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rito. Os apon-
L os de alguns
é recomendá-
2 - PESQUISA BIBLIOGRAFICA
ra revisão dos
s- é suficiente
lrtante atentar
starão presen-
É uma das formas de investigação mais frequentes em
todas as áreas do coúeci-
crguntas rela-
mento humano. Sua importância reside no fato de ser não só umâ
maneira específica
lrecer nas pÍo-
como um pré-requisito
omendável re- de estudar um determinado tema, mas também de se apresental
de investigação Po-
contida em li- necessário à realização de projetos de pesquisa e de outros tipos
demos defini-la como o ato de procurar, recolher lalejulgêLaÊ !q4-

alunos consi- tribuições teóricas-jq existe,ulessobre uâleerto-a$strnt -\


lugar, que sejam feitas consultas em livros' revrstas e /
s

€ntes. Um tra- --Ei-ar-querJm primeirobibliotecas bem como em endereços eleftônicos Nase- (.-
:ipado uma in- documentos existentes em
quência, devem ser selecionados os que interessam, fazer o exame e a leitura
detes (
e fundamental
texto baseado J
r-se necessário com técnicas apropriadas, elaborar anotações e fichas e redigir um
; estabelecidas neste trabalho.
nào pode ser
A leitura de textos destinada à elaboração de um trabalho científico
eÍicien-
igual à quefazemos em relação a romances e jomais' Ela tem que serbastânte
para a con-
tã, pois é a partir dela que elaboraremos os fichamentos imprescindíveis
Íecção de aftigos, monografias, dissertações e teses'
Essa leitura, portanto, tem que pautar-se em determinadas
regras das quais as
frases consideradas irn-
mais importantes são as seguintes: sublinhar as palavras ou
signi-
portantà, traçar uma linha vertical à margem das passagens sublinhadas mais
ao lado dos trechos sublinhados que
ficatiras colocar um sinal de interrogação
" dúvidas ou discórdias. Estas Íegms encontram-se exemplificadas
no tex-
provocam
to que se segue.

GEOMETNA DE LOBACHEYSKI

a compreender a situaÇão
Foi somente no século XX que os matemáticos chegaram
é' defato' independente dos
lógica, percebendo que o quinto postulado de Euclides
geométticos perfeítamente consis-
outros postulados, ou seja, que existem sistemas
substituído Por oulra ass contrária.
tentes.etsueo
e sem prévio
io inxn ao *"ulo xx,
três matemáticos, sem qualquer contato mútuo
independentemente, um
conhecimento dos trabalhos de sacchieri, desenvolveram,
novo tipo de Geometria.

it
lde alegar desco-

3 - PESQUISA DE CAMPO
1tédia Ilustrada -

t realídade
Podemos definir a a coleta de dados no local onde acon-
Se§gised,§atsp!'omo
grwe que está ocorrendo num determi-
tecem os fenômenos, como por exemplo uma
das ciências so-
nado setor industrial. Ela uma forma de investigação própria da área
é
I evantamento, Estudo de c99g-
ciais e humanas, e divide-se em quatro modalidades:
Pesquisa participante e Pesquisa-acão
Exclusoolevantamento,asdemaismodalidadesdeinvestigaçãoenquadram-se
à pesquisa quantitativa cujo levan-
na denominada pesquisa qualitativa' For oposição
se estabelecer as diferenças entre
tamento e çao dela fazem parte' Para
"rpa.lrourt lembrar a costumeha divisão do conhe-
esses dois tipos de pesquisa faz-se necessário
das quais fazem parte a química, a ÍIsica e
a
cimento humano em ciências da natureza,
denhe outras' a sociologia'
biologia, e as ciências sociais. e humanas que congregam'
a antropologia e a Psicologia.
das ciências da na-
t-"*ndo a dimensão histórica' foram os estudiosos
". "àotu
rureza que, primeiramente, se preocuparain
em estabeleceÍ ceÍtas dir,€trizes norteado-

ã n*" í"tn"l.a neste setor do saber' A mais importante delas úz resp:* 1""T:
" de estudos dos mais diversos tipos São'
de laboratórios específicos para a realização
experimentais
sas !Kpe!I:19!-y9-s=l!:=:"-.:--=*
portanlo. pesqul isas
pr"do-i.u,,-u ffição entre o sujeito e o objeto de investigação'
Nestas pesquisas
garantir a veracidade do
o""iui"f""afa" pela maioria dos cientistas como forma de
" desejos e interesses do pesqui-
conhecimento obtido. lsto significa que as intenções,
resuitados' por sua ve4'
sador nãopodem influenciar os resultados da pesquisa' Esses
da linguagem ma-
são apresentados posteriomente num relatório através do emprego
fórmulas, gráficos, etc , confoÍ-
*.á,i"u, cálcúos, amostras, tabulações, equações,
da investigação'
me veremos no tópico refeÍente aos recursos quantitâtivos
surgiram e se estabeleceram
Como muitos sabem, as ciências sociais e humanas
primeiros cientistas optaram
tal após as ciências da natureza' Assim' seus
"nq*rio das áreas,da química' Íisica e
po, u, ái."oizes estabelecidas por seus colegas
"opiu, áreas' que contribuiu
iiologiu. e de rigor e objetiúdude du p"squita nestas
"or""pção de um slatus elevado' teve o
poder de influenciar a
sobremaneira para a manÚenção
pesquisa no setor das ciências sociais e humanas'

55
De fato, muitas pesquisas neste setor foram feitas através de levantamentos, ex- cados, o que exige o r

perimentos ou tentativas de identificação de variáveis responsáveis pela ocorrência tos, etc.


de um determinado fenômeno. Entretanto, com o passar dos anos, foi se percebendo a Concebemos que
limitação do uso desses procedimentos. sas quantitativa e qual

