(B) escolher a forma de tratamento “Vossa Senhoria”, se o
(C) algum sabiá ainda cantasse na mangueira.
destinatário for mulher.
(D) suas orelhas estivessem empoeiradas.
(E) o canto do sabiá soasse tão distante. (C) fechar o texto com “respeitosamente”, para pessoas
do mesmo nível hierárquico.
5 (D) usar a expressão “Digníssimo Senhor” para o destina-
A “...função.” mencionada no texto (A. 32) se refere a tário em posição hierárquica superior.
(A) voar. (E) usar o pronome “vosso”, no caso de ter sido escolhida
(B) cantar. a forma de tratamento “Vossa Excelência”.
(C) encher o peito.
(D) empinar a cabeça.
(E) fazer vibrar as penas.

6 MATEMÁTICA
A única forma verbal que pode ser substituída adequada-
mente pela forma à sua direita é: 11
(A) “...vinha temendo.” (A. 4) – temeria Um investidor aplicou certa quantia em um fundo de ações.
(B) “...estaria mais entre nós...” (A. 16) – estava 1 1
(C) “...estivessem empoeiradas.” (A. 24) – estiverem Nesse fundo, das ações eram da empresa A, eram
3 2
(D) “...tive de esfregar...” (A. 33/34) – tinha de esfregar
(E) “...tinha inequivocamente se mudado...” (A. 36/37) – se da empresa B e as restantes, da empresa C. Em um ano, o
mudara
valor das ações da empresa A aumentou 20%, o das ações
7
Em “Mas não havia engano.” (A. 25), o sinal de pontuação da empresa B diminuiu 30% e o das ações da empresa C
que NÃO pode substituir o ponto (.) é
(A) vírgula ( , ) aumentou 17%. Em relação à quantia total aplicada, ao
(B) ponto e vírgula ( ; )
(C) dois pontos ( : ) final desse ano, este investidor obteve
(D) travessão ( – )
(E) reticências ( ... ) (A) lucro de 10,3%.
(B) lucro de 7,0%.
8
O sinal indicativo da crase deve ser aplicado em qual das (C) prejuízo de 5,5%.
sentenças abaixo? (D) prejuízo de 12,4%.
(A) Ele é um cavalheiro a moda antiga. (E) prejuízo de 16,5%.
(B) Estarei na ilha a partir de amanhã.
(C) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.
(D) Daqui a uma hora se iniciará o recital. 12
(E) O pomar fica próximo a uma horta. Segundo dados do Sinduscon-Rio, em fevereiro de 2010 o

9 custo médio da construção civil no Rio de Janeiro era


Que sentença reescreve “...pouco se ouviram... timbre e R$875,18 por metro quadrado. De acordo com essa infor-
afinação tão maviosos,” (A. 11-12) mantendo o mesmo va- mação, qual era, em reais, o custo médio de construção de
lor da palavra “pouco” e assegurando a correção gramati-
cal? um apartamento de 75m2 no Rio de Janeiro no referido mês?
(A) Poucas pessoas ouviram timbre e afinação tão mavio- (A) 65.638,50
sos. (B) 65.688,00
(B) Timbre e afinação tão maviosos pouco foram ouvidos.
(C) Foi ouvido pouco timbre e afinação tão maviosos. (C) 66.048,50
(D) Poucos ouviram timbre e afinação tão maviosos. (D) 66.128,50
(E) Poucos timbre e afinação tão maviosos se ouviram. (E) 66.634,00

