Velho, na Maternidade Central, nascia um menino aos sete meses de gestação. Aquele ser pequeno e frágil – que não coube nem em sua primeira roupa. No berço de muitas histórias: a casa do senhor José Gabriel da Costa, o Mestre Gabriel, e da senhora Raimunda Ferreira da Costa, a Mestre Pequenina, que eram seus pais. Quem estava prestes a vir era o Jair Gabriel, que mais na frente viria a ser conhecido como Mestre Jair pelos seus amigos e discípulos. Ainda criança, em um tempo no qual não existia internet, celular e as condições materiais eram mais difíceis, Jair foi com a sua família para o seringal. Um passo comum, de luta e coragem, dado por muitos brasileiros que entravam na floresta em busca do sustento pela extração do látex, da seringa, mas sem nenhuma garantia de que iriam voltar. Não por acaso, o Mestre Jair sempre teve uma ligação com os jovens e sempre foi admirado por eles. Pelo seu jeito simples, autêntico, sem rodeios e de olhar apurado, costuma se enturmar bem com a juventude. É comum o vermos conversando, cativando e zelando pelo futuro da União, procurando manter o rebanho limpo e sadio, com bom humor e entusiasmo, assim como aprendeu com o seu pai. Alguns destes jovens hoje já fazem parte do Quadro de Mestres e do Corpo do Conselho da UDV, e encontraram neste senhor uma figura marcante, disposto a ensinar e a doutrinar.
E aqui está quatro de várias obras do Jair
Gabriel E aqui uma análise da obra de Jair Gabriel
O nome da obra é Passarinho Solitário.
Na obra, a principal técnica utilizada é o pontilhismo. As cores utilizadas no desenho são: vermelho, verde, azul, lilás, preto, laranja, branco e amarelo. Nessa obra observo um passarinho com suas assas abertas voando no céu vermelho. Eu escolhi essa obra porque ela é bem simples e tem vários jeitos de interpretá-la. Essa obra me transmite um sentimento de medo por causa dos olhos do pássaro. Eu diria que as obras de Jair Gabriel são bem fora do comum, mas que tem inúmeras interpretações e que utiliza diversas cores.