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PRATICO E S E M T E O R I A MUSICAL
1
PRELIMINAR
i
3
O GAITEIRO dicionarios consultados a palada g&&o 6.0 termo cer-
to para quem toca gaita seja de boca ou ae fole. Chamar
o tocador de g d de “gaitista” 6 como chamar o tocador
Inicialmente, pode parecer at6 pilhéria o no - de sanfona de "sanfonisldl. Nos, conhecemos, por exemplo
um dos maiores tocadore-, de acordeao do Brasil, de todos
me escolhido para o nosso método. Entretanto, qualquer
-
os tempos, Mário Zan, qiic sempre se orgu?hou de ser cha-
pessoa poderá constatar e comprovar que escolhemos exata mado de "sanfoneiro". E 6 um senhor artista!
substantivo que identifica o tocador de g&. Como adje - E deveras irrn instrumento musical prático,
interessante e de bastafiteaceitação por pessoas de to-
tivo, g d e i h a pode ser o individuo engraçado, peralta,
das as idades e camadas :ociais. Não se pode negar o seu
vistoso, elegante, janota, enfeitado, casquilho, traves- valor e o seu enorme pr%tÍgio no mundo inteiro. E um o-
riginal e portatil instrumento que pode nos deliciar,
so, traquinas, malicioso (no bom sentido), habil, grá-
oferecendo horas de compieta distração
ci 1, engenhoso, puro, talentoso, cavalheiro, aprazivel,
.
Paralelamente ao violão, vem se firmando,
f o l ião, satisfeito, garrido, alegre, contente.. cada vez mais, como 0 i1t;trumento do século. Nota-se, UL
Citamos isso, porque sabemos que muitos toca - timamente, um grande n h r o de gravações feitas por so-
d não gostam do termo “gaiteiro” e preferem
-
dores de g listas, duplas e trios, .il& de conjuntos e at6 orques-
ser chamados de “gaitistas” Agora, perguntamos: Por
tras de g& de boca, o que vem enriquecendo arquivos
que? Não há nada de depreciativo no termo "g&&o". A de discÖfi10~dos gostos mais apurados.
g d 6 um instrumento considerado, atë certo ponto, in- Mesmo assim, muitos desconhecem isso. E ha
fantil. E o 6! Todos sabem que qualquer criança gosta da um grande número, de pe!i..oas que admiram a g&, mas,
g d t Ú z h a . Assim como existe a gaLtLnha, ha também o pia- que confessam achar difícil a execusao da mesma. Dá-se o
ninho, a sanfoninha, a flautinha, o vioìaozinho, etc.. ., contrário com outras que aprendem com relativa facilida-
mas, há tambëm os virtuosos pianistas, os grandes accrde - de. No meu tempo de aprendizagem ( 1 . ~ 3 6 ) ~
adquiri uma pe -
m i s t a s , os incriveis flautistas, os notáveis vioionis- quena g d mahcu “Souvenir” e aprendi sozinho, mesmo
tas.. .e há também os grandes "gaLteihûb". Pelo menos nos porque desconhecia a exi..tGncia de métodos naquela época.
4
. 5
Hoje, ap6s tantos anos, cheguei i conciusóo
de que para aqueles que encontram dificuldade em apren-
der, o melhor é um método simples, com apenas o essen-
cial para aprendizagem. O desembaraço vira logo depois A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO
dos primeiros estudos e assim o aluno tocara sem dificul -
dades e sem duvidas, desenvolvendo-se rapidamente.
Foi bem no inicio da década de 40, na cida-
Vamos nos limitar a isso, como apresentação, de de São Carlos, onde eu residia, que recebi um convite
para então iniciarmos as expl icaçöes Ûteis ao aprendiz, para tomar parte do programa "Escolinha Risonha e Fran-
-
com alguns esclarecimentos, pequenos conselhos; para se ca", da professora Dona Tota, através da Rádio São Car-
falar minuciosamente sobre a g d a , sua origem, transfor los, do amigo Gisto Rossi. O convite partiu dos jovens
mações e aperfeiçoamentos seria necessário um tempo
maior e isso tudo o aluno ir5 conhecer mais tarde, quan
bem Mário e Dario Picazzio, que compuseram uma mÛsica em rit
mo de cateretê, intitulada "Manjericão". A minha
-
parte
do se interessar mais pelo assunto, entrando em contato era fazer a introdução, e além do acompanhamento, solar
com outros solistas, fazendo suas próprias pesquisas. nos intervalos dos versos. Fizemos um ensaio e 1; fomos
6 . 7
/*
de Zdenko Fibich, "Poeta e Camponês" de Franz Von Suppè, cantores, no inicio de nossa carreira procuramos nos a-
"Ma 1 agueña/Anda1 uz i a" de Ernesto Lecuona , "Dança Ri tua 1 poiar em algum artista, ou por amar o seu instrumento ou
do Fogol'de M.de Fa1 la,"Moto Perpetuo" de Paganini, etc. sua voz, ou por seu estilo, ou por seu repertorio. Eu ti
-
Edu tornou-se posteriormente artista de cinema, aparecen - ve também a minha preferência.
