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SEGUNDO AS ESCRITURAS.

Introdução’ O que nos interessa ]e estabelecer o ponto exato a paritr


do qual tem início a evolução(concretual) registrada nos escritos do
Novo Testamento. Queremos detectar o material, tão rico e trão
complexo, do Novo Testemnto aquelss elemtnos que sendo
lergamente difusos, podem ser considerados como partes de uma
tradição fundamental comum, em tais elmentos devia encontra seu
justo relevo e colocaçãp. Sóe emntãp de podrá constatar como é antigo
esta tradição comum e talvez deduzir dela a formulação original.
Trata-se de um ponto de fundamental importância para o nosos
trabalho pois estamosmprocudando fixar o ponto d epartida. A partir
do qual se desenvloveu p pensamento cristã posterior, embora
concedendo que le não possa constituir um platamforma adequada
parsa quem quisesse efetuar uma eleboração completa e sistemática da
doutrina cristão
Nosos estudo cemeça admitindo já com tranqúlidade que há já cum
consens mor entre os estudiossos sobre o que deve ser a naturteza e o
contéudo da comum tradição fundamental
no seu centro se coloca o que p próprio Novo testamento chama de
“querigma”, isto é, a proclamção do Evangelho.. Na sua formulação
mais precisa, o”querigma”consiste no Anuncio de certos
acontecimentos históricos, feito de tal modo que pode perceber
também seu signficado particular. Uais aconteci.mentos são”o
aparecimento de Jesus no cenário deste mundo – e compreende o
ministé,os sofirmentos,a morte e sucessiva aparição aos discipulos, na
qu,alidade de ressuscitado da morte e rvestido da gloriaria de um outro
mundo- e a afirmação da Igreja disitnguida pelo poder e ação do
Espírito Santo e voltadsa ansiosamnente para o rertorno de seu
Senhor como juíz e salvador do mundo.
As fontes destes acontrecimentos é indicadosobretudo pelas
freferências ao Antigo Testmento. Nas poucas frases do
“querigma”conservadas em 1 Cor 15,3-5 afirma-se que Cristo morreu
e ressuscitou ao terceito dia “segundo as Escrituras”
Nos Atos do Aoóstolos os resumos do querigma são mais precisos e
o tema constante é a afirmação de que , com a vida de Cristo, sua
morte e ressurreição.se cumprtem as profecia1
Nestas duas fornte encontramos sumarimante o nucleo fundamental
da tradição comum e central. Fazendo uma comapração dos adados