Os fenôrnenos sociais, como se pode notar, são extremamente complexos, e a que uma delas é mais i
rigidez das regras e dos pressupostos do método experimental não é capaz de dar anteriormente quanto
conta dessa complexidade. Apenas para exemplificar, citemos o caso do exercício uma delas é mais apro
proÍissional. É um conjunto de fatores que interfere no desempenho de um traba- em determinadas situa

lhador numa deterrninada empresa: salário, horas de trabalho, condições ambien- ciências sociais. Da m
tais, relacionamento côm os colegas e outras variáveis muitas vezes não identifi- do saber usem os recur

cáveis na investigação. de investigação, caso r

O posicionamento de separação ou distanciamento do objeto pesquisado reve-


la-se muito dificil e até impossível de ser assumido. O objeto de estudo nas ciências 3.I . LEVANTAME]\
sociais e humanas são pessoas, ou envolvem pessoas, as quais são totalmente diferen-
tes dos objetos de estudo das ciências naturais. Muitas vezes, o próprio pesquisador Tal como.já foi me
faz parte do objeto estudado. A investigação do desempenho dos trabalhadores numa po. Esta modalidade di
empresa, mencionâda anteriomente, poderia ser conduzida por um de seus emprega- :ntecipadamente seleci
dos com formação em sociologia. Conformejá vimos em outro capítu1o, esse posicio- d"
9!o,r.q1g"- ,
"iT "
neno, pelo pouco apro
namento parece impossivel de ser praticado em qualquer pesquisa de qualquer área
do conhecimento, uma vez que o pesquisador não é capaz de estudar um fenômeno Alguns passos der
eliminando seus valores, preferências e desejos. É-los por meio de um
A pesquisa quantitativa, poÍtanto, é aquela baseada em experimentos e levanta- 3em dos alunos do ensir
iio do interior do Estad
mentos, os quais lêffiip-ressuposto a separaçào entre ofrêftõ-êão-fieÍo!ffi re-
O primeiro passo é
sultados são apresentados através da linguagem ltaternátjca Embora até meados do
ftento, o conceito básic
século passado tenha predominado no campo das ciências sociais e humanas este mo-
tomo um conjunto de fz
delo de investigação, as limitações aqui apresentadas tiveram o poder de provocar o
pias atividades escolarer
aparecimento de novas rnaneiras de realizar investigações. SurgirançnEq p_gq44lo
:r.rle.qas de classe.
de caso. a pesquisa paíicipante e a pesquisa-açào. Esses tipos depesquisa passarama
O segundo passo é
-____-.!____-_-]:,,4
Eera identificar a quanti
4_pC@aauê1@rva pode ser conceituada como uma exposição e elucidação oresentavam dificuldac
os significados que as pessoâs atribuem a determinados eventos e objetos. Tenta :as dificuldades.
sclarecer o que os moradores de uma determinada cidade pensam a respeito de O terceiro passo é o
atuação do prefeito que a govema é um tipo de estudo que serve para ilustrar a con- rs-te estudo um questiot
aenas respostas breves
Diversas peculiaridades integram a pesquisa qualitativa. Vejamos algumas delar O quarto passo é o d
,a-sbjcisdgesgÁo são os ambientes sociais, tais como a igreja, a praça, a fábrica, ionário citado em ci
_QgsgUiOador é o principal instrumento da investigação, porquanto cabe a ele de seu preenchir
panhar a dinâmica do fenômeno em exame. Qrltados coletados devem ser ao fomecer as respos

56
antamelrtos, ex- cados, o que exige o uso de vários recursos, tais como entrevistas, depoimentos, fo-
pela ocorrência tos, etc.
5€ percebendo a Concebemos que não devemos estabelecer uma oposição rígida entre as pesqui-
sas quantitativa e qualitativa, principalmente em termos dejulgamento, ou seja, dizer

eâ que uma delas é mais importante que a outra. Sem deixar de lado a crítica que fizemos
: complexos,
anteriormente quanto à separação entre o sujeito e o objeto, consideramos que cada
o é capaz de daÍ
uma delas é mais apropriada às suas respectivas áreas. Consideramos, também, que
aso do exercício
em determinadas situações podemos fazer levantamentos e experimentos na área das
rho de um traba-
ciências sociais. Da mesma forma, r-lcae qu. pe.qu-túa;t.. aãi óutras áreas
ndições ambien- "ãaa:u
do saber usem os recursos e procedimentos próprios das ciências sociais emtrabalhos
zes nào identifi-
de investigação, caso o projeto de pesquisa adotado preveja esta utilização.

pesquisado reve-
;tudo nas ciências 3.I - LEVANTAME,NTO
Íâlnente diferef,-
Tal como j á foi mencionado, o levantamento é w dos tipos de pesquisa de cam-
ópúo pesquisador
po. Esta modalidade diz respeito à solicitação de informações a um gmpo de pessoas
abalhadores numa
utecipadamente selecionadas, acerca de um problema de estudo. Ele faz uso da téc:
r de seus emPrega-
aica de amostragem e se caracteriza por apresentar uma visão momentânea do fenô-
itulo. esse Posicio-
,.õ.p.lg-ps!9"--epl9tu,-69!!9-9g.lar4Pi{ç1ç§-execgçqo.
r de qualquer área
Alguns passos devem ser dados para se fazer um levantamento. Vamos ilus-
dar um fenômeno
táJos por meio de uma pesquisa já realizada relativa às diÍiculdades de aprendiza-
gem dos alunos do ensino fundamental da rede municipal de uma cidade de porte mé-
imentos e levanta-
dio do interior do Estado de São Paulo. )
obieto. e culos re- dos co"cei s. Neste levantaL
orÀ até meados do
O primeiro passo é o <la
"larificação /t
mento, o conceito básico utilizado foi o de diÍiculdades de aprendizagem, entendido | '
humanas este mo- como um conjunto de fatores que impedem a evolução adequada do aluno nas múlti- J
lder de provocar o plas atividades escolares, fazendo com que ele se mântenha defasado em relação aos
ary!êa-sj§Sds colegas de classe.
ãquisa passarama O segundo passo é o duSryg"1[ç49qojqs--oljçívos da+esqúsa. Teve-se Por J :
neta identificar a quantidade de âlunos da primeira série do ensino fundamental que
siçào e elucidação rpresentavam dificuldades de aprendizagem, bem como estabelecer a tipologia des-
s e objetos. Tentar ;as dificuldades.
sam a respeito da O terceiro passo é o du
9lrbogção
ig i"{ry*g$g da coleta de dados. Foi usado 3 --
para ilustrar a con- leste estudo um questionário estruturado, composto por oito perguntas que exigiam
+enas respostas breves ou de assinalação.
mos algumas delas- O quarto passo é o da testagem do instrumento de coleta de dados Aplicou-se o 1 -
raÇa. a fábrica, etc.
juestionário citado em cinc@a municipal. No
to cabe a ele acom- 3ecorrer de seu preenchimento, verificou-se que neúum professor apresentou dúvi-
jas ao fomecer as respostas, logo, ele estâva pronto para ser utilizado.
ler-em ser diversifi-