-
Ha quarenta anos havia nu
do em algumas peliculas nacionais. ma emissora carioca, um programa comandado pelo radialis
-
na1,com
-
Outros nomes cio ceniirio artist co
relação i g a i R a de boca, sao: Zesinho de
nacio-
Lima,
ta Henrique Foreis
tra de g a d u
(Almirante) que apresentava a orques-
de X U V L U . Era um quinteto notável. Eu vi-
com seu conjunto "Os Harmonicistasl', Prof. Ne son Barbo- brava. Seus números pr ¡ncipa ¡s eram: "Gostoso", "D~LsA~Lo
sa, com Academia no Largo do Paissandu, o notável Nadim de G c z L t a ~ " , "Rosa do México", "Aurora", "Helena", "Raps6
-
Hanna e sua Orquestra Filarmônica de Ribeirão Preto, Ale - dia Slava", "Prenda Minha'', tudo com arranj'os rnuito bons,
xandre F. Soos e o seu Trio "Harmônicas em Hi-Fi", Choi- Hoje, além da saudade restam alguns dos seus discos.
espalhados por todo o nosso imenso Brasil. grande escala a "Canto per Te". Das japonesas, conhece-
mos "Buterfly", "Miata Band" e da Fabrica TOMBO destaca-
-
Os que se interessam pelo assunto, podem
notar que em cada instrumentista, há um estilo diferente. mos: "Folk-Blues", "Tombo-Band'' modelos 3321 com vinte
O norte-americano Larry Adler, produz uma sonoridade ma- e um tons, 3323 com vinte e três tons, 3324 com vinte e
quatro tons, 3326 com vinte e seis tons, 3328 com vinte
viosissima em seu modo de tocar. Igualmente Jean Wetzel
e o bastante conhecido brasileiro Ornar lzzar. Jerry Mu- e oito tons e 3330 de trinta tons. Também 6 fabricada a
rad tornou-se notorio no mundo inteiro, devido a sua "Tombo- Band" de luxo com vinte e um tons, modelo n?1521.
A Fabr i ca -TOMBO fabrica também a p ü f i $ Û ~ & X (Mum&ca)
-
classe. Outro nome que o mundo admirou foi Borrah Mine-
vich. Dos conjuntos famosos, nos lembramos no momento de a "Soprano Pipe Horn" e "A1 to Pipe Horn", ambas com sono
Johnny Pule0 e sua orquestra de g a d a b , assim como o ridade fidel i s s ma, além do modelo 1204 (para chaveiro).
Trio Raisner de Paris, o afinadissimo "The Phi larmonic Entre outras, a TOMBO lançou ao mercado a tlOctave't, com
Trio", o canadense Tommy Reilly e o conjunto norte-ameri - 21 orifícios e estojo. Suas g m de Cwra são: Modelo
cano The Harmonicats. S-18, modelo 1222 e a Tombo Single(ll74), todas grafadas
Todos nos instrumentistas, assim como as em japonês.
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. 9
O PRINCIPIANTE ALGUNS CONSELHOS
E evidente que o aluno principiante deve inicio do curso, o que diz respeito ao uso da g&. - Nun
adquirir uma ga.& de acordo com o método em que vai es-
-
ca se esquecer do ritmo, da harmonia e do repert6rio.Sem
tudar. O nosso ensinamento 6 baseado na g a ESCOíAR(C)
pre procurar tocar com a máxima atenção para conseguir
com 10 oriffcios fabricada no Brasil, pela fábmka de
GALTAS ALFREQU HERING - C d ~ Pa o á M I15 - 19ewne~(SC). uma reprodução perfeita da peça que apresenta. A perfei-
Essa g& vem numerada de 1 a 1 0 .
ta embocadura pode produzir uma sonoridade mais agradá-
fazendo com que se torne, o g a i t & , um músico, at6 to bem, de quando faziamos parte da orquestra de Nadim
certo ponto, que desperta curiosidade dos apreciadores.