1
Cfr C.- H. DODD, La prédication apostolique et ses développements, Ed Univertaires,Paris Vie O autor
neste livro apresenta em síntese os dasos as pregação primtiva. O autor traz os textyos escrituristas que
neste momento temos em vista.
referidos nos Atos com os das epistulos paulina s pode-se fazêla
remontar efetivamente a um per’rodo muito antigo e temos a base
para chama-la de primitiva. Segundo C. H. Dood quanto mais se
estuda os escritos do Novo testamento, mais evidente resulta que ,pelo
menos a maioria deles, esse “querigma”apostólico é oe squema
fundamental no qual se inspira tudo o que estaá contido no Evangelho
cristão.
A rigor o próprio querigma é pré- teológico, e não deve ser
confundido com as apresentação refletida e fundamentada da verdade
do Evangelho que constitui a teologia cristão.
Em muitas parets do NT, especilamente nas cartas de São Paulo, na
epistola aos Hebreus , no evangelho e nas espistulias de São João, é
vonstuido,a aprtir desse esquema, todo o edificio teologogico. E estilo
do edifício é notavelmente divesrso.
A teologia paulia a de Jão e da autor da carta aos hebreus, embora
fundadas sobre comum tradição central, não são de modo algum
uniformes. Uma comparação com um edificio pode ajuar-nos a
encontrar a ests difeenças. NumEdificio os engenheiros podem
colocar o mesmo aicerces,o rssto do s varios edeificios pode ser
ttotalmente diveros em cada caso. Ou há em comum uma única infra-
estrutura que constitua como a idéis fundamental traduzida na
veriedade dos estilos.
DOOD , ao descrever o conteúudo do quwerigma fa a disitnção entre
os acontecimentos que ele anuncia, po rum lado. E significado a els
atibuidos, por outro. Em principio devemos procurr identificar o
ponto de partida da teologia naquelas partes do “querigma” que
exprimem o signficado dos fatos. Tal signficado é indicado sobrerudo
pelos recurso às profecias do AT como já indicamos acima. O
discuros programatico atrbuido a Pedro no dia de Pentecostes que se
acha em At 2, começa, após o exordio de praxe, com a declaração
solenne
“ Este é o acontecimento anunciado pelo profeta”( At 2,16) e está todo
cravejado de citações do Antigo Testamento. Igualmente no discurso
de Pedro e João no Sinédrio( Atos 3) lemos: “Deus realizou deste
modo o que predissera pela boca d todos os profetas( At 3m18).
No modelo de querigma atribuido a Paulo em Atos 13 encontramos:
“E nós vos anunciamos a Boa-Nova: Deus cumpriu para nós, os filhos, a
promessa feita a nossos pais 9 At 13,32-33). A Boa-Nova consiste
sobretudo no anúncio daquilo que aconteceu; para entender “de que
modo” isto constitui uma Boa-Nova”, é mistwer pô-lo em relação com o
que aconteceu antes., Uma outra frase do discurso pronunciado por
Pedro no Pentecostes mostra como é essencial esta referencia à Escritura.
No seu breve relato dos fatos, ele cheg a ao momento em que Jesus foi
entregue pelos judeos aos romanos que o fizeram morrer . A Inclusão de
um de uma noticia tãop tragica numa proclamação que pretende ser um
“Boa-Nova”exige alguma explicação. Pedro oferece a chave para
compreender este fato,acrescentando que tudo isso aconteceu “segundo
o designio berm determinado e a presciencia de deus”( At 2,23)
Afirmação tão ousada eprovocante não estava certamente desetrinasda
a meprmanecer isolada. Cabia ao pregador, depois de Ter feito tal
aformação, precisar qual era o :desígnio bem determinado” de deus. O
único modo de edescobri-lo( para quem aceitassem os postulados
fundamentais da religião biolica) consistia em consultar o documento
que que registrara o realcionamento de deus com seu povo,ou seja, a
escritua; com efeiot, nenhum judeu piedoso e crente teria imaginado
que mente humana pudesee decobrir,atraves de um raciocinio
especulativo, o dessígnio do Altissimo. Por isos a Igreja viu-se
obrigada , pea própria natureza do “querigama”,a um extraordiário
esforço,treaba;jho de pesquisa bíblica, em primeo lugar com a finalidade
de sclarecer para si própria a sua interpretação dos imporantes
acontecimentos, dos quais ela própria havia nascido, mas também com a
finalidade de rtronar seu Evangelho inteligível ao publico externo.
Pelas Atos dos Apóstolos podeemos saber com os cristão agirAM NO
MOMENTO QUE A Igreja ceme;co a existir como grupo organizado.
São diervas as passgens nas quais podemos constarar o trablho daquele
tempo e momento.
Em Atos 8, 26-38 podemos ler:

O Anjo do Senhor dirigiu-se a Filipe elhe disse: “Lecanta-se e vai ao meio


dia( para o lado sul), pela esgtrada que desce de Jerusalmem a gaza; ela é deserta”.
Levantou-se ele e partiu.E eis que um etíope, eunúco e allto funcionário de Cabdace,
reinha da Etio\ópia e seu tesoreiro –mor vierra para adorar em Jerusalem Ia
voltando,sentado no eu coche e lendo o profeta Isaias”.

Trata-se do primeiro encontro ducumentado entre um pregador cristão


e uma pessoa que não era judia nascimento e nem seqúer residia na
Palestina’. Este em Jerusalme comprara um rolo do livro de Isaias e no
caminholongo intermiavel lê ( natrualmenrte em voz alta, segundo o uso
da época). Lia o ca[itulo 53 de Isaiais que, segundo ele( e como
veremos.segundo a fé de toda a Igreja primitiva) declarava em termosd
claros “o plano bem determinada de Deus; Filipe demonsta como
aquele plano se cupriu”nos fatos evangelicos.

Nos Atos do apostoloa 18, 24- 28) temos tambem um breve relato e não
muito claro sobre a obra de Apolo. Era um estudioso da Biblia e
provinha de Alexandria . Este home começa a falar sobe Jesus. Entrtanto
como viam que ele não dava um explicação sufiente foi preparado por
Priscila e Àquila. Que lhe espuseram o “caminho de Deus”. Vendo que
stava melhor onsrtruido estabeleceram com ele vinculos estreitos e o
recomendaram como mestre `a jovem igreja de Corinto . Em Corinto
Apolo vivia como membors da comunidade e partiicpava das reuniões
publicas em que procurava convencer9 DIAKATELÉGCHETO) os
hebreus, demonstando-lhe po meio de textos das Escrituras que o
Messias dee ests falavam não era outro senão Jesus( EINAI TÒN
Chrisòn Iesoun).Aqui o aútor parece concluir que o Evangelista crsitão
não podia ser apresentado de modo adquado ou convincente , se a
comunicação dos fatos referentes a Jesus ( tà perì tou Iesou) não fosse
sustentada pela referencia ao Antigo Testamento. Lucas parece sublinhar
que os primeiros missionários cristãos dsatvam preocupados antes de
tudo com fornecer e interpretar as refer6encias ao Anti Testemento.
Lucas atribuia Paulo o mesmo método. Vejamos um texto”