57.
O quinto passo é o da coleta dosdados. O questionário foi respondido por todos A fase e{plorat
os docentes que lecionavam na primeira séiê, uma quantidade não elevada, que dis- ,.qú,u 39 ,ljgtsss
pensou o uso de uma amostra. Os auxiliares de pesquisa receberam as devidas orien-
dos contatos iniciair
tações a respeito da entrega e do recolhimento do questionário. O§-lr.olgq..
O sexto passo é o du *ál§" g-lr!"§."t4çqpja§ 4u4os. O exame das respostas instrumentos de pes
apresentadas pelos professores só foi realizado após a elaboração de tabelas, gráficos tal momento, aprese
e cálculos de percentuais. do de caso para se v
O sétimo passo é o da elabglgglgjo1gleglr:§ Em relação a este levantamen-
ção dela.
to, foi feito um texto que obeãã* a seguinte ordem: descrição dos procedimen- A tarefa de aná
tos empregados, apresentação dos gráficos e tabelas, análise dos dados, conclu- tàse da pesquisã?l
sões e referências. sào resultantes de t€
estudo deste Cefam
para iadicar a opçãc
3.2 - ESTUDO DE CASO
Jos dados não consl
o
:!r rt,
!:r,:: a.:S»g* @í!cos e
destinado às conclu
:<---
bem déliffiEã@ preocuDacão
delimitados, sem a pregcupação
a dejgmpararlqgenerallzar.
de comoarat ou se neralizar Algutrãs
A lsrrtras peculiari_
ne.crrliari- üallnlhvas nem abs(
da@a de queJe visa identificarnovos O últirno passo É

-!er, obrigatoriament(
elementos que muitas vezes o pesquisador não pensa em descobrir. Num estudo de
caso realizado em um Centro Específico de lormação e Aperfeiçoamento do Magis_ -:orias escolhidas par
tério (Cefam) foram descobertas práticas pedagógicas licenciosas que não era espem- rlas com a teoria que
do encontrar.
A contextualização é outra peculiaridade. Ela envolve a história do obj eto estuda_
3J - PESQUISA Pr
do.:Nõ cãso désse centró6in-ecess,i.6 r-u nuoutiva a respeito de sua origem e
desenvolvimento. Envolve também sua situação atual que, no caso dele, i,dicava a A pesquisa part
presença de um diretor que atuava indiretamente, uma coordenadora escolhida por conpadilhamento d(
instâncias superiores e vários professores contratados a título precifuio. Envolve aindr ETminado grupo socl
a sua localidade, cujo aspecto prilcipal era o de estâr situado numa cidade rplativa_ mentos que não ocor
mente pequena, onde a maioria das pessoas são de classe média e cujo município É sador.
um pólo educacional. Pode-se dizer qu
A variedade de fontes de informação, tais como a observação, a entrevistâ e problema da pesquisi
questionário, bem como a completude ou a análise do todo, que envolve Élo; o pesquisador t
alunos, firncionários, diretor, coordenador, pais, ambientes, etc., também são peculi o auxílio de ajudante!
ridades. FOSSlvel mergulharni
z, , fPara realizar um estudo de caso, devemos seguir uma determinada ordem, sent F.l" g*p"; ir""rti€
"
r.r "
\ lr" q p.r",ro pu.ro u
:_===i:.-

eto. Essa delimitaçà càoeaentrevista;op


y'exige que ele seja especificado. No caso em paura. o Cefam i-e uma cidade previr
mente escolhida.
/ perfil político dosExige ainda o estabelecimento da finalidade que foi a de verificar tEÍlqqrg1ntÍ e ae
alunos que estavam sêndo formados. Ressalte-se que, r
rdas qualidades para

58
Lido por todos A fase exploratór.rqé o segundo passo. Nessa fase é feito um exame
da literatura
relativa ao ôbjeto qsJudado, a consulta a especialistas, se for necôGãil. ,-, '-
iada, que dis- eãealizaiao
ler idas orien- doiiontatos iniciais com as pessoas que podem facilitar o trabalho do pesquisador.
o.terceiro pasqq (iz respeito à coleta de dados. Aqui o investigador vai itirizar os
J '-
das respostas instrumentos de pesquisa previstos em seu planejamento ou pr.ojeto. Ele poderá,
em
xlas. gráficos lal momentô, apresentar os resultados parciais de sua análise aos envolvidos
no estu_
Jo de caso para se verificar a reaçào deles. Alguma coisa poderá ser alterada
em fun-
:levantamen- :ào dela.
rprocedimen- A tarefa de análise
e intelpretação dos dados constitui o qua o passo. Nesta
àse da pesquisãT-ifriprerrr-nd-vel querc pesnuiiãdoiniilizeertra caregorias
d:
ados. conclu- que
'ào resultantes de teorias específicas para fazer deteiminados enquadramentos. No
jitudo deste Cefam foram utilizados os vocábulos ..conservadori, ,,progressista,,
e
::ra indicara opção potítica dos alunos. Observe_se que a análise e a interyretação
:os dados não constitui a última pafte do estudo, pois é preciso que
--;;;;;;#;;#;
haja um espaço .;:
,j,rid":t frr-;;;; -
y esPecificos e !gl.!.ões
:ãAiE vaínem ãEó-1ítas.
Quanto a ela., '
rmas peculiari-
O último passo é o da elaboração do relatório. O relatór.io deve ser
entiÍicar novos conciso e con-
... obrigatoriamente, a finalidade do estudo, os procedimentos empregados
\um estudo dt e as cate_