Hanna, de Ribeirão Preto, e o próprio solista Nadim,
E muito importante que um solista sempre
saiba escolher o seu repertório, incluindo sempre melo- criou esta frase: "Gai.ta como u c o v a de deuttu. Somen-
dias conhecidas e agradáveis, principalmente de acordo
com o ambiente.
10 11
A GAITA E O EXECUTANTE *
Ø
.!
Posição exata para s e r segurada
Qualquer pessoa pode tocar a g a i t a de bû- a GAITA
ea, pois, trata-se de um instrumento de fácil aprendiza-
( Escolar"C")
S
A
figura no 3
DO - soprar os orificios i, 4, 7 10
-
CJ,
16 17
to é, nunca solar nos três primeiros orificfos. Todo a-
B) Faz-se o mesmo no o r i f i c i o 5 . S O P R A N D O , t e
prendiz, de inicio, estranha quando toca a nota SI, isso remos M I . A S P I R A N D O , teremos FA: Repetir
devido 5 ordem que vem sendo tocadas as outras notas:Uma v á r i a s vezes:
soprada, uma aspirada; uma soprada, uma aspirada; uma so s 5 , ~ 5 ,
prada, uma aspirada. Quando chega nas notas LA e Si, am- A \5' *5
bas são aspiradas. Lembro-me que, quando eu dava ainda
minhas primeiras tocadas, sem mestre, eu tentava tirar C) Do mesmo modo, no o r i f í c i o n9 6 . S O P R A N D O ,
melodias e achava estranho ao chegar nas notas LA e SI. teremos SOL. A S P I R A N D O , teremos LA. (Repe-
Mas, fiz, claro, vários ensaios vencendo logo as dificul t i r inúmeras v e z e s ) .
dades. Convem consultar o gráfico n? 2 e fazer os trei- S 6, ,, 6,
nos, Notar bem a posição do instrumento, repetindo vá- A ' 6' '6
rias vezes os exercicios.
F á c i l , não? Pois bem, vamos repetir
EXERCiCIO N."1 e s s e s e x e r c i c i o s da nota D b a t é a nota LA.
Assim: Db - a, - a, - MI FA,
-
Db
.
DO
18 19
S f 7 \ f 7
A 1
7 ' '"7' I
SI Dó SI Do
E X E R C í C I O N." 3
E X E R C í C I O No 2
E
cio, melhor será para o futuro. exercitando bem esta
s 7 5
7 \
',6
7 4
parte, que ele poderá guardar bem a localização das no- A 7-,..6 5' 4'
é 06 LA RÉ
-
51 FÄ Oó
tas. Deve memorizar bem os sons. Não o mais importante
SOL MI
-
guardar os nomes das notas, nao! As local izaçÕes s ao
~3 - Repetir várias vezes.
mais importantes. E importante a fixação dos s o n s
-
nos ou
Vamos fazer o exercício, completando
vidos. Mas, depende de muita atenção e interesse:
de uma vez a escala, subindo e descendo. 2 a ba-
20 21
se para s e t o c a r a g a i i a ~ i r n p l e ~E . muito impor - CAPITÄO FUK?ADO
t a n t e que s e faça perfeitamente a e s c a l a nos 2 io vioo8r.i Sydney Barreto
5 5 4 4 4 5 1 6 r 5
sentidos:
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TRECHOS MUSICAIS
( G A I T A S E M BOTÃO i
SUE TM A OSOi M
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S . DENISE VITI BARRETO EVAHIL BORGES BRAGA
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5' 7 7 7 7 / 1 5 6 6 6 6 6 5 7 7 7 7 7 6 6 S 6 5 15 14 5 5 5 ( 6
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Faça, e notará um e f e i t o e x c e l e n t e .