At 17,2-3 _ “Segundo seu costume Paulo foi procura-los. Por tres sábados
consecutivos.discutiu com eles,baseasdo nas Escrituras. Explicava-as, demonstndo
que Cristo devia sofrer e ressuscitar dos mortos,”e Cristo, dizia ele, é este Jesus que
eu vos anuncio”
Em Tessalônica os judeus tinham uma snagora Com as explicações de
Paulo aguns se convenceram e Paulo e Silas os ganharam,assim como
uma multidão de adoradores de Deus e gregos. A comunidade de
Tessalônica compo-se-á principlamente de pagãos( cf 1 Ts 1,9-10). E
bom núero de daamss d disitnção. Convém notar o que Paulo explicava “
que Cristo devia sofrer e ressuscitar dos mortos “e Cristo, dizia
ele, ,...baseado nas Escriturasbaseado nas escrituras’é este Jesus,que vos
é este Jesu que vos anuncio.Aqui vemos o conteudo do anúncio “O
Cristo devia sobrer e ressuscitar dos mortos”’e vemos também a fonta
que Paulo usa para sua a explicação: as escrituras. Explicou o signficado
de certos trechos do Antigo Testamento e os alegou como
Prova de suas afirmações( dielékasato autois apò tõn graphõn, dianoígon
kai paratithémenos)
O s pontos fndametaispode ser ser expresos sinteticamente da seguinto
forma: 1) Uqqe o Messias é um messias sofredor; que o Messias deve
ressurgir da morte; e 3) que o Messis se idntifia com Jesus.

Nos Atos dos Apóstolos temos noticia de um discurso que Paulo teria
proferido na presená doe Agripa II. Neste discuros se Paulo expões
brevemente e defensua soua obra missionária. Eis o texto:

“ Apoiado, porém, na proteção de Deus continuei até hoje dar meu testremunho
diante de pequenos e grandes, sem jamis dizer coisa alguma,senão o que os Profetas
e Moisés haviamdelarado que devia acontccer: “que Cristo sofreria e que, sendo o
primeiro a ressucitar dentre os mortos, anuncia aa luz ao povo e aos gentios”
Aqui aparecem tres pontos atestado pela Escritura,a saber”:

a) que o Messias é um messia sofrefor: b) que o Messias deve


ressuscitar dos mortos e c) que ele, o Messias, haveria de anunciar
a luz da salvação tanto a Israel como aos gentios( At. 26,22-23; cf.
et Rm 1,16; 9-11).
Aqui podemos observar que dois destespontos osencontramos no
texto acima(At 17,2-3); o terceito ponto é novo. Paulo afirma que o
Evangelho é tanto para gentios como para os judeus. Entretanto a
semelhaná do dosi textos( T 17,2-3 3 At 26,22-23) é surpreedente.

DODD nota que interesante observar a forma como são enunciados os


temas principais das discussões de Paulo. São introduzidos pela
partícula “ei”usada em sentido interrogativo: “se o Messias é um
messias sofredor...”Etsa forma nota DODD
‘extrodinariamente apropriada para o metodo indicado pelo verbo
“dialégesthai”( discutir). Daí se pode concluir que os primeiros
misionários cristãos,alem da “pregação”( keryssein),usavam também o
debate, no qual eram propostos certos quesitos( que surgiam
inevitavelmente do Querigma) e no qual se procuravam respostas
mediante o estudo do Anigo Testamento(2)
Lucas concluindo seu Evangelho, no qual acrescenta, ao relato da
aparição de Cristo ressuscitado aos discipulos, um resumo do que havia
aprendido do Senhor após sua ressurreição.