ento do Magis-
. rias escolhidas para exame dos dados, as quais devem ser devidamente reraciona-
nào era esPera- -i conl a teoria que as integra.

) objeto estud+' I.1 - PESQUISA PARTICIPANTE


de sua origem :
iele. indicava r A pesquisa participante constitui outro tipô de investigação. Ela refere_se ao
::oartilharnento do pesquisador com os papéis e hábitos dôs integrantes de um de_
a escolhida Pr
,. Envolve ainü
i=,inado grupo social, dul ante um certo período, tendo em vista observar aconteci_
cidade relatirz-
:.::os que não ocorreriam ou seriam alterados na presença momentânea do pesqui-

u-1o municíPic s
?ode-se dizer que a pesquisa parlicipante tem cerlas características peculiares: o
-
a entrevista e ;.1: çma d4pggqyrsa é revisado no campo, pois o coxtato com a realidade pode altea
-=-.-gpSs!rse49l_tem-+!*4?q,"d"
rlve pro S,.43!9 ;4;rszdeiltfiãl õnãico*
de ajudantes; a invest@ção deve durar um tempo significativo paia queiãja
)em sao -,.:1io
í---q'l".Cq@@iqaaêeenÉnãeiasiég*s,hãbitos;ãn;ãpçõeaassumidas
da ordem.
': :rupo: o inr estigador pode usar várias tccnicas de pesquisa, tais como a obsen a-
---+
Essa de
;r,! : l enrevtsta; o pesqursador exerce, aomesmo tempo, o papel subjetivo de patti_
a cidade pre'l irúatidaáe pri ip9listrça@úplarlqlasdo
riade
=fjllléiiíodeõEaÉláaor;
ut :" -. s ar., senltir ,g ggir,@grup ó.

; :.salte-se que, na pesquq4pq4lclpanlq o lny sJlg3dol p_qqs-qi1d9t_qry-j_


!e4-qge
u..- .'.ialidades para que a mesma produza os resultados almejados. Dentre elas men_

59
/ cionamos a capacidade para trabalhar sob responsabilidade própria, o poder de inspirar São peculiaridt
{ confiança, a autodisciplina e a disposição para guardar informações confidenciais. dos interessados no
A primeira tarefa a ser concretizada por aquele que vai realizar uma pesquisa par- negação do acaden
' ticipante diz respeito à delimitação do objeto de e$4!Q-Vamos nos basear num pfõãúão ae textos
l)
1,,,."r}- exemplo real para ilustráJa. Um determinado
antropólogo, há algum tempo, resolveu ct4l'uç,ü
Y- estudar o compoÍtamento de militares. Ele centrou suas atenções no processo de soci- gos, pedagogos, ecr
alização dos câdetes que estava ocorrendo em um dos estabelecimentos de nosso Para se realizai
exército. Nesta tarefa o caso em questão foi o de fazer um delineamento da mentalida- b-ls-"'lgEygslels
de militar. que se encontram nL
O segundo passo diz respeito fase exploratória. Neste momento, o pesquisador iiciente disposição
/ 1'.precisa fazer os contatos iniciais
à.
1

antes de entrar em campo..O antropólogo em questão iar o nível da produr


ài.igi ,-r" uo, ilitu."J"-"tpli"o., u ,uas intenções, bem como solici- Os diretores des
"oã-*durGí
tou autorização deles para realizar o trabalho.
"1..
Fez contato, também, com os componen- Jores e psicólogos, p
te do gnrpo, tendo em vista conquistar a aceitação de sua pessoa como membro. :laborarem e colocat

t/ Colher os dqdqs rcferc-se ao passo seguinte. Aqui o pesquisador vat -balhadores.


n técnicas de investigaçào previstas O referido antropólogo utilizou em seu estudo a Em segundo lug:
obsewação e a entrevista. Nesta fase é necessário atentaÍ para as relações verbais e ::r $ !qú!§u_a§-Ne
não-verbais dos elementos do grupo, principalmente para captar aspectos que lhes :avolvendo os diven
são íntimos. O autor foi capaz de identificar algumas atitudes dos cadetes dessa insti- leios seus pares e os;
tuição em relação às mulheres e aosjovens que estudam em faculdades. --oeracional comum d

Após a coleta dos dados, faz-se necessário dar mais um passo, que é o de csa insuficiente disp
ʧ.- srupo estabelecej
1.'- sá-los e interpretá-los. Esta análise e interpretação tem por objetivo idehtificar
I ;;õíã;;rt que comprovem ou nào certas concepções pressupostas. assim co a :umentar a disposiç
Encontradas as
confrontar os dados colhidos com o referencial teórico adotado. O pesquisador sr

pauta baseou seu trabalho em obras daAntropologia Social e conseguiu captar a


@ i.ÉimpiãC
p3 r'erificar os resul
de mundo e os valores que são próprios dos militares através do exame do processo
processo, que sr
socialização dos cadetes.
do grupo elal
:'> Como em todas as pesquisas, a última fase é a da-g14bqr4ção 499qt"49 N
.\lgumas observar
' devem constar, obrigatoriamente, a finalidade do estudo e lmenlos
pesquisa-ação. U
gados. O autor deve escrever um texto de longa extensâo para poder relatar todos
,Jos especialistas,
detalhes encontrados. Nesta pesquisa, o antropólogo confeccionou uma
is habilitados. A
de mestrado e posteriormente um 1iwo.
simples para c
as sugestões de
3.4, PESQUrSA-ÀÇAO é de caráter