A. 6 17 8 6 5 6 1 7 7~ I
L L I S ¡ W RE MI MI Ld F4 LA' IS1 SOL SI O6 I Pa
O EMPREGO DA LiNGUA
Após o aluno ter aprendido a solar algu- Pois bem, ao tirarmos a lingua, que fecha os três primei -
mas mÜsicas fáceis, poderá formar uma dupla com um amigo. Tos orificios, então vibrarão todas as demais paihetas,
Ele far; o solo e o outro, os acompanhamentos. Nos três dando um som bastante harmonioso. Faça experiência: Colo -
primeiros orificios da g&*a (do numero 1 ao nÜmero 3 ) s o
- que a g a i R a na boca e abranja com os -
labios quatro orifÍ
prando, tem-se a primeira posiçao e aspirando, a segunda cios (Gráfico n? 4). Coloque a Iingua sobre os três pri-
posição do acompanhamento. O acompanhamento refere-se a meiros orificios. Sopre longamente. Note que esta sendo
parte da musica ern que acompanham vozes ou instrumentos. tocada somente a nota do quarto orificio. Tire, agora . a
os três primeiros, conforme o grãfico n? 4. so. Inicialmente o ritmo mais fácil 6 o da valsa. Exerci -
-
te novamente. Sopre longamente, colocando urna vez e ti-
26 27
reindo duas seguidas a 1 ingue. Note que e esse o ritmo seguinte e produzia grande efeito na ampliação do som.
L
mao
ternário da valsa. Todos os exercicios devem ser repeti- Ao mesmo tempo serve como vibrador, quando usa-se a
dos varias vezes. direita em sua boca.
VIBRADORES E AMPLIADORES
OISCOGRAFI A
NO SZLIeNCZO 51.226
-
sando urn pequeno cano de metal de um gramofone onde era PA3 LAGRZhIAS-R. 111
colocada a grande
* corneta.daquele movel. Pois, achamos e COMPACTO DUPLO (ZRCL'E 50.011/50.012)
que deu bom resultado. O.-'seu formato era como o desenho N ? 7-OD-13-006 (Todos no selo "ORION")
29
28
GAITA CROMÁTICA A GAITA DE BOTÃO rc
ë
e&ta CtLumütica, ao contrário do que a maio - A g a L t a de bo&& chamada.de
chuwe, o que discordamos, porque nela não hi nenhuma cha
gm2u de
30
. 31
pel, sublinhado (Ex.: 2). te o botão da ga.Ltu varias e vaiias vezes,seguidamente.
Muitas pessoas não tiveram, ainda, a oportu - E o perfeito trinado.
nidade de conhecer as cham¿&can: puLLigu^rÚca e U de ba - No Gráfico, estampamos em seu tarna-
f i a , Muitos não conhecem o contrabaixo, a harmoneta, a nho n a t u r a l a G a i X a d e B o c a d e 4 8 vozed, fäbri-
vineta e as g& de b a f i o , afinadas em outros tons, in - cada pela F á b r i c a de G A I T A S A L F R E D 0 H E R Z N G , em
elusive em tons menores. Para conhecer os efeitos da gcÚ - Blumenau. 2 o modelo 501/48, a f i n a d a em D b (Ci-
;ta ad~nadu&TI meflak, procure ouvir "Arabescos" gravado ,
f r a "c~') mooelo para profissional ( C ~ o r n á t i c a ) .
por Edu. Mas, esses, são instrumentos fabricados para
conjuntos ou orquestras de g d . As gah2A de bo,& são
fabricadas no Brasil e Alemanha em três tamanhos: 40 vo-
zes, com 1 0 orificios; 48 vozes, com 12 orificios e 64
vozes (modelo "profissional), com 16 orifÍcios. No Japão I
TRINADO
..
última tem apenas 44 tons, mas é como se fosse nacional BOlÄO BOTÄO
¶OLTO APERTADO
34
CORRESPOND~NCIA DAS NOTAS procurar fazer vários exercicios.=na g
. a , como se fosse
[ GAITA DE soli0 am Dó I uma gai,ta & h p l e 6 . - l s s o até que fique bem famii ar i zado,
com o novo instrumento.
Estampamos abaixo um gräfico da ordem das
Somente dépois disso 6 possivel to-ar mÜsi-
notas da gaÜ2.z de ba&ío, de 48 vozes. Observar: Cada or¡
fício corresponde à s notas indicadas pela seta. Lembrar
- cas que tenham bemóis e sustenidos, que, consequentemen-
te exigirão o uso do botão. Com sua propria astÜcia o a-
de que I'S" significa SOPRAR e "A" significa ASPIRAR.
prendiz descobrirã os segredos do instrumento. Chega en-
tão o momento de se iniciar os treinos usando o b a f i o da
g u d Z . O primeiro treino, e , indubitavelniente o que diz
respeito ã escala cromática. Vamos a ela ...
