Você está na página 1de 2

Lições da Família do Filho Pródigo

Lc 15.11-32
INTROUÇÃO

A. Esta parábola é muito utilizada para falar a desviados. Porém o que quero focar hoje é na
família do Filho Pródigo.
B. É interessante não termos os nomes destes personagens. Isto demonstra o poder aplicativo
desta parábola, uma vez que, tais personagens podem representar a muitos de nós e os
conflitos desta família pinta o quadro de muitas outras famílias em algum momento do seu
existir, a partir do processo existencial de seus integrantes..
C. Por isso temos muito a apreender da parábola do filho prodigo.

I. O QUE APRENDEMOS COM O FILHO PRÓDIGO.


A. Saia da forma certa. A juventude é um momento de muito perigo pois envolve grandes
decisões de graves conseqüências. Note que o filho pródigo saiu da forma errada, na hora
errada, se envolver com pessoas erradas e foi parar no lugar errado.
B. Não se afaste de sua família.
1. É Comum o jovem desejar afastar-se de sua família em busca de mais liberdade.
2. Por que longe do pai não haveria repreensão. Ee seria dono do seu nariz.
3. Não seria necessário viver com a sombra da figura do pai. Nem haveria quem leva-se
informações ao pai ou trouxesse notícias dele. O rompimento era geral, forte.
4. Lá só haveria “amigos”. Estes lhe apoiariam em tudo. Até nos seus erros.
5. Longe de casa ele rompeu com os valores e princípios ensinados por seu pai.
(a) Ele jogou tudo para o alto.
(b) Ele não respeitou regras.
C. Suas ações terão conseqüências.
1. Quanto sofrimento. Quanta tristeza.
2. Os amigos se foram, O dinheiro se foi. As mulheres se foram. A crise chegou.
3. Não estava preparado para os momento de crise.
4. Seu orgulho já fora quebrado, seus argumentos mostrados como falhos.
5. A esta altura,caiu em si e se lembrou que ainda lhe restava uma coisa: a casa do pai.
Sempre haverá um momento em que o ser humano responsável cairá em si. Mais cedo ou
mais tarde. Com dor ou sem dor.

II. O QUE APRENDEMOS APENDER COM O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO.


A. Este é filho sempre certinho. Menino bom. Mas tão perdido quanto o irmão. Um se perdeu
fora de casa. Outro se perdeu dentro de casa, pois não consegue se alegrar na volta de seu
irmão. Parecia querer que ele permanecese erdido.
B. Enquanto o irmão conhece o pai para criar coragem para voltar pra casa, o filho mais velho
não tem coragem de pedir um carneirinho, por simples falta de diálogo com seu pai.
C. Enquanto um sabe que errou ao se aventurar na vida, o outro se gaba de nunca ter
desobedecido a seu pai, apesar de naquele momento estar queixoso disto mesmo.
D. Enquanto um resolve querer ser tratado como servo, o outro sempre se viu como servo. Ele
tinha uma imagem errada do pai. Pai é pai, não é patrão.
III. O QUE PODEMOS APRENDER COM O PAI DO FILHO PRODIGO.
A. As coisas sair de maneira diferente da que planejamos.
B. Filhos cometem erros.
C. Faça sempre o melhor para amanhã não sofrer com a dor da culpa, do remorso, do
arrependimento
1. O pai podia sofrer a dor da separação, da perda, da saudade, mas não com a dor da culpa.
2. Faça o melhor para todos em sua família.
3. O filho pródigo desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho.
D.Em certos momentos e depois de certa idade, o melhor a se fazer é eserar.
1. Não adianta tentar colocar os filhos em uma redoma de vidro.
2. Não tente impedir seu filho de amargar as conseqüências de suas más decisões.
3. Casamento é permanente; filhos são temporários.
E. Que sua casa seja um lugar de momentos alegres:
1. Seu filho gastou um terço de seu dinheiro.
2. Não tinha mais herança. Perdeu tudo.
3. O pai não poderia apagar suas marcas, nem lhe devolver o que gastara dissolutamente.
4. Mas a alegria era por que o filho estava perdido e foi encontrado.
F. Esteja pronto para o diálogo:
1. Lembre-se que é diálogo e não monólogo. Diálogo é ouvir e falar.
2. O pai ouve o filho pródigo no inicio. Depois vai ao seu encontro e o escuta novamente.
3. Em seguida o pai vai ao encontro do irmão mais velho e ouve-o também.
4. Muitas vezes ouvir é mais importante que falar. Primeiro o pai ouve, depois ele fala.
G. Construa um ambiente marcado pela Graça (tratar o outro de uma forma que ele não
merece).
1. Que em sua casa seus filhos saibam que encontrarão refugio. Que lá seja lugar de
encontrar graça e não culpa.
2. Que lá se perceba que as oportunidades se foram, que o dinheiro se foi, que os amigos se
foram. Mas ainda existe um abraço, um beijo, ema alegria pelo retorno.
3. Quando falta graça construímos mais paredes que separam do que pontes que unem!
4. O que o pai ofereceu ao filho? Culpa? Condenação? Jogou seu erros em rosto? NÃO! Lhe
ofereceu:
(a) Um anel para dizer: Você não deixou de ser meu filho.
(b) Sandálias para lhe dizer: Sempre serei seu pai, nunca seu patrão.
(c) Novilho para lhe dizer: sua volta é motivo de festa.
5. Este pai buscou conciliar seus filhos, mostrando ao irmão mais velho que:
(a) Repare que não reconciliar e sim conciliar. Conciliar é chamar para o lado. Não afaste
seus filhos, aproxime-os.
 Seja firme, mas não seja intransigente.
 Não concorde com tudo, mas mostre o caminho certo.
(b) O pai mostrou ao filho mais velho que:
 O que ele tinha: Tudo. Seu irmão não tinha mais nada. Ele ainda tinha tudo.
 Onde ele estava: perto do Pai.
 O que ele precisava: alegra-se pelo amor de seu pai e pela restauração de seu irmão
mais novo. Como ele poderia estar feliz sabendo que seu irmão estava perdido em
uma terra distante.

Você também pode gostar