A pesquisa-açãoencerra a tipologia apresentada. Podemos conceituar esta


de estudo como a iva entre os de uma
tuacão
,..-.--L.-t e os oesouisadores convidados,
com vislas a solucionar um problema
der de inspirar
rfidenciais.
r pesquisapar-
rs basear num
mpo, resolveu
rcesso de soci-
ntos de nosso Para se realizar uma pesquisa-ação deve-se, em primeiro lugar, identificar os p_rg_
da mentalida- Ut"rnr, ."t"r.rt.. I L
r lvidos por um determinadoÇ$ãie p-esúàs
que se encontram numa situação específica. Um exemplo clarificadorpode
ser a insu_
, o pesquisador ficiente disposição por parte dos operários de uma determinada indústria em aumen-
)go em questão tar o nível da produção diária.
m como solici- Os díetores dessa indústria poderiam solicitar a ajuda de sociólogos, administra-
r os componen- dores e psicólogos, professores de uma conceituada universidade, paraj unto corn
eles
membro- elaborarem e colocarem em prática um plano capaz de potencializar a disposição
dos
ai empregarjl trabalhadores.
m seu estudo a
rções verbais e
nctos que thes envolvendo os diversos níveis de chefia, os represenÍantes dos operários escolhidos
:tes dessa insti- pelos seus pares e os pesquisadores convidados, com vistas a estabelecerum conceito
les. operacional comum de motivação para o trabalho, listar as condutas que ca racterizam
le e o.de anali- essa insuficiente disposição e identificar os fatores relacionados a eIa. Na sequência,
r identificar as .ste grupo estabeleceria um conjunto de atividades a serem concretizadas, destinadas
rs- assim como l aumentar a disposição dos operários.

rsquisador em E"olÍlaq_r_u. .oqCSgs, adenrra-se ao terceiro momento que e o dq colocá_las r_


u captar a visão -SrnE@:'.É
iúp*."indír.l u"ornpunhur o p.o""rro d" i.pl.-àotrçãããIãGãã /
oara verificar os resultados obtidos. Faz-se necessiírio, também, elaborar uma síntese
rdo processo de
Je§ê processo, que se1"/fifpaã noãs discussões ou, secundariamente, para algum
nembro do gmpo elaborar um trabalho acadêmico. -\
um texto. Nele
Algumas observações importantes devem ser levadas em conta na realizaçào de
imentos,empre- I
.rma pesquisa-ação. Uma delas é a de que a interpretação dos dados constitui uma ia_
relatar todos os |
:efa dos especialistas, ou dos pesquisadores convidados, porquanto eles são os profis-
rma dissertação )
.ionais habilitados. A outra é a de que essa interpretação deve ser expressa numa lin-
\
jnagem simples para que qualquer membro do grupo possa entendêJa. A terceira e a
\
:e que as sugestões de todos os envolvidos devem ser consideradas, uma v ez que a in- )
.:stigação é de caráter coletivo.

ituar esta fonnr


,dclcqulladarl
lema coletivo.
5 - TÉCNICAS DE PESQUISA

arealidade es- Em função do que foi apresentado no capitulo inicial, podemos inferir que o mé-
endidas como todo científico refere-se a um meio racional de encontrar a verdade Ele tem um cará-
ter abrangente e baseia-se numa determinada visão de mundo. A técnica de pesquisa,
ecipadamente, por sua vez, diz respeito aum recurso específico que toma possíve1o emprego do mé-
) seguinte Pro- todo e concorre para o alcance dos objetivos da investigaçào'
igada? Em se'
f as nmis cloces 5,I - ANÁLISE DOCUMENTAL
: de glicose nos

Podemos conceituar a análise documental como um recurso que permite identifi-


;e-se elaborar o car informações em documentos a partir de questões ou hipóteses anteriormente esta-
l lexto, deveÍão belecidas. fontes de infl
;eja. o conjunto mentos, estatutos, ofi cios, cartas, autobtqgg{çr, 4!4!fq! d" 49q99§!c
, de mudas a ser ffis da anãliie-aoúÉãorandos enviados aos professores pelo diretor de uma
uosolo,aaPl'i- ierta escola, por exemplo, podemos inferir o tipo de relacionamento que ele mantém
;ont os docentes. Se a quantidade deles é elevada, pode ser um indicativo de que ele
nes intervenien- lratica um ceÍo distanciamento em relação aos professores. Se neles aparece, fre-
e a precipitação quentemente, as expressões "intimo-os" ou "convoco-os", isto pode significar que tal
ue tudo o que for Jiretor pratica um estilo administrativo centralizado.
pois re-
§njunto que não Os documentos, enquanto elementos de pesquisa, são muito importantes.
..
clafrIe comóGntéÀÍiiãsãésmGisçôãem ser coniultariõi vãiia! rezei. servemde
urno.
; laranjas estive- r r, além de comPle-

ultante de cálcu- '' - nejõTãõtrtms têcnlcas"