ESCALA CROMÁTICA
como se f o s s e uma g& h k n p l a . O aluno já sabe que ao naturais e outra com os bemÕis e sustenidos. Portanto o
apertarmos o botão da g a A k , a nota que estará sendo to- contrabaixista tem que tocar nas gcLÚ%5, bup&ah e Lnbe-
cada subirá meio tom. Ao deixarmos o botão solto,no
- fÚah. E claro que para o contrabaixista pratico,
rá assim tão dificil. Na p a & $ k h a 6 facílimo, pois
não se-
6
vamente a nota tocar: seu tom natural. O aluno que che-
gar neste ponto, 6 evidente, j á esta tocando razoavelmen
- uma g U Ae.m¿Xanada, com todas as notas seguidas (natu-
-
te a gaiRa ~ , ú n p . l ~SO. aqui é que ira fazer treinos com rais, sustenidos e bemois) e 6 somente deslizá-la nos lá
a g a i t a de b a f i o . Não há grande necessidade de métodos. bios e soprá-la. Na g a de b a f i a , como no contrabaixo
Há, sim, uma necessidade de se adaptar p o r
que ha uma sensível diferença na construção de uma g d
- depende de treinamentos, atenção e habllidade. Convém
esclarecer que há necessidade de calma, perseverança e
de b a f i o , comparando-se com a g a i t a h i m p l ~ .Mas, quem vontade. Para-quem deseja se tornar solista de gaita de
adquire a ga..¿ta de b u h i a , deve antes de manusear o botão, b a d k , 6 fundamental que treine sempre a escala cromati-
36 . 37
E X E R C f CO
I : /*
5 55, ,6, 77, ,8 __
-
P
s 7
1
A> '53' '66' ' 7 7 - 8' 7 -7 8
A 6 7 7 8
I
Lembrete :
S = SOPRAR
A =ASPIRAR
-
N.B. 0 núme(o sublinhado c a r e s -
ponde a nota sustenido ou
bpnoI.Toco-se com o bo-
too apertado.
s 7 7 6 5
A 6 7
Os números que estão subl inhados referem-
se as notas com um tom acima, isto &, com o botão aperta - E X E R C f CI O :
do. ATENÇAO: Procure fazer bem a escala cromatica, Para
SI 3 2
posteriomente iniciar os treinos na g d t de
~ bafiü.
A( -2 2 I 1
- -~ ~~
MÚSICA
EXERCkiOS NA GAITA DE BOTÃO ~ ~
são Aspiradas. As que estão subl inhadas são tocadas com ACIDENTES MUSICAIS
o
-
botão apertado. As notas sao t c c a d o s da esquerda para
Na música, os cinco acidentes são: Susteni-
a direita, na ordem em que se encontram: do, Bemol, Duplo Sustenido, Duplo Bemol, Bequadro. Para
38 39
-
nós, solistas de g a i t a de b o c a (de auw.ido1, apenas subli
ou QUATRO SEMICOLCHE~AS..EX. : .4 4
m4 4
nhamos o número correspondente 5 nota e teremos o tom
acima ou abaixo, desejado.
FFFm
P
ou OITO FUSAS...........Ex.: 44444444
+
tempo), ficaria valendo mais a'metade do seu valor,
seja: 1/4 1/8= 3 / 8 .
Para exemplificarmos, vamos usar sempre o 8
0
,nÜmero 4 (quatro), que corresponde na g&tu de bo%, a AS PAUSAS
nota DO.
SEMIBRJWE - vaie 4 tempos = EX. : 0 Na mesma ordem das notas, as pausas
são
U Preliminar ................................... 03
O Gaiteiro ................................... 04
A Gaita de Boca .............................. O5
A Primeira Apresentação ......................07
i
Exercicios ................................... 20
Exercicios ................................... 21
Trechos Musicais ............................. 22
Acompanhamento ............................... 26
O Emprego da Lingua ..........................
*
27
42
INDICE
(Gaita de Botão)
Gaita Cromática-.......
- ......................3 0
A Gaita de Botao.............................31
Trinado ...................................... 32
Gaita MEMBI (Cromática) Tamanho Eatural. ..... 33
Gaitas Japonesas............................. 35
Correspondência das .Notas (Gaitas de Botão)..36
Escala Crcmática............................. 37
- ...........
Exercícios na Gaita de Botão ................. 38
Musics ;...........................39
Quadro Demonstrativo dos Valores.............40
Grafia para Gaita de Botão ................... 40
. pausa ........................................4 1
Partitura Musical (para Gaita de B o t ã o ) ......42
A G A I T A DE BOCA