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GABARITO 1 PROVA AMARELA

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CONHECIMENTOS BÁSICOS 2
Segundo a pesquisa mencionada no texto, entre as pessoas
LÍNGUA PORTUGUESA II que mais espalham rumores falsos na internet estão os
(A) estudantes ingênuos
Na internet, mentiras têm pernas longas (B) jornalistas autônomos
(C) pesquisadores jovens
Diz o velho ditado que “a mentira tem pernas (D) políticos iniciantes
curtas”, mas nestes tempos de internet parece (E) usuários novatos
que a situação se inverteu, pelo menos no mundo
3
digital. Pesquisadores mostram que rumores falsos
O termo destacado está grafado de acordo com as exi-
5 “viajam” mais rápido e mais “longe”, com mais
gências da norma-padrão da língua portuguesa em:
compartilhamentos e alcançando um maior número
(A) O estagiário foi mal treinado, por isso não desempe-
de pessoas, nas redes sociais, do que informações
nhava satisfatoriamente as tarefas solicitadas pelos
verdadeiras.
seus superiores.
Foram reunidos todos os rumores nas redes (B) O time não jogou mau no último campeonato, apesar
10 sociais - falsos, verdadeiros ou “mistos”. Esses de enfrentar alguns problemas com jogadores des-
rumores foram acompanhados, chegando a um total controlados.
de mais de 4,5 milhões de postagens feitas por cerca (C) O menino não era mal aluno, somente tinha dificulda-
de 3 milhões de pessoas, formando “cascatas” de de em assimilar conceitos mais complexos sobre os
compartilhamento. temas expostos.
15 Ao compararem os padrões de compartilhamen- (D) Os funcionários perceberam que o chefe estava de
to dessas milhares de “cascatas”, os pesquisadores mal humor porque tinha sofrido um acidente de carro
observaram que os rumores “falsos” se espalharam na véspera.
com mais rapidez, aumentando o número de “de- (E) Os participantes compreendiam mau o que estava
sendo discutido, por isso não conseguiam formular
graus” da cascata - e com maior abrangência do que
perguntas.
20 os considerados verdadeiros.
A tendência também se manteve, independente-
4
mente do tema geral que os rumores abordassem, O sinal de dois-pontos (:) está empregado de acordo com
mas foi mais forte quando versavam sobre política do a norma-padrão da língua portuguesa em:
que os demais, na ordem de frequência: lendas urba-
(A) A diferença entre notícias falsas e verdadeiras é maior
25 nas; negócios; terrorismo e guerras; ciência e tecno- no campo da política: é menor nas publicações rela-
logia; entretenimento; e desastres naturais. cionadas às catástrofes naturais.
Uma surpresa provocada pelo estudo revelou o (B) A explicação para a difusão de notícias falsas é que
perfil de quem mais compartilha rumores falsos: usu- os usuários compartilham informações com as quais
ários com poucos seguidores e novatos nas redes. concordam: pois não verificam as fontes antes.
30 — Vivemos inundados por notícias e muitas ve- (C) As informações enganosas são mais difundidas do
zes as pessoas não têm tempo nem condições para que as verdadeiras: de acordo com estudo recente
verificar se elas são verdadeiras — afirma um dos feito por um instituto de pesquisa.
pesquisadores. Isso não quer dizer que as pessoas (D) As notícias falsas podem ser desmascaradas com o
são estúpidas. As redes sociais colocam todas as in- uso do bom senso: mas esperar isso de todo mundo é
quase impossível.
35 formações no mesmo nível, o que torna difícil dife-
(E) As revistas especializadas dão alguns conselhos: não
renciar o verdadeiro do falso, uma fonte confiável de
entre em sites desconhecidos e não compartilhe notí-
uma não confiável. cias sem fonte confiável.
BAIMA, Cesar. Na internet, mentiras têm pernas longas.
O Globo. Sociedade. 09 mar. 2018. Adaptado.
5
1 No trecho “Foram reunidos todos os rumores nas redes
De acordo com o texto, no mundo digital, “mentiras têm sociais” (. 9-10), a palavra que exprime o sentido contrário
pernas longas” porque ao do termo em destaque é
(A) abordam temas desconhecidos pelo público. (A) anexados
(B) conseguem atingir grande número de pessoas. (B) arrumados
(C) demoram muito tempo para serem desmentidas. (C) separados
(D) fazem propaganda de produtos desnecessários. (D) identificados
(E) tendem a ser esquecidas em curto prazo de tempo. (E) publicados

MOTORISTA DE CAMINHÃO GRANEL I 2 PROVA 3

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6 10
A concordância da palavra destacada atende às exigên- A palavra destacada atende às exigências de concordân-
cias da norma-padrão da língua portuguesa em: cia da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) Alimentos saudáveis e prática constante de exercí- (A) Atualmente, causa impacto nas eleições de vários
cios são necessárias para uma vida longa e mais países as notícias falsas.
equilibrada. (B) A recomendação de testar a veracidade das notícias
(B) Inexistência de esgoto em muitas regiões e falta de precisam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.
tratamento adequado da água são causadores de (C) O propósito de conferir grandes volumes de dados
doenças. resultaram na criação de serviços especializados.
(C) Notícias falsas e boatos perigosos não deveriam ser (D) Os boatos causam efeito mais forte do que as notícias
reproduzidas nas redes sociais da forma como acon- reais porque vem acompanhados de títulos chamativos.
tece hoje. (E) Os resultados de pesquisas recentes mostram que
(D) Plantas da caatinga e frutos pouco conhecidos da Re- 67% das pessoas consultam os jornais diariamente.
gião Nordeste foram elogiados por suas proprieda-
des alimentares.
(E) Profissionais dedicados e pesquisas constantes preci-
sam ser estimuladas para que se avance na cura de
algumas doenças.

7
O grupo em que todas as palavras estão grafadas de
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
(A) admissão, infração, renovação
(B) diversão, excessão, sucessão
(C) extenção, eleição, informação
(D) introdução, repreção, intenção
(E) transmissão, conceção, omissão

8
No trecho “independentemente do tema geral que os ru-
mores abordassem” (. 21-22), a palavra que pode substi-
tuir rumores, por ter sentido equivalente, é: O
H
(A) assuntos
N
(B) boatos U
(C) debates
SC
(D) diálogos
A
(E) temas R
9
A vírgula está empregada corretamente em:
(A) A divulgação de histórias falsas pode ter consequên-
cias reais desastrosas: prejuízos, financeiros e cons-
trangimentos às empresas.
(B) As novas tecnologias, criaram um abismo ao separar
quem está conectado de quem não faz parte do mun-
do digital.
(C) As pessoas tendem a aceitar apenas as declarações
que confirmam aquilo que corresponde, às suas
crenças.
(D) Os jornalistas devem verificar as fontes citadas, cru-
zar dados e checar se as informações refletem a rea-
lidade.
(E) Os consumidores de notícias não agem como cientis-
tas porque não estão preocupados em conferir, pon-
tos de vista alternativos.

PROVA 3 3
MOTORISTA DE CAMINHÃO GRANEL I

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