-'i1,H1"*H:[]lllllXllll[;;;;;,*,,'*,,ã.= '\
)aÍa medir o teor
*r*' n.as euando há di- \
e des- [
rório, o qual tem -:culdade em acessar dados porque o pesquisador está com limitaçâo de tempo
'(,.
onstração de que ,.;;il;;;;;"tu p"r.ou àt;*o aa investigação não está mais viva Quando é
:rportante validar informações obtidâs através de outras técnicas, ou quando o pes- J
olôgico, tal como :.risador está interessado em fazer um estudo a partir da expressão dos indivíduos le-
ridas simultanea-
', mdo em conta seus livros, artigos, diários, cartas, etc.
,s resultados com Algumas regras devem ser levadas em- conta ao se fazet uma análise documental'
ocais. Caso aPes- ircolher a unidade de análise é a primeira delas. Tal unidade pode ser a palalra, a fra-
Erperiência. ou a oração. A segunda regra diz respeito ao ato de contar o número de vezes que
=
uma determinada palara ou expressão aparece num discurso. Se a frase ,,eu manda_
terações ocorrerão ape
rei fazer" é muito frequente em um certo texto é bem provável que seu autorteúa um
pretação do pesquisadr
perfil autoritrírio. uma terceira regra trata da identificação da temática recorrente de
vidade,iêsdêAüãõ p?
um cerlo autor pelo exame de suas obras, tais como as de paulo Coelho que se centra
volvimento do pesquis
na magia e no misticismo. A quarta regra é pertinente à inserção da unidade
de análise observados. Caso ele f;
num determinado contexto. Essa regra pode ser ilustrada pela expressão ..o povo não
contrando, é possível n
sabe votar", várias vezes utilizada por govemantes e pessoas de expressão
na época O pesquisador que
militar. criar categorias para enquadrar as unidades de análise refere-se à
da ditadura
mas que precisa solucir
quinta regra. As frases "o melhor regime político é aquele fundamentado
na liberda- e nem a finalidade da
de" e "a decisão popular é soberana,, devem ser relacionadas com democracia- As
parcialmente a finalida
afirmações "o povo não sabe votar,, e ..os govemantes eleitos pelo voto popular são
dadeeafinalidadeinte
com:ptos" devem ser relacioÍBdas com autoritarismo. Como última regra, mencio_
tuações não sejustifica
namos a tarefa de fazer anotações no próprio documento para facilitar o trabalho
de se delronta com princíp
e posterior uso no momento da elaboração da redação fiaal.
luriilise a obsefliação participatj
( cabe alertar que a análise documental é um recurso que confere uma liberdade de
çe as confidenciais. O
interpretação muito grande ao pesquisador. Assim sendo, é necessíria a realização de uma Í
\ de controlar a sua diwl
autocritica para que ela se mantenha em determinados limites. Não pode ser esquecido.
I Em termos de conte
7 também, que análise documental pode se revelar uma amostra não-representativa de
a
t-lexiva. A primeira envr
\ um fenômeno esrudado. E o caso, por exemplo, de se estudar o cotidiano de uma escola
diálogos. A segunda agr
J
Por meio dela, já que os dirigentes escolares não registÍam tudo o que âcontece na es-
surgem, e a crítica proce
t cola em documentos especificos.
a pesquisa está sendo cc
O registro das obser
'--_-:-<
s.2 - OBSERVAÇÃO magens. Caso o pesquisz

Aobservação, entendida como um contato direto ou indireto do pesquisador 4q§grximqla obsen r

sença das pessoas para nr


com o objeto pesquisado, constitui uma outra técnica de investigação. para ser efi_
indicarodia,ahora,ok
ciente, ela tem que serplanejada e controlada. É preciso ter em mente, também, para
não se cometer erros, que o olhar é marcadamente seletivo. Isto significa que urq
iresmo acontecimento observado por duas ou mais pessoas pode ensejar interpreta- S.3 - ENTREVISTA
ções diferentes.
Ela é uma técnica de estudo muito importante prrque permite captar a perspecti- t ",1t.'rt,,gqq
:omo uma técnica de inv
va dos sujeitos irvesl igados. ou seia. seu morlo de
fenst. e sent ic, seu. uulores. sua vi- prevtamente escol hi.dâs-.
de mundo, qtc. Possibilita, também, descobrir aspectos novos do problema. da
-são Ela tem por caracter
pesquisa. Tomapossivel, ailda, obter informações que não poderiam ser coletadas
de pergunta e quem respondr
outra forma, tal é o caso, por exemplo, de crianças que ainda não falam.
sntrevista permite captar :

;-Alzumas critisas sào endereqadas_àohserva@oJlma delas é a de que ela tende a imaecomplexaetrabali


provocar alteraÇões nos ambientes onde o pesquisador encontra-se inserido, porquanto
/ Em relação à tipolog
a maioria deles sào rotineiros e estáveis. Esta crítica não
I é muito relevante porque as al, trào-estruturada, que conü
É "eu manda- terações ocorrerão apenas nos primeiros contatos.
Outra é a de que a liberdade de inter-
ütor tenha um pretação do pesq uisador revela-se muitô
ampla. Também rão é;À;
, recoÍÍente de vmíe;désdilqú€ o p-esqüsaãor pofi-cie se;jrtg.-";;.. u;; ter"ei.u di, qre o er_
) que se centra volvimento do pesquisador pode atrapalhar
o ato de atribuir sentidos aos fenômenos
hde de análise observados. Caso ele faça comparações entre que
o esperava encontrar e o que está en-
o ''o povo não contrando, é possível minimizar significativamente
a intervenção do envolvimento.
ssào na época o pesquisador
que opta pelo uso da técnica de observaçáo
enfrenta ur*n. a
Iise refere-se à mas que precisa solucionar. Ere pode decidir por
não informar sua identidaae o"r.our l "_l
do na liberda- e nem a finalidade da investigação. pode
resolver revelar sua idenridade . ._r,;;;; (
znocracia. As parcialmente a finalidade da pesquisa. pode
to popular são dade e a finalidade integral da pesquisa.
assumir a decisão de revelar sua identi_ )
egra, mencio-
Do ponto de virtu eti.o, u, ar^ priil;;;; /
ruações não sejustillcam. A terceira emerge
r o trabalho de se defronta com princípios éticos.
como a mais adequaa, ,rr'u.,
ou" não
t

Além disso, o pesqri.udo., ...olr;"_";";;; \


a observação participativa, poderá "uro
ra liberdade de
receber todas as infor-uçá".
te as confidenciais. O único problema, porém,
n."..re.;rJ;:; - I

diz respeito à provável reação grupal


úização de uma Je controlar a sua di,,tlgaçâo.
ser esquecido. Em termos de conteúdo. a observação possui uma paíe
narrâltva e uma parte re_
,resentativa de ilexiva. A primeira envolve a descrição dos sujeitos,
dãs locais, das atividades e dos
rde uma escola
diálogos. A segunda agrega o pensamento analítico,
deconente das novas ideias que
rcontece na es-
-:urgem, e a crítica procedimental que se refere ao cuidadoso
exame da maneira como
.r pesquisa está sendo conduzida.