Esté escrito (a) que o Messias devia sofrer,(b) ressuscitar da morte ao


terceito dia , e (c) que a convesrsão para a remissão dos pecados serria
pregada em seu nome a todas as nações “.Podemos ver que são a
mesams três afirmações feitas por Paulo diante de Agripa ( LC 24,46-
47)

Para trminar este Introdução nos resta fazer duas perguntas . A


primeira quais são os livris citados oelo Ap;ostolo e uma segundo como
Paulo e outros autores conseguiam encontrar os textos para provar suas
afirmações sobre Cristo( especialmente sobre os pontos que acabamos de
estudar).
A respostas primeira pergunta é relativamente facil. Paulo no decurso
da discussão cita passaagem tiradas dos seguintes livros do Antigo
testamento; Genesis, Êxodo, Levítico, Numeros, Deuteronomio,
Samulaal, Reis, Jó Salmos Isaias, Jerermias , Odéias Joel , Malaquias.
Tudo isso mostra que Paulo tinha um bom conhecimento da Escritura e
uma boa fbase para fazer saus afirmações. Como sabemos mesmo ante s
de sua conversão ele era um profundo conhecedor Escritura.
Quanto à segundo pergunta,.Serpodriamos .
Á que paulo e mesmo antes de que escfevesse livros do Novo testmento
não existiria uma esperice de”testimonia”com por exemplo as apresneta
Cipriamo. E msmo ,para nosso estuod, podriamos perguntar o se guinte:
Ser
Á que Ciproano aoeleborar tanto as “testimonias “como seu resumo Ad
fortunatum” não tinha já em maos algumaobra anterior do mesmos
gênero.? Quanto a tudo isso deemos dizer que muitotempo atras
sugeriu-se a ideia que talvez o feniomenos das citações escrituristicas
do Novo Testamento pudesse ser explicado pela hipotese sefundo a qual,
numa epoca bastante remota, fora compilado um pronruario de textos
comprobatórios messianicos, e que ele fora usado pelos escritores
neotestamentarios.. Sabemos que Rendel Harris escreceu uma série de
artigos sobre o assunt. Estes artigoe foram publicados sob o titoloda
“Testimoneies( 1916,1920). Harris apela para Ciprino que contem
justamente uma coleção desteb gênero, organixada e qualificada de
modo que podesse servir aos apologistas cristãoa.. Harris diz que é facil
constatar que Cipriano no é mais do que um editor, que revisa e amplia
uma obra anterior. Haris chega mesmo a dizer que possivel reconhecer
parets substranciais desta coleção nos esciytos aneriorres, como
Tertuliano,Irineu e ustino. Uma segundo ponto apresentado por Haris é o
seguinte: a) No Novo testamento a0 certas passagens tedem a ser citadas
por mais de um escritor: b)em tais citações os autores concordam não
rtaro com uma versão diversas dos LX, como se usassem em comum
ujma tradi’’cão difeeente , dificlmente identificavel; c) certas passgens
tem a prsentar-se combinadas em mais de um livro do Novo
testamento,sugerindo a idéis de que os diverosos autores as tenhma
tomados de uma fonte na qual já esatvam agrupadas; d) Alguns grupos
de textos voltam com certa frequencia,ligaos por alguma palavra ou
ceito-chave,por exemplo, divesras citaçoes que falam de uma pedra.
Para R.Harris estes agrupamentto pareemantcipar a classificação de
testemunhosfeit por Cipriano. Por sua vez C>H> Dodd ,ão aceita esta
tese de Harris. De nossa parte sabemos que Ciprano se dedicou ao estudo
assiduo à Sagrande Escrtura, e mesmo pode Ter consguidos trstos dos
autores anterior como jutino,Irineeu,tertuliano,.2

I TESTEMUNHOS DO ANTIGO TESTAMENTO.


2
RENDEL HARRIS,Testimonies, 1916,1920; C.H DODD, According to the Scriptures, Tad. Port. Por
Jose; Raimundo Vidigar Ed, Paulinas 1979,pp 19-23.
Depois de uma Introdução sobre o metodo a seguir e a apresntação
de algumas pasaagens que ilustram o mod de proceder,vamos agora ver
um pouco mais de perto os tesemunhos a respeito Cristo(sofrimento,
morte, rssureição,pregação para todos os povos).
Auí, no entanto s ujm estudo que seja fundado sobre documentos
controláveis, procando que determinado escritor do Novo Testamento
remter efetivamente seus leitores a um texto preciso DO Antigo
Testamento para ilustrar um tema particular do Evangel ou da teologia
cristã. Estes casos existem, embora talvez não na me desejada. Partindo
desta base e confrontando entgre eles os diverersos textos e os diversos
escritores, teremos dondição de definirr os principuios gerais que
fundam o emprego dos “testimonia)( testemunhos) por parte destes
autores; e, talvez,poderemos ir adiantre e indaguar sobre o us que
fizeram do Antigo Testament os pnsadores e mestres cristãos ma época
uw precede a formulacão escrita do Novo Testamento. Propomo-
nos,pois, lancar um olhar no “laboratório”inteletual da Igreja primitva e
observar o seu pensamento em ação.
a

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