O._§gSEgg. observações
"-:-?1Y::: pode ser lelto
"3sr vaçuss pooe feito atraves
através de anotações,
$q_v4A,õgs.€ fil-
:nagens. Caso o pesquisããor--opte petãÀ alqlg$r..f
g!çysrareatrza_ãi __Ão*.16
plóximo da ols"ruuçaopa.u wlar o-esqu-ec-ini"nto. Deve
::rais
evitar tâzêJas na pre-
o pesquisador .ença das pessoas para não provocar pãssiu.i,
o- Para ser efi- ::rdicar o dia, a hora, o local e a duração.
-tãr".úãus no ambiente, bem como

. também, para
prifica que um
jar interpretâ- 5J - ENTREVISTA

A entrevista é outro recurso-disponível ao pesquisador. podemos


perspecti- conceituá_la
târ a ,a
lalores, suavi ::iviamente escolhidas.
o problema da Ela tem por câracterística básica a relação de influência
recíproca entre quem
er coletadas de :ergunla e quem responde, o que faciljta, sobremaneira,
o t ubuiho ao p".quisador. A
m.
=Irevista permite captar imediatamente a informaçào, trataÍ assuntos de natureza
ín_
que ela tende a ::la e complexa e trabalhar com informantes que possuem
pouca instrução formal.
údo, porquanto Em relação à tipologia, pode ser dito que existem
três formas de entrevista. A
Ie porque as al- :;Lr-eshxturadq que conta com questões abertas, -#_á."-
sem rigiAT,a" *q"Cr.i" I:
65
.:) "-
reduzido; a estruturada, cujas questões são específicas e rigidamente
^. . ordenadas e a
Em relação à class
3-( glghulfqÍla. que se baseia em questões específicar, poié- ."m ord"namento rí-
grdo. Exemplos de questões estruturadas: luados caracterizam-q
euantos hectares possui a sua fazenda?
Como você a divideparaJins de plantío à criação de animais? respostas breves. Os
Você acha que essadi_ nà
visão é a melhor poss/vel? Exemplos de questões não-estruturadas:
Como é o seu re_
lacionamento com seus vizinhos revaníro em conta as divisas rre
sua terra? ouar é sua
opinião quanÍo ao uso que faz de sua propriedade?
i' Algrrrrru, exigências devem ser consideradas no momento da
entrevista: marcar
I - Há quantos anos v
rescreva a quantidade
com uma certa antecedência a hora e o local apropriados; garantir t
ao entrevistado o
sigilo e o anonimato, caso seja necessário; utilizar vocabulirio
adequado ao infor_
mante; não apresentar questões que extmpolem o universo
cultural do entrevistado:
ouvir atentamente a resposta do informante; estimuláJo
a discorrer sobre o assunto e
) - Quantos hectarespos:
ão forçar o rumo das respostas. *: pontilhado da altetnat
No decorrer da entrevista, o pesquisador tem que evitar
a ocorrência de saltos brur
t r a) 600
cos em relação âo tópico abordado, colocar questões
mais simples antes das complexas
t, b) 700
e, prhcípalmente. manter flutrrante a
atenção para observar gestos, entonações da
t r c) 800
vo4 , t d)900
hesitações e outros comportamentos que podem
cont". ,igrifi"udá, especiÍicos.
Quanto à forma de registro podem ser usadas a graração e a anotação.
Ambas
possuem aspectos posirivos e negativos. gra"açàoãem-õEãEilõãfr-foiiãladoc
A
deixa livre o entrevistador para manter flutuante a atenção, ! - Caso você a divida,
co
poÍém a tanscrição, um
atividade necessiiria, apresenta sérias dificuldades, c:reva a divisão real no
além dà fato de as pessoas não
gostaÍem de ter sua fala gravada. A anotação, por t , a) metade para criaçã.1
sua vez, permite ao pesquisador se-
lecionar, de antemão, o que considera impoÍante, , t b) ttm terço para críaÇ(
bem co-o completar o registrtD , l c) um quarto para plan
após a entrevista, entretanto, não cobre tudo o que
foi falado e dificulta muito a t rd)
ção flutuante.

de Não-esttuturaú
s.4 - QUESTTONÁRrO |- O que você pensa a res
a resposta no espa
Como técnica depesquisahá aindao questionário que
_
de
é um instrumento de co
dados a serpreenchido por determinados informantes.
euem utiliza o ouestionr
pressupõe que o informante é umâ fonte competente
de dados, que fomecerá as ir
mações com boa vontade e que tem a capacidade
de compreenàer as perguntas.
Considerando que o questionário é um recurso de investigação
muito impoÍa
toma-se imprescindível não utilizáJo indevidamente.
Assim sendo, ele nâo deve
usado para pedir informações existentes em outras fontes,
não deve ocorrer aplic
continuada numa mesma população, não se pode incluir questões
irrelevantes ou
fusas, bem como conter promessas que não poderão ser
cumpridas, como por
plo a de enviar aos informantes os resultados obtidos por
me^io dele.

6(,
: ordenadas e a
xdenamento rí-
a sua fazenda?
rha que essa di-
'ontoéoseure-
rra? Qual é sua

trevista: marcar
) entrevistado o
quado ao infor-
lo entrevistado;
obre o assunto e

b de saltos brus-
s das complexas
bnações da voz
ryecificos.
mtalioj 4ryba§
rque for falado e
ranscrição, uma
| Írs pessoas não
,p€squisador se-
pletar o registro
Ita muito a aten-

rmento de coletr
ra o questionário
mecerá as infor-
s perguntâs.
uito impofiante.
ele não deve sa
rorrer aplicaçàc
:levantes ou co+,
como por exeú-
sua opinião a respeito da Jidelidade partidária? (escreva a respostd no
es' to, que são aqueles
2 - Qual é r

sa, e inserir itens dr


paço pontilhado sem ubtapassáJo)
possa fazer críticas.
também optar pelos
soas em preenchê-lr
O questionrlrio d
mente com uma cart,
vação do informante
nimato. Apresentamr

IImo. Sr.
O questíonário e
que o respondente opinião dos propriet
De acordo com esta classificação tem-se dois tipos: aquele em
múltipla escolha' pográficas.
seleciona às respostas, as quais podem se apÍesentar nas foÍriras de
a resposta que As informações
sim/não e falso/verdadeiro e aquele em que o respondente elabora
,

de base para a apre:


pode ser livre e aberta ou li\.re e cuÍta. Em relação aos exemplos apresentados' o
es-
na sanqr constantes
truturado encontra-se redigido na forma de múltipla e§colha e o não-estruturado
OS t

Fica garantido q
forma de resposta livre e curta.
respostas _fins, e sim apenas pa
Algumas observaçõe§ devem ser feitas em relação a eles No caso das
para pÍeenchido tal como o Fica garantido, t
livres abertas ou curtas é preciso destinar um espaço ser
relativamente ex- sário colocar nele ,çe
exemplo apresentado. O fato de o respondente escrever de maneira
aos itens sim/não e Tendo a certeza t
tensa e variada difrculta bastanle o trabalho de tabulação. Quanto
elaborar Íespostas precisas Em se tatando dos
te questionáio, antet
falso/verdadeiro há a diliculdade de
itens de múltipla escolha, estes facilitam muito o trabalho de
tabulação; no entanto' é
a ser feitapelo respon-
necessário prever um espaço paÍa aÍedação de uma alternativa
Não pode ser esq
dente tal çomo o exemplo apresentado'
que fazer a si mesmo algumas mente testado. Essa t€
Ao se elaborar um questionário, o pesquisador tem
que o informante deve resporF lhantes. No caso dape
perguntas, cujas respostas devem ser satisfatórias: Por
motivos para ele responderl cinco pequenos ou
!'tu
der? Ele detém as informações necessárias? Foram dados
As instruções são suiici' nalidade descobrir po
As perguntas não serão interpretadas de maneira diferente?
O sucesso da aplicação do questionário depende
rnuito dessas res-
"ntà* ""ud"qtrudu.?
postas.
É preciso estar consciente de que algumas
perguntas contidas no questionário
d"m n'ão ,".."rpondidas pelo informante por diversos motivos' Ele pode não
as instruções' estar al
ceÍ aresposta, não refletir o §uficiente, não compreender
intimidade'
,o po. ár", o qu" pensa ou sentiÍ que a questão mexe com a sua
fazê-lo perceber
Para se conseguir a cooperação do respondente é necessário
incluir itens de
valor da pesquisa através de uma explicação convincente'

68
esposto no es' to, que são aqueles situados logo no início e que possuem pouco valor para a pesqui-
sa, e inserir itens de expressão emocional, ou seja, questões em que o respondente
possa fazer críticas,julgamentos e coinentários que achar convenientes. É importante
também optar pelos questionários de pouca extensão, haja vista a resistência das pes-
soas em preenchê-lo. Consideramos que ele não deve ultrapassar Íês páginas.
O questionário deve ser enviado aos respondentes pelo correio ou via e-mailjunta-
mente com uma caÍa de explicação, a qual deve conter a finalidade da pesquisa, a moti-
vação do informante que é baseada na importância da investigação e a garantia do ano-
nimato. Apresentamos a seguir um modelo de carta fundamentado nessas regras.

Ilmo. Sr.
O questionítrio em anexo tem porrtnahdadefazer um levantamento a respeito da
e o respondente opinião dos proprietários de terra quanto ao uso do aparelho GPS nas medições to-
últipla escolha. pográficas.
a resposta que As informações obtidas por meio dele serã.o muito importantes porque servirão
esentados, o es- de base para a apresentação de uma proposta que pretende indicar sugestões para
Éstruturado na sanar os constantes desentendimentos entre os donos de áreas de grande extensão.
Fica garantido que as informoções que oferecer não serão utilizadas para outros
so das respostas tins, e sim apenas po.ra a apresentação dessa proposta.
:hido tal como o Fica garantido, também, a preservação do anonimato, uma vez que não é neces-
:lativamente ex- sário colocar nele seu nome ou assinatura.
;ítens sím/não e Tendo a certeza de que responderá d. contento as perguntas quefazem parte des-
r se tratando dos
te questionário, antecipadamente agradeço a sua preciosa colaboraçã.o.

io: no entanto, é João àa Silva


:ita pelo respon-
Não pode ser esquecido que aÍrtes de enviar o questionilrio ele tem que ser previa-
mesmo algumas mente testado. Essa testagem é feita com uma pequena amostra de respondentes seme-
nte deve respon- lhantes. No caso da pesquisa referente a esta carta poderiam ser selecionados uns quatro
a ele responder? ou cinco pequenos ou médios Foprietrírios de terra para respondê-lo. O teste tem por fi-
4ões são sufici- ndidade descobir possíyeis eiros nel e existentes bem Çomo a sua dewda coneçà|.
ouito dessas res-

questionário po-
pode não conhe-
i. estar apreensi
úmidade.
zê-lo perceber o
s de aquecimen-